sexta-feira, 30 de julho de 2010

Sandes de queijo fresco com pesto

Não me lembro de como é que foi nos anos anteriores o mês de Julho, mas este ano está quente, muito quente. Como já referi, este mês de Julho tive a possibilidade de organizar o meu horário e fi-lo de maneira a conseguir vir almoçar dois dias a casa.

Chegar a casa depois de uma caminhada de meia hora a pé debaixo de um calor abrasador é algo que me deixa extenuada e, a preferir coisas leves e frescas para o almoço.

Um destes dias resolvi fazer uma sandes de queijo fresco. Abri um pãozinho e barrei com pesto. Coloquei fatias de queijo fresco e rúcula.

Com as pressas esqueci-me de colocar tomate fresco cortado, mas ficou óptima na mesma.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Batido de figo com banana e iogurte

A minha cozinha continua a meio gás. Com o calor que se faz sentir são poucos os cozinhados durante a semana. Procuro ter sopa feita e normalmente recorremos a saladas e a sandes. E claro, aos sumos e aos batidos, bem fresquinhos.

No meu frigorífico ainda tenho ameixas e figos, e quando encontro uma receita com estes ingredientes marco-a logo. Quando vi no blogue Pinch My Salt um batido de banana e figo com um aspecto bem delicioso, achei que tinha que experimentar.


Ingredientes:
1 banana
4 figos lampos
1 iogurte natural cremoso açucarado
2 colheres de chá de mel
6 cubos de gelo

1. Retirar a casca à banana e aos figos.

2. Colocar todos os ingredientes num copo e triturar ou usar o liquidificador.

3. Servir logo.

Este batido fica delicioso. Adorei. Eu usei um iogurte açucarado e voltei a adoçar com mel. Neste batido o mel, na minha opinião é essencial, no entanto o iogurte usado pode ser sem açúcar. Como sempre a quantidade de adoçante deve ser adaptada ao vosso gosto.

Bons batidos!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Coelho grelhado à moda do meu pai


No passado sábado, fui a Santarém, visitar os meus pais, entre alguma fruta e legumes, também me ofereceram um coelho caseiro. Como no domingo, nos últimos tempos, temos feito grelhados no nosso quintal cá em Lisboa, achei por bem grelhá-lo. Mas como?

Em conversa com o meu pai, ele deu-me uma sugestão que me agradou bastante. Grelhar o coelho com um tempero que normalmente também se usa para grelhar frango. Gostei da ideia.


Ingredientes para o molho:
1 dente de alho picado
2 folhas de louro partidas
1 colher de chá, mal cheia, de pimentão doce
4 colheres de sopa de azeite
6 colheres de sopa de vinho branco
Piripiri a gosto

1. Uma hora antes de grelhar o coelho preparar o molho.

2. Para preparar o molho, juntar todos os ingredientes numa taça. Mexer bem e reservar.

3. Temperar o coelho com sal e colocar na grelha já quente. Ir pincelando o coelho com o molho à medida que vai grelhando.


O coelho ficou muito saboroso. Acompanhei com uma salada mista de alface, tomate, pepino, cebola e pimento assado. Este foi mais um dos nossos almoços de fim-de-semana no quintal, num dia de temperaturas bem altas.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Supervitaminado de meloa e ameixa

Este Verão os sumos de fruta tornaram-se um hábito e até um desafio. O hábito dos sumos começou quando decidi aproveitar umas ameixas bem madurinhas que tinha no frigorífico. E claro que o Ricardo achou piada e também começou a fazer sumos. Quando nos apercebemos, houve alturas em que cada um fazia o seu e tentávamos ver quem fazia melhor. O Ricardo gosta dos sumos com uma consistência espessa, quase só a polpa da fruta e eu, gosto deles um pouco mais líquidos. Outra das nossas divergências está na casca da fruta, eu prefiro sem e ele com. Gostos diferentes logo, sumos diferentes. ;)

Apesar das nossas divergências, também reconheço quando a combinação de frutas resulta bem e o sumo fica agradável. Este é um dos sumos feitos pelo Ricardo que me conquistou!


Ingredientes:
1/2 Meloa
8 ameixas vermelhas maduras (médias)
1 cenoura
2 figos maduros
5 cubos de gelo


1. Retirar sementes e casca da meloa. Descaroçar as ameixas. Remover a pele dos figos e cenoura;

2. Triturar a fruta toda junta (em vez de máquina de sumos, pode-se utilizar a varinha mágica com um copo alto e largo);

3. Adicionar cubos de gelo e triturar outra vez;

4. Servir logo bem fresquinho.

Quem preferir poderá ainda adicionar açúcar, mel ou outro adoçante a gosto. Em alternativa, podem aumentar a quantidade de figos.


segunda-feira, 26 de julho de 2010

Sopa de feijão verde com batata e cenoura

Em dias de almoços fartos e tardios, normalmente para o jantar procuro fazer sopa, como foi o caso de ontem. A sopa foi escolhida a partir dos ingredientes que tinha cá em casa, especialmente o feijão verde, e a inspiração veio do blogue Ordinary Recipes Made Gourmet. Esta sopa chamou-me a atenção porque se parece muito com as que a minha mãe normalmente faz e que são sempre saborosas. Nós adoramos.

As sopas da minha mãe raramente são trituradas. Usa imensos legumes picadinhos, como costuma dizer, leguminosas e massa. Umas vezes usa carne outras enchidos e até bacalhau. Em quase todas coloca tomate. As suas sopas constituem verdadeiras refeições e à medida que o tempo passa cada vez as valorizo mais.


Ingredientes:
2 L de água
1 dente de alho picado
1 cebola grande picada
2 tomates maduros picados limpos de peles e sementes
4 cenouras
3 batatas
300 g de feijão verde
100 g de salpicão de Arganil
sal
azeite

1. Colocar a cebola e o alho numa panela. Adicionar a água e levar ao lume. Deixar ferver um pouco e de seguida adicionar o tomate.

2. Descascar as cenouras e as batatas. Cortar aos pedaços e adicionar aos outros ingredientes já dentro da panela.

3. Cortar o feijão verde e o salpicão em pedaços. Adicionar à sopa.

4. Temperar com sal e azeite a gosto. Deixar acabar de cozer.

A sopa fica bastante agradável.

Apesar de o calor se fazer sentir durante a noite, acabámos por comer a sopa apenas morna em frente à televisão. Ontem foi a final do concurso Achas que Sabes Dançar? que fomos acompanhando semana a semana com grande entusiasmo.

domingo, 25 de julho de 2010

Sete Sandes

Hoje para o post selecção proponho sete sandes, uma para cada dia da semana. As sandes são uma óptima sugestão para refeições rápidas, especialmente para os dias de praia e uma excelente forma de aproveitar os legumes da época:

- Sandes de carne assada;

- Sandes mista com legumes grelhados;

- Sandes "Saturday Night ( Live)";

- Sandes de pesto com queijo, tomate e alface;

- Sanduíche de queijo mozzarella e presunto;

- Sandes de requeijão com pepino e rabanete;

- Sandes de queijo de cabra fresco com figo.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Sandes de queijo de cabra fresco com figo

O mês de Julho é um mês diferente para mim. É o mês que antecede as férias de Verão e é o mês em que posso escolher o meu horário de trabalho. Na minha escolha procurei sair mais cedo do que era habitual durante o resto do ano. Sabe-me bem poder aproveitar os finais de tarde e muitas das vezes fazer pequenos lanchinhos.

O último que fiz foi para aproveitar figos. Usei duas fatias de pão de forma, um queijo fresco de cabra e um figo lampo, servido em forma de sandes, com algumas verduras (alface roxa e rúcula) que tinha cá em casa.

Esta sandes é mesmo para apreciadores de figos. O doce do figo contrasta muito bem com o sabor intenso do queijo de cabra.

A ideia para esta sandes veio do Serious Eats. Da próxima vez experimento com a cebola caramelizada.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Artigo da Gingko sobre o 4 por 6 no jornal Oje


O jornal Oje, na edição de 22-07-2010, publicou o artigo da jornalista Cláudia Henriques sobre o projecto 4 por 6, publicado anteriormente na revista Gingko.

Febrinhas de porco em marinada de limão

Os grelhados ao fim-de-semana no quintal continuam. Têm sido uma forma de aproveitarmos o espaço e de fazermos refeições diferentes. Apesar de estarmos praticamente no centro da cidade, aos fins-de-semana, no quintal o barulho que se ouve é o dos passarinhos que devem olhar para este espaço como um pequeno oásis de verde. Os almoços ali sabem muito bem.


Ingredientes:
0,600 g de febras de porco
sumo de 4 limões médios
1 d de azeite
gengibre fresco ralado
1 colher de sopa mal cheia de açúcar amarelo
coentros secos ou cebolinho seco
flor de sal

1. Fazer uma marinada com os ingredientes, adicionar as febras e deixar a marinar durante três horas.

2. Grelhar as febras cerca de 3 minutos de cada lado num grelhador a carvão.

3. Depois das febras grelhadas polvilhar com uma pitada de flor de sal.

Servir com uma salada mista e legumes cozidos (batata, cenoura, feijão verde). As febras ficam muito saborosas.

Receita do livro de José Carlos Rodrigues, Grelhados - Um Saber Bem Português publicado pela Casa das Letras.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Salada de figos com queijo roquefort e pinhões torrados

As sopas, as saladas, os sumos de fruta e as sandes têm dominado as refeições cá em casa. Muitas das vezes a abundância de um produto dita o que iremos comer. Ora é courgettes, ora ameixas, ora figos.

Eu adoro figos. Desde que os comecei a usar em pratos salgados ainda fiquei mais fã. Dou por mim a procurar ideias para os usar, principalmente em saladas. Eis aqui mais uma sugestão:

Ingredientes:
2 a 3 figos lampos cortados
queijo roquefort
pinhão torrado
alface, rúcula e agrião
beldroegas
azeite
balsâmico cremoso

1. Colocar num prato de servir a alface, a rúcula, o agrião e pequenos raminhos de beldroegas. Dispor os figos cortados. Polvilhar com pedacinhos de queijo roquefort e com os pinhões torrados.

2. Temperar com um fio de azeite e vinagre balsâmico cremoso.

Esta salada fica muito agradável, especialmente para fãs de figos. O sabor do queijo roquefort contrasta deliciosamente com o doce do figo.


terça-feira, 20 de julho de 2010

Pataniscas de bacalhau


No passado sábado, para o piquenique, resolvi fazer pataniscas de bacalhau. Eu adoro pataniscas e achei que iria combinar muito bem com uma refeição ao ar livre.

Ingredientes:
100 g de farinha
2 ovos
0,5 dl de água
1 cebola
200 g de bacalhau demolhado (usei em posta)
1 raminho de salsa
1/4 de pimento vermelho
Óleo para fritar
Sal e pimenta-preta q.b.


1. Deitar a farinha numa taça, adicionar o sal, a pimenta, os ovos e a água. Mexer muito bem com uma vara de arames até obter um polme liso.

2. Descascar e picar finamente a cebola. Adicionar a cebola ao polme.

3. Limpar o bacalhau de peles e espinhas. Desfiá-lo e juntá-lo ao polme.

4. Picar a salsa e cortar o pimento em cubinhos. Adicionar tudo ao polme e mexer com uma colher de pau. Se necessário rectificar os temperos.

5. Colocar um pouco de óleo numa frigideira larga e levar ao lume. Quando o óleo estiver quente, deitar a massa em colheradas e deixar fritar até a parte de baixo estar dourada, voltar e deixar fritar do outro lado.

6. Escorrer as pataniscas em papel absorvente.


Esta receita dá para quatro pessoas. As pataniscas ficam óptimas, muito saborosas. Esta receita de pataniscas é da publicação da Vaqueiro Finger Food/Brunch.

Outra receita de pataniscas:
- Pataniscas de atum.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Piquenique de bloggers no parque de Monsanto em Lisboa

No sábado acordei cedo. Espreitei pela janela que dá para o quintal, vi que o dia ia estar com sol e sorri. Foi bom saber que o tempo não ia estragar o piquenique de bloggers que tínhamos agendado para esse dia. A ideia surgiu durante a iniciativa Paladares ao Sul e entretanto fomos combinando os pormenores, a data, o local, os comes e bebes e todo o restante material necessário (toalhas, geleiras, copos, pratos, talheres ...). A Helena enviou o eMail inicial, a Isabel fez o reconhecimento do terreno e a Margarida uma tabela em Excel fantástica que nos ajudou a organizar, pois tantos eram os eMails trocados que eu às tantas já não sabia a quantas andava.

O ponto de encontro foi no parque de merendas ao lado da Alameda Keil do Amaral. Eu e o Ricardo procurámos ser dos primeiros a chegar, mas quando demos por nós estávamos a atravessar o parque infantil do Alvito de uma ponta a outra, para quem não sabe fica do lado oposto, sob o sol quente que já se fazia sentir e com os sacos todos atrás. Como o parque está vedado, tivemos que voltar para trás. Boa! É o que dá, os homens recusarem perguntar as direcções primeiro! ;)

Chegados ao local certo encontrámos a Carlota, a Margarida, a Ana, a Marta, a Isabel e o Luís, a Helena e o Miguel, a Manuela e o António, a Suzana e o Pedro.

Ocupámos três mesas que enchemos com sumos, vinho, água, cervejas, fruta, doces variados, bolos, salgadinhos, enchidos, saladas e muitas mais deliciosas iguarias. Começámos numa e depois fomos rodando, sempre procurando a sombra. O parque das merendas foi uma agradável surpresa. Estava limpo e bem cuidado. Perto existem baloiços, um pequeno parque infantil e umas rampas de skate e claro, muito, muito verde. Houve uma altura em que fomos surpreendidos com a visita de um esquilo. Lindo. Foi a primeira vez, que eu me lembre, de ver um esquilo por cá.

Eu levei carequinhas, que são uns bolinhos com chouriço, pataniscas de bacalhau e um bolo de courgette.

O encontro foi fantástico. Falámos e rimos muito. Foi bom voltar a rever algumas caras e a conhecer melhor outras. Tenho conhecido pessoas fantásticas graças a este blogue.

No final, ofereci uns frasquinhos de doce de melão com amêndoa, dividimos o que sobrou por todas, envolvidas num espírito de partilha e amizade muito engraçado.



Espero que este piquenique tenha sido o primeiro de muitos!

domingo, 18 de julho de 2010

14 receitas com courgette

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Salada de batata com ovo, ervilhas, agrião e alcaparras

Um dos blogues que faz parte das minhas leituras regulares, porque admiro o estilo, a sensibilidade e o bom gosto da autora, é o Tea and Cookies. Quando a Tara anunciou que o seu livro The Butcher and the Vegetarian estava à venda, eu não pensei duas vezes e comprei o livro, que entretanto já terminei.

Neste livro a autora, Tara Austen Weaver conta-nos um pouco da sua vida através da relação com a carne. Tara nasceu e cresceu numa família de vegetarianos, mas por motivos de saúde os médicos recomendaram-lhe o consumo de carne. Assim começa a sua aventura e reflexão pelo mundo da carne e da alimentação em geral.

No livro Tara começa por nos explicar o que é viver numa família de vegetarianos e os constrangimentos que normalmente surgem quando se é criança e se brinca com outras crianças que não são vegetarianas. O esforço que a mãe fez para lhe proporcionar, a ela e ao irmão, boa comida e lhe explicar de onde vem a comida. Nesse contexto, a mãe chega a criar galinhas.

O livro relata também as primeiras vezes que Tara foi ao talho, onde inicialmente nem sabia o que haveria de pedir. Mostra-nos também a primeira vez que contactou com o processo de fabrico de enchidos. Conta-nos também algumas das suas experiências de cozinhar carne. Uma dessas histórias fala-nos do fascínio que a autora teve pelos gaúchos argentinos, com os seus ponchos. Associado aos gaúchos acabou por cozinhar bife com chimichurri (molho), um prato tradicional argentino, que me deixou curiosa. Pela descrição fiquei com vontade de experimentar.

Ainda em relação ao mundo dos cowboys, fala-nos de Ree, The Pioneer Woman, que vive num rancho com a família, onde criam gado. Tara refere que ninguém escolhe esta profissão por ser um trabalho fácil. É um trabalho árduo e quem o escolhe é por paixão, pois os animais necessitam de cuidados sete dias por semana.

Comovi-me com as palavra que a autora escreve em relação ao pai. Não compreende o que é que correu tão mal para que o pai, nem a queira ter conhecido e nem sequer manter o contacto. A vida continua, mas ninguém sai sem cicatrizes duma situação deste género. Quando o pai morreu, por nunca ter vivido em família com ele e não tendo memórias dele, pensou que com a sua morte não estivesse a perder algo. Outro aspecto pessoal que me tocou foi uma revelação. Um amigo da mãe, a quem ela e o irmão chegaram a ser confiados, que lhes chegou a fazer sandes de presunto com manteiga, lhe fez coisas que nenhum homem de 56 anos é suposto fazer a uma menina. Diz ela, que dessa experiência concluiu que o presunto e a manteiga só podem conduzir a coisas más.

É feita também referência a Michael Pollan e ao seu livro O Dilema do Omnívoro, especialmente ao processo de produção da carne de vaca que Michael descreve através da experiência que faz com um bezerro que compra e vai acompanhando o processo de engorda com milho, que os torna doentes e por isso lhes é dado antibióticos. Com 14, 16 meses são mortos porque aguentam pouco mais a dieta à base de milho a que são sujeitos e que vai contra a sua natureza, pois são herbívoros. Esta é a forma industrial de produzir carne que entra no mercado a baixo preço, no entanto também existem criadores que procuram produzir carne de qualidade com animais criados a erva. O importante é o consumidor, em primeiro lugar preocupar-se com o que come, com a origem do que come e depois escolher.

Tara refere que alguns ídolos da sua adolescência (ex: Deborah Madison) que eram vegetarianos, começaram a comer carne criada de forma sustentável. "Fazer parte do circuito local de comida (...) significa comer bife." É importante apoiar os produtores da boa carne, que estão a fazer o que é certo. Por outro lado, também existe a teoria "comê-los para os salvar". A produção animal em larga escala está centrada em poucas espécies animais e quanto maior for o respectivo incentivo, maior ou mais alargada poderá ser a produção e garantir que algumas espécies não sejam extintas.

Bem, já falei mais do livro do que inicialmente tinha pensado fazer. Em jeito de conclusão, a obra The Butcher and the Vegetarian procura transmitir a mensagem que se comemos carne devemo-nos certificar que é de boa qualidade, vinda de um produtor em quem podemos confiar, há algo de muito especial em comprar a nossa comida a quem trabalha arduamente para a produzir e até conhecer o que iremos comer, não tem problema nenhum. Outra mensagem que é passada é a importância de reduzir o consumo de carne. A autora, não nos tenta converter ao vegetarianismo, procura sim, que as escolhas daquilo que comemos sejam mais exigentes.

Apesar de ter nascido numa família em que a carne é valorizada e criada de uma forma muito carinhosa, tenho consciência que também devo diminuir o seu consumo. Por isso a minha sugestão é uma salada onde privilegio os legumes, mas sem deixar de colocar alguma proteína animal.


Ingredientes:
4 ovos cozidos
400 g de batatas cozidas
250 g de ervilhas cozidas
40g de folhas de agrião
10 bagas de alcaparras
pimenta preta de moinho
0,5 dl de azeite
2 colheres de sopa de vinagre de vinho branco
sal q.b.

1. Numa taça misturar os ovos cortados com as batatas em cubos, as ervilhas, agriões e as alcaparras.

2. Temperar com sal, pimenta, azeite e vinagre a gosto.


Esta salada fica muito agradável. Fi-la para aproveitar as ervilhas frescas e as batatas novas que chegaram à minha cozinha, há uns tempos. Só coloquei ovos, mas poderá ser enriquecida com camarão ou outro ingrediente a gosto.


quinta-feira, 15 de julho de 2010

Scones com compota de morango e ruibarbo para comemorar o II aniversário do Figo Lampo

A mesa já está posta e eu não quero faltar à festa do segundo aniversário do Figo Lampo, da doce e maravilhosa Margarida, que tive o prazer de conhecer no encontro Paladares ao Sul.

Para o lanche preparei scones e compota de morango e ruibarbo. Espero que seja do agrado da anfitriã e dos restantes convidados.


Scones

Ingredientes:
16 colheres de sopa de farinha
3 colheres de sopa de açúcar
2 colheres de sopa de manteiga
1 colher de chá de fermento em pó
2 ovos
1 pitada de sal

1. Numa tigela colocar a farinha e o fermento. De seguida adicionam-se os restantes ingredientes e amassa-se ligeiramente, até todos os ingredientes estarem ligados. Se for necessário acrescentar duas colheres de sopa de leite morno.

2. Moldar pequenas bolas e levar ao forno num tabuleiro com papel vegetal ou untado com margarina e polvilhado com farinha, cerca de 20 minutos.

Esta receita dá para sensivelmente 10 scones.

Compota de morango e ruibarbo

Ingredientes:
400 g de morangos
400 g de ruibarbo
5 colheres de sopa de açúcar gelificante
2 colheres de sopa de mel
6 colheres de sopa de água
3 colheres de sopa de sumo de laranja
uma pitada de sal
pimenta preta de moinho

1. Num tacho colocar os morangos cortados em pedaços e os talos de ruibarbo cortados em pedaços de sensivelmente 1 cm de largura.

2. Adicionar o açúcar, o mel, a água, o sal e um pouco de pimenta. Levar ao lume e deixar que os frutos quebrem.

3. Adicionar o sumo de laranja e deixar apurar um pouco.

Esta receita de compota é do sítio The Pioneer Woman.

Muitos parabéns ao Figo Lampo, que nos continue a maravilhar por muitos anos com a sua simpatia e excelentes sugestões.