quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

20 Receitas para festejar a chegada de 2011

2011 está quase, quase a chegar. A chegada de um novo ano é sempre altura de balanços. Gosto de rever o que fiz durante o ano que termina e de fazer planos para o ano que chega. O novo ano significa sempre mudança, esperanças renovadas, começar de novo qualquer coisa, por isso, todos os anos volto a traçar objectivos que quero realizar, volto às minhas listas. Mas isto fica para outro dia. Por enquanto, ando a preparar a ementa do fim-de-ano, que mais uma vez será cá em casa, com os amigos de sempre. Para quem, como eu, anda a definir a ementa para receber o novo ano, aqui ficam algumas deliciosas sugestões:


Entradas:
- Folhados de chévre com ameixas secas;
- Chévre em massa folhada;
- Vieiras com tomilho em cama de agriões;
- Cogumelos no forno com atum;
- Morcela com ananás;
- Salada de queijo fresco.

Prato principal:
- Polvo de cebolada em crosta de milho com azeitonas e tomate seco;
- Perna de borrego assada com alecrim e azeitonas;
- Magret de pato com vinagre balsâmico;
- Magret de pato com compota de cebola roxa e maçã;
- Filetes de peixe-porco no forno;
- Salmão em crosta de azeitona preta e amêndoa;
- Pernas de coelho recheadas com morcela;
- Nacos de porco com presunto.

Sobremesas:
- Peras em vinho tinto;
- Brownie de chocolate e beterraba;
- Bolo de peras caramelizadas;
- Tarte de cenoura;
- Mousse de chocolate;
- Peras douradas com gelado, amêndoas e framboesas.


Boas receitas e Feliz Ano Novo!

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

E assim se passou mais um Natal ...

A magia do Natal começa e rapidamente termina. Tanta azáfama, tanta preparação e num instante chega ao fim. O Natal ganha pela partilha e pela festa em família.

Este ano procurei prolongar o espírito de Natal e juntei-me com a família em três dias. Na sexta-feira de Consoada, juntei-me em casa dos meus sogros, com eles, a tia Dulce, o Hugo e obviamente o Ricardo. Este ano, portámo-nos bem e não deixámos prendas para comprar à última da hora.

A nossa festa de véspera de Natal teve o habitual bacalhau acompanhado com brócolos, couve portuguesa e outros legumes. A tia Dulce voltou-nos a brindar com umas travessas de legumes muito bem arranjadas.

Para sobremesa não faltaram os sonhos e as rabanadas feitos pela tia Dulce, bolo-rei, que o meu sogro faz questão de comprar, uma tábua de queijos e os fritos de abóbora da minha sogra. Já é uma pequena tradição a minha sogra fazer estes fritos com uma abóbora que eu trago de Santarém. Como acontece nos últimos anos, esta abóbora foi pesada com uma etiqueta a dizer Natal de 2010. A deste ano pesava aproximadamente 12 kg. Eu tenho um fascínio por abóboras, especialmente grandes. Talvez Freud tenha uma explicação para o assunto! ;)


Por volta da meia-noite começámos a abrir os presentes. Os nossos pais-natais de serviço foram o Hugo e o Ricardo que escolhiam aleatoriamente os presentes em volta do pinheirinho de natal, liam as etiquetas e entregavam ao destinatário. Isto sempre em clima de festa, com muitos risos e boa disposição. Tal como nos anos anteriores, a etiqueta vencedora foi mais uma vez, a dos primos Téte e Gino, um amoroso Pai Natal. No Natal passado, os primos Téte e Gino fizeram como etiqueta uma simpática rena. Confesso, que quando chega o Natal fico sempre curiosa em saber como serão as suas etiquetas! Pois, como poderão perceber para além de serem sempre muito originais são, também, feitas com muita perfeição. Na família, todos somos fãs.

Passei o dia de Natal na minha aldeia, perto de Santarém, com os meus pais, o meu irmão, cunhada, os meus sobrinhos Ivo e André, o meu avô materno e a minha avó paterna. A lareira esteve todo o dia acesa. Este foi um natal com bastante frio. Na mesa de natal, em casa dos meus pais, nunca me lembro de haver uma comida de tradição. Ao almoço servem o que acham que a família vai gostar, já que não apreciam peru. Este ano tivemos borrego assado no forno, que nos encantou, especialmente a mim, que como sabem adoro. Bem assadinho, suculento. Foi servido com batatas fritas, arroz e salada.


Para o dia de Natal fiz pataniscas de camarão, que toda a gente adorou, um bolo de frutas cristalizadas, um bolo de chocolate e mel, um bolo de tangerina e muffins de limão. A minha mãe fez coscorões e belhoses. Na mesa também tivemos bolo rei, bolo rainha e broas castelar.


Depois de almoço, abrimos os presentes, rimos, conversámos imenso. No final, ainda cantei As Pombinhas da Catrina - a meu ver, a canção mais fácil do reportório - com o meu pai ao acordeão. Obviamente, que os meus dotes vocais não foram tão calorosos como o espírito de amizade ali partilhado. Tenho que treinar! :)

No domingo, dia 26, voltei a reunir-me com a família. Desta vez com a minha cunhada Cristina, a minha sobrinha Marta, o Paulo, o Hugo e a Cláudia, em casa do meus sogros com a tia Dulce. O almoço foi peru e o recheio, que a minha sogra faz e que todos adoramos. Durante a tarde, voltámos a abrir presentes, falámos do Natal e destes dias de festa. No final, senti-me muito feliz, este foi um Natal em que consegui estar perto daqueles que são a minha família mais chegada. Espero que para o ano também o consiga!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Sandes de peru com pasta de cogumelos

Hoje a minha cozinha esteve parada. Não houve cozinhados para ninguém. Apenas se arrumou as formas, as forminhas e os enfeites para bolos de natal, os papéis de embrulho, as fitas coloridas e as etiquetas que voltaram ao silêncio das caixas onde estão guardadas. Para o próximo Natal voltam a ganhar vida, a transmitir magia.

Mas pelo facto de não ter cozinhado, não quer dizer que não tenha preparado o almoço. Como tinha cá em casa um resto de peru do dia de Natal, oferta dos meus queridos sogros, resolvi fazer uma sandes.

Barrei duas fatias de pão com pasta de cogumelos, coloquei duas folhas de alface, peru assado desfiado, azeitonas recheadas com pimento às rodelas, tomate e, por fim, cebola roxa.

Soube muito bem. A pasta de cogumelos marca forte presença em termos de sabor.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal!

A todos, votos de um Feliz Natal! Boas festas!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Salada de romanesco com queijo fresco, pinhões tostados e agriões

Estas duas semanas têm sido cheias de compromissos sociais, ora é um almoço com as amigas do projecto 4 por 6, na zona de Almeirim, ora é um jantar de Natal, com as amigas de sempre em casa da Carlota, ora é o jantar de Natal do Grupo onde trabalho, ora é o almoço da instituição onde desempenho funções, ora é dias cheios de reuniões com caixas de chocolates à frente! Terrível esta altura do ano. É impossível resistir a tanta coisa boa que nos colocam à frente e que nos pisca o olho, que nos tenta de todas as formas possíveis. Eu bem que me esforço, mas acabo por cair na tentação e não resisto às iguarias e excessos da época. Para contrabalançar os pecados de boca de vez em quando ainda faço umas saladinhas. ;)

Ingredientes:
1/2 couve romanesco cozida
1 queijo fresco cortado em cubos
1 colher de sopa de alcaparras
tomate seco em azeite
rábano
agrião fresco
3 colheres de sopa de pinhões torrados
pimenta de moinho
azeite


1. Num prato de servir colocar os agriões, de seguida colocar as pirâmides da couve romanesco cortadas ao meio, o queijo fresco, rábano cortado às rodelas, dois a três pedaços de tomate seco em azeite cortados aos pedaços, as alcaparras e os pinhões tostados.

2. Temperar com pimenta preta de moinho a gosto e regar com um fio de azeite.

Fiz esta salada para usar uma couve romanesco - couve que resulta do cruzamento do brócolo com a couve-flor - que acho muito interessante, com as suas "pirâmides fractais", o tom de verde, e ao mesmo tempo muito estranha. Quase parece uma couve saída do jurássico! :)

A salada fica muito agradável, com uma interessante mistura de sabores. Os pinhões ajudam a dar textura. Uma óptima sugestão para fugir um pouco aos excessos da época.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Bolo de Tangerina

Este bolo de tangerina já estava na minha lista de receitas a confeccionar há já algum tempo. Ficou desde o dia em que vi a Nigella Lawson a confeccioná-lo num dos seus programas de televisão. O que me chamou a atenção nesta receita foi o facto de se usarem as tangerinas cozidas com a casca. Tangerinas cozidas? Parecia-me muito interessante.

A oportunidade de fazer a receita foi passando, mas quando na passada semana a Carlota organizou um jantar de Natal para as amigas de sempre e eu que tinha cá em casa quilos de tangerinas, resolvi que tinha que fazer este bolinho. A ocasião estava escolhida.


Ingredientes:
375 g de tangerinas ou clementinas
6 ovos
225 de açúcar
250 g de amêndoa ralada
1 colher de chá de fermento em pó


1. Cozer as tangerinas em água durante 2 horas. (Se as tangerinas forem pequenas, não são necessárias as 2 h de cozedura.)

2. Deixar arrefecer e retirar os caroços.

3. Triturar as tangerinas.

4. Aquecer o forno a 190ºC.

5. Misturar os ovos com o açúcar, adicionar as amêndoas raladas, o fermento em pó e bater bem. Juntar a polpa de tangerina e envolver bem.

6. Colocar a massa numa forma redonda forrada com papel vegetal untado com margarina ou então usar uma forma com fundo amovível, apenas com o fundo forrado com papel vegetal e barrado.

7. Levar ao forno durante 1 hora, aos 40 minutos colocar uma folhas de alumínio por cima para que não queime. Antes de retirar verificar o processo de cozedura com um palito.


O bolo fica muito agradável, tão agradável que já o voltei a fazer. A amêndoa dá-lhe textura e nota-se o sabor perfumado da tangerina.

Eu usei uma forma redonda com 26 cm de diâmetro, mas a receita original recomenda uma forma com 21 cm, o que fará com que o bolo fique mais alto do que o feito numa forma maior.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Feliz Natal! 20 receitas para comemorar ...

O Natal está a chegar. Compram-se os últimos presentes, organiza-se a ementa para os dias de festa. Natal é a altura privilegiada de juntar a família à volta da mesa com imensas iguarias. A cada região estão associados produtos e tradições diferentes. Nesta altura do ano, de norte a sul, os pratos de bacalhau marcam presença, seja acompanhados com as tradicionais couves-portuguesas ou confeccionados ao gosto dos convivas, mas para além disso, também é habitual no dia 25 encontrarmos peru, capão, galo, galinha, cabrito, anho e polvo. Para sobremesa não faltam os sonhos, os coscorões, as fatias douradas, as azevias, o arroz-doce, leite-creme, aletria, farófias, formigos, pão-de-ló, migas doces, bolo-rei e ananás.

Para quem ainda não decidiu o que fazer, aqui ficam 20 receitas com sugestões para comemorar este Natal:


Entradas:
- Queijo fresco com mel e nozes;
- Almofadinhas de alheira;
- Creme de abóbora com gengibre e crocante de presunto;
- Sopa de courgette com queijo de cabra.

Prato principal:
- Arroz de polvo com vinho tinto;
- Bacalhau assado no forno com batatas;
- Bacalhau com broa de milho e couve lombarda;
- Bacalhau da consoada;
- Bacalhau assado com vinho do Porto;
- Galinha do campo assada no forno;
- Polvo assado no forno com batata-doce;
- Peru enrolado com recheio de alheira, maçã e espinafres.

Sobremesas:
- Bolo de frutas;
- Bolo inglês com farinha de alfarroba e frutos secos;
- Sonhos de limão;
- Brownie de chocolate e avelãs;
- Bolo de coco e mel;
- Pudim de mel do Algarve;
- Ananás com caramelo de laranja e vinho do Porto;
- Bolo de amêndoa e figos secos.


A todos, desejos de Boas Festas!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Ovos mexidos com castanhas e azeite de trufa

Eu adoro ovos mexidos. Quando penso em fazer uma refeição rápida e prática penso logo nuns ovinhos mexidos com qualquer coisa. Os ovos mexidos são tão versáteis que combinam bem com quase tudo.

Quando na Lisboa Restaurant Week visitei o restaurante Tágide, umas das entradas servidas eram ovos mexidos com castanhas e raspas de trufa. Ovos mexidos com castanhas, que combinação tão interessante - pensei eu! Aí estava mais uma ideia que teria que colocar em prática.


Ingredientes:
6 ovos
2 colheres de sopa de água
300 g de castanhas congeladas
1 colher de sopa de manteiga
3 colheres de sopa de azeite de trufa
uma pitada de sal

1. Cozer as castanhas em água e sal. Depois de cozidas, escorrer.

2. Bater os ovos com a água. Adicionar uma pitada de sal.

3. Colocar a manteiga e o azeite numa frigideira. Assim que a manteiga derreter, adicionar as castanhas e os ovos mexidos. Ir mexendo de vez regularmente até estarem prontos.


O azeite de trufa dá um sabor intenso, que poderá não ser do agrado de toda a gente. Por cá, gostámos bastante, até o esquisitinho que se queixa sempre que vê ovos mexidos na mesa! ;)


Outras receitas com ovos mexidos:
- Omeleta de batata-doce;
- Mistura de ovos com cuscuz;
- Ovos mexidos com cebolinho e pimento vermelho;
- Ovos com fígado de frango e cogumelos.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Salada de endívias assadas com pêra, rúcula, nozes e queijo roquefort

Estamos sempre a aprender, como se costuma dizer. Eu este ano resolvi que deveria cultivar algumas coisas. Apostei nas ervas aromáticas (tomilho, alecrim, manjericão, sálvia, estragão, cebolinho), arranjei vasos com erva cidreira, plantei uma Lúcia-lima, um loureiro, entre outras plantas. Em Santarém, semeei e depois plantei endívias e aipo. Com o aipo, não correu mal. Consegui obter alguns bons exemplares e fazer umas sopas muito agradáveis. Agora com as endívias já não foi assim.

Coloquei na terra umas plantas viçosas, de folha verde, que quase pareciam umas alfaces pequenas. Foram muito bem regadas e a cada dia que passava mais folhas ganhavam e cresciam, cresciam, até ficarem muito altas! Resultado, nunca formaram aquele olhinho de folhas tenras e brancas que encontramos à venda.

Este fim-de-semana ao contar a uma amiga da minha mãe, que viveu vários anos em França, que tinha feito esta salada, ela explicou-me como deveria ter cuidado das endívias. Pelo que percebi, elas deveriam ter sido cobertas com terra, deixando de fora apenas uma cabecinha. Ora aí está, "quem te manda a ti sapateiro tocar rabecão"! :)


Ingredientes:
4 endívias cortadas em quatro
2 peras Abate Fetel, cortadas em oito e sem a semente
sal e pimenta q.b.
4 colheres de sopa de azeite
40 g de nozes
rúcula
50 g de queijo roquefort (25 g por pessoa)
vinagre balsâmico cremeso


1. Aquecer o forno a 220ºC.

2. Colocar as endívias num tabuleiro juntamente com os pedaços de pêra. Temperar com sal e pimenta. Regar com o azeite e levar ao forno a assar por 30 minutos, virando uma vez a meio da assadura.

3. Partir grosseiramente as nozes. Cinco minutos antes do fim do tempo de assadura das endívias e das peras, adicionar as nozes.

4. Retirar o tabuleiro do forno e deixar arrefecer durante mais ou menos cinco minutos.

5. Servir as endívias e as peras numa cama de rúcula, com o queijo roquefort e as nozes. Temperar com o vinagre balsâmico cremoso e se necessário rectificar o sal, a pimenta e o azeite.


Esta salada é uma festa de sabores, onde se junta um ligeiro amargo das endívias, o doce da pêra e o sabor intenso, forte, do queijo.

Esta receita é de Kerry Saretsky.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Brownie de chocolate e beterraba


Na passada terça-feira a família organizou uma festa surpresa ao meu cunhado Paulo, que chegou nesse dia de férias do norte do país. Quando saímos de casa, começou a chover torrencialmente. Pelo caminho apanhámos muito mais trânsito do que é habitual, um acidente, e não conseguimos chegar à hora prevista. Quando chegámos, já o aniversariante sabia da festa!

Para a organização da festa, ficou decidido que cada um dos convidados iria levar ou uma entrada ou uma sobremesa, o prato principal já estava definido e atribuído. Assim sem sobrecarregarmos ninguém fazemos uma grande festa, cheia de coisas boas. Estas festas têm a curiosidade de só sabermos o que iremos encontrar quando lá chegarmos. Ou seja, só se define o que cada um leva em traços gerais: - entradas, prato principal, sobremesas. A mim calhou-me uma sobremesa. Como sei que toda a gente gosta de chocolate, resolvi fazer um brownie de chocolate com beterraba, combinação que descobri recentemente e que tenho adorado.


Ingredientes:
250 g de chocolate em barra 70% cacao
250 g de manteiga sem sal
250 g de açúcar em pó
3 ovos
150 g de farinha com fermento
250 g de beterraba cozida e ralada sem a casca


1. Aquecer o forno a 180ºC.

2. Forrar uma forma rectangular com papel vegetal.

3. Partir o chocolate em pedaços. Misturá-lo com a manteiga e levar ao forno. Quando começar a derreter, misturar bem e voltar ao forno até derreter. Depois de derretido deixar arrefecer um pouco.

4. Bater os ovos com o açúcar, até ficar uma pasta cremosa. Adicionar o chocolate derretido com a manteiga.

5. Juntar com cuidado a farinha com a beterraba, escorrida.

6. Colocar a massa na forma e colocar no forno por 20 minutos.


Nesta receita é fundamental respeitar o tempo de cozedura para que o bolo fique húmido, intenso. Se ficar seco, é uma receita estragada. O bolo não fica a saber a beterraba, o sabor que predomina é o do chocolate, a beterraba ajuda a dar textura e contribui para que o bolo fique intenso e húmido.


Experimentem, fica mesmo uma delícia. A receita é de Hugh Fearnley-Whittingstall.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Queijo chèvre com chocolate e sal preto

Quando cheguei a casa, hoje, depois de sair do meu trabalho resolvi fazer para o lanche, uma receita que andava cheia de curiosidade em experimentar: queijo de cabra com sal preto e pedaços de chocolate. Uma combinação pouco usual. Queijo de cabra com chocolate? E sal preto? Só pode ser excelente - pensei eu! Mas o melhor é experimentar e foi o que fiz. :)


Ingredientes:
3o g de chocolate 70% cacao partido
3 pitadas de sal preto
1 queijo chèvre (usei da marca Palhais)
pão fatiado (baguete ou outro a gosto)

1. Retirar a "casca", a parte branca, ao queijo.

2. Colocar o chocolate partido em pedacinhos num pedaço de papel vegetal. Envolver o queijo no chocolate.

3. Colocar o queijo num recipiente de servir. Polvilhar com o sal.

4. Servir o queijo com fatias de baguete ou outro pão a gosto.


Depois de preparar o queijo e de cortar o pão, chegou a vez de tirar as fotos. Eu tirei umas quantas, sim nestas coisas de fotos para o blogue tiram-se sempre muitas para depois termos possibilidade de escolher, e de seguida tirou o Ricardo. Enquanto ele tirava, descobri uma garrafa de vinho branco Fiuza chardonnay 2009 no frigorífico, que acompanhou muito bem com o queijo e o pão.

Em relação ao que queijo chèvre com sal preto e chocolate, o primeiro sabor que sobressai é o do sal preto, de seguida o do queijo e por fim, fica o sabor amargo do chocolate. Apesar de ser bastante agradável e muito pouco usual esta combinação, confesso que as minhas expectativas eram demasiado elevadas para o resultado final. Mas experimentem e digam-me o que acharam.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Salada de dióspiro com funcho e queijo gorgonzola

Este Outono tenho andada maravilhada com os dióspiros de roer. Para além de os comer ao natural, também tenho procurado usá-los em saladas. Para além disso, tenho também uma receita de bolo a aguardar a luz do dia.

Esta salada, que serviu de entrada, foi encontrada no sítio MyRecipes.com.


Ingredientes:
2 Dióspiros
1 bolbo de funcho
100 g de queijo gorgonzola
azeite
sumo de meio limão
pimenta

1. Descascar os dióspiros e cortá-los.

2. Cortar o bolbo de funcho em fatias bem finas.

3. Numa taça ou prato juntar o dióspiro, o funcho e o queijo.

4. Temperar com sal, pimenta, azeite e o sumo de limão. Mexer e servir.


A salada fica com uma agradável mistura de sabores. O funcho fica crocante e ajuda a dar textura.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Bifes de vaca com molho de cogumelos e vinho do Porto

Já andava com saudades de comer um bife de vaca. Para matar este meu desejo, assim que me senti recuperada da intervenção cirúrgica que fiz recentemente, coloquei mãos à obras e fiz uns bifes para um destes dias ao jantar. Souberam tão bem!


Ingredientes:
2 bifes de vaca
sal e pimenta preta de moinho
2 colheres de sopa de azeite
2 colheres de sopa de manteiga
2 cebolas médias
3 dentes de alho picados
folhas de tomilho fresco
300 g de cogumelos Paris frescos laminados
2 colheres de café de farinha Maizena
4 colheres de sopa de vinho do Porto


1. Temperar os bifes com sal e pimenta.

2. Aquecer o azeite numa frigideira. Alourar os bifes de um lado e outro. Reservar.

3. Na mesma frigideira, colocar a manteiga e saltear a cebola. Adicionar o alho picado e tomilho fresco.

4. Adicionar os cogumelos. Temperar com sal e pimenta. Deixar cozinhar um pouco.

5. Juntar aos cogumelos os sucos que a carne entretanto largou, a Maizena e o vinho do Porto. Mexer e deixar engrossar um pouco o molho.

6. Servir os bifes com o molho de cogumelos e umas folhinhas de tomilho frescas.


Os bifes eram muito tenros, suculentos e combinaram na perfeição com este molho de cogumelos e vinho do Porto.

Esta receita é do blogue Closet Cooking, a que fiz algumas alterações.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Lulas com manjericão e noodles

Este fim-de-semana fiquei por Lisboa. O tempo não esteve convidativo a passeios, mas mesmo assim no sábado andei pela baixa da cidade, Rossio, Castelo e Chiado.

Com o frio que se fez sentir, soube muito bem comer umas castanhas assadas, quentinhas, como só os vendedores de rua as sabem fazer e acabar a lanchar no Kaffeehaus, uma tosta de atum com espinafres e um sumo de laranja. Depois de uma tarde a andar, de contemplar as ruas enfeitadas e as montras cheias de delícias a anunciar o Natal, soube muito bem parar e retemperar as forças.

No domingo fui para Cascais. Uma voltinha pela marginal. Contemplar o mar a galgar a barra. As gaivotas. Acabei por ir almoçar a Oeiras, ao Pombalinho, um restaurante simpático e com boa comida. Das duas vezes que ali fui, fui sempre bem servida.

Com tantos passeios pouco tempo estive em casa. Mas mesmo assim, ainda cozinhei. Fiz uma sopa de nabiças com feijão, que adoro, e lulas com manjericão e noodles, para o almoço de sábado.


Ingredientes:
600 g de lulas cortadas
2 dentes de alhos esmagados
1 malagueta sem sementes cortada em pedaços
2 colheres de sopa de azeite
1 raminho de manjericão
60 ml de sumo de limão
200 g de tomates cereja cortados ao meio
150 g de rebentos de soja frescos
250 g de noodles
sal e pimenta

1. Colocar numa taça as lulas cortadas, o alho, a malagueta, uma mão cheia de folhas de manjericão e o azeite. Mexer e temperar com sal.

2. Colocar uma frigideira antiaderente ao lume, assim que estiver quente colocar as lulas. Deixar fritar até ficarem opacas.

3. Adicionar o sumo de limão e os tomates. Deixar cozinhar mais um pouco.

4. Cozinhar os noodles seguindo as indicações da embalagem.

5. Retirar as lulas do lume. Adicionar os rebentos de soja, folhas de manjericão frescas e temperar com sal e pimenta a gosto.

6. Servir as lulas com os noodles.


Nesta receita coloquei os pedaços de lula cortados em pequenos palitos, fazendo lembrar mais o choco do que propriamente a lula, e não às rodelas, como aconselho, pois a lula que usei era gigante. Nunca tinha visto uma lula tão grande, pesava mais de 3 kg antes de estar limpa. Era uma senhora lula! ;)

Os pedaços de lula ficaram muito saborosos, com um ligeiro picante, quase inocente, mas muito agradável.

A receita destas lulas com manjericão e noodles é do sítio taste.com.au.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Arroz de peixe porco no forno

Um destes dias para o jantar resolvi amanhar dois peixes-porco que me chegaram pelas mãos do meu pai, que de vez em quando vai à pesca e me presenteia com algumas das suas pescarias.

O peixe-porco tem uma pele muito rija, áspera que se assemelha a lixa. Por isso, amanhar este peixe não significa tirar as escamas, mas sim retirar-lhe a pele. Uma tarefa difícil e que me deixa as mãos completamente ásperas. Mesmo assim, lá consegui!

Depois do peixe arranjado, fiz filetes e resolvi aproveitar as cabeças e a espinha para fazer um arroz. Comecei por cozer os restos do peixe em água temperada com sal. Depois de cozido, retirei toda a carne da cabeça e das espinhas do peixe, para um recipiente de forno com tampa.

Adicionei uma cebola picada, dois dentes de alho, 200 g de arroz, 1 raminho de salsa picada, sal e pimenta a gosto, 1 dl de azeite e 4,5 dl de caldo da cozedura do peixe. Mexi. Tapei o recipiente e levei ao forno.

O arroz ficou solto e muito saboroso. Esta foi uma excelente forma de aproveitar as sobras de um peixe muito especial, em que nada se pode perder.