domingo, 30 de novembro de 2008

Galinha com vinho do Porto da mãe da Catarina

Não conheço a Catarina, nem a sua mãe. Mas por esta receita, sei que é ou deve ter sido uma mão cheia na cozinha e a Catarina uma filha sortuda. A receita desta galinha encontrei-a no livro As Nossas Receitas de Maria Odette Cortes Valente e Ana Margarida Valente, Edição da Temas & Debates.


Ingredientes
1/2 galinha caseira
1 cebola média
0,5 dl de azeite
1 ramo de salsa
1 dl de vinho do Porto
1 colher de sopa de farinha torrada
água
sal e pimenta
hortelã para guarnecer
fatias de pão torrado ou frito

1. Num tacho, fazer um refogado com o azeite, a cebola picada e a salsa, em lume brando.

2. De seguida, adicionar a galinha cortada em pedaços, temperar com sal e pimenta e deixar refogar bem. Mexer de vez em quando.

3. Adicionar água até cobrir a galinha, o vinho do Porto e a farinha torrada desfeita num pouco de caldo. Deixar acabar de cozer com o tacho tapado. (Para torrar a farinha, basta colocá-la numa frigideira anti-aderente, levar ao lume e ir mexendo até a farinha ganhar um tom castanho claro.)

4. Quando a galinha estiver cozinhada, colocá-la numa travessa sobre fatias de pão frito ou torrado, e servir guarnecida com hortelã.

A receita original leva triângulos de pão frito, mas eu optei por fatias de pão torrado. Servi a galinha apenas com o pão e fica uma delícia. A receita é muito boa, mas a carne de uma galinha caseira também ajuda. Ou melhor, faz toda a diferença.

sábado, 29 de novembro de 2008

Três dias em viagem ...

Esta semana andei três dias em viagem. Parti, com uns colegas e uma grande comitiva, na segunda-feira em direcção ao Fundão onde, por sugestão da minha amiga Ana Assis, fomos almoçar ao restaurante Hermínia.

O restaurante tem uma decoração agradável e a comida é maravilhosa. Feita com produtos frescos e tratada com cuidado. No menu apresenta pratos da região, que é o que procuro comer sempre que viajo.

Começámos com umas entradas que envolveram uma salada de polvo, míscaros, melão com presunto, queijos e legumes fritos envolvidos em polme de ovo e farinha. A acompanhar um cestinho de pão de centeio.


O prato principal dividi-o com a Ana, e acabámos por experimentar dois pratos diferentes. Eu escolhi migas de bacalhau com nabiças e, ela, bifes de veado marinados em vinho tinto. Palavras para quê! Estava tudo muito bom.

Nas sobremesas procurámos fazer um "pijaminha" e dividimos a sobremesa de cada um pelos quatro. Eu escolhi um doce de cenoura que nunca tinha provado e é delicioso. O doce tem duas camadas e na base a cenoura está cortada em tirinhas finas. A Ana escolheu as famosas Papas de Carolo, o Luís a Tigelada e a Susana um doce de amêndoa.

Do Fundão partimos para a Covilhã onde passámos a tarde. Ao final do dia seguimos para as Penhas da Saúde , onde ficámos alojados.

No segundo dia, da parte da manhã, passeámos pela Serra. Fazia um tempo áspero, frio, que nos mordia a cara e o corpo. Depois do almoço subimos até à Torre, o ponto mais alto da Serra da Estrela e de Portugal continental. A subida para a Torre é uma outra viagem. À medida que vamos subindo, numa inclinação ou logo a seguir a uma curva, as encostas da Serra vão-se desenhando e revelando sem pudor a sua imponência através de uma vista magnífica. Olhamos para as ravinas despidas de arvoredo e sentimos um misto de admiração e de pequenez perante a força inquestionável da natureza. Quase a chegar à Torre a neve mostrou o seu encanto e encontrámos uma paisagem salpicada de branco. Lindo.

Aqui visitámos as lojas do pequeno centro comercial ali instalado. As lojas têm vários produtos da região. Começando no famoso Queijo da Serra da Estrela, passando pelos presuntos, paios, chouriços, mel, pantufas, gorros de lã, pão, licores, acabando nas pequenas lembranças alusivas à região, entre muitas outras coisas. Depois de várias provas de queijos e enchidos lá me decidi e, trouxe queijo da serra e pão de milho.




As pantufas da Serra da Estrela.

Nessa terça-feira ainda conheci a Dona Natália, responsável por uma loja e café nas Penhas da Saúde. Da sua loja trouxe bagas de zimbro e um licor Serrano, feito com zimbro. As bagas de zimbro podem ser usadas em marinadas de carne, para fazer chá, entre outros usos.

Neste segundo dia ainda houve tempo para uns petiscos. Sentámo-nos à volta da lareira e fomos petiscando diferentes tipos de chouriços assados e presunto, com pão de centeio e broa de milho. Alguns deles verdadeiramente caseiros.

Na quarta-feira e último dia de viagem, partimos das Penhas da Saúde em direcção a Seia. Fomos visitar o Museu do Pão. Aqui fizemos uma viagem desde o cultivo, passando pela moagem dos cereais até ao fabrico e distribuição do pão.

O Museu tem um café com uma vista mangífica sobre Seia e um espaço biblioteca onde se podem consultar livros alusivos ao tema. Para além destes espaços, o Museu também possui um restaurante.

O Museu tem uma mercearia à antiga portuguesa onde se podem adquirir os diferentes tipos de pão fabricados pelo museu, entre outros produtos da região.

O restaurante escolhido para o almoço foi o restaurante Camelo, que já conhecia de uma outra viagem. Aqui a escolha recaiu no Bacalhau com broa. Para sobremesa, aceitei a sugestão do senhor Jorge Camelo, filho dos fundadores do hotel e ainda hoje responsável pela sala de refeições que tem o seu nome, arroz doce com uma camada de leite creme por cima. O leite creme foi ligeiramente queimado. Uma delícia. E eu que nem sou grande apreciadora de arroz doce.

Depois do almoço em conversa com o senhor Jorge Camelo descobri que a invenção do famoso requeijão fresco com doce de abóbora salpicado com amêndoa triturada foi invenção da sua mãe, a D. Rosalina Camelo e é hoje uma sobremesa conhecida em todo o país. Para além disso, descobrimos que o Bacalhau com Broa à Camelo, que escolhemos para o nosso almoço, foi uma criação do nosso anfitrião. Magnífico. Fiquei encantada com esta conversa, com a energia, a sabedoria e a humildade deste grande senhor. No final, ficou a promessa que na minha próxima visita seria contemplada com a receita deste famoso bacalhau.

E deste modo terminou uma viagem que não se queria gastronómica, mas que inevitavelmente se tornou.

Restaurantes:

- Restaurante Hermínia
Avenida da Liberdade
Fundão
Tel. 275 752 537

- Restaurante Camelo (Hotel Eurosol Seia-Camelo)
Av. 1º de Maio, 16
Seia
Tel. 238 310 100


segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Tajine de borrego com marmelos

Eu sou fã de marmelos. Gosto da cor, do perfume e do sabor especial do marmelo. Quando era miúda adorava comer marmelos assados. Era uma festa sempre que saía do forno a lenha um tabuleiro cheio de marmelos a fumegar. Gostava deles assados ao natural, sem açúcar ou qualquer outro "tempero".

Hoje em dia quando tenho marmelos procuro em primeiro lugar fazer uma receita de marmelada. Não há volta a dar. A marmelada de marmelo é já uma tradição anual cá em casa. Para além disso, também procuro usá-los de maneira diferente. Misturados com carne ficam uma delícia. A primeira vez que experimentei marmelos com carne foi com esta receita, a que depois se seguiu esta e, como tem resultado muito bem, agora experimentei esta tajine, receita do livro "Cozinha Marroquina" de Anne Wilson, apenas com ligeiras alterações. Como era de esperar a tajine também resultou muito bem e, como tal, já estou à procura de mais receitas salgadas em que o marmelo tenha destaque. Sugestões?


Ingredientes:
1 kg de pá de borrego cortada em cubos
2 cebolas
pimenta moida
2 colheres de chá de pimentão doce (colorau)
1 a 2 piripiris picados
sal
água (usei 0,6 L)
1 ramo de coentros frescos picados (50 g)
1 colher de chá de açafrão em pó
gengibre fresco ralado
500 g de marmelos em metades, descascados e sem caroços
60 g de manteiga ou margarina
1 chávena de ameixas secas e sem caroço (150 g)

1. Colocar os cubos de borrego e uma das cebolas picadas num tacho grande. Temperar com sal, o pimentão doce, a pimenta, os piripiris e tapar com água.

2. Juntar os coentros frescos, o açafrão e o gengibre. Deixar levantar fervura, baixar o lume, tapar e deixar cozer em lume brando até que o borrego esteja tenro.

3. Cortar os marmelos em cubos. Numa frigideira refogar os marmelos com a manteiga e a outra cebola picada, até estarem macios.

4. Juntar o preparado de marmelos à carne, juntamente com as ameixas. Mexer e deixar acabar de cozinhar.

O marmelo e as ameixas combinaram divinalmente com a carne. Acompanhei esta tajine com cuscuz.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Medalhões de pescada à Minhota

A primeira vez que fiz esta receita foi no dia de S. Martinho. Gosto de comemorar o S. Martinho, de me reunir à mesa e conversar à volta de um tacho de castanhas assadas, quentinhas, e um copo de jeropiga a acompanhar.

Na passada terça-feira, dia 11 de Novembro, fiz o que tinha planeado para comemorar o dia de S. Martinho. Para entrada servi uma sopa de aipo e para prato principal lombinhos de pescada à Minhota, receita que vinha na embalagem dos medalhões.

Ingredientes:
1 embalagem de lombinhos ou de medalhões de pescada
limão
sal e pimenta q.b.
2 dentes de alho
80 g de bacon
1 pimento
1 cebola picada
3 fatias de broa de milho
1 dl de azeite
orégãos

1. Deixar os medalhões a descongelar. Depois de descongelados, temperá-los com sumo de limão, sal e pimenta. Deixar a marinar.

2. Cortar o bacon em cubos e o pimento em pequenos quadradinhos. Misturar estes ingredientes com a cebola picada. Espalhar a mistura no fundo de uma tabuleiro de forno.

3. Desfazer a broa e rolar nela os medalhões (estilo panado). Depois de envolvidos na broa, colocá-los no tabuleiro.

4. Coar o líquido onde marinaram e colocá-lo no tabuleiro. Regar os lombinhos com o azeite. Polvilhar com orégãos secos. Levar a assar em forno moderado.

Para acompanhamento fiz arroz branco e legumes cozidos.

Os lombinhos ficaram uma delícia. Mas, sinceramente, nem sei se gostei mais do molho com o pimento se dos lombinhos com a broa.

Depois de tão farta refeição, ainda houve tempo e espaço para umas castanhas assadas.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Salada de arroz basmati com laranja, pinhões e romã

Na minha última grande viagem de férias de verão preocupei-me não em trazer muitos livros de culinária, mas sim mais revistas. Uma das que trouxe foi uma edição especial da Cooking Light com segredos para refeições rápidas. A revista tem óptimas fotografias, explicações sobre como cortar alguns legumes e frutas, receitas rápidas e originais. Uma das receitas que me deixou curiosa foi a desta salada. Laranja, arroz, pinhões e bagos de romã pareceu-me diferente, mas muito bem.

Para confeccionar a salada segui as orientações da revista e fui adaptando as quantidades sem medir. Assim, mesmo a olho.

Comecei pelo arroz. Lavei-o muito bem em duas águas. De seguida, coloquei-o a cozer em água e sal. A quantidade foi a suficiente para duas pessoas. Depois do arroz cozido, escorri-o muito bem e coloquei-o num recipiente.

Entretanto, numa taça misturei uma pitadinha de sal, vinagre (não muito), sumo de uma laranja, pimenta moida e azeite.

Descasquei uma romã, de seguida descasquei e cortei em gomos e sem peles duas laranjas.

Numa frigideira, alourei uma mão bem cheia de pinhões.

Adicionei ao arroz o molho, a laranja em gomos, os pinhões, os bagos de romã e um raminho de salsa picada. Mexi e levei para a mesa.


Esta salada é uma verdadeira combinação de sabores. A laranja fica muito bem com o arroz, os pinhões e os bagos de romã dão textura à salada.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Para aproveitar sobras de legumes

Um destes dias fui para a cozinha a pensar em ir fazer uns ovos mexidos para um jantar sem grande piada e que, sobretudo, se pretendia rápido.
Coloquei uma frigideira ao lume com um pouco de azeite. Abri o frigorífico, saltou-me à vista um chouriço e pensei para comigo que uns ovos com umas rodelinhas de chouriço ficariam uma delícia. Cortei-o às rodelas e coloquei-o na frigideira. Deixei cozinhar um pouco. De seguida, adicionei uma cebola cortada em meias luas. Abri novamente o frigorífico para tirar os ovos e vejo uma caixa com legumes cozidos (batata, cenoura e couve coração de boi) que tinham sobrado do almoço desse dia. Não tive com meias medidas. Cortei os legumes e lancei para a frigideira. De seguida temperei com um pouco de pimenta. Não coloquei sal. À parte, bati seis ovos com um raminho de salsa e adicionei à mistura. Coloquei o fogão em lume brando e deixei cozinhar lentamente o que era inicialmente um projecto de ovos mexidos. Acompanhei com uma salada de alface e tomate cereja.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Crumble de marmelo com maçã


Marmelo e maçã é uma óptima combinação de sabores. Se bem me lembro, deve ter sido a primeira vez que numa mesma receita juntei estes dois frutos.

Ingredientes:
2 marmelos
150 g de açúcar
1 pau de canela
30 g de margarina
água
3 colheres de sopa de vinho do Porto
3 maçãs reineta

Para a massa:
200 g de farinha
50 g de amêndoas raladas
1 colher de sopa de canela em pó
80 g de açúcar amarelo
100 g de margarina

1. Lavar os marmelos e cortá-los em quartos. Tirar-lhes a pele e picá-los em cubos para dentro de um tacho.

2. Juntar o açúcar, o pau de canela, a margarina e borrifar com um pouco de água. Tapar o tacho e levar a cozinhar em lume brando.

3. Quando os marmelos começarem a ficar tenros, adicionar a maçã descascada e cortada também em cubos. Adicionar o vinho do Porto e deixar cozinhar mais um pouco, mas sem a maçã se desfazer.

4. Ligar o forno o forno para os 200º C.

5. Num recipiente, misturar a farinha, as amêndoas raladas, a canela e o açúcar. Adicionar a margarina cortada em pequenos cubos. Trabalhar todos os ingredientes com as pontas dos dedos de modo a obter uma massa com o aspecto de uma areia grossa.

6. Colocar a mistura de marmelo e maçã num recipiente tipo pirex ou forma de tarte. Por cima espalhar a massa.

7. Levar ao forno aproximadamente 25 minutos. Servir morno.

P.S. Receita baseada numa da revista Saberes & Sabores de Outubro de 2005.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Peixe assado no forno à portuguesa


O sábado tornou-se o dia do peixe assado, não foi algo pensado ou premeditado. Foi apenas acontecendo. Foi-se tornando um hábito.

No Verão procuramos fazer peixe grelhado, agora no Outono escolhemos os assados no forno. No sábado passado ficámos em casa. Às vezes sabe bem parar e simplesmente ficar em casa. Pela manhã fui à Praça e trouxe os ingredientes para fazer este peixe assado para o almoço.
Ingredientes:
peixe para assar no forno (usei 3 gorazes pequenos)
5 tomates bem maduros médios
4 a 5 dentes de alho
folhas de louro
tomilho
azeite
1 copo de vinho branco
limão
pimenta
sal
3 cebolas médias

1. Lavar o peixe e enxugá-lo muito bem por dentro e por fora com papel de cozinha. De seguida, polvilhar por dentro e por fora com pimenta e sal a gosto. Deixar repousar.

2. Introduzir no interior do peixe ou de cada peixe, 1 folha de louro e um pouco de tomilho.

3. Forrar o fundo de um tabuleiro de forno com os alhos às rodelas. Colocar aí o peixe e regar com azeite e sumo de um limão. Levar ao forno pré-aquecido a 220º C, durante 10 minutos. Retirar do forno e juntar os tomates partidos ao meio e as cebolas às rodelas. Polvilhar o tomate e o restante assado com tomilho. Regar tudo com um copo de vinho branco.

4. Levar novamente ao forno mais 15 a 20 minutos para acabar de cozer. Antes de retirar do forno, confirmar se os ingredientes estão bem cozinhados.

5. Na altura de servir, polvilhar o assado com salsa ou coentros frescos picados.


Acompanhei este prato com legumes cozidos.

P.S. Receita do folheto do Pingo Doce: Alimentação Equilibrada, Maio de 2000.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Malaguetas ...

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Sopa rica de feijão verde

Esta sopa estava na minha lista de receitas a confeccionar há já algum tempo. O que me chamou a atenção foram dois ingredientes. O feijão verde e o feijão cozido. Achei curioso e até um pouco invulgar.

Ingredientes:
1 cenoura grande
3 batatas médias
400 g de tomates maduros
3 dentes de alho
1 cebola
250 g de feijão verde
1 dl de azeite
sal
50 g de massa cotovelinhos
1 chávena almoçadeira de feijão branco cozido (usei também o caldo de cozedura do feijão)
água

1. Depois de descascadas, cortar as cenouras e as batatas em pequenos cubinhos.

2. Escaldar o tomate e retirar-lhe a pele e as sementes. Cortá-lo em pedaços pequenos.

3. Descascar a cebola e os dentes de alho. Picá-los.

4. Limpar o feijão verde e cortá-lo em pedaçinhos.

5. Levar ao lume, um panela com o azeite, os dentes de alho e a cebola. Deixar refogar um pouco. De seguida, adicionar a batata e a cenoura. Juntar água, cerca de 1, 2 L. Temperar com sal e deixar cozer um pouco.

6. De seguida, adicionar o tomate, o feijão verde e a massa. Tapar e deixar cozer.

7. Por fim, adicionar o feijão branco cozido e deixar ferver mais 5 minutos. Retirar do lume e servir.

É uma sopa energética e reconfortante, uma verdadeira refeição.

P.S. Receita da revista TeleCulinária nº 998, de 30 de Março de 1998.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Almoço de família

O último grande almoço com a família do lado da minha sogra foi há cinco anos. No passado sábado voltamo-nos a reunir, desta vez em Sesimbra. Foi giro perceber como a família cresceu. Recebemos o Jorge, o Paulo, a Inês e a Cláudia. Entretanto, nasceu o Duarte.

A conversa andou à volta da mesa. Não pretendo explicar o que se conversou, mas sim o que nos entreteve nos prazeres de bem comer.

Antes de nos sentarmos à mesa, começámos o nosso repasto com umas entradas. Diferentes tipos de queijo, presunto, paté, tostinhas, entre outras várias tentações gustativas.

Abacaxi com presunto.

Azeitonas temperadas com azeite, alho picadinho e salsa.

Requeijão com pimenta e cebolinho picado.

Queijo fresco com tomate. O queijo foi temperado com pimenta, um pequeno fio de azeite e vinagre balsâmico. A decorar uma folhinha de salsa.

Ao lado do queijo, temos gambas com espargos brancos num molho de iogurte, maionese e salsa picada.

Camarão cozido.

Feijoada de chocos.

Para sobremesa tivemos fruta, torta de coco, tarte de amêndoa e uma bavaroise de nozes.

Torta de coco.

Tarte de amêndoa.


Bavaroise de nozes (apesar de estar decorada com amêndoas).

Depois de tão farto almoço e com a barriga bem cheia, no final da tarde, fomos passear pela marginal de Sesimbra.

Foi um encontro que já deixou saudades. Um muito obrigada à Tété e ao Gino que prepararam tão agradável almoço.