sexta-feira, 30 de maio de 2008
Toranja ...
Já há muito tempo que não comia toranja. Voltei a olhar para a toranja de uma outra forma desde que acompanhei a série Dexter. No genérico aparecia uma toranja vermelhinha, muito apelativa.
P.S. No genérico do Dexter eu pensava que era uma toranja, no entanto, em conversa com uma colega ela falou-me de uma laranja sanguínea ou blood orange que comeu em Itália, que eu desconhecia completamente. Fiquei na dúvida.
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quinta-feira, 29 de maio de 2008
Culinária & Televisão...
Apercebi-me, na terça-feira, que o programa O sentido do Gosto de José Bento dos Santos, exibido na RTP2, já tem um sítio online. Aqui.
Hoje estreia Sal na Língua um programa de João Carlos Silva, na RTP1 às 22h55.
Hoje estreia Sal na Língua um programa de João Carlos Silva, na RTP1 às 22h55.
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Portalegre e Seia à mesa numa quinta-feira ...
Na passada quinta-feira foi feriado. Como eu e o Ricardo não conseguimos ir às compras durante a semana, aproveitámos a quinta-feira a meio da manhã. No supermercado o Ricardo encontrou um chouriço de cebola de Seia que lhe chamou a atenção e colocou no carrinho. Entretanto, convenceu-me a fazermos um petisco de enchidos grelhados para o almoço. Para acompanhar levaríamos um vinho verde. Aceitei. Para o nosso petisco/almoço escolhi uma morcela de assar de Portalegre.
Quando chegámos a casa, o Ricardo assou os enchidos com álcool. Levámos para a mesa os enchidos cortados às rodelas. Acompanhámos este petisco com pão de centeio.
No final, como já era calculado, não conseguimos comer os dois enchidos. Muita quantidade para apenas duas pessoas. É o que se chama "ter mais olhos que barriga".
O chouriço de cebola é muito perfumado. Tanto o chouriço como a morcela são óptimos. Experiência a repetir, mas lá para daqui a uns meses.
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quarta-feira, 28 de maio de 2008
Creme de courgette, ervilhas e queijo Gruyère
Esta é uma sopa muito agradável para esta altura do ano. Facilmente encontramos ervilhas e courgettes frescas.
1 cebola
1 alho francês
6 colheres de sopa de azeite
500 g de ervilhas descascadas
3 courgettes (aprox. 700 g)
sal
água
1 cubo de caldo de galinha
Queijo Gruyère ralado
1. Descascar e picar a cebola.
2. Lavar o alho francês e cortar em rodelas.
3. Deitar o azeite numa panela, juntar a cebola picada e o alho francês. Levar a estufar, tapado, em lume brando.
4. Lavar as courgettes. Eliminar as extremidades e cortar em pedaços.
5. Juntar as courgettes e as ervilhas aos restantes legumes.
6. Mexer. Temperar com sal e deixar tapado durante mais 10 a 15 minutos, ou até os legumes estarem tenros.
7. Cubra os legumes com água a ferver e adicionar o cubo de caldo de galinha. Deixar ferver 2 a 3 minutos. Com a varinha mágica, reduzir a puré.
8. Passar o preparado pelo passador chinês, para ficar mais cremosa.
9. Servir com queijo Gruyère ralado.
O queijo pode ser substituido por crocante de presunto, como fiz aqui. Quem gostar pode acompanhar este creme com fatias de pão torrado ou croutons de pão.
terça-feira, 27 de maio de 2008
Risotto de courgette, presunto e cogumelos shiitake
Em 2006 tive a possibilidade de ir a Itália uma semana. Estive em Bolonha, onde fiquei alojada e passei a maior parte do tempo, Veneza e Verona. Até aí a minha experiência com a cozinha italiana era apenas a dos nossos restaurantes. Fiquei fascinada. Não é à toa que a cozinha italiana tem fama no mundo. Desde esta minha ida que fiquei muito mais atenta aos pratos de risotto. Aqui fica mais uma das minhas experiências. Inspirei-me para este prato na receita de risotto de courgette e presunto de Sophie Grigson, a que apenas acrescentei os cogumelos e no final não coloquei manteiga.
Ingredientes:2 courgettes médias
manteiga sem sal
Azeite
1 cebola picada
4 fatias de finas de presunto cortadas em tiras
1 embalagem de cogumelos secos Shiitake
2 colheres de sopa de salsa picada
3 copos de arroz arbório
1/8 l de vinho branco
Caldo de legumes (aprox. 1 L)
Queijo parmesão ralado
Manjericão fresco
1. Cortar uma courgette em pedaços. Saltear a courgette numa frigideira com a manteiga (15 g) e um fio de azeite. Deixar alourar a courgette e reservar.
2. Ralar a outra courgette.
3. Colocar uma colher de sopa de manteiga num tacho. Levar ao lume. Juntar a cebola picada, a courgette e o presunto cortado aos pedaçinhos.
4. Juntar o arroz e mexer. Ir refrescando com o vinho branco.
5. Adicionar os cogumelos, previamente arranjados segundo as indicações da embalagem, e a salsa picada. Mexer.
6. Ir adicionando o caldo de legumes e deixar cozinhar em lume brando. Ir sempre mexendo. Para o caldo, dissolver um caldo Knorr de legumes num litro de água a ferver.
7. Dois a três minutos antes de o risotto estar pronto, juntar a courgette salteada.
8. Retirar a panela do lume. Adicionar queijo parmesão ralado a gosto e folhas de manjericão fresco cortadas.
P.S. Medida do copo: 2 dl.
2. Ralar a outra courgette.
3. Colocar uma colher de sopa de manteiga num tacho. Levar ao lume. Juntar a cebola picada, a courgette e o presunto cortado aos pedaçinhos.
4. Juntar o arroz e mexer. Ir refrescando com o vinho branco.
5. Adicionar os cogumelos, previamente arranjados segundo as indicações da embalagem, e a salsa picada. Mexer.
6. Ir adicionando o caldo de legumes e deixar cozinhar em lume brando. Ir sempre mexendo. Para o caldo, dissolver um caldo Knorr de legumes num litro de água a ferver.
7. Dois a três minutos antes de o risotto estar pronto, juntar a courgette salteada.
8. Retirar a panela do lume. Adicionar queijo parmesão ralado a gosto e folhas de manjericão fresco cortadas.
P.S. Medida do copo: 2 dl.
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Entrecosto assado com tomilho fresco e laranja
Desde que vi esta receita da Colher-de-Pau que fiquei com vontade de fazer entrecosto assado no forno com laranja. Parecia-me uma excelente combinação. Tinha que experimentar. Para além da receita da Colher-de-Pau, também me inspirei aqui, na receita da Natércia.
900 g de entrecosto5 dentes de alho esmagados com a casca
Pimenta preta moída na hora
2 folhas de louro sem o veio
Colorau (mais ou menos uma colher de sopa mal cheia)
Sal
2 dl de vinho branco
Tomilho fresco
1 laranja
Azeite
1. Temperar o entrecosto com os dentes de alho, a pimenta, as folhas de louro, o colorau, sal e o vinho. Deixar a marinar 1 hora.
2. Colocar o entrecosto num tabuleiro de barro. Adicionar o tomilho fresco.
3. Cortar a laranja às rodelas. Cortar as rodelas ao meio.
4. Dispor a laranja entre as tiras de entrecosto.
5. Regar com azeite e levar ao forno, previamente aquecido. Ao longo do assado, ir regando o entrecosto com o molho.
Acompanhei este entrecosto com grelos salteados e batatas assadas com orégãos no grill do microondas.
Para o grelos salteados, primeiro escaldei-os com água a ferver. Deixei ficar uns minutos, escorri e passei por água fria. Entretanto, coloquei numa frigideira um pouco de azeite e dentes de alho esborrachados. Levei ao lume. Assim que o alho se começou a manifestar adicionei os grelos.
O resultado final foi óptimo. O entrecosto fica muito saboroso. Este prato foi acompanhado por um vinho Vinha da Defesa tinto de 2005, da Herdade do Esporão.
Ver também: Entrecosto no forno.
domingo, 25 de maio de 2008
Morangos com mel ...
Ontem, pensei ir à abertura da Feira do Livro de Lisboa, mas o tempo instável e o início de uma tarde preguiçosa conduziram-me a deixar de lado essa ideia. Espero ir na segunda-feira ao final do dia. Já tomei nota de alguns livros que quero procurar e espero descobrir outros que me despertem a atenção. A leitura para mim é um vício, uma companhia, uma necessidade. Agora estou a ler Heat, traduzido entre nós por A Ferver. Cheguei a este livro através do Cravo da Índia.
Para o lanchinho a meio da tarde, fiz uns morangos com mel. Cortei alguns morangos que dispus num prato. De seguida, reguei-os com um pouco de mel a gosto.
Nunca tinha experimentado morangos com mel. A ideia fui buscá-la aqui: « Sentia já o aroma das maçãs do jardim, que se misturavam com o dos morangos selvagens ... agora sabia que podia acrescentar natas batidas com açúcar, um requinte que aprendi na corte que abandonara. Nos meus tempos de juventude comia-os colhidos no meio das silvas ou em casa com mel. » in O Cozinheiro do Rei D. João VI, p.18
Normalmente, costumo servir os morangos ao natural ou então com chantilly. De vez em quando também costumo fazer uma salada. Para a salada, umas horas antes de ir para a mesa, corto morangos para uma taça, polvilho com açúcar e deixo a macerar. Há quem também adicione um cheirinho de vinho do Porto. De qualquer das maneiras são óptimos, para não falar de morangos regados com chocolate quente.
Para o lanchinho a meio da tarde, fiz uns morangos com mel. Cortei alguns morangos que dispus num prato. De seguida, reguei-os com um pouco de mel a gosto.
Nunca tinha experimentado morangos com mel. A ideia fui buscá-la aqui: « Sentia já o aroma das maçãs do jardim, que se misturavam com o dos morangos selvagens ... agora sabia que podia acrescentar natas batidas com açúcar, um requinte que aprendi na corte que abandonara. Nos meus tempos de juventude comia-os colhidos no meio das silvas ou em casa com mel. » in O Cozinheiro do Rei D. João VI, p.18
Normalmente, costumo servir os morangos ao natural ou então com chantilly. De vez em quando também costumo fazer uma salada. Para a salada, umas horas antes de ir para a mesa, corto morangos para uma taça, polvilho com açúcar e deixo a macerar. Há quem também adicione um cheirinho de vinho do Porto. De qualquer das maneiras são óptimos, para não falar de morangos regados com chocolate quente.
sábado, 24 de maio de 2008
Bacalhau assado com vinho do Porto
O bacalhau faz parte da nossa cultura gastronómica. De bacalhau existem 1001 receitas conhecidas e mais aquelas que cada português vai inventando na sua cozinha, de certeza. O bacalhau é como diz a tradição o nosso "fiel amigo". Gosto de receitas de bacalhau assado no forno. Esta é mais uma das minhas experiências e "invenções" do momento.
Coloquei num recipiente de barro 2 cebolas às rodelas, 5 batatas médias cortadas às rodelas, 3 dentes de alho também às rodelas e salsa. Recheei 3 postas de bacalhau para assar com 12 camarões descascados. Coloquei pimenta preta em grão por cima do bacalhau.
Numa tigela misturei um pouco de colorau, 2 colheres de sopa de polpa de tomate e 2 dl de vinho Porto. Coloquei esta mistura sobre as postas de bacalhau. Adicionei no tabuleiro meio decilitro de água. Dispus salsa por cima bacalhau e reguei com azeite. Não coloquei sal, cá em casa andamos a tentar reduzir o consumo de sal e o sal do bacalhau é suficiente.
Levei ao forno a assar. A meio da cozedura reguei o bacalhau com o molho e coloquei o forno em lume brando.
Servi este bacalhau com salada de alface, cebola e tomate.
Para esta receita usei camarões congelados descascados. Antes de usar deixei os camarões descongelarem.
P.S. Ver também Bacalhau no forno com presunto e pimentos morrones.
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sexta-feira, 23 de maio de 2008
Sopa de lentilhas com cenoura, chuchu e couve
Muito elaboradas ou pouco elaboradas, o que é certo é que eu gosto de sopas. Desde que me lembro, a sopa faz parte do meu dia-a-dia. Tal como faço com as saladas, com as sopas também gosto de combinar os ingredientes.
Depois das lentilhas cozidas, adicionei os legumes, um fio de azeite e deixei acabar de cozinhar.
Gosto destas sopas feitas no calor do momento. Mais uma experiência que resultou bem.
Coloquei uma panela ao lume com água. Adicionei uma cebola picada e metade de um pacote de lentilhas. Mais ou menos 200 g a 23o g de lentilhas. Temperei com um pouco de sal e deixei cozer as lentilhas. Entretanto, descasquei e cortei em rodelas 5 cenouras não muito grandes. Piquei um chuchu, depois de descascado. Cortei uma couve coração de boi, não muito grande, em pedaços.
Depois das lentilhas cozidas, adicionei os legumes, um fio de azeite e deixei acabar de cozinhar.
Gosto destas sopas feitas no calor do momento. Mais uma experiência que resultou bem.
O Cozinheiro do Rei D. João VI
O Cozinheiro do Rei D. João VI é um livro do conhecido chefe de cozinha Hélio Loureiro e chegou às livrarias em meados deste mês. Eu descobri-o, na passada sexta-feira, por mero acaso, na livraria Almedina do Saldanha no expositor das novidades. A capa chamou-me a atenção e quando vi o nome do autor, fiquei bastante surpreendida e curiosa. Pelo que eu sei, um romance de um cozinheiro da nossa praça é coisa rara entre nós.
O livro procura, como é referido pelo autor na introdução, "demonstrar que ontem como hoje a mesa é palco de convívio, de alegria, mas também pode ser local de conspirações. Que ontem como hoje se morre pela ingestão de alimentos". E é sobre este convívio à mesa que nos brinda este livro polvilhado de cheiros e sabores, desde o Minho ao Brasil.
A história anda em volta de António de Vale das Rosas, minhoto, que, em 1805, vai para o Palácio de Mafra servir na cozinha do futuro rei D. João VI. «Colocada a minha pequena e pobre trouxa no quarto, desci até à cozinha. (...) O calor era imenso, o fumo não passava todo pela chaminé enorme, dezenas de pessoas atrapalhavam-se no meio daquela imensa mesa de mármore, esticando massas, forrando tartes e moldes de empadas. Uma outra mesa de pedra, junto ao enorme lar, estava cheia de carnes de açougue, recortadas e talhadas. Num cepo de castanheiro, (...), eram cortadas as carnes, por um carniceiro (...). Debaixo da chaminé no lar, ardia uma fogueira capaz de assar duas vacas inteiras, e a quantidade de panelas e sautés de cobre era tanta que cobriria a nossa casa de Monção duas vezes em altura.
Os gansos, patos, frangos e galinhas, que estavam numa divisória junto à cozinha, faziam um barulho que para os calar havia uma criança que lhes deitava os restos de comida que lhes iam dando as cozinheiras e os moços que ali trabalhavam. Outros animais, faisões e perdizes, já mortos, estavam suspensos em traves e aguardavam a vez de serem cozinhados.
O aroma era intenso, os legumes numa banca onde corria água em abundância deixavam ver a frescura da apanha feita havia pouco tempo, e, em alguidares de barro vermelho, estavam peixes e mariscos vários acabados de chegar da Ericeira.» p.39 e 40
António com o seu talento para combinar ingredientes e sabores conquista a amizade de D. João, que era um grande apreciador da boa comida. Mais dado a comer do que a beber. Contava-se entre o povo que «(...) D. João gostava tanto de comer que guardava galinhas coradas nos bolsos da sua jaqueta para satisfazer a sua fome insaciável enquanto recebia ministros em audiência.» p. 36
Apesar da amizade que o une ao rei, António ir-se-á envolver numa conspiração contra o seu soberano. Será ele a confeccionar o prato fatal que levará D. João à morte. «O nosso rei não era grande amante de doces. Tentou-se apenas por um leite-creme queimado e uma laranja laminada, salpicada de açúcar e uma pitada de canela e flor de laranjeira ...» p. 194. O doce escondeu o sabor do arsénico, que passado algumas horas começou-se a manifestar.
Este livro está cheio de referências ao mundo dos sabores, dos cheiros, da azáfama das cozinhas e do requinte dos banquetes reais. Quem ler o livro irá descobrir, entre várias referências, a receita de Rojões (com castanhas); perceber o que é Foda à Moda de Monção; salivar com o Bolo de nozes e ovos moles; aprender a fazer a Galinha corada, uma das receitas preferidas do rei; o Lombo de vaca com geleia; o Doce de figos (com pétalas de rosa); o Pudim de café; os Papos-de-Anjo com Abacaxi; a Língua de Vaca - Sabor de Molho Madeira; a Lampreia; o Leite-creme queimado; o Caldo de galinha; a Sopa de castanhas e perdiz e, por fim os fatais Pastéis de massa tenra de coelho e vitela. Gostava de saber fazer a especialidade de António de Vale das Rosas: as geleias de rosas e violetas, que bem que me soa.
O Cozinheiro do Rei D. João VI é um livro de aromas e sabores, tendo como pano de fundo acontecimentos da nossa história. De muito fácil leitura, torna-se um livro delicioso. Assim que o acabei de ler, fiquei com vontade de correr para a cozinha e experimentar algumas das receitas.
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quinta-feira, 22 de maio de 2008
Salada inventada com o que havia cá em casa ...
Ontem, ao final do dia, tentei combinar a ida às compras, ou seja, das grandes compras para abastecer a despensa e o frigorífico. Do outro lado do telefone, a resposta foi peremptória: não. Mas, não porquê? - perguntei eu, não vislumbrando o alcance daquele categórico NÃO. Em resposta à minha questão ouvi: "hoje é a final da Liga dos Campeões, joga o Manchester United com o Chelsea". Ok, respondi. Não havia nada a fazer. Era noite de jogo. Só me restou resignar e ver o jogo também.
Mas convinha ver o jogo com o estômago aconchegadinho. Sopa, como é costume e depois para prato principal resolvi improvisar e fazer uma salada com o que tinha cá em casa.
Numa taça misturei alface, um pepino cortado em pedaços, queijo feta, 3 fatias de presunto, azeitonas, uma cebola cortada às rodelas, uma embalagem de cogumelos laminados, 3 metades de pêssego de conserva cortado aos pedaçinhos e pinhões. Temperei com azeite virgem com grãos de pimenta rosa e alecrim e vinagre balsâmico. Não coloquei sal. As azeitonas e o presunto já têm que chegue.
As saladas são dos pratos mais fáceis de fazer e, de maneira geral, os ingredientes combinam sempre bem.
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quarta-feira, 21 de maio de 2008
Carne assada à saloia
Cá em casa procuro equilibrar as refeições de carne e de peixe. Eu tento. Mas, no entanto, mesmo assim acho que comemos mais carne. Dentro das opções de carne, o que se usa mais nesta cozinha é a carne de borrego, de galinha, de vaca e de porco, não necessariamente por esta ordem. Já tenho saudades de pato, coelho e peru. Tenho vindo a guardar algumas receitas que pretendo experimentar com estas carnes. É uma questão de oportunidade. A ver vamos.
Em relação ao peixe esta semana, até ao momento, o bacalhau foi rei. Mas, na segunda-feira, à noite, comi as primeiras sardinhas assadas do ano. As sardinhas vieram de Peniche e fizeram jus à sua fama. Foram servidas em cima de fatias de pão alentejano. O pão absorve o molhinho da sardinha e fica tão bom. Uma delícia.
Mas este post não é sobre peixe. É sobre carne assada no forno.
Ingredientes
1 kg de carne de vaca para assar
Toucinho branco ou toucinho entremeado fresco
Sal
Pimenta
Colorau doce
2 cebolas
1 ramo de salsa
banha
azeite
vinho branco
1/2 dl de água
1. Com uma agulhar de lardear, rechear a carne com tiras de toucinho. Temperar a carne com sal, pimenta e colorau doce.
2. Colocar a carne numa assadeira de barro com rodelas de cebola, ramos de salsa. Por cima da carne, colocar a banha e um fio de azeite.
3. Regar com um copo de vinho branco e a água. Levar ao forno, previamente aquecido.
4. Quando a carne estiver corada de todos os lados e de ter sido regada frequentemente com o molho, borrifar com mais um pouco de vinho e deixar assar.
5. Servir a carne cortada às fatias.
Para acompanhamento desta carne fiz uma salada de tomates cereja temperados com sal, azeite e orégãos secos, e cuscuz de legumes.
P.S. Receita do livro Sabores Antigos - Receitas das Avó de Maria Medeiros, edições Arteplural.
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terça-feira, 20 de maio de 2008
Bacalhau com grão de bico
O meu primeiro encontro com bloggers foi no mês de Abril deste ano. Até essa altura nunca me tinha encontrado com ninguém da blogosfera. A vinda da Fer a Portugal teve esta coisa fantástica que foi reunir à volta de uma mesa, no Antigo 1º de Maio, em Lisboa, algumas das pessoas que dão vida a blogues que visito e não só. Conheci as Three Fat Ladies, a Suzana, a Paula, a Cris e o marido, a Goretti e a sua filha, a irmã da Fer, o seu cunhado, os seus sobrinhos e no final da noite, a Carlota. Foi uma noite muito agradável, com pessoas fantásticas que adorei conhecer.
Na semana a seguir ao jantar com a Fer conheci a Mallory do Salty Cod que veio de férias a Portugal. Mallory é uma jovem americana que está a estudar em Paris. Tem um fascínio pela nossa língua e pelo bacalhau. Foi o bacalhau que a levou a querer descobrir Portugal. Para fazer jus a este seu fascínio fomos jantar ao restaurante João do Grão onde, como não poderia deixar de ser, escolheu um prato de bacalhau bem característico da nossa cozinha.
Bacalhau com grão de bico é um prato bem português e muito simples.
Ingredientes:2 postas de bacalhau
2 ovos
500 g de grão de bico cozido
1 cebola
salsa
azeite & vinagre
Cozer as postas de bacalhau e os ovos. Picar a cebola e a salsa para uma taça.
Servir o bacalhau com o grão, o ovo e temperar com a mistura de salsa e cebola. Regar com azeite e vinagre a gosto. De vez em quando, também tempero o meu prato com um pouco de pimenta.
Este prato também pode ser acompanhado com batata cozida. As quantidades apresentadas foram para duas pessoas.
A mistura de cebola e salsa dão vida a este prato. Não o imagino sem esta mistura.
Servir o bacalhau com o grão, o ovo e temperar com a mistura de salsa e cebola. Regar com azeite e vinagre a gosto. De vez em quando, também tempero o meu prato com um pouco de pimenta.
Este prato também pode ser acompanhado com batata cozida. As quantidades apresentadas foram para duas pessoas.
A mistura de cebola e salsa dão vida a este prato. Não o imagino sem esta mistura.
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segunda-feira, 19 de maio de 2008
Peixe assado à marroquina
Tenho um certo fascínio pela cozinha marroquina e, no entanto, conheço muito pouco. Quando penso na cozinha marroquina associo logo à tajine, aos cuscuz, ao chá verde, à laranja com canela, às tâmaras e às amêndoas.
Ingredientes:
3 Sargos (pode ser usado outro tipo de peixe, por exemplo, a Dourada)
Sal
Sumo de 1 limão
2 cebolas cortadas em meias luas de 1 cm
3 dentes de alho esmagados
3 colheres de sopa de azeite
1 pimento verde sem sementes cortado em pedaços
1 pimento vermelho sem sementes e cortado em pedaços
2 malaguetas verdes ou vermelhas sem sementes e cortadas em fatias
1 colher de chá de açafrão das índias
1 colher de chá de caril
5 a 6 tomates pequenos sem pele e cortados aos pedaços
2 colheres de sopa de polpa de tomate
2 colheres de sopa de salsa ou coentros frescos picados
80 g de amêndoa às tiras ligeiramente tostada
1. Esfregar o peixe com sal e com um garfo, picá-lo várias vezes de cada lado. Colocar o peixe num prato e espremer-lhe, por cima, um limão. Deixar repousar duas horas.
2. Quando começar a confeccionar este prato, aquecer o forno a 180º C.
3. Refogar as cebolas, o alho e o azeite até amolecerem. Juntar os pimentos, a malagueta, o açafrão eo caril. Deixar refogar durante uns minutos. Adicionar o tomate, a polpa de tomate e a salsa ou coentros. Deixar cozinhar durante uns minutos.
4. Espalhar metade das amêndoas numa travessa de ir ao forno, cubra com metade do molho e coloque o peixe com a sua marinada. Deitar o restante molho sobre o peixe. Espalhar as amêndoas que sobraram sobre o mesmo. Cobrir a travessa com papel de alumínio. Levar ao forno durante 30 minutos. Depois retirar a folha de alumínio e deixar assar mais 10 a 20 minutos.
2. Quando começar a confeccionar este prato, aquecer o forno a 180º C.
3. Refogar as cebolas, o alho e o azeite até amolecerem. Juntar os pimentos, a malagueta, o açafrão eo caril. Deixar refogar durante uns minutos. Adicionar o tomate, a polpa de tomate e a salsa ou coentros. Deixar cozinhar durante uns minutos.
4. Espalhar metade das amêndoas numa travessa de ir ao forno, cubra com metade do molho e coloque o peixe com a sua marinada. Deitar o restante molho sobre o peixe. Espalhar as amêndoas que sobraram sobre o mesmo. Cobrir a travessa com papel de alumínio. Levar ao forno durante 30 minutos. Depois retirar a folha de alumínio e deixar assar mais 10 a 20 minutos.
O molho enriquece este peixe assado. Fica condimentado e ligeiramente picante.
P.S. Receita do livro Cozinha Marroquina de Anne Wilson.
P.S. Receita do livro Cozinha Marroquina de Anne Wilson.
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domingo, 18 de maio de 2008
Arroz de ervilhas
Gosto da versatilidade do arroz. Simples ou mais elaborado é sempre uma boa alternativa. A inspiração para este arroz veio do Caos na Cozinha. O arroz de atum da Marina pareceu-me muito apetitoso e reconforante. Deixou-me com vontade de ir fazer um arroz, tal como aconteceu com a Fer.
Gostei da ideia da Mariana em usar arroz basmati. Só tenho usado o basmati como acompanhamento de caril ou pratos do género.
Coloquei num tacho uma cebola picada e dois dentes de alho esmagados. Reguei com um pouco de azeite e levei ao lume. Deixe a cebola amaciar um pouco. De seguida adicionei-lhe arroz basmati e mexi. Juntei água quente e ervilhas. Temperei com um pouco de sal e deixei cozinhar.
Gostei da ideia da Mariana em usar arroz basmati. Só tenho usado o basmati como acompanhamento de caril ou pratos do género.
Coloquei num tacho uma cebola picada e dois dentes de alho esmagados. Reguei com um pouco de azeite e levei ao lume. Deixe a cebola amaciar um pouco. De seguida adicionei-lhe arroz basmati e mexi. Juntei água quente e ervilhas. Temperei com um pouco de sal e deixei cozinhar.
Para este arroz ainda pensei em colocar uma cenoura ralada mas não tinha. Ficou apenas um arroz de ervilhas. Assim também fica muito bom.
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sábado, 17 de maio de 2008
Espargos grelhados com presunto
Quando estive em Nova Iorque, no Verão passado, depois dos meus passeios pela cidade costumava parar numa livraria da Barnes & Nobles para tomar um café e andar a espreitar os livros. Diga-se que fiquei impressionada com a secção dedicada à culinária. Não há, que eu conheça, obviamente, livrarias cá em Portugal com secções com aquelas dimensões. Prateleiras e prateleiras dedicadas a esta temática. Uma perdição.
Numa dessas visitas consultei vários livros de culinária e registei, no meu bloco de notas, uma receita de espargos grelhados com presunto. A receita pareceu-me simples, rápida e muito apetitosa.
Em primeiro lugar, lavar e limpar os espargos das partes duras. Enxugar os espargos para tirar grande parte da humidade. De seguida, enrolar uma fatia de presunto em cada espargo. Pincelar com azeite e grelhar durante 4 minutos. Eu levei ao microondas na opção grill 4 minutos, mas achei que não tinham ficado no ponto e levei durante mais 3 minutos. O que ficou muito melhor. Os espargos ficam suculentos e contrastam com o presunto.
Para mim, houve apenas um senão. Achei o presunto muito salgado. Da próxima vez, tenho que escolher um menos salgado.
Para mim, houve apenas um senão. Achei o presunto muito salgado. Da próxima vez, tenho que escolher um menos salgado.
Nas minhas notas, imperdoavelmente, esqueci-me de tirar a referência bibliográfica.
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sexta-feira, 16 de maio de 2008
Sopa de courgette, abóbora e alho francês
Ao escrever este post, pensei em falar da importância da sopa. Gostava de encontrar palavras para demonstrar que é importante incluir a sopa na nossa alimentação e que é disparatado dizer que não se gosta. Há sopas para todos os gostos. Penso que há sopa de tudo e mais alguma coisa. Para mim, a sopa é fundamental. Adoro.
Numa panela coloquei 2 cebolas cortadas às rodelas, 500 g de abóbora, a rama verde de um alho francês e três courgettes. Tudo devidamente cortado aos pedaços. Juntei um pouco de sal. Tapei com água e levei ao lume. Depois dos legumes cozidos, triturei, temperei com azeite e deixei ferver mais um pouco.
Numa panela coloquei 2 cebolas cortadas às rodelas, 500 g de abóbora, a rama verde de um alho francês e três courgettes. Tudo devidamente cortado aos pedaços. Juntei um pouco de sal. Tapei com água e levei ao lume. Depois dos legumes cozidos, triturei, temperei com azeite e deixei ferver mais um pouco.
Assim sem mais nada, fica uma sopa muito saborosa. Também podem adicionar duas ou três batatas. Eu, muito raramente coloco batata na sopa e gosto do resultado, mas há quem prefira com batata.
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