sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Vamos fazer pão: Pão de mistura com massa-mãe e sementes de sésamo


Fazer bom pão é uma arte. Desenvolver o sabor de um pão quando trabalhamos com uma simplicidade de ingredientes como farinha, sal, água e fermento, de modo a que se torne único e inesquecível, exige prática. Apesar de já fazer pão há alguns anos, a verdade é que todas as semanas tento fazer melhor. As massas têm caprichos. O tempo, a temperatura ambiente, o fermento, as farinhas influenciam o resultado final.

O importante para quem começa a fazer pão em casa é não desistir. Para fazer pão, há dois ingredientes indispensáveis: - tempo e paciência. A pouco e pouco, semana após semana, os resultados vão melhorando. Aprendem a controlar a hidratação das massas, a fermentação, e depois é só colocar a massa no forno para fazerem pão fresco, único, cheio de sabor para toda a família.

Aceitam o desafio, Vamos fazer pão?

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Filetes de pescada panados com arroz de grelos e feijão manteiga


Há comidas, que só pelo nome, nos transmitem logo uma sensação de conforto, daquelas que sabemos que gostamos desde sempre. Uma dessas comidas, para mim, é filetes de pescada fritos ou panados. Adoro! É daqueles pratos que servido com um arroz de tomate bem malandrinho, se transforma numa refeição que nos conquista a alma. Na minha família, há quem goste dos filetes passados por farinha e ovo batido e há quem aprecie os filetes panados, com uma crosta mais estaladiça a esconder no seu interior o peixe suculento.

Os filetes de pescada panados, que preparei para a rubrica da Pescanova, são muito versáteis. Podem servir de refeição acompanhados como referi por um arroz ou outro cereal que prefiram. Ou então, podem também colocá-los no meio de um pão e fazer uma sandes, a que é imperioso juntar umas folhas de alface. São muito práticos para as refeições em família, normalmente toda a gente gosta, e resultam bem para levarmos para as refeições no local de trabalho. Quem gosta de filetes panados?

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Bolo de iogurte com laranja


Agora que o Outono chegou e os dias ficam mais frescos, começa a apetecer o conforto de uma chávena de chá ou café a meio da tarde. Começamos a procurar refeições quentes, sopas, pratos de forno ou comidas de tacho. Para os lanches de fim-de-semana nesta altura do ano começo a fazer pequenos miminhos doces como biscoitos, ou então, um bolo para nos fazer companhia quando vemos alguma das nossas séries preferidas ao Domingo. E ao pequeno-almoço, uma fatia de bolo antes de tomar o café? Tão bom!

No fim-de-semana que passou, fiz este bolo de iogurte com laranja. Fica tão bom!

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Frango assado no forno com tomilho


O fim-de-semana que passou foi de trabalho. No sábado dinamizei o workshop Receitas para o Outono. Foi uma manhã deliciosa, com um grupo fantástico onde cozinhámos várias receitas com os bons produtos da Pescanova. Estes momento são sempre tão bons.

No Domingo, estive, ao final do dia, na Festa do Livro de Belém para uma sessão de autógrafos que decorreu no jardim do Palácio de Belém. O espaço é tão bonito que se puderem, sempre que haja festa, passem por lá. Vão ver que o ambiente é muito simpático. Vale a pena a visita.

Entre o andar de um lado para o outro, no fim-de-semana, para um dos nossos almoços, decidi fazer frango assado no forno. A ideia foi assar o frango de modo a que ficasse sequinho, como se fosse para petiscar com amigos e uma cerveja a acompanhar. Ficou tão bom!


segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Os 2 primeiros workshops Vamos Fazer Pão? no Porto foram assim


Cozinhar com os outros é uma forma de partilhar. E é isso que fazermos sempre nos meus workshops. Partilhamos conhecimentos, técnicas, maneiras diferentes de fazer, ideias e claro, muitas gargalhadas. Os workshops são sempre momentos de descontração e de boa disposição à volta da mesa.

Os últimos que fiz no Porto, foram sobre como fazer pão. Quem resiste a um pão quente acabado de sair do forno com manteiga? E se for feito por nós, tem ainda muito mais sabor. É único. É nosso. Nos workshops de pão falamos sobre farinhas, fermentos, massas-mãe, identificamos os diferentes líquidos com que podemos amassar para além da água, falamos da importância do sal para a fermentação, entre muitas outras coisas que vos irão ajudar a fazer bom pão em casa.


Nos workshops de pão, amassamos à mão. Este passo é fundamental para conhecermos as massas, a sua consistência quando usamos diferentes percentagens de hidratação. Toda a gente amassa!

Estes workshops permitem a quem participa ficar com técnicas que lhe possibilitam fazer pão de diferentes formas (método directo e indirecto, pão doce, etc..). Quando conseguimos ter uma massa lêveda cheia de sabor, o forno é também um elemento que condiciona o resultado final do nosso pão. Nestes workshops falamos também sobre as diferentes maneiras de fazer pão em casa usando um forno doméstico. Sim, é possível fazer pão com um miolo fofo e uma côdea crocante e estaladiça.


No final, depois de cozermos o nosso pão, petiscamos tudo o que preparámos. Este, é sempre um momento feliz à volta da mesa.


No próximo sábado, 30 de Setembro, iremos ter mais dois workshops no Porto ( Receitas Rápidas para o Jantar e mais um Vamos Fazer Pão? ). Quem me faz companhia?

Inscrições e mais informações:
work@sott.pt   WORK espaço criativo
( Realização do workshop sujeito a nº mínimo de participantes )

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Vamos fazer pão: Pão de mistura com massa-mãe e fermentação longa


Adoro fazer pão em casa. Poder escolher as farinhas que quero usar, o tipo de fermento, é verdadeiramente gratificante. Apesar da simplicidade dos ingredientes que usamos, no fundo é apenas farinha, água, fermento e sal, a verdade é que fazer pão tem muito que se lhe diga. As massas são influenciadas por factores como a temperatura, a humidade da farinha, o tipo de água que usamos, o fermento. Com a prática vamos dominando estas diferentes variáveis e vão ver que fazer pão em casa só custa mesmo é começar. Depois é planear quando queremos ter pão quente na mesa para partilhar com a família e colocar as mãos na massa. Mesmo que nas primeiras vezes não obtenham os melhores resultados, não desistam. Caso não queiram amassar à mão, nesta altura, as máquinas são uma excelente ajuda. Podem usar a máquina do pão (só não aconselho cozerem o pão na máquina), o robot de cozinha ou a batedeira com o respectivo gancho para amassar. Lembrem-se, tudo o que nos facilite a vida na cozinha é muito bem-vindo!

Fazer pão com fermento industrial tornou-se ao longo dos tempos muito prático e mais ajustado à vida moderna. De há uns anos a esta parte, surgiu a vontade de recuperar o pão feito com fermento natural também conhecido por isco, o que em inglês se designa por starter, ou então como massa-mãe.

Por cá, ainda não se fala muito, apesar de já existirem padarias a apostar em pão com farinhas de qualidade, com trigo nacional, e com fermentações longas. As fermentações longas podem ser feitas com fermento industrial como já aqui vos mostrei. Um pão que teve tempo de levedar é um pão que desenvolveu sabor. Desde que comecei a fazer pão, que me interesso por perceber as diferentes maneiras que existem de fazer pão. Procuro fazer pães diferentes todas as semanas.

Partilho, hoje, convosco, um pão de mistura feito com fermento natural e com uma fermentação longa, que cá em casa adorámos. Assim que sai do forno, tenho logo que provar, principalmente para ver como ficou o miolo. Pareço uma criança numa loja de brinquedos a escolher os presentes de Natal! Conseguem imaginar o entusiasmo? E vocês, aceitam o desafio, Vamos fazer pão?

Relembro que quem quiser começar a fazer pão em casa, ou melhorar as suas técnicas, no próximo dia 30 de Setembro, vou dinamizar, no Porto, o workshop Vamos Fazer Pão?.


quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Goraz assado no forno com batatas


Nos meus pratos adoro usar ervas aromáticas. Em termos alimentares, o uso das ervas é uma forma de reduzirmos o consumo de sal, para além de darem cor aos nossos pratos e de serem uma excelente fonte de tempero ou de sabor. Podemos consumir as ervas aromáticas frescas ou secas. Sendo que secas, algumas acabam por perder um pouco da força do seu aroma. As ervas podem ser usadas em todos os pratos que possamos fazer, inclusive em pão, sobremesas ou bolos. De vez em quando, coloco nos meus batidos hortelã. Dá um sabor mentolado, fresco, tão bom!

Cá em casa, procuro ter sempre ervas frecas prontas a usar, para além das tradicionais, salsa, coentros e hortelã, gosto de ter manjericão e tomilho. No Domingo passado, fiz para o almoço um peixe assado com batatas, enriquecido com os sabores frescos dos coentros e do tomilho. As ervas aromáticas dão sabor aos nossos pratos. Usem-nas!

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Bolo de cenoura com coco e nozes


Há fins-de-semana em que gostamos de ficar em casa, para quebrarmos as nossas rotinas e ganharmos fôlego para continuar. Estes fins-de-semana acabam também por ser preenchidos, mas a um ritmo que nos permite respirar e ao mesmo tempo descansar. É tão importante pararmos de vez em quando e quebrarmos as rotinas. As rotinas são importantes, ajudam-nos a organizar a vida familiar, as tarefas no trabalho mas de vez em quando sabe bem fugir daquilo que fazemos sempre da mesma maneira! Quando as rotinas se tornam rígidas a vida perde a sua autenticidade.

Nestes fins-de-semana não programamos o despertador. Preparamos os pequenos-almoços com mais tempo. Gostamos de nos sentar à mesa, sem a rádio ou a televisão ligadas e tomamos as nossas refeições com tempo. Lê-se o jornal ou alguma revista com temas que nos tenham despertado a atenção. Vou ao mercado em busca das frutas e dos legumes frescos da época. Ao final da tarde, damos um passeio no parque a poucos metros da nossa casa. Damos as mãos. Tomamos café numa esplanada, muitas vezes com vista para o Tejo. Compro flores para as jarras da sala e da cozinha. Olhamos para o céu e sonhamos com as coisas boas que a vida, ainda de certeza, nos têm para oferecer.

«A vida acontece todos os dias.» E todos os dias devemos procurar viver de forma feliz. A felicidade conquista-se através da soma das pequenas coisas que nos fazem sorrir ou que nos deixam o coração a pular de alegria. Às vezes, só temos que as procurar ou fazer com que aconteçam!

Para nos alegrar a tarde de Domingo, depois de um passeio, decidi fazer um bolo de cenoura com coco e nozes. Com um café, soube-nos tão bem! São também os pequenos prazeres da mesa que nos ajudam a sermos felizes.


terça-feira, 19 de setembro de 2017

Filetes de polvo com arroz


O Outono, a pouco e pouco, já se faz anunciar. Assim que os dias começam a ficar mais frios, cá por casa, começam a apetecer pratos que nos aqueçam o corpo e a alma. Pratos de forno ou a chamada comida de tacho. Pratos que nos confortem.

Um destes dias, para o almoço, fiz um prato que adoramos cá em casa, filetes de polvo com um arroz malandrinho do mesmo. Soube-nos tão bem! Gostam?

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Doce de tomate com baunilha


O Verão é a altura do ano em que faço mais doces e compotas. E um dos meus doces preferidos é o de tomate. O tomate é um produto que nos chegou com os Descobrimentos. E como se cozinhava então sem este produto maravilhoso?

O tomate é nativo da região andina da América do Sul. Evidências genéticas demonstram que tem origem no Peru. Foram os conquistadores espanhóis que o trouxeram para a Europa e chamaram-lhe tomate. Esta designação resulta da palavra asteca tómatl, que significava “frutos roliços”, pois o tomate propriamente dito, era xitomatl. Ao contrário de outros alimentos vindos do novo mundo, o tomate, tal como a batata, foi encarado com desconfiança pelos europeus e remetido, durante décadas a planta ornamental. Em Inglaterra, fazia parte dos jardins reais. Só as classes mais pobres ou em alturas de escassez é que se recorria ao seu consumo. Os italianos chamaram-lhe pomo d'oro ou manzana dourada, o que poderá talvez querer dizer que o primeiro tomate que chegou à Europa seria de cor amarela. De Itália chegou a França, onde foi apelidado de pomme d'amour. Foram os italianos a incluir pela primeira vez o tomate num livro de receitas.

O tomate caracteriza a cozinha portuguesa. Tantos e tão bons são os pratos que levam tomate. Como se costuma dizer, em tempo de tomate não há más cozinheiras.

O tomate chega-nos na sua plenitude de sabor e doçura em Agosto. E este ano decidi aproveitar a produção da horta, em Santarém, e fazer doce de tomate. A receita que publico, hoje, foi com baunilha.

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Vamos fazer pão: Pão de abóbora com gengibre


Setembro é sempre um mês de recomeços. Com o regresso ao trabalho e à escola começamos a organizar as nossas rotinas, a pensar nos jantares e almoços da semana. A organizar as refeições a levar para o trabalho. Deixo-vos, hoje, na rubrica Vamos fazer pão, uma sugestão muito saborosa para fazerem as sandes dos vossos lanches: - Pão de abóbora com gengibre. Gostam desta combinação de ingredientes?

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Salada de ameixa com tomate e queijo feta


Fazer saladas é quase um imperativo nos dias de Verão, pelo menos cá em casa. Como acompanhamento ou como prato principal, as saladas fazem parte das nossas refeições. O que me cativa neste tipo de pratos é, por um lado, o aspecto colorido, feliz, e por outro, a possibilidade de fazermos as mais variadas combinações de ingredientes.

Um destes dias, depois de uma reunião de trabalho, cheguei a casa já no limite para a hora de almoço. Abri o frigorífico e tirei ameixas, tomate, queijo feta e rúcula. O resultado foi uma salada cheia de sabor que nos agradou imenso. A ameixa em saladas fica tão boa!

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Workshop Vamos Fazer Pão? no Porto


No próximo dia 30 de Setembro de 2017, sábado, quem quer vir fazer pão? Das 15h30 às 19h00, no WORK espaço criativo, no Porto, terá lugar o workshop Vamos Fazer Pão?. Este é um workshop para quem quer começar a fazer pão em casa ou para quem já faz mas quer melhorar as suas técnicas.

O workshop divide-se em duas partes, uma parte teórica onde iremos falar sobre os diversos métodos de fazer pão - método directo e método indirecto (pré-fermentos e massa-mãe). Serão abordados também os diferentes elementos que constituem o pão: farinhas, sal, água e fermento, assim como as técnicas de amassar, levedar, enrolar a massa para pães de diferentes formatos e indicações sobre as melhores formas de cozer pão em casa como se fosse na padaria.

Este workshop procura mostrar como se pode fazer bom pão em casa, usando diferentes técnicas. No final, depois do pão cozido, juntamo-nos à volta da mesa e degustamos tudo o que foi preparado, em jeito de festa. Vamos Fazer Pão?

Inscrições e mais informações:
work@sott.pt   WORK espaço criativo
( Realização do workshop sujeito a nº mínimo de participantes )

Workshop Receitas Rápidas para o Jantar no Porto


No próximo dia 30 de Setembro de 2017, sábado, irá decorrer o workshop Receitas Rápidas para o Jantar, das 10h30 às 13h30 no WORK espaço criativo no Porto.

Com o regresso ao trabalho, organizar as rotinas, a escola dos filhos, acaba por sobrar pouco tempo para pensar e preparar o jantar, um das refeições que junta normalmente, à volta da mesa, toda a família. Neste workshop vamos preparar várias sugestões rápidas e muito práticas para vos ajudarem a preparar o jantar num abrir e fechar de olhos. Iremos fazer pratos de peixe, de carne, iremos usar massas e preparar também opções muito saudáveis que podem servir para levar no dia seguinte para o almoço no trabalho. Fazem-me companhia?

Inscrições e mais informações:
work@sott.pt   WORK espaço criativo
( Realização do workshop sujeito a nº mínimo de participantes )

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Hambúrguer de frango com cenoura


Já se nota nos dias o Outono a querer fazer-se anunciar. As manhãs mais frescas, a noite a chegar cada vez mais cedo. Na horta, apanham-se as últimas colheitas de tomate e pimentos. Cá por casa, as rotinas ainda são com sabor a Verão. Tentamos aproveitar os dias de sol da melhor forma possível.

Um destes dias, para um almoço num dia quente de Setembro, decidi fazer hambúrgueres de frango grelhados. Há já algum tempo que não fazia e souberam-nos muito bem, servidos com uma enorme salada de verdes e tomate cereja. Também costumam fazer hambúrgueres em casa?

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Workshop Receitas para o Outono em Algés


No sábado, dia 23 de Setembro de 2017 das 10h30 às 13h30, vamos realizar um workshop n' A Loja dos Cozinheiros, em Algés. Este workshop é oferecido aos leitores do blogue pela Pescanova.

Iremos preparar receitas muito práticas que depois podem reproduzir em casa. Cada uma delas, irá ter um ingrediente Pescanova em destaque. Serão receitas com sabor a Outono, que nos vão deixar com água na boca.

A Pescanova vai oferecer convites duplos para este workshop. Quem quiser participar basta:

- Levar consigo um exemplar do meu livro O Livro de Petiscos da Isabel;

- Inscrever-se através do preenchimento do formulário a seguir apresentado, até às 24h do dia 19 de Setembro de 2017.

Serão seleccionados aleatoriamente 8 convites duplos para o workshop. Os contemplados serão contactados, a partir do dia 20 de Setembro de 2017. Cada convite é válido para duas pessoas.

Inscrevam-se. É uma oportunidade muito especial!



sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Vamos fazer pão: Pão de batata-doce com massa mãe


Fazer pão, cá em casa, é sempre um verdadeiro prazer. Gosto de ter o meu pão. Sei que farinhas uso, posso escolher o tipo de fermento ou de fermentos a colocar no pão. Posso fazer fermentações curtas ou deixar a massa ganhar sabor e optar por fermentações mais longas.

Nos pães que vou fazendo, para além de misturar farinhas, gosto, umas vezes, de juntar sementes, outras, frutos secos ou frutas desidratadas, outras ainda, legumes. Pode-se fazer pão de quase tudo. O pão com o ingrediente menos comum que já comi foi com couve galega cortada como se fosse para o caldo caldo-verde!

A receita que vos trago, hoje, é com batata-doce laranja assada. Fica um pão tão bonito e especial. Vamos fazer pão?

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Agosto é sempre um mês feliz


Agosto foi o mês em que nasci. Por mais altos e baixos que os dias nos tragam. Por mais problemas ou dores de cabeça que possamos ter com o trabalho, com os filhos, com a casa, com a família, celebrar a vida é sempre o mais importante. Por isso, para mim, o mês de Agosto é sempre um mês feliz.

Em Agosto estive na Feira do Livro da Figueira da Foz, desta vez com um showcooking no Mercado Eng. Silva, que no sábado de manhã, em que lá estive, estava numa verdadeira azáfama. Bancadas cheias de produtos frescos e apetitosos e muitas pessoas. Eu adoro mercados, os cheiros, a variedade de produtos, a apresentação, para mim, são sempre fonte de inspiração. As receitas que apresentei foram do meu último livro, O Livro de Petiscos da Isabel.


Fui cozinhar, pela primeira vez, a Espinho. Participei no Festival Oito24 com um showcooking no mercado onde apresentei receitas com sabor a mar do meu livro de petiscos. Obrigada a todos os que assistiram ao meu trabalho. A vossa presença dá-me a força que preciso para continuar.


Na horta, em Santarém, deu-se uma explosão de abundância durante Agosto e, cá a casa, chegaram figos, pêssegos, ameixas, uvas e muito, muito tomate. Este é um ingrediente que adoro. Gosto tanto que penso que deveríamos ter um Dia Nacional do Tomate, para honrar um dos ingredientes que caracteriza a nossa cozinha e onde somos, a nível mundial, o terceiro maior produtor. Com o tomate da horta fiz doce e molho de tomate que congelei em sacos para ir usando durante o ano.

Para aproveitar a abundância de fruta que me foi chegando decidi fazer durante o mês de Agosto todos os dias um batido com fruta que fui partilhando nas stories da página de Instagram do Cinco Quartos de Laranja. Fiz batidos com ameixas, branca e vermelha, pêssegos, nectarinas, pêras, figos. Combinei frutas. Usei leites diferentes. Misturei ervas frescas, sementes, especiarias e óleo de coco. Um dos que fiz, partilhei convosco. Começar os dias quentes de verão com um batido fresquinho sabe tão bem!

Em Agosto, fui à praia. Sabe sempre tão bem ouvir o mar, passear com os pés descalços pela areia molhada, olhar para o céu azul limpo e inspirar fundo. Gosto do mar! É revigorante sentir o seu cheiro, a sua energia. Uma das tradições do primeiro dia do ano, cá em casa, é ir ver o mar.

O livro escolhido para ler em Agosto foi Renascer de Kamal Ravikant. Foi a primeira vez que li uma obra deste autor. O que me levou a lê-lo foi o facto de o protagonista percorrer o Caminho de Santiago a partir de França, como peregrino. Já estive em Santiago de Compostela, mas fazer o caminho deve ser uma experiência pessoal, espiritual, muito gratificante. Existe também um caminho português. Quem sabe um dia, se não me meto ao caminho?!


Em Agosto, conheci pessoas novas. Jantei com amigos de longa data. Voltei à Universidade. Pensei em cuidar mais de mim. Escrevi um conto. Fiz pão todas as semanas. Apanhei amoras. Comi figos e abrunhos apanhados por mim. São as pequenas coisas que dão tempero à vida!

Em Agosto, olhei para as estrelas, passeei junto ao Tejo, abracei algumas das pessoas que me querem sempre bem. Em Agosto dancei. Ri-me. Brindei às coisas boas da vida e àqueles que me são queridos. Nos balanços da vida, o que importa são as coisas positivas, as sensações boas que recordamos com alegria. O que fica, é sempre a memória. A nossa memória de como vivemos ou de como os outros nos fizeram sentir.


Setembro é um mês de recomeços. É um mês de renovações. É sempre tempo de começar de novo ou recomeçar! Que Setembro nos traga a possibilidade de nos desafiarmos a percorrer novos caminhos ou a agarrar oportunidades, que nos encha o coração com a alegria das coisas boas, que nos traga sorrisos todos os dias. Bem-vindo Setembro!

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Doce de melão com pêra


O doce faz parte da vida. Há dias ou momentos em que uma coisinha doce nos anima o corpo e espevita a alma. Bolos e biscoitos fazem parte dos lanches, almoços e até pequenos-almoços, cá de casa, dependendo dos dias. Com peso e medida, claro! Cá em casa, gostamos também de servir doces ou compotas, caseiros, feitos com a fruta da horta, para acompanhar alguns dos momentos do nosso dia.

Adoro uma fatia de pão torrado barrada com doce. É uma maneira reconfortante de começar o dia! E se for com uma camada de queijo creme, é tão bom! Os doces e compotas podem também ser servidos com uma tábua de queijos. A verdade é quando se gosta de algo, há sempre motivos para o saborearmos. Com o intuito de aproveitar a abundância de fruta que trago do quintal, este ano acho que bati o recorde de doces e compotas feitos, em casa, nesta altura do ano. A receita que vos trago, hoje, junta melão e pêra. Fica tão bom!

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Salada de toranja com beterraba e queijo


Setembro marca a chegada do fim do verão. Os dias amanhecem mais frescos. A noite, a pouco e pouco, chega mais cedo. Por isso, temos que viver e aproveitar estes últimos dias desta estação da melhor forma possível. Aqui ficam oito sugestões para aproveitarem os últimos dias de Verão:

1) Façam uma lista das coisas que ainda gostariam de fazer e não querem deixar para o ano. Aproveitem os finais de tarde para passear num jardim, ao pé do rio ou saborear a chegada do pôr-do-sol na esplanada mais próxima. Uma das coisas maravilhosas do verão, é podermos aproveitar o bom tempo e sair de casa, apanhar sol, olhar para o céu azul ou para as estrelas, é sempre tão inspirador!

2) Escolham um livro. Ou melhor um romance de verão, daqueles com sabor a férias, que se lêem muito bem e que no final nos fazem sorrir de bem com a vida. Há livros que só leio no verão. Também são assim?

3) Façam uma playlist com músicas de verão. Músicas que vos façam dançar, sorrir ou que vos deixem felizes;

4) Façam um piquenique ou um almoço com grelhados para toda a família. É sempre uma verdadeira festa e uma forma deliciosa de aproveitar os últimos dias de verão;

5) Verão rima com limonadas, sangrias e outras bebidas bem fresquinhas. Ainda vão a tempo!

6) Apanhar fruta é uma actividade de verão. Pêssegos, abrunhos, ameixas, pêras, amoras ... Este contacto com a natureza, com a comida que acho tão especial. Há quintas que permitem a visita com a apanha de fruta. As crianças vão adorar!

7) Visitem um mercado ou como se dizia antigamente, uma praça. A fruta, os legumes, o peixe ... têm uma cor e um cheiro tão especial. São sempre visitas inspiradoras;

8) Aproveitem as frutas e os legumes de verão e façam batidos e saladas. Saladas coloridas, cheias de isto e daquilo. Nas saladas cabe um mundo de sabor!

E para vos inspirar a saborear da melhor forma os últimos dias de verão, deixo-vos, hoje, uma deliciosa salada.

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Bolo de amêndoa com pêssego


Setembro é um mês de recomeços. Para muitos, hoje, é dia de regresso ao trabalho depois das férias. O regresso, entrar nas rotinas, custa sempre um pouco. Para mim, Setembro assemelha-se a Janeiro, um mês em que fazemos planos, traçamos objectivos para irmos realizando ao longo do ano. Em Setembro, costumo fazer o balanço do que ainda quero fazer, quais os livros que quero ler, entre outras coisas que me ajudem a dar colorido à minha vida. A vida só tem piada quando tentamos fazer coisas que nos deixem felizes, realizados!

Às vezes, depois de um dia de trabalho não apetece participar numa palestra, não apetece ir ao ginásio, não apetece ir ao cinema, ler, fazer uma caminhada, tomar café com uma amiga para dois dedos de conversa. Nestas alturas, devemos pensar o que queremos da nossa vida e como é que a queremos viver. A resposta que dermos, vai-nos dar força para fazermos muitas e deliciosas coisas. Não deixem que a rotina se instale! Ela é cómoda, no início traz conforto, zonas de segurança mas depois domina-nos.

E para começarmos esta semana, ou o regresso ao trabalho, de forma bem doce, deixo-vos um bolo que preparei com os pêssegos que trouxe do quintal em Santarém.


sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Um ano de Vamos Fazer Pão


A rubrica Vamos Fazer Pão faz um ano. A paixão por fazer pão começou com a minha mãe. Cresci a vê-la fazer pão todas as semanas, cozido em forno de lenha, para toda a família. Quando decidi fazer pão, de forma regular, tive que perceber como se poderia fazer bom pão com um forno de casa. Agradeço a todos os chefs com quem aprendi muito sobre massas lêvedas e pão, entre eles contam-se Hugo Florentino, Inácio Berlinda, Mário Rolando, Nuno Branco, Rui Matias e Tiago Martins. Quando se começa a fazer pão descobre-se rapidamente que vamos estar sempre a aprender. As massas, a fermentação, a cozedura, são um mundo.

Para mim, o prazer de ver a massa a crescer é simplesmente mágico. Há vida nas massas e essa vida conquista-nos. Assim que começamos a fazer pão em casa apaixonamo-nos e queremos, cada vez, fazer mais e melhor. O pão é um alimento maravilhoso, feito com uma simplicidade aparente. Farinha, sal, água e fermento podem ser misturados e trabalhados de modo a fazerem pão cheio de sabor. E foi isso que tentei mostrar-vos ao longo de muitas sextas-feiras em que vos desafiei a fazer pão em casa. Ao longo deste último ano partilhei convosco estas receitas de pão:




Quais os vossos preferidos? Vamos fazer pão?