terça-feira, 31 de julho de 2012

Filetes de carapau com salada de quinoa vermelha


Quando penso em carapau ou chicharros associo logo a grelhados, a salada de tomate, pepino e pimentos. Um dia de sol e a família sentada a conversar, à sombra de um chapéu, enquanto o peixe acaba por ceder ao calor do carvão para nosso puro deleite. Mas, como não não dá jeito nenhum fazer grelhados num apartamento, procuro encontrar alternativas bem agradáveis para comer um peixe a que, por vezes, é difícil dar destino. Desta vez, o carapau virou filetes.


Ingredientes:
2 carapaus
cominhos em pó
pimenta de caiena
alho em pó
1dl de azeite
2 colheres de sopa de vinagre Pedro Ximénez
1 cebola roxa cortada em meias luas
200g de quinoa vermelha
2 courgettes
1 raminho de salsa picada
sal


1. Limpar os carapaus e cortar os filetes.

2. Temperá-los com sal, pimenta de caiena, alho em pó e cominhos a gosto.

3. Cozer a quinoa numa panela com água em sal. Depois de cozida, escorrer.

4. Cortar as courgettes e grelhá-las.

5. Colocar 0,5 dl de azeite numa frigideira ao lume. Assim que estiver quente, colocar os filetes com o lado da pele para baixo. Deixar fritar um a dois minutos de cada lado.

6. Colocar a quinoa cozida, as courgettes grelhadas e a cebola numa saladeira. Juntar um raminho de salsa picada.

7. Com um garfo ou uma vara de arames pequena misturar muito bem 0,5dl de azeite com o vinagre e uma pitada de sal. Regar a quinoa com esta emulsão.

8. Servir os filetes com a salada de quinoa.


Os filetes de carapau com os cominhos e a pimenta de caiena ficam realmente deliciosos. A quinoa e a courgette grelhada são já uma dupla de sucesso cá em casa.


Hoje começo as minhas férias. Para mim é sinal de praia, chinelos e biquínis. Para aproveitar bem o verão deixo-vos algumas sugestões interessantes e práticas no blogue The Beauty and The Best a convite da sua autora, Inês Guimarães Correia. Espero que gostem.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Midori, um japonês no Penha Longa


O chef Cláudio Cardoso falou com tanto entusiasmo sobre a cozinha japonesa e sobre o restaurante Midori, durante o workshop Operação de Verão, a que assisti na cozinha do restaurante Arola, que nesse mesmo dia decidi ir lá jantar com o Ricardo.

Cheguei ao restaurante ainda de dia. O envidraçado que acompanha toda a sala permite-nos usufruir da magnífica paisagem em que o Penha Longa está inserido. O verde é o tom dominante e ao longe um penedo, conhecido como o penedo dos ovos, com uma cruz lá no alto. Diz a lenda que o penedo esconde um tesouro, mas nem a persistência de uma velha o conseguiu derrubar. Fora do mundo mágico das lendas, o tesouro é toda aquela magnífica paisagem com que os nossos olhos se deslumbram! Um pequeno pedacinho do que poderá ser o Paraíso. A música ambiente e a decoração moderna, com muito bom gosto, criam um ambiente descontraído e que convida a desfrutar de uma excelente refeição.


Como aos sábados há buffet, tive a possibilidade de provar um pouco de tudo. Comecei com barriga de salmão com algas, sementes de sésamo, espuma de manga e ovas de peixe voador com soja. Penso que não poderia ter começado melhor. O peixe era realmente muito bom.


De seguida, o chef Cláudio fez chegar à nossa mesa sashimi - atum, pregado, vieiras, salmão, barriga de salmão, ovas de salmão e de peixe voador com soja e sem soja (as de cor laranja). A apresentação do prato, com um toque inovador da espuma, marca a diferença. As vieiras combinam de forma deliciosa com os citrinos.


Depois pedimos tempura de camarão e ervilhas.


Ao voltarmos a falar com o chef, decidimos provar as gambas com alho, soja e saké e carne de vaca corada com alho e soja e massa udon com legumes. Ter um chef a sugerir o que devemos provar tornou a nossa refeição inesquecível e mesmo muito especial. Acompanhámos a nossa refeição com uma garrafa de vinho branco Lagoalva de Cima reserva de 2011.


Para sobremesas, a escolha era variada. Optámos pela castela - pão de ló mas com mel, introduzido na cultura japonesa pelos portugueses, pana cotta e mousse oreo. Provámos ainda wagashi (com geleia de feijão) e um bolinho, yakimanjo, com que acompanhámos o café. O forte da cozinha japonesa não são as sobremesas, pelo menos para mim, por isso e por ter visto várias famílias com crianças, o restaurante procura apresentar algumas alternativas.


Visitar o Midori foi uma experiência muito especial. Não é todos os dias que temos o chef do restaurante a acompanhar-nos e a aconselhar-nos sobre o que devemos experimentar. Por outro lado, a qualidade do peixe servido, muito vindo dos Açores, e o toque de fusão e ao que poderei chamar alguma modernidade ou vanguarda que o chef coloca na apresentação dos pratos torna o Midori um japonês diferente e que vale a pena ir conhecer.

Depois do jantar, combinei com o chef uma entrevista, que realizei por eMail, e que a seguir vos apresento.

1. Quem é o chef Cláudio Cardoso?

Sou um Jovem de 28 anos que é apaixonado pelo que faz, gosta de arte e da natureza e transpareço isso para os meus pratos. Adoro viajar e é aí que encontro as minhas inspirações.


2. Quando é que descobriu a paixão pela cozinha?

Muito cedo. Desde que me lembro gostava de brincar aos cozinheiros, de desenhar e pintar quadros.


3. No seu percurso quais são as grandes referências em termos de chefs? Porquê?

O chef Luís Baena, mostrou-me a possibilidade infinita de criar. Gosto também de Ferran Ádria e Grant Achatz, existem muitas mais referências, mas estes sãos os de eleição.


4. Já passou por várias cozinhas antes de chegar à japonesa. Fale-nos um pouco desse seu percurso.

Comecei cedo pelas andanças da cozinha, mas aos 16 anos dava por mim a trabalhar com um grande Senhor da cozinha, chef Franco Luise ainda em Portugal, muita influência Mediterrânica, mas além disso passando um grande espírito de liderança para toda a brigada. Trabalhei com alguns grandes chefs portugueses, mas foi no Bahrain que vi e apreendi uma grande diversidade de culturas gastronómicas, Chinesa, Libanesa, Iraniana, Tailandesa e a primeira abordagem à cozinha Japonesa. Passei por diferentes países, mas cozinhas que trabalhavam mais na vanguarda dos produtos e técnicas do que propriamente baseadas num conceito de comidas típicas. Quando voltei a Portugal estive no Midori onde aí sim, aprendi muitas bases de cozinha Japonesa. Depois do Midori ainda estive no Dubai e África do Sul, mas acabando por voltar de novo a casa.


5. O que mais o atrai na cozinha japonesa? Os ingredientes? A cultura? Outras razões?

Tudo, a cultura e os ingredientes sem dúvida, mas essencialmente a técnica.


6. O Midori sofreu recentemente uma renovação. Qual foi o seu contributo?

No que diz respeito a comidas o meu contributo foi total, com a ajuda obviamente da minha equipa. Existem sempre depois algumas influências no restante, fardas, luzes, equipamentos, ... .


7. No Midori há uma forte aposta nos produtos portugueses, nomeadamente o peixe açoriano, correcto?

Sim, a aposta em produtos locais foi uma opção minha, ajudar a comunidade e colocar alguma influência de sabores que a nós são mais comuns. Deixámos o tradicional para exercer os dois géneros. Acho que o restaurante pede inovação mas com muita cabeça.


8. O que é que caracteriza a cozinha do Midori?

A qualidade e variedade dos produtos sempre frescos, muitos peixes de linha sazonais e dos Açores. A qualidade do sushi que se manteve ao longo dos anos nas cartas do restaurante e os pratos quentes e do teppan, que foram marcando a diferença ao longo dos tempos. Novas ideias e alguma fusão com a temática portuguesa, acompanhados sempre dos produtos de luxo do Japão, barriga de atum e o Wagyu.


9. Quais os pratos que são imprescindíveis provar no Midori?

Todos são excelentes, mas os sashimis, o Toro, Toro com Cohiba e Porto, nigiri de hamburguer de Wagyu ... lá está, todos!


10. Qual o comentário que gostaria que um cliente satisfeito do Midori lhe fizesse?

Felizmente recebemos todos os dias excelentes comentários, mas os melhores sem desvalorizar os outros, será dos clientes japoneses. Quando dizem que é igual a comer em casa, isso satisfaz-me.


11. O que é para si um bom prato?

Dentro do meu gosto pessoal, para apresentar aos clientes, gosto de algo que os faça viajar e também surpreender. Vejo os pratos muitas vezes como um quadro mas que podemos deliciosamente ver, comer e apreciar. Mas gosto muito de cozinha portuguesa e italiana, uma boa amêijoa à Bulhão Pato e uma bela piza Margherita são alguns dos eleitos.


12. Qual o livro de cozinha que tem sempre à mão?

Vários ... Para me inspirar A Day at El Bulli, Alinea, Michel Bras, Coco ... gosto de livros de cozinha, tanto que estou de certa forma proibido de os comprar.


13. O seu futuro passará por ... ?

Estar com os meus e dar-lhes a atenção que não dou há algum tempo. Depois só o futuro dirá, mas gostava que fosse num país com uma mentalidade mais aberta para a cozinha moderna e vanguardista.


O Midori foi sem dúvida um dos melhores restaurantes que visitei nos últimos tempos. Um muito obrigada ao chef Cláudio Cardoso pelo modo como nos recebeu e pela disponibilidade que demonstrou ao responder às minhas questões.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Gelatina de morango


Quando o calor aperta nada melhor do que comidas e bebidas frescas. Esta é das alturas do ano em que mais me apetece sair, aproveitar os dias ao máximo, desfrutar da luz e do bom tempo. Para as idas à praia ou para um passeio, preparo sempre um lanche com comidas leves e frescas. Uma das coisas que gosto de levar na geleira é gelatina. É algo que toda a gente gosta, inclusive as crianças.


Ingredientes:
500g de morangos
2 colheres de sopa de sumo de limão
80g de açúcar
2 saquetas de gelatina em pó (20g) ou 12 folhas de gelatina
1 colher de sopa de mel
600ml de água


1. Lavar e retirar os pés aos morangos.

2. Cortar os morangos e reduzi-los a puré. Coar com um pano.

3. Juntar ao puré o sumo de limão, o açúcar e a gelatina em pó. Mexer muito bem.

4. Levar ao lume a água num tacho, com o mel. Assim que ferver, retirar do lume e juntar ao puré de morango. Mexer muito bem e distribuir o preparado por copos.

5. Colocar no frigorífico pelo menos quatro horas antes de servir.


A tarefa de coar os morangos é um pouco demorada, mas como se costuma dizer o esforço vale a pena. Esta gelatina fica com um aroma e sabor a morango muito apetitosos. Para quem tem crianças, pode ser uma excelente forma de lhes dar fruta.

Esta receita foi feita para a edição de Julho 2012 da revista Saber Viver.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Costeletas de borrego no forno com alecrim e tomate cereja


Enquanto as férias não chegam só me resta sonhar. Penso nas idas à praia, nos pés molhados, salpicados de areia. Penso nos gelados e na toalha de praia estendida ao sol. Penso nas bolas de Berlim e nos sumos de fruta saboreados na esplanada da Praia do Barril. Penso no peixe grelhado e na salada de tomate com pimento assado. Penso em viagens. Museus. Cidades a fervilhar. Enquanto as férias não chegam, nada melhor do que um prato delicioso para me reconfortar.


Ingredientes:
1Kg de costeletas de borrego
3 dentes de alho picados
2 hastes de alecrim
sumo de 1 limão
300g de tomate cereja
1dl de azeite
pimenta preta de moinho q.b
sal q.b.


1. Temperar as costeletas, num tabuleiro de forno, com sal, pimenta, o alho picado, o alecrim e o sumo de limão. Deixar a marinar sensivelmente 30 minutos.

2. Pré-aquecer o forno a 200ºC.

3. Dispor o tomate cereja por cima das costeletas, regar com o azeite e levar ao forno durante 30 minutos.


Servir com arroz ou legumes cozidos. Eu adoraria comer estas costeletas de borrego grelhadas, que devem ficar maravilhosas. Mas como cá em casa não dá, a alternativa é o forno.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Picolé de cereja e iogurte grego


Os meus avós Augusto e Gertrudes, da parte do meu pai, tinham uma loja. Uma parte de mercearia com prateleiras de madeira pintadas de azul, cheias até ao topo e uma outra sala a que chamavam a taberna, com um balcão onde vendiam vinho a copo, aguardente, bebidas finas e onde havia sempre tremoços, amendoim e grão torrado. Lembro-me da farinha Predilecta - "Para o avô, para a neta e até para o atleta" era o slogan - o que eu adorava os brindes que vinham em cada pacote! Uma vez, entrei na loja, na parte da mercearia, e assim sem ninguém crescido por perto abri uma embalagem ou teriam sido duas ou três de Predilecta para tirar o(s) brinde(s)? Quando o meu avô descobriu a coisa não correu muito bem. A farinha mudou de lugar e eu nunca mais me interessei pelos brindes, tal foi o raspanete. Lembro-me muito bem da marmelada que era vendida cortada às fatias, e dos cartuchos que o meu avô fazia, em papel pardo grosso, para vender a pimenta ou o colorau. Uma das coisas que nunca mais esqueço é o cheiro da mercearia. Um cheiro tão bom, quente, com um toque de especiarias, açúcar amarelo e bacalhau seco cortado.

Outra das coisas que me lembro era dos gelados que a minha avó fazia. Penso que nessa altura nem se falava da Olá. Em Santarém, o verão costuma ser bem quente. O meu irmão, que é mais velho do que eu uns anos, dizia-me muitas vezes, que nos dias mais quentes, estavam 40ºC à sombra. Devia ter ouvido isso a alguém e repetia-mo. Mas eu ficava impressionada. A sério? Se à sombra estava tão quente, insuportável, imagina como seria ao sol?

Outra das coisas que recordo da convivência com os meus avós é de uns gelados de laranjada que a minha avó fazia. Nada mais simples. Uma couvete de gelo do congelador que enchia com a laranjada. A meio da congelação colocava um palito e era um regalo. Naqueles dias em que fazia 40ºC à sombra, estes geladinhos era uma das melhores coisas do mundo. Hoje se os provasse não teriam o mesmo sabor, pois faltaria-lhes o encanto do momento, por isso, o melhor é guardá-los na memória ou tentar reproduzir outros sabores.


Picolé de cereja e iogurte grego

Ingredientes:
350g cerejas a que se retirou o caroço
100g iogurte grego natural
2 colheres de sopa de mel bem cheias


1. Colocar os ingredientes num copo e triturar.

2. Distribuir pelas formas de gelado e levar ao congelador durante 8 horas.


Se gostaram desta sugestão, aconselho-vos a espreitar a edição do mês de Agosto da revista Saber Viver, já nas bancas, onde apresento cinco sugestões de picolés, gelados de fruta e água com pauzinho, ideais para dias de grande calor.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Gelado de ameixa com ginjinha


Desde que comecei a dar uso à máquina de gelados que cá em casa sempre que chega alguma fruta em abundância, uma das coisas que penso logo em fazer é um gelado. E uma das frutas que me encheu uma das prateleiras do frigorífico foi a ameixa. Trouxe, há uns tempos, de Santarém uma caixa bem cheia. Algumas tiveram como destino os sumos de fruta, outras foram usadas neste delicioso gelado e ainda tenho ameixas!


Ingredientes:
500ml de polpa de ameixa vermelha
4 colheres de sopa de ginjinha ou licor de ginja
500ml de leite
1 pau de canela
25g de farinha Maizena
130g de mel
3dl de natas
2 colheres de sopa de açúcar bem cheias


1. Colocar o leite, o pau de canela, a Maizena e o mel num tacho. Mexer para a farinha se dissolver e levar ao lume, mexendo regularmente até engrossar. Deixar arrefecer.

2. Triturar a polpa da ameixa com a ginjinha.

3. Bater as natas com o açúcar.

4. Juntar a polpa de ameixa triturada com a mistura de leite com farinha, tendo o cuidado de retirar o pau de canela. Por fim, adicionar as natas e envolver muito bem.

5. Colocar na máquina de fazer gelados e seguir as indicações do fabricante.


As natas devem estar bem frias. Eu costumo colocá-las no congelador sensivelmente 30 minutos antes de as bater.


O sabor da ameixa com a ginjinha fica excelente. Uma das vantagens de fazermos os nossos gelados é darmos asas à imaginação e fazermos combinações pouco ou nada usuais. Já tinham visto gelado com ginjinha? Espero que gostem.

Bons gelados!

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Sumo de ameixa com abacaxi


Este fim-de-semana fui a Santarém e trouxe as primeiras beringelas e tomates da estação. Já ando a pensar nas receitas que hei-de fazer para aproveitar estes produtos de forma maravilhosa.

Consegui, também, dar um bom avanço no livro que a minha amiga Paula Freire me recomendou, Baunilha e Chocolate. O nome é tão apelativo e chama a atenção para uma maravilhosa combinação. Baunilha e Chocolate deixa-me a pensar em coisas gulosas e boas, como bolos e gelados.

A história anda à volta de Penelope e Andrea. Penelope decide deixar o marido durante uns tempos, com o intuito de lhe dar uma lição sobre a vida que este levava. Durante este período vamos descobrindo alguns segredos.

Nesta altura do ano procuro ler sempre um ou outro romance, daqueles que nos preenchem e fazem sonhar um pouco. Mas o que me faz mesmo sonhar é o sumo de ameixas e abacaxi que hoje vos trago. É uma excelente opção para usar as ameixas que nesta altura temos em abundância.


Ingredientes:
250g de ameixas amarelas (já limpas de pele e caroços)
170g de abacaxi cortado aos pedaços
2dl de água com gás
15 folhas de hortelã
1 colher de sopa de açúcar amarelo
6 a 8 cubos de gelo para servir


1. Colocar todos os ingredientes num liquidificador e reduzir a puré.

2. Servir com cubos de gelo.


Que delícia! O sabor da hortelã fica maravilhoso.

Bons sumos e boas leituras!

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Clafoutis de cereja


No fim-de-semana passado recebi, para almoçar, uma querida amiga que vive fora de Lisboa. É daquelas pessoas que quando as conhecemos começamos logo a descobrir imensas ligações e afinidades. Uma dessas afinidades é a leitura. Adoramos ler. E todos os anos trocamos livros. As outras afinidades prendem-se com as coisas boas da vida principalmente, as viagens e a comida.

Como sobremesa decidi fazer um clafoutis de cereja. O ano passado tinha experimentado fazer um e não saiu totalmente ao meu gosto. Este ano fiz algumas adaptações à receita e o resultando final foi o esperado. Um clafoutis com uma massa mais consistente e deliciosa.


Ingredientes:
100g de farinha com fermento
3 ovos grandes
90g de açúcar amarelo
7,5g de açúcar baunilhado
50g de manteiga sem sal
180 ml de leite
raspa de 1 limão pequeno
350g de cerejas
manteiga para untar
açúcar em pó para polvilhar


1. Pré-aquecer o forno a 180ºC.

2. Colocar a farinha, os ovos, os açúcares, a manteiga, o leite e a raspa de limão numa taça. Com a varinha mágica bater os ingredientes muito bem.

3. Untar uma taça de forno com a manteiga. Dispor as cerejas.

4. Verter o preparado por cima das cerejas.

5. Levar ao forno durante 30 a 35 minutos.


As cerejas com o caroço ficam mais saborosas, acaba por sair menos sumo do que quando as usamos sem caroço. Por isso, recomendo cerejas bem gordas, grandes. Mas quem preferir poderá descaroçá-las.


Quem gostar pode servir o clafoutis com natas batidas ou uma bola de gelado. Cá em casa foi mesmo assim, simples e digo-vos não sobrou nada!

Bom fim-de-semana!

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Laranjinha no programa Querida Júlia da SIC


Quando menos esperamos aparecem-nos desafios interessantes e sabe tão bem aproveitá-los. Hoje de manhã estive no programa Querida Júlia da SIC a apresentar uma das minhas sandes, juntamente com a Lúcia Fernandes do blogue O Barriguinhas e a Verónica Leopoldino, futura nora da Mena do blogue MyM, que apresentaram também deliciosas propostas. Adorei conhecê-las e de passar esta experiência com pessoas que me fizeram sentir de forma muito agradável. Apesar de algum nervosismo e do bater de coração apressado, a equipa de produção recebeu-nos muito bem e a Júlia Pinheiro, para além da sua sua habitual boa disposição, deixou-nos muito à vontade.


Agradeço à equipa do Querida Júlia esta oportunidade. Gostaria também de agradecer as simpáticas palavras de incentivo e apoio que tenho recebido nas últimas 24h dos meus amigos e de muitos dos meus leitores. A todos, muito obrigada!


Partilho aqui outra vez a receita de sandes aberta de requeijão e sementes de sésamo que apresentei no programa.


Espero que me tenham gostado de ver. E experimentem esta sandes, excelente para uma refeição de verão.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Mais de 20 ideias para piqueniques em Julho


O último apontamento que escrevi para o Bla Bla Blog da IKEA, que desde já agradeço esta oportunidade, foi um verdadeiro desafio, é sobre piqueniques. Apresento algumas sugestões de locais muito agradáveis, em Lisboa, onde se pode piquenicar. Para além disso, dou várias ideias do que poderão levar na vossa cesta.

Bebidas:
- Infusões;
- Sumos de fruta.

Salgados:
- Bolinhos de chouriço;
- Pataniscas de bacalhau;
- Pataniscas de camarão;
- Quiches;
- Salada de feijão frade;
- Salada de grão com bacalhau.

Doces:
- Bolo de courgette com nozes;
- Bolo de iogurte com sementes de papoila;
- Gelatinas.

Bons piqueniques!

terça-feira, 17 de julho de 2012

Sopa fria de ervilhas com hortelã


Questiono-me, algumas vezes, sobre o que caracteriza o Cinco Quartos de Laranja? Um dos traços da personalidade deste blogue são as viagens, outro os restaurantes, e para além destes as receitas práticas, o uso de legumes e frutas frescas, principalmente da época. Por exemplo, a quantidade de receitas que faço quando chega a época das courgettes é impressionante, também costumo ir dando sugestões de como se podem usar muitos outros produtos da estação. Mas por outro lado, sei que este blogue procura sempre fazer coisas diferentes - este ano comecei a fazer entrevistas - cada receita tem um toque especial e que procura fugir da rotina do dia-a-dia. A cozinha é, para mim, sem dúvida uma fuga para a criatividade.

Uma das coisas que gostaria que este blogue reflectisse é a paixão de uma alma inquieta pelas coisas boas da vida, e que ajude a quem por cá passa a construir sonhos, a sorrir e a levar pedacinhos de boa disposição. Ao escrever estas palavras lembrei-me da seguinte passagem de Alfredo Saramago: «Ao que quer ser quando for grande? - Continuo a dizer: estar numa esquina do mundo a conhecer pessoas. Ao - de que é que gosta mais? - Só sei responder: de surpresas.» Acho esta passagem de Alfredo Saramago deliciosa. Só quando se vive apaixonado pela vida é que se consegue responder assim.

E para vos ajudar a encontrar inspiração em cada dia que passa, a encontrar a felicidade nos pequenos gestos e nos sorrisos com os outros, deixo-vos uma sopa fria, deliciosa para ajudar a combater o calor que nestes dias já se faz sentir. Este creme acompanha o apontamento sobre sopas que escrevi para o Bla Bla Blog da IKEA. Passem por lá.

Sopa fria de ervilhas com hortelã


Ingredientes:
500g de ervilhas
1/2 cebola picada
1 dente de alho picado
115g de alho-francês sem rama cortado
50g de manteiga
sal
1L de água quente
10 folhas de hortelã frescas
folhas ou raminhos de hortelã para servir


1. Numa panela, refogar na manteiga a cebola, o alho e o alho-francês.

2. Acrescentar a água e temperar com sal. Assim que levantar fervura, juntar as ervilhas e deixar cozinhar.

3. Assim que as ervilhas estiverem cozidas, retirar do lume, juntar as folhas de hortelã e reduzir a puré com a ajuda de uma varinha mágica.

4. Deixar arrefecer a sopa e colocar no frigorífico.

5. Servir bem fria, em copos, com um raminho de hortelã.


Se acharem que a sopa fica muito grossa podem juntar mais água. A mistura das ervilhas com a hortelã é uma combinação de sucesso e assim, numa sopa fria resulta de forma fabulosa.

Boas sopas!

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Salmão com batatas novas, espargos e molho de iogurte com aneto


Adoro visitar mercados. Já várias vezes o disse e nunca me canso. Há qualquer coisa de mágico sempre que visito um mercado. As cores dos frutos e legumes chamam-me a atenção e transmitem-me uma energia muito positiva. Sempre que entro num mercado, os meus olhos abrem-se prontos a captar todos os pormenores. Respiro fundo e ando de um lado para o outro. Gosto de ver tudo. Paro em todas as bancas que apresentem legumes diferentes ou frutas apetitosas. Mesmo em viagem, muitas vezes não resisto e compro frutas, pão fresco, sumos e muitas coisas para experimentar no regresso a casa. Por cá, este vício saudável mantém-se. Quase todas as semanas vou ao mercado. Gosto de meter conversa com os vendedores. Muitas vezes, dão-me dicas de como devo cozinhar algumas das coisas que compro e isto é delicioso. Lembro-me que uma vez comprei uma chaputa porque a vendedora me descreveu a receita que fazia em casa e não resisti.

Os mercados aproximam as pessoas. Conquista-se uma confiança, fazem-se laços e no final, todos os vendedores querem que tragamos o melhor que têm para nossa casa. Cuidam de nós e do que comemos.

Associado aos mercados está também o meu gosto por comer legumes. Cá em casa são parte essencial em todas as refeições. Por isso, quando pensei sobre o que iria escrever para o Bla Bla Blog da IKEA, soube de imediato que um dos textos que iria elaborar tinha que ser sobre a minha paixão por mercados e sobre a importância de comer legumes. Convido-vos a ler o texto que escrevi e a saborear a receita que complementa o texto.

Salmão com batatas novas, espargos e molho de iogurte com aneto


Ingredientes:
2 lombos de salmão
2 colheres de sopa de azeite
350g de batatas novas pequenas
300g de espargos
1 iogurte natural
1 raminho de aneto fresco
4 tomates cereja
sal e pimenta preta de moinho


1. Cozer as batatas com a pele. Depois de cozidas, retirar a pele. Reservar.

2. Colocar um tacho com água e sal ao lume. Quando ferver, adicionar os espargos previamente arranjados e deixar cozinhar durante 4 minutos. De seguida, retirar os espargos, passá-los por água fria e deixar a escorrer.

3. Colocar duas colheres de sopa de azeite numa frigideira. Levar ao lume, assim que estiver quente colocar os lombos de salmão temperados com sal e pimenta preta de moinho a gosto. Deixar cozinhar de um lado e depois do outro.

4. Numa taça colocar o iogurte natural, o aneto picado e pimenta preta de moinho a gosto.

5. Num prato colocar batatas, espargos, uma posta de salmão, tomate cereja cortado ao meio. Servir com o molho de iogurte.


Bons cozinhados!

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Bolo de cenoura com nozes e tâmaras


Hoje, 6a-feira, pede uma receita com cheirinho a fim-de-semana. Nada melhor que um bolo rico e delicioso para fechar uma semana de trabalho. Esta receita foi incluída no segundo apontamento, de cinco, que escrevi para o Bla Bla Blog a convite da IKEA. O primeiro foi sobre as flores e a minha cozinha e o segundo, sobre o prazer de cozinhar e a importância das formas para bolos e outras iguarias.

Bolo de cenoura com nozes e tâmaras

Ingredientes:
5 ovos
300g de cenoura
200g de açúcar amarelo
250g de farinha com fermento
200g de manteiga sem sal
1/2 colher de chá de canela
1/2 colher de chá de noz moscada
1 pitada de cravinho em pó
1 pitada de sal
80g de nozes picadas grosseiramente
150g de tâmaras
margarina para untar a forma


1. Pré-aquecer o forno a 180ºC.

2. Descascar as cenouras e ralá-las finamente. Reservar.

3. Bater a manteiga com o açúcar.

4. Juntar os ovos um a um, batendo entre cada adição.

5. Juntar as cenouras raladas e mexer bem.

6. Juntar a farinha, as especiarias e o sal.

7. Retirar o caroço às tâmaras e picá-las grosseiramente. Juntar as tâmaras e as nozes, envolver num pouco de farinha e juntar à massa.

8. Colocar a massa numa forma redonda sem buraco, de 26 cm, untada com margarina e polvilhada com um pouco de farinha.

9. Levar ao forno durante 35 minutos. Antes de retirar o bolo do forno, verificar, com um palito, se está cozido.


Este bolo fica delicioso, húmido. As tâmaras dão-lhe um aroma a mel maravilhoso.

Experimentem!

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Textos para o blogue da IKEA e tostas com requeijão e truta fumada


Há uns tempos a IKEA convidou-me para escrever cinco textos para o seu blogue, Bla Bla Blog. Sabem como eu gosto de desafios e por isso aceitei de imediato. Os temas dos textos eram à minha escolha e tinha liberdade para incluir ou não receitas. A ideia agradou-me de imediato.

O meu primeiro texto fala da minha relação com as flores e a cozinha. Para vos abrir o apetite e convidar a lerem o que escrevi, deixo-vos a receita. Espero que gostem!

Tostas com requeijão e truta fumada

Ingredientes:
1 requeijão
15g de coentros frescos
pimenta preta de moinho
sal (facultativo)
80g de truta ou salmão fumado
tostas
flores para decorar (de rúcula, couve ou de rábano)


1. Triturar o requeijão com os coentros, o sal e a pimenta preta acabada de moer.

2. Barrar as tostas com a pasta de requeijão.

3. Cortar a truta fumada em pequenas tiras.

4. Distribuir as tiras de truta pelas tostas.

5. Decorar cada tosta com uma flor

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Sumo de ameixa com laranja e hortelã


Verão é sinónimo de dias quentes, tardes longas, jantares ao pôr-do-sol e muita variedade de fruta à nossa escolha. Entre as várias coisas que gosto nesta altura do ano, uma delas é a abundância de frutas e legumes que temos à nossa disposição.

Uma das frutas que invadiu recentemente a minha cozinha e parte do frigorífico foi a ameixa. Trouxe uma caixa cheia de Santarém. Vermelhas, de um vermelho escuro, pequeninas e bem maduras, cresceram longe dos químicos, apenas com a força da terra, água e do sol, e agora, cá em casa, ajudam a fazer a festa nos lanches a meio da tarde. Adoro o Verão também por isto. Poder chegar a casa ainda de dia e aproveitar o tempo, vivê-lo com estas pequenas coisas boas da vida. Ontem, quando cheguei a casa fiz um sumo de ameixa para mim e para o Ricardo. Soube tão bem! Depois de bebermos cada um o seu copo, o Ricardo vira-se para mim e diz, "Ainda há mais?".

Ingredientes:
600g de ameixas
sumo de 2 laranjas
10 folhas de hortelã
1 colher de sopa de mel
6 a 8 cubos de gelo


1. Limpar as ameixas de peles e caroço. Colocar a polpa num copo.

2. Juntar à polpa de ameixa o sumo de laranjas, a hortelã e o mel. Triturar.

3. Distribuir pelos copos e servir com gelo.


Este sumo fica delicioso. Depois do primeiro copo apetece voltar a repetir. Os sabores da laranja e da hortelã fazem-se notar. A quantidade dá para dois copos grandes cheios.

Bons sumos!

Outros sumos com ameixa:
- Sumo de ameixa com hortelã e maple syrup;
- Sumo de ameixa com pêssego;
- Sumo de ameixa e meloa;
- Sumo de ameixas e nectarinas;
- Sumo de ameixa com banana e cardamomo;
- Sumo de laranja com ameixa, figos e hortelã;
- Supervitaminado de meloa e ameixa.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Goraz assado no forno com courgette e tomate cereja


Em tempos de abundância nada melhor do que aproveitar o que a horta produz. E nesta altura uma das coisas que cresce como se não houvesse amanhã são as courgettes. Todos os dias se apanham e todos os dias aparecem novas courgettes prontas a serem consumidas. Eu gosto delas pequeninas. São mais doces e deliciosas. Mas nada se estraga, quando crescem muito, tira-se as sementes maiores que se tiverem entretanto formado e vão direitinhas para as sopas. Eu já vos disse que adoro courgettes? Acho que combinam bem com tudo. Hoje juntei-as ao peixe assado no forno.


Ingredientes:
1 goraz
3 courgettes pequenas
200g de tomate cereja
1 cebola cortada às rodelas
3 dentes de alho picados
2 batatas cortadas às rodelas finas
1 ramo de salsa picada
1dl de vinho branco
1dl de azeite
sal e pimenta preta de moinho


1. Pré-aquecer o forno a 190ºC.

2. Num tabuleiro de forno colocar as batatas e a cebola cortada. Juntar as courgettes cortadas às rodelas e o tomate cereja inteiro. Acrescentar o alho picado, um pouco de salsa picada temperar com sal e pimenta e envolver os legumes.

3. Temperar o peixe com sal e pimenta. Colocar o peixe por cima dos legumes. Polvilhar com a restante salsa picada.

4. Regar com o vinho branco e de seguida com o azeite.

5. Levar ao forno a assar durante 40 a 45 minutos.


As courgettes ficam deliciosas com o peixe assado. Experimentem.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Workshop na Vaqueiro e 7 receitas práticas


Ir jantar fora é sempre uma viagem inesperada. Mas jantar num workshop da Academia da Vaqueiro é de certeza uma refeição que vai correr bem. Pelo menos tem sido esta a minha experiência dos vários cursos que ali tenho feito e na passada terça-feira não foi diferente. A Vaqueiro convidou um grupo de bloggers das mais variadas áreas, desde comida até à moda, para cozinharem e testarem quatro Vaqueiro: Vaqueiro com Alho, Vaqueiro ideal para Porco, Vaqueiro ideal para Aves e Vaqueiro ideal para Bifes.


Antes de colocar as mãos na massa, o grupo teve oportunidade de confraternizar um pouco e de ouvir atentamente as explicações do chef de serviço, Pedro Marques. As receitas foram sorteadas e confeccionadas a pares. Eu tive o privilégio de cozinhar com a Ana, autora do blogue Marmita de Lisboa, a receita de bifes com feijão salteado. Apesar de só nos conhecermos naquele dia, a nossa empatia e relação com os tachos correu muito bem. As receitas cozinhadas pelo grupo foram as seguintes:

Lombinhos de porco assados com batatinhas salteadas


Ingredientes:
lombinhos de porco cortados em medalhões
Vaqueiro ideal para Porco
batatinha nova
sal
pimenta
alecrim


1. Temperar o lombo de porco com Vaqueiro ideal para porco e uma pitada de sal e pimenta a gosto.

2. Deitar uma noz de Vaqueiro ideal para porco na frigideira e marque os medalhões.

3. Colocar a carne num pirex e levar ao forno a 180ºC até a carne estar cozinhada.

4. Entretanto cozer a batata nova.

5. Depois das batatas cozidas, salteá-las com Vaqueiro Alho e as folhas de alecrim.


Bifanas de porco com molho de cogumelos


Ingredientes:
cogumelos (Paris e Pleurotus)
bifanas de porco
sal e pimenta
Vaqueiro ideal para Porco
natas
1 caldo Knorr de carne


1. Arranje os cogumelos cortando-os aos bocados.

2. Temperar a carne com sal e pimenta.

3. Corar a carne na frigideira com a Vaqueiro ideal para porco e reservar. De seguida, na mesma frigideira saltear os cogumelos sempre em lume forte. Depois de salteados, colocar a carne na frigideira.

4. Juntar as natas e o caldo de carne e deixe apurar. Rectificar os temperos.

5. Servir com arroz branco, batatas fritas ou outro acompanhamento a gosto.


Cuscuz com ratatouille de legumes


Ingredientes:
cuscuz
sal e pimenta
1 courgette
1 beringela
2 tomates
cogumelos
cebola
alho
coentros
Vaqueiro líquida
Vaqueiro Ideal para Aves
1 caldo Knorr legumes


1. Num tacho, estufar os legumes cortados em pedaços com Vaqueiro Ideal para Aves. Deixe cozinhar.

2. Espalhe o cuscuz num tabuleiro largo. Temperar com sal e pimenta.

3. Regar com um pouco de Vaqueiro Líquida e envolver.

4. Dissolver o caldo Knorr em água quente e regar os cuscuz. A água que restar colocar nos legumes.

5. Tapar o tabuleiro dos cuscuz com película aderente e deixar descansar mais ou menos cinco minutos.

6. Depois, retirar a película e com as mãos separar os grãos do cuscuz.

7. Envolver os legumes no cuscuz e servir.


Arroz de peru com alho-francês e frutos secos no forno


Ingredientes:
bifes de peru
sal e pimenta
Vaqueiro ideal para Aves
alho-francês
arroz vaporizado ou arroz agulha
mistura de frutos secos
1 caldo Knorr legumes


1. Temperar o peru com sal e pimenta.

2. Num tacho, começar por corar a carne com Vaqueiro ideal para Aves.

3. Juntar o alho-francês cortado às rodelas finas, tapar e deixar estufar um pouco.

4. De seguida, juntar os frutos secos e o arroz, mexa bem.

5. Juntar a água a ferver e o caldo Knorr. Temperar com sal.

6. Ligar o forno e regulá-lo para 160ºC.

7. Mudar para uma travessa e levar ao forno para acabar de cozer o arroz.


Bifes grelhados com feijão verde


Ingredientes:
bifes de vaca (da alcatra, pujadouro ou vazia)
Vaqueiro ideal para bifes
sal e pimenta
Vaqueiro Alho


1. Arranjar o feijão verde. Colocar uma panela com água ao lume, quando estiver a ferver colocar o feijão. Temperar com sal e deixar cozer durante cinco destapado. Depois do feijão cozido, escorrer e reservar.

2. Temperar os bifes com Vaqueiro ideal para Bifes, sal e pimenta.

3. Grelhar os bifes.

4. Saltear o feijão verde com Vaqueiro Alho.


Salada de lombo de vaca com maçã, queijo de cabra e cajús


Ingredientes:
lombo de vaca
Vaqueiro ideal para Bifes
sal e pimenta
maçãs
cajús
queijo Chévre
mistura de alfaces


1. Temperar o bife do lombo cortado em tiras.

2. Saltear rapidamente na frigideira com a Vaqueiro ideal para Bifes.

3. Entretanto, corte a maçã aos cubos envolva com os cajús, com as alfaces e com o queijo de cabra cortado aos bocados.

4. Para servir, envolva os ingredientes todos incluindo a carne, numa saladeira. Tempere à parte e está pronto para servir.


Leite creme com morangos


Ingredientes:
0,5L de leite
folhas de alecrim fresco
cravinho
cardamomo
1 pau de canela
150g de Vaqueiro
6 gemas
100 a 150g de açúcar
1 colher de sopa de farinha Maizena
canela em pó
morangos
vinagre de framboesa
vinho moscatel
folhas de hortelã fresca


1. Ferver o leite com o alecrim, cardamomo, cravinho e pau de canela.

2. Cortar os morangos e deixar a marinar com açúcar, vinagre de framboesa, canela em pó, um pouco de vinho moscatel e folhas de hortelã cortadas.

3. Bater as gemas com a farinha Maizena, o açúcar e um pouco de canela em pó.

4. Adicionar o leite às gemas e misturar muito bem.

5. Levar a mistura anterior ao microondas na potência máxima. Mexendo a cada minuto, num período de 4 a cinco minutos, até obter a consistência desejada. Tem que se mexer entre cada minuto para o leite creme não talhar.

6. Regar os morangos com o leite creme. Deixar arrefecer.

7. Servir o leite creme com açúcar queimado por cima.


O chef Pedro Marques foi quem preparou o delicioso leite creme com morangos. Depois de cozinharmos, sentámo-nos à mesa e saboreámos o que toda a gente cozinhou. O ambiente foi pautado pela boa disposição e muita conversa. Foi um prazer conhecer o autor do Homem sem Blogue, o Roberto do Quiosque do Ken, a Mónica Lice do Mini-Saia, a Ana Gomes do A Melhor Amiga da Barbie, a Marta do Marcas por Amor, a Carmen do Breakfast@Tiffany's, a Inês do The Beauty & The Best e a Ana do Marmita de Lisboa. Sentados à mesa, concluímos que a comida estava muito boa. Acabámos todos por repetir. Terá sido da mão certeira dos participantes ou das novas Vaqueiro?


Mais apontamentos sobre este workshop pelos restantes bloggers convidados:
- Beautiful Food ♥ Receitas com VAQUEIRO Sabores;
- Couscous com ratatouille;
- COZINHAR É COMIGO;
- O meu desafio (inspirado) da Vaqueiro;
- TRUQUES DE COZINHA BY VAQUEIRO;
- Vaqueiro - inspira-nos :);
- Vaqueiro Sabores;
- Workshop Cozinha Vaqueiro.