quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Lombos de bacalhau confitados com espinafres e puré de grão


O Natal está a chegar. Preparam-se os presentes, com embrulhos bonitos e fitas coloridas. Decora-se a árvore de Natal, faz-se o presépio. Esta é para mim uma das épocas mais bonitas do ano. É tempo de juntar a família à volta da mesa. É tempo de partilhar e de agradecer tudo o que de bom nos tem trazido a vida. Mais importante do que dar e receber presentes, ou lembranças, é o modo como conseguimos construir memórias junto daqueles que nos são mais queridos, a nossa família e os amigos.

Segundo a tradição, o bacalhau faz parte da noite de Consoada. Só cozido, nem sempre agrada a todos, mas quando é confitado, ou seja, cozinhado numa gordura, neste caso o azeite, fica tão bom! Para a mesa de Natal deste ano, deixo-vos esta deliciosa sugestão que preparei para a rubrica da Pescanova.

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Cheques oferta para os workshops Cinco Quartos de Laranja, em Lisboa


O Natal é uma das épocas mais bonitas do ano. É tempo de partilha. É tempo de reforçarmos, perante os outros, o nosso carinho e amizade. E, no Natal, damos presentes embrulhados em papéis bonitos e coloridos. Mas, as lembranças que ficam para a vida são sempre as melhores. Lembranças que criam memórias e que se transformam em experiências boas. Este Natal, já podem oferecer a quem mais gostam um cheque presente para os meus workshops, em Lisboa.

Podem consultar a calendarização dos próximos workshops, a realizar na escola de cake design Isto Faz-se, cá em Lisboa, e para adquirirem o cheque presente basta seguir as indicações e fazer o pedido através da nota de encomenda.

Este Natal ofereçam um workshop Cinco Quartos de Laranja. Este é um presente delicioso que vai fazer memórias!

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Bochechas de porco estufadas com vinho tinto


Valorizar o que é nosso. Valorizar os nossos agricultores e produtores é algo que tento fazer sempre que vou às compras. Gosto de visitar mercados e feiras onde compro legumes nacionais. Alguns são até vendidos por quem os cultiva. Este contacto é tão precioso. É saber que o que comemos vem de uma horta ou de uma quinta para a nossa mesa. É comida com rosto.

Na carne, dou também preferência ao que é produzido em Portugal. Tive a sorte de crescer numa aldeia e de saber de onde vinha a carne que se colocava na mesa. Ainda hoje, há na minha família suinicultores. Por isso, foi com muito bom agrado que aceitei preparar uma receita com carne de porco 100% nacional, com qualidade certificada e com origem em animais alimentados à base de cereais. Esta é uma carne muito mais saborosa. Nas receitas a qualidade dos produtos usados faz toda a diferença. Ao comprarem carne de porco, escolham a nossa!

Fui desafiada a cozinhar umas bochechas de porco. Decidi estufá-las, o que para mim, é uma das melhores formas de as cozinhar. A carne fica tenra, suculenta, desfaz-se ao toque do garfo. Ou melhor, até se podem comer com colher de tão macias e deliciosas que ficam!

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Workshop Receitas para Festas com Parmalat, em Algés


No sábado, dia 9 de Dezembro de 2017, vamos ter dois workshops de Receitas para Festas com Parmalat, que irão decorrer em Algés, n' A Loja dos Cozinheiros. O primeiro workshop terá lugar de manhã, das 10h30 às 13h30, e o segundo realizar-se-á à tarde, das 15h00 às 18h00.

Iremos preparar receitas práticas, em que cada uma delas terá um ingrediente Parmalat. Vamos preparar um menu a pensar nos dias de festa que se avizinham. Nas entradas teremos creme de alho-francês com croutons, queijo e ervas frescas, queijo ricotta no forno com tomilho e quiches de bacon. Os pratos principais serão bacalhau gratinado, rolinhos de peru e, para sobremesa, iremos terminar com uma deliciosa musse, que vai surpreender. As receitas serão iguais em ambos os workshops. Vão ser momentos cheios de sabor e com muita alegria à volta da mesa.

Aproveitem esta oportunidade. Serão workshops muito especiais, onde para além das receitas, vão aprender dicas que vos irão ajudar a preparar alguns pratos para os dias de festa que se avizinham. No final, degustaremos todos os pratos confeccionados.

A Parmalat vai oferecer convites duplos aos leitores do Cinco Quartos de Laranja para ambos os workshops. O convite está feito. Quem quiser viver esta experiência à volta da mesa, basta:

- Levar consigo um exemplar do meu livro O Livro de Petiscos da Isabel;

- Inscrever-se através do preenchimento do formulário a seguir apresentado, até às 24h do dia 5 de Dezembro de 2017.

Serão seleccionados aleatoriamente 9 convites duplos por workshop. Os contemplados serão contactados, a partir do dia 6 de Dezembro de 2017. Cada convite é válido para duas pessoas.

Sábado, dia 9 de Dezembro, venham cozinhar com Parmalat a pensar nos dias de festa. Inscrevam-se!


sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Vamos fazer pão: Gressinos de bolota


Os dias de festa estão quase a chegar. É tempo de juntar a família à volta da mesa. A azáfama das compras dos presentes cá por casa já começou. Para me organizar, costumo fazer uma lista com o nome das pessoas a quem quero oferecer uma lembrança e à frente do nome coloco a referência ao presente ou a ideia de presente. Assim, não me esqueço de ninguém e quando vou às compras já levo uma ideia do que pretendo adquirir.

E para a mesa dos dias de festa que se avizinham não podem faltar os aperitivos para ir saboreando enquanto não chega o momento de nos sentarmos à mesa. A sugestão de hoje é gressinos de bolota, feitos com uma massa lêveda e inseridos na rubrica Vamos fazer pão? Crocantes. Deliciosos. Mesmo muito bons. Experimentem.

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Risoto de lavagante com camarão


Gosto dos nossos arrozes malandrinhos, de tomate, de feijão, com marisco, com lulas, com polvo, com coelho ou com frango. Arroz, é sempre sinónimo de comida de conforto, aqui por casa. Gosto também muito de pratos de arroz feitos usando a técnica do risotto. Ao contrário dos nossos arrozes, neste, o caldo é colocado aos poucos e finaliza-se normalmente com manteiga e queijo.

Quando estive em Itália, fiz questão de comer este prato em várias das cidades por onde andei. Lembro-me de ter comido um risoto de mascarpone com meloa cantalupe, junto ao Lago Transimento, a caminho de Florença. Lembro-me, também, de ter comido um risoto maravilhoso, um dos mais cremosos que tive a oportunidade de provar até hoje, num restaurante muito concorrido na bonita ilha de Burano, em Veneza. Confesso que adoro pratos de arroz!

Há uns tempos, para dar destino a um lavagante que tinha comprado congelado, já cozido, decidi fazer um prato de arroz, ou melhor um risoto. Ficou tão bom!

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Salmão no forno com limão e tomate seco


Há dias, em que ando de um lado para o outro. Muitas vezes, quando chego a casa, procuro fazer refeições rápidas, que nos confortem, e que sejam saborosas. Nestas alturas, gosto de ter bacalhau já demolhado, congelado, pronto a usar. Medalhões de pescada ou salmão. O salmão é um peixe muito versátil e que se prepara num abrir e fechar de olhos. Um destes dias, fiz lombo de salmão, inteiro, no forno. Cá em casa adorámos!

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Frango assado no forno com picante


Adoro frango assado. Em casa dos meus pais, frango assado de churrasco, comia-se nos dias em que a minha mãe não tinha tempo de fazer o almoço, ou o jantar. Como era o meu pai que ia comprar o frango, pedia quase sempre frango com picante. Ou pelo menos, é assim que me lembro. Talvez por isso, para mim, frango assado tem que ter um pouco de picante. Dá-lhe personalidade. Picante sem ser um fogo ardente que nos deixe com a língua a pedir água com urgência. Picante, q.b., como se costuma dizer. Apenas aquele toquezinho de malandrice que nos embriaga ligeiramente o palato e nos faz querer repetir.

Um deste dias para o almoço decidi fazer no forno um frango assado tipo de churrasco. Soube-nos tão bem!

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

O workshop Vamos Fazer Risoto, em Lisboa, foi assim ...


Os meus workshops não são apenas para partilharmos receitas, técnicas ou dicas. São também momentos especiais de convívio, de partilha, de alegria. São experiências que ficam. Que nos ajudam a ficar mais bem-dispostos, que nos ajudam a olhar para a cozinha com um ar simpático. É deste modo que gosto de estar na cozinha e na vida. E quem me faz companhia, quem participa, penso que compreende o que pretendo dizer.


No passado mês de Outubro decorreu, cá em Lisboa, o workshop Vamos Fazer Risoto?. Este foi um workshop muito pedido e finalmente consegui que tivesse lugar. Durante uma manhã, muito bem disposta, preparámos diferentes caldos para os nossos arrozes. O caldo nos risottos é um ingrediente que ajuda a fazer a diferença em termos de sabor no resultado final dos nossos pratos.

Depois dos caldos prontos, preparámos cerca de sete risotos diferentes, nomeadamente, risoto de bacalhau, risoto de cogumelos, risoto de camarão, risoto de farinheira, risoto de ervilhas com ovo escalfado e presunto crocante, risoto de legumes e um risoto doce com molho de morango. No final, juntá-mo-nos todos à volta da mesa para saborear os deliciosos pratos que os participantes cuidadosamente prepararam.


No próximo dia, 25 de Novembro de 2017, volto a ter um workshop em Lisboa, desta vez dedicado a Doces e Receitas para a mesa de Natal.

Vamos confeccionar vários pratos a pensar na mesa de Natal ou para os dias de festa que se avizinham. A ideia será recriarmos uma mesa de festa com entradas, pratos principais de bacalhau e de peru e sobremesas alusivas à época. No final, para acompanhar a nossa refeição será servido um vinho para brindarmos a estes momentos bons.

Quem me faz companhia no workshop Doces e Receitas para a mesa de Natal cá em Lisboa?

EUR 45 Inscrições e mais informações:
escola@istofaz-se.pt   218 078 640   IstoFaz-se
( Realização do workshop sujeito a nº mínimo de participantes )

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Vamos fazer pão: Pão com batata-doce roxa


Todas as semanas se faz pão cá por casa. E a grande magia de fazermos pão, é que o podemos fazer ao nosso belo gosto. Temos a liberdade de juntarmos farinhas, de escolhermos sementes, especiarias ou legumes. Os nossos pães são sempre especiais e únicos.

Um dos últimos pães que fiz, cá em casa, foi com batata-doce roxa, que tem uma cor linda e faz um pão que surpreende toda a gente. Já imaginaram um pão roxo? Fica lindo! E não precisamos de corantes. A batata-doce roxa deixa-o com uma cor mesmo fabulosa.

Um pão que tem tempo para levedar sem pressas, é sempre, um pão cheio de sabor. Este, pensei fazê-lo, num dia, e coze-lo, no outro. Mas, como não tive tempo, acabou por fermentar dois dias no frigorífico. O resultado foi um pão fabuloso. Vamos fazer pão?


quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Barras de aveia com frutos secos


Falo poucas vezes em lanches e snacks aqui no Cinco Quartos de Laranja. Lembro-me de há uns anos vos ter apresentado sugestões para os lanches dos mais novos. Depois tenho sugestões de sandes, sumos e batidos.

Mas há alturas em que dá jeito ter algo prático para saborear, daquelas coisas que se colocam na mala e que se podem comer em todo o lado, a qualquer altura. Quando saio em trabalho, costumo levar sempre uma caixa com alguns frutos secos, para ir comendo ou então, umas barras de cereais. As barras podem ser feitas em casa e são óptimas. Para além disso, são um excelente reforço de energia quando fazemos caminhadas ou vamos ao ginásio. Cá em casa, às vezes até acompanham o café a meio da tarde!

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Perna de borrego no tacho


A comida une-nos. Preparar um prato e partilhá-lo é uma forma de amor. Uma forma de cuidarmos dos outros. A comida é uma forma de construirmos memórias. Por isso, defendo tantas vezes que se cozinhe com a ajuda das crianças. Ao cozinharmos com elas, passamos-lhe um conjunto de valores sobre a vida e sobre o modo como nos alimentamos.

A alimentação é muito mais importante do que umas calças bonitas, um vestido elegante ou o verniz da moda. Ou melhor, antes de tudo isso, a nossa preocupação deveria ser para a mesa. Aquilo que comemos reflecte o modo como queremos viver. E quando pensamos em alimentação deveríamos pensar que é fundamental variarmos o que comemos. Para mim, este é o grande princípio para uma alimentação saudável. Comer sopa, comer legumes, comer pão, comer peixe, comer carne. Mas variar.

Deixo-vos, hoje, a receita de uma carne, borrego - que tanto adoro - feita no forno e assada lentamente. Fica tão boa! Uma sugestão para irem variando a vossa alimentação.

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Salmão com crosta de ervas e parmesão


Cá em casa, tento variar a nossa alimentação. Muitos legumes, sopas, pratos de carne e de peixe. E se vario a carne entre frango, peru, porco, borrego, vaca e coelho, tento fazer o mesmo no peixe. Apesar de ter a sorte de o meu pai gostar de ir à pesca e de nos presentear com algum do peixe que traz do alto mar, a verdade, é que de vez em quando, compro também peixe para as refeições da semana. Um peixe que acho muito versátil e que se prepara, num abrir e fechar de olhos, é o salmão. Um destes dias, numa ida às compras decidi trazer salmão.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Adeus Outubro, bem-vindo Novembro


O tempo é uma forma de privilegiarmos a vida. O tempo parece que não tem fim, apesar de o contarmos em dias, horas, minutos e segundos. Se não nos atrevermos a viver intensamente chegamos ao fim e não resta nada. Ou resta muito pouco.

A idade traz-nos sabedoria. E com ela, em vez de uma vida apressada, vem a vontade de viver de uma forma mais gratificante, sem nos preocuparmos com o que outros pensam, se gostam ou não gostam, se aceitam ou criticam. Com a idade, vem a tranquilidade de sermos nós mesmos. Com rugas. Com cabelos brancos, mas sempre com sonhos no brilho dos nossos olhos. A capacidade de sonhar ajuda-nos a viver. A andar para a frente. A fazermos coisas que nos dêem prazer ou que nos façam sentir mais felizes.

Todos os meses, procuro aproveitar o tempo, esta dádiva maravilhosa. Entre as tarefas da vida do dia-a-dia, procuro encontrar caminhos que me façam sorrir e que me deixem o coração satisfeito. Olho muitas vezes para o céu e agradeço as coisas boas que tenho tido a sorte de conquistar, mesmo que às vezes nem tudo corra da melhor forma ou da maneira que eu gostaria.


Gosto de ir à Terra. Visitar as hortas. Ver a natureza crescer. É um privilégio vermos alguns dos nossos alimentos ganharem vida. E depois, podermos trazer para a nossa mesa um molho de nabiças, umas folhas de couve, abóboras, um ramo de hortelã, feijão-verde colhido pelas nossas mãos ou estrelar um ovo das galinhas a que demos milho. Estas pequenas coisas, são tão simples, mas ao mesmo tempo, tão preciosas e boas!


É, talvez, pela minha proximidade à terra, que hoje procure fazer pão. O pão é um alimento básico da nossa alimentação. Pão é vida, é força, é um alimento que faz parte das nossas mesas desde tempos ancestrais. E fazer pão em casa, é tão gratificante! Todas as semanas, faço pão para comermos ao longo da semana. Umas vezes misturo farinhas, outras, junto sementes, outras, acrescento legumes. Adoro pão com legumes.

Adoro ler. Uma das estratégias que encontrei para ler mais, foi escolher uma obra para ler em cada um dos meses do ano. Em Outubro, escolhi a obra O Pequeno Caminho das Grandes Perguntas de José Tolentino Mendonça. Um livro delicioso que nos faz pensar na vida, na morte, nas coisas que importam ou não. Cada texto é uma breve reflexão. No meu exemplar, em quase todas as páginas há sublinhados. Este é um livro que nos toca o coração e a alma.

Em Outubro. aceitei mais um desafio. Dinamizar um curso de bases de cozinha. Foi uma experiência fantástica. Um grupo de participantes muito interessado e atento. No final, fiquei com o coração cheio. Cozinhei, também, pela primeira vez em Campolide, num showcooking, que decorreu junto ao quiosque da praça desta freguesia lisboeta.

A vida faz-se de aprendizagens e é sempre bom ouvir quem sabe mais do que nós. Nesse sentido, fui assistir ao Congresso da Estrella Damm que reuniu alguns dos melhores chefs da Península Ibérica. Das apresentações, confesso que fiquei muito curiosa com uma sobremesa de nabo, feita sem açúcar do chef Alexandre Silva do premiado restaurante Loco. Estive também no restaurante Segundo Muelle num workshop dedicado ao ceviche, um prato peruano, feito com peixe cru marinado num ácido, normalmente, sumo de lima. Depois do workshop seguiu-se um jantar onde pudemos provar alguns dos pratos servidos na casa. Recomendo vivamente provarem o quinoto, ou melhor, o risotto de quinoa. É tão, mas tão bom!

Em Outubro, a minha cozinha não parou. Aproveitei as abóboras da estação para assar, fazer pão e usar em sopas. Procurei dar um destino doce aos marmelos do quintal. Este ano, voltei a fazer marmelada, assei marmelos no forno com especiarias e também os cozi em calda de açúcar aromatizada. Adoro marmelos!


Outubro, foi também tempo de avaliações. Estive, como um dos elementos do júri do concurso nacional A Mesa dos Portugueses. Este é um concurso que privilegia a cozinha de casa. E há tantas pessoas a cozinharem tão bem! A minha participação tem sido uma experiência muito gratificante, pelas pessoas com quem me cruzei e por tudo o que tive a possibilidade de aprender. No próximo ano, concorram. Vão adorar a experiência!


Outubro trouxe-nos dias mais frescos, mas de céu azul que nos ajudaram a sonhar com as coisas boas da vida. Que Novembro nos traga a felicidade das pequenas coisas e a possibilidade de sorrirmos das nossas conquistas a cada dia que passa. Bem-vindo, Novembro!

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Vamos fazer pão: Pão de fermentação longa com castanhas e chocolate


A magia de fazermos pão em casa prende-se com as múltiplas combinações que podemos fazer. Confesso que me divirto a fazer pães diferentes! Daqueles que dificilmente encontraríamos à venda. O pão que partilho, hoje, convosco, tem dois ingredientes muito especiais: castanhas e chocolate. Gostam da combinação? Vamos fazer pão?


quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Workshop Receitas para ofertas Natalícias, no Porto


Vamos preparar o Natal? No próximo dia 2 de Dezembro de 2017, das 15h30 às 18h30, vamos ter, no Porto, um workshop dedicado a presentes de Natal, comestíveis, feitos em casa. Os presentes feitos em casa, são sempre muito especiais. São presentes que vêm do coração, sempre pensados e confeccionados com muito carinho.

O workshop é dividido em duas partes. Na primeira, iremos falar de embalagens, recipientes, etiquetas, entre outras dicas que ajudam a tornar os presentes feitos em casa ainda mais especiais. Irei mostrar também presentes que se fazem num piscar de olhos, como ameixas em vinho do Porto ou misturas já prontas a usar colocadas em frascos bonitos. Na segunda parte do workshop, vamos para a cozinha preparar receitas muito práticas, desde licores, bolachas, biscoitos, geleias, entre muitas outras ideias deliciosas, que de certo, vão agradar a todos os que receberem estes deliciosos presentes.

Este workshop é para todos os que gostam de fazer presentes personalizados e especiais. Quem quer vir fazer parte da magia do Natal?

Inscrições e mais informações:
work@sott.pt   WORK espaço criativo
( Realização do workshop sujeito a nº mínimo de participantes )

Workshop Doces de Natal, no Porto


No sábado, dia 2 de Dezembro de 2017, volto ao Porto. Das 10h30 às 13h30, vou realizar o workshop Doces de Natal. O Natal é uma das épocas mais bonitas do ano. É tempo de juntar a família, de agradecer e de mimar aqueles de quem mais gostamos. E da mesa de festa faz parte também os doces. Os doces de Natal, são sempre tão especiais! Há sobremesas que só preparo nesta época do ano.

Neste workshop iremos preparar uma fantástica coroa de Natal, recheada com frutos secos e frutas cristalizadas, pão-de-ló tipo de Margaride que é uma verdadeira delícia, sonhos, sericaia, um leite-creme com maçã muito especial, arroz-doce e farófias feitas no forno que são uma verdadeira tentação e são tão práticas de confeccionar.

No final do workshop, juntamo-nos à volta da mesa e degustamos tudo o que foi confeccionado. Quem me faz companhia?

Inscrições e mais informações:
work@sott.pt   WORK espaço criativo
( Realização do workshop sujeito a nº mínimo de participantes )

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Abóbora assada recheada com quinoa e queijo feta


O Outono traz-nos a abundância de abóboras. Felizmente que hoje em dia, numa ida às compras ao mercado, encontramos uma interessante variedade de abóboras. Em casa dos meus pais, a abóbora era usada apenas na sopa ou então, para fazer doces ou compotas. Muitas vezes servia também para engordar os bacorinhos.

Uso muitas vezes abóbora na sopa. Mas gosto imenso de a assar. O assado ajuda a torná-la mais doce, com um toque ligeiramente caramelizado que é simplesmente delicioso. Ontem, para o almoço, como tinha cá em casa umas abóboras, conhecidas como abóbora manteiga, prontas a usar, decidi assá-las no forno e recheá-las. Ficaram tão boas!

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Marmelada com aguardente velha


Todos os anos faço marmelada. Adoro! Tenho a sorte de ter vários marmeleiros no quintal em Santarém e por isso, assim que começam a ficar no ponto, começo logo a pensar em dar-lhes destino.

Este ano decidi juntar à marmelada aguardente velha. Sigo a receita tradicional, só que lhe juntei o toque caprichoso da aguardente. Cá em casa, comida à fatia, sabe tão bem!

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Workshop Presentes de Natal feitos em Casa em Lisboa


As ruas enchem-se de luzes a piscar. Montamos a árvore de Natal e o presépio com todas as respectivas figuras em volta do Menino Jesus, em palhas deitado. Adoro esta época do ano. É para mim, uma das mais bonitas por tudo o que significa.

O Natal é uma época de partilha. É a altura do ano que devemos parar de toda a azáfama do dia-a-dia e agradecer. Agradecer pela vida. Agradecer pelas pessoas boas que nos rodeiam. Agradecer por todas as oportunidades, por tudo de bom que nos tem acontecido. E os presentes não têm que ser um stress, não têm que nos tirar a alegria de viver esta época em pleno, com todo o entusiasmo. Os presentes podem transformar-se em lembranças pensadas e feitas para oferecer àqueles que nos são queridos. Há lembranças tão especiais, às vezes, basta dar-nos uma ou outra ideia para fazermos um cabaz lindo. Um frasco com biscoitos, uma garrafa de azeite ou de licor dentro de um cesto ou caixa bonita e temos um presente único. Especial!

Eu adoro fazer presentes de comer para oferecer. Bolachas, bolos, biscoitos, granola, curds, entre muitas outras deliciosas opções. E é isto que vamos fazer no dia 10 de Dezembro de 2017, das 10h às 13h, na escola de cake design IstoFaz-se, em Lisboa. Vamos ter um workshop dedicado a presentes de Natal feitos em casa, daqueles especiais, pensados e feitos com muito carinho.

Este workshop é dividido em duas partes. Na primeira iremos falar de etiquetas, frascos, e de embrulhos bonitos para colocarmos os nossos presentes. Levo sempre várias ideias, já feitas, para mostrar e demonstrar como depois podem repetir em casa, como bolos ou chocolate quente no frasco. Na segunda parte do workshop, vamos preparar os nossos presentes e decorá-los como se fosse para oferecer.

No final, reunimo-nos à volta da mesa para degustar tudo o que foi confeccionado e brindar com um delicioso licor de chocolate com ginjinha.

Quem me faz companhia?

EUR 40 Inscrições e mais informações:
escola@istofaz-se.pt   218 078 640   IstoFaz-se
( Realização do workshop sujeito a nº mínimo de participantes )

Workshop Doces e Receitas para a mesa de Natal em Lisboa


Já se começam a contar os dias para a chegada do Natal. Esta é, para mim, uma das épocas mais bonitas do ano por aquilo que representa. Natal é tempo de partilha, de amor, de convivermos com aqueles que nos são mais queridos. E a festa de Natal faz-se também à mesa. A pensar nas coisas boas que podemos preparar para surpreender a família, nesta época tão especial, no dia 25 de Novembro de 2017, das 10h às 13h, vamos ter na escola de cake design IstoFaz-se, em Lisboa, um workshop dedicado a doces e receitas para a mesa de Natal.

Neste workshop vamos preparar um menu com entradas, pratos principais e sobremesas. Vamos confeccionar para as entradas, camarão panado com sementes de sésamo servido com uma maionese de pimentão-doce fumado e um creme de ervilhas fabuloso com um toque crocante que vai deliciar toda a família.

Nos pratos principais vamos confitar lombos de bacalhau no forno com ervas aromáticas e especiarias. O bacalhau será servido com um apetitoso puré de batata-doce que vos vai surpreender. Fica tão bom! O peru é uma das carnes mais servidas nesta altura do ano. Mas para quem não quer assar um peru inteiro, neste workshop apresento-vos uma receita alternativa que vão adorar. Vamos preparar um rolo de peru recheado com alheira, maçã e espinafres que assado no forno fica simplesmente divinal. O peru enrolado é servido com batatas novas cozidas e legumes frescos salteados.

E em dias de festas as sobremesas não podem faltar. Vamos preparar para a nossa mesa de Natal arroz-doce com canela e cardamomo, farófias feitas no forno, e depois de muitos pedidos feitos no workshop de sábado passado, vamos preparar também, um leite-creme que é simplesmente de outro mundo!

Depois dos pratos confeccionados, juntamo-nos à volta da mesa, brindamos e degustamos tudo o que foi preparado. Quem me faz companhia?

EUR 45 Inscrições e mais informações:
escola@istofaz-se.pt   218 078 640   IstoFaz-se
( Realização do workshop sujeito a nº mínimo de participantes )

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Podemos comer pão? A opinião dos especialistas


O pão é um alimento fabuloso, feito apenas com farinha, água, sal e fermento. Parece impossível mas é com esta simplicidade de ingredientes que se faz pão com miolo guloso e uma crosta estaladiça e apetitosa. O pão é um alimento ancestral que faz parte da nossa alimentação há milhares de anos. O pão alimenta, sacia, reconforta. Traz alegria numa mesa. Pão é nutrição, é vida, é partilha.

Toda a gente pode fazer pão em casa. Nos últimos anos devido à facilidade em adquirir este alimento acabou por cair em desuso o hábito de o fazer em casa. Agora, devido ao incremento do pão artesanal feito com fermento natural, a curiosidade por este produto é cada vez maior. No entanto, nos últimos anos, o pão tornou-se também um alimento proibido ou quase renegado em muitas dietas ou regimes alimentares. Isto também associado ao facto de a oferta de pão ser muitas vezes de baixa qualidade, com farinhas fracas e recorrendo a muito fermento. Criou-se a ideia que comer pão engorda.

Defensora do consumo de pão de boa qualidade, com mistura de farinhas, e de preferência feito em casa, resolvi perguntar a alguns especialistas em alimentação a sua opinião sobre o consumo de pão. Podemos comer pão? Ao comermos pão estamos a contribuir para que a nossa alimentação seja saudável e equilibrada? Numa ida às compras, qual o pão que devemos comprar? Estas foram as questões que coloquei a três nutricionistas, Ana Ribeiro, Diogo Massano e Helena Real, a quem desde já agradeço a disponibilidade. O que dizem, então, os especialistas?


Ana Ribeiro, nutricionista:

« O pão não é o mau da fita. O pão sendo uma fonte de fibra e hidratos de carbono complexos pode e deve fazer parte de um plano alimentar saudável e equilibrado. É importante ter atenção às quantidades ingeridas, em exagero tudo faz mal. No momento da compra ou quando fazemos pão em casa devemos preferir pães de farinhas integrais, o fermento usado deve ser natural. Também devemos ter em conta o teor de sal, e evitar a adição de gorduras e açúcar. Celíacos e intolerantes ao glúten devem ter atenção a esse factor e escolher em conformidade. »


Diogo Massano, nutricionista:
(Humannexus e Gémeos Academia)

- Devemos comer pão?
Sim! O pão é uma excelente fonte de hidratos de carbono, que são a nossa principal fonte de energia para o corpo, e uma boa fonte de proteína (8-10% de proteína vegetal), fibra e vitaminas B. É um alimento adequado para todas as idades e só deverá ser evitado por pessoas que sintam a sensação de barriga inchada após a sua ingestão, tenham graves intolerâncias alimentares aos cereais constituintes (normalmente o trigo), como na doença celíaca, e/ou aos fermentos (normalmente utilizados no fabrico de pão).

- Podemos comer pão e ter uma alimentação saudável e equilibrada?
Sim, podemos mas deverá ser feito com moderação, até porque o pão é um dos pilares da dieta mediterrânica. O pão não engorda. Ou melhor, o pão por, obviamente, ter calorias poderá engordar tal como a restante comida com calorias semelhantes, se comer em demasia. Ou seja, coma pão moderadamente e sem muita gordura adicionada. 1 pão por dia é mais do que suficiente!

- Ao comprarmos pão, o que é que devemos ter em conta?
Neste momento o que não faltam são pães de todas as maneiras e feitios, com uma diversidade grande de sabores e cereais para todos os gostos. No acto de comprar o seu pão, existem aspectos que deveremos valorizar, tais como os ingredientes e a respectiva declaração nutricional. Deverá optar por pães com menor teor de trigo (é um cereal mais refinado, com maior teor de açúcares simples e que poderá provocar alguma distensão abdominal) e com maiores teores em cereais como o centeio ou a aveia (são cereais com maior teor de fibra e, consequentemente, dão-lhe mais saciedade). Deverá igualmente ter atenção à quantidade de sal. Apesar de a quantidade de sal no pão ter sido reduzida, nos últimos anos, as pessoas com hipertensão deverão optar por pão com baixo teor em sódio.


Helena Real, nutricionista:
( Secretária-Geral da Associação Portuguesa de Nutrição )

- Devemos comer pão?
O pão é um alimento bastante interessante sob o ponto de vista nutricional, pois é um importante fornecedor de hidratos de carbono e fibras, sobretudo, neste último caso, quando o pão é feito com cereais integrais. As versões integrais de pão contribuem para uma maior saciedade comparativamente com o pão produzido com farinhas refinadas, como o pão branco, por causa do maior aporte de fibra. Além disso, a fibra apresenta ainda muitas outras vantagens, nomeadamente a nível da saúde intestinal, o que reforça as vantagens dos pães integrais.O pão deverá, assim, ser incluído diariamente, ao pequeno-almoço e/ou aos lanches. Pela sua versatilidade pode ainda ser um componente da refeição principal em substituição da massa, batata, arroz ou outros cereais, por exemplo, em açordas.Apresenta ainda a vantagem de ser potencialmente mais equilibrado que as bolachas, muitas vezes incluídas nos lanches, pelo que deverá funcionar sempre como uma primeira escolha.

- Podemos comer pão e ter uma alimentação saudável e equilibrada?
O consumo de pão faz parte das recomendações da Roda da Alimentação Mediterrânica – guia alimentar português – visto ser um alimento integrante do grupo dos cereais e tubérculos. Sendo este guia a principal orientação para a alimentação dos portugueses para que seja mais equilibrada, completa e variada poderemos assumir que o pão deverá ser considerado neste contexto. Obviamente será importante que as recomendações relativas às quantidades a consumir diariamente sejam seguidas, apelando-se, desta forma, a um consumo consciente e moderado como com qualquer outro alimento. Será ainda imprescindível conciliar o consumo de pão com recheios equilibrados, como por exemplo frutos oleaginosos (por exemplo nozes), queijo ou hortícolas, evitando opções que sejam ricas em açúcar ou gordura.

- Ao comprarmos pão, o que é que devemos ter em conta?
Será importante preferir-se pães mais escuros, o que representa que serão produzidos com cereais integrais ou mistura de cereais, o que melhora a sua qualidade nutricional. Opções com frutos oleaginosos (por exemplo,. nozes ou amêndoas), sementes oleaginosas (p.e. girassol ou sésamo) ou ervas aromáticas podem apresentar uma composição nutricional mais rica, o que pode representar uma escolha mais acertada. Por outro lado, opções que integrem outros ingredientes como açúcar, mel ou óleo tornam a composição nutricional do pão mais desequilibrada, pelo que devem ser evitados. Outro aspeto importante a ter em consideração no pão é o sal adicionado. Atualmente é possível ter acesso a este tipo de informação, questionando o comerciante ou consultando o rótulo, quando o mesmo está presente, escolhendo as versões que tiverem menos sal.
Por último, na escolha do pão é importante verificar a sua aparência, devendo apresentar um aspeto fresco, sem manchas nem humidade. Para saber mais podem consultar o guia Pão à Lupa, da Associação Portuguesa de Nutrição.



Receitas de pão com mistura de farinhas:
- Pão com aveia;
- Pão de mistura;
- Pão de mistura com massa-mãe e fermentação longa;
- Pão de mistura com massa-mãe e sementes de sésamo;
- Pão de trigo e aveia;
- Pão sem amassar;
- Pão sem amassar para donas de casa atarefadas.

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Dica #04: Secar louro


Um dos primeiros verbos que se aprende quando começamos a cozinhar é o verbo refogar. Refogar a cebola em azeite, juntar o alho e uma folha de louro. Quantas receitas não começam assim? O louro é um daqueles ingredientes que procuro ter sempre em casa. Como tenho a sorte de termos um loureiro no quintal em Santarém, acabo por trazer louro para secar cá em Lisboa e depois ir usando.

O louro pode ser usado fresco, assim que se apanha da árvore, no entanto, o seu aroma é mais intenso e agradável quando seco. Segundo a mitologia grega, o loureiro nasceu em consequência de um amor não correspondido. Apolo atingido por uma seta de Eros apaixona-se pela ninfa Dafne. Esta por sua vez é atingida por uma flecha de chumbo, o que a leva a rejeitar o amor de Apolo. Cansada de fugir das investidas amorosas, pede ajuda ao pai, Peneu, que a transforma num loureiro. Apolo, decide então fazer com as folhas uma coroa de louros, e é assim que passa a ser representado. A mitologia tem o dom de nos trazer poesia à vida, mas a verdade é que o louro é amado há muito nas nossas cozinhas!

Como secar o louro?
Começo por lavar muito bem as folhas do louro para retirar o pó e alguma outra impureza. Passo-as, uma a uma, por água e à medida que faço esta tarefa, vou colocando-as num escorredor. Aqui, aproveito para descartar alguma folha que esteja seca ou que revele imperfeições.

De seguida, coloco as folhas de louro num tabuleiro, sem as sobrepor. Tapo com um pano ou papel de cozinha e guardo em local abrigado, longe da luz solar durante três ou quatro dias. Se for no Inverno ou se o tempo estiver húmido, poderá ter que ser durante mais tempo, uma a duas semanas. Aqui convém voltar as folhas para sequem melhor. Antes de as guardar, verifico sempre se estão bem secas.

Em seguida, guardo o louro dentro de um frasco. Depois, é só ir usando nos cozinhados.

O facto de o louro ser seco à sombra, ou seja, protegido da luz, permite que as suas folhas mantenham a cor verde.

O louro seco pode ser usado em muitos pratos que comecem com um refogado. Pode servir para condimentar sopas, caldos, pratos de peixe e de carne, molhos, como por exemplo o conhecido béchamel. É óptimo para aromatizar azeite ou até para dar sabor a algumas sobremesas. É ingrediente fundamental no bouquet garni. E umas espetadas em pau de loureiro ou com louro entre as tranches de carne ou de peixe? Que maravilha! Eliana Liotta, no livro A revolução Smart Food, recomenda o uso de uma folha de louro durante a cozedura das leguminosas para evitar o inchaço da barriga.

Costumam secar louro em casa?



Receitas com louro:
- Arroz de polvo malandrinho;
- Bacalhau confitado com batatas-assadas e grelos cozidos;
- Caril de borrego com grão-de-bico;
- Marmelos em calda com especiarias no forno;
- Sopa de tomate com feijão branco e nabiças.