sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Garoupa no forno com tomate e brócolos


Setembro começa a despedir-se. No ar, já se sente a chegada de Outubro. Os primeiros aguaceiros. Os dias a darem sinais de ficarem mais pequenos. E a pouco e pouco começa a vontade de mudar o guarda-roupa e de ligar o forno para fazer comidas a combinar com os dias.


Ingredientes:
2 garoupas
1/2 limão cortado em rodelas
1 cabeça de brócolos
125g de tomate cereja
1 raminho de coentros
0,5dl de azeite
pimenta preta de moinho q.b.
sal q.b.


1. Colocar o peixe, com uma rodela de limão por cima e outra a rechear, em duas tiras de papel vegetal. Em volta dispor os brócolos cortados em floretes, o tomate cereja e um raminho de coentros.

2. Temperar com sal e pimenta a gosto. Regar com o azeite.

3. Fechar o papel vegetal e embrulhar com papel de alumínio.

4. Levar ao forno pré-aquecido a 180ºC durante 40 minutos.


A garoupa pode ser substituída por outro peixe a gosto.

A todos, votos de bom fim-de-semana.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Massa pevide com bacalhau e abóbora assada


A massa pevida pode ter várias aplicações. Até há uns anos usava-a como se faz entre nós, tradicionalmente na sopa, até descobrir que fica óptima em saladas ou em substituição do arroz. Para aproveitar um pedaço de abóbora assada que me sobrou de uma salada, fiz esta massinha com bacalhau.


Ingredientes:
250g de massa pevide
1 posta de bacalhau
1 cebola picada
3 dentes de alho
1dl de azeite
4 cenouras raladas
200g de abóbora assada cortada em cubos
1,2L de caldo de cozedura do bacalhau
1 ramo de coentros picados
pimenta preta de moinho q.b.
sal q.b.


1. Cozer o bacalhau. Depois de cozido, reservar o caldo e limpar o bacalhau de peles e espinhas.

2. Num tacho refogar a cebola e o alho no azeite. Acrescentar a cenoura ralada e mexer.

3. Acrescentar o caldo de cozedura do bacalhau, assim que levar fervura adicionar a massa pevide e o bacalhau. Ir mexendo de vez em quando para não pegar. Deixar cozinhar em lume médio.

4. Temperar com sal e pimenta a gosto. A meio da cozedura juntar a abóbora.

5. Assim que a massa estiver cozida, retirar do lume. Adicionar o ramo de coentros picados, mexer e servir.


A massa pevide de bacalhau fica deliciosa.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

25 receitas com massa


Assim que retomo o trabalho, sinto necessidade de fazer pratos que me façam sentir reconfortada. Nestas alturas as massas, muitas vezes, são a minha opção. Deixo-vos aqui vinte cinco ideias de pratos com massa:

- Carne de vaca no tacho com massa de bagos;
- Cogumelos Portobello grelhados com esparguete, espinafres e tomate seco;
- Esparguete com courgette salteada;
- Esparguete com gengibre, tomate e camarão;
- Esparguete com pimento vermelho assado, rúcula e camarões;
- Esparguete negro com tinta de choco, camarão e manga;
- Macarrão com courgette, cenoura e bacon;
- Massa pevide com camarões e queijo feta;
- Massada de peixe com um toque algarvio;
- Massinha cuscus com pesto, queijo feta e camarão;
- Minestrone com tortellini;
- Orecchiette com brócolos e camarão;
- Orecchiette com lulas e azeite de coentros com alho;
- Penne com camarões, milho e feijão verde;
- Penne com espinafres e bacalhau;
- Salada de fusilli com cogumelos, grão e queijo feta;
- Salada de fusilloni com atum, azeitonas e coentros;
- Salada de massa com camarão, brócolos, tomate e queijo feta;
- Salada de tagliatelle com rúcula e queijo feta;
- Strozzapretti com legumes, camarões e pistácios;
- Tagliatelle com molho de alho francês, fiambre e cogumelos;
- Tagliatelle com salmão e pimenta rosa;
- Tagliolini nero com lulas e puré de ervilhas;
- Tortellini com tomate assado;
- Tortelloni com bacon, espinafres e tomate cereja.


Agradeço todos os comentários e inúmeras mensagens que me têm enviado nas últimas semanas. O retorno ao trabalho e outros projectos paralelos ao blogue têm-me deixado pouco tempo livre para poder responder a cada um dos meus leitores em tempo oportuno, como merecem. Todos os comentários são, por mim, lidos. Aproveito para dizer que são sempre bem-vindos e muito apreciados.

Votos de bom fim-de-semana!

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Picolé de kiwi


Para aproveitar ainda os dias quentes de Setembro, nada melhor de que um picolé de fruta bem fresquinho. Que bem que sabe, a meio da tarde.

Ingredientes:
4 kiwis maduros
1 colher de sopa de sumo de limão
2 colheres de sopa de mel
10 colheres de sopa de água


1. Descascar e cortar em pedaços os kiwis.

2. Colocar os ingredientes num copo e triturar.

3. Distribuir o preparado pelas formas e levar ao congelador durante 4 horas.


Esta receita foi feita para edição de Agosto 2012 da revista Saber Viver.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Salada de massa pevide com abóbora assada e ovo


As abóboras já chegaram. Uma das primeiras utilizações que fiz com as novas abóboras foi logo assá-las no forno. Usei-a nesta salada e ainda sobrou para outro prato. Esta receita fica muito saborosa. A abóbora dá um toque muito especial a este prato. Fica ligeiramente caramelizada! Experimentem.


Ingredientes:
150g de massa pevide
300g de ervilhas
3 ovos
175g de abóbora assada cortada em cubos
50g de azeitonas pretas às rodelas
100g de queijo feta cortado aos cubos
1 raminho de salsa picada
0,5dl de azeite
2 colheres de sopa de vinagre de espumante
pimenta preta de moinho q.b.
sal q.b.


1. Cozer a massa pevide em água temperada com sal. Depois de cozida, escorrer.

2. Cozer as ervilhas.Depois de cozidas escorrer. Cozer os ovos.

3. Descascar e cortar os ovos às rodelas.

4. Colocar numa saladeira a massa pevide, as ervilhas, os ovos, a abóbora, o queijo feta, as azeitonas e a salsa.

5. Temperar com sal e pimenta a gosto. Regar com o azeite e com o vinagre. Mexer e servir.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Camarão picante com puré de ervilhas


Este fim-de-semana foi passado a comer iogurtes, gelados, sopas e purés. Uma vez por outra, um batido de nectarina ou uma bananinha com sumo de laranja. É o que se come quando não se pode mastigar e se tem uma bochecha inchada, depois de uma dolorosa ida ao dentista. Num dia fiz puré de ervilhas com requeijão, noutro fiz puré de ervilhas com cenouras e queijo de cabra. Ontem para o jantar voltei a fazer um puré de ervilhas, mas acompanhei com uns camarões picantes, porque cá por casa há quem possa comer como deve ser!

Camarão picante

Ingredientes:
350g de miolo de camarão
20g de gengibre fresco ralado
1 colher de sopa de sumo de limão
1 dente de alho espremido
5g de pasta de harissa
5g de paprica
0,5dl de azeite
10g de coentros frescos picados
pimenta preta de moinho q.b.
sal q.b.


1. Numa taça colocar o camarão, o gengibre, o sumo de limão, o alho, a harissa e a paprica. Temperar com sal e pimenta a gosto. Deixar marinar durante aproximadamente 30 minutos.

2. Colocar o azeite numa frigideira e levar ao lume. Colocar o camarão e o respectivo molho. Deixar cozinhar de um lado e outro durante dois minutos. Retirar do lume e polvilhar com os coentros picados.

3. Servir com o puré de ervilhas.


Puré de ervilhas

Ingredientes:
650g de ervilhas
75g de queijo mascarpone
40g de natas
1 colher de sopa de sumo de limão
pimenta preta de moinho q.b.
sal q.b.


1. Cozer as ervilhas em água temperada com sal.

2. Depois de cozidas, escorrer.

3. Colocar as ervilhas num processador juntamente com os restantes ingredientes e reduzir a puré.

4. Servir com os camarões.


O puré estava tão bom! E tenho informações fidedignas que o camarão não lhe ficava atrás.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Um jantar de estrelas no restaurante Feitoria


O modo como vivemos e sentimos está intimamente relacionado com tudo aquilo que valorizamos, com a nossa hierarquia de valores, e a maneira como gerimos as nossas emoções. Por isso, é normal todos nós vivermos e sentirmos os acontecimentos de maneira diferente. E aquilo que é muito valorizado por uns, poderá não o ser por outros. E há coisas que numa altura são-nos mais ou menos indiferentes mas que com o tempo aprendemos a valorizar como verdadeiramente especiais. A vida é mesmo assim, vivemos das diferenças, de múltiplos modos de estar e de ser. Mas o mais importante de tudo, é sabermos aproveitar o que nos acontece.

Para mim, também há coisas que valorizo mais do que outras no meu dia-a-dia. Mas, existem momentos, coisas especiais que nos acontecem, que nos batem à porta, atravessam o nosso caminho, e que de acordo com o que achamos importante, é impossível não valorizar e apreciar como algo verdadeiramente único, quase como a ideia de concretizar um sonho de longa data. Quando recebi o convite para jantar no dia 7 de Setembro no restaurante Feitoria do Altis Belém Hotel & Spa no âmbito do evento Rota das Estrelas, eu senti-me uma verdadeira privilegiada. Senti-me como alguém a quem tinham entregue um bilhete de lotaria premiado, que lhe daria acesso a um momento único, com a oportunidade de viajar pelo céu e falar com as estrelas. Ia ser muito bom voltar ao Feitoria.

E foi com enorme entusiasmo, mas sem esperança, que no início do jantar referi o meu desejo de visitar a cozinha do Feitoria em plena azáfama. Como se fosse possível entrar de forma invisível na cozinha e ver como trabalhava a equipa, como era dirigida, como fervilhava, como se respirava naquele ambiente numa noite como esta, com o restaurante cheio e em que o jantar era feito por vários chefs estrelados. Os chefs Cordeiro, nosso anfitrião, Hans Neuner do restaurante Ocean, onde já tive o privilégio de jantar também numa noite estrelada, Ricardo Costa do restaurante The Yeatman e Vincent Farges, do restaurante Fortaleza do Guincho. E como não somos escravos das circunstâncias, os nossos sonhos podem tornar-se realidade no espaço de um simples estalar de dedos. Não sei se conseguem sentir ou imaginar o meu entusiasmo quando, depois de terminar o prato de peixe, nos convidam a ir à cozinha, ver a preparação do gin tónico com limão, da autoria do chef Cordeiro e da sua equipa, que nos ia ser servido de seguida. Quando menos esperamos, o inesperado acontece. A vida é mesmo maravilhosa.

Na cozinha sentia-se o fervilhar de uma certa tensão, pautado pela responsabilidade de querer fazer bem. A azáfama era enorme, mas acontecia de forma organizada, cada um tinha um papel e sabia exactamente o que tinha que fazer. Foi muito especial ver o chef Cordeiro a dirigir a sua equipa. Digo-vos que é com a mesma garra e postura com que nos habitou nos programas de televisão, em que participa. A equipa, num pequeno espaço, ia distribuindo a espuma pelas taças colocadas num tabuleiro sobre a supervisão do chef, que mantinha o ritmo e sempre que necessário dava as devidas indicações. Eu aventurei-me um pouco mais, e ainda vi o chef Vincent Farges, ao fundo, concentrado no seu prato. Este jantar estava a ser realmente muito especial.

O jantar foi antecedido por um cocktail no espaço exterior ao restaurante onde nos foi servido presunto Joselito, champagne Pommery brut, Vale das Areias rosé 2011, moscatel roxo rosé Domingos Soares Franco e um gaspacho com esferificação de azeitona.

Já sentados, fomos recebidos pela saudação do chef, miolo de vieira com puré de ervilhas, com chouriço de Vinhais. As vieiras combinam na perfeição com as ervilhas e o toque do chouriço faz-nos lembrar sabores bem portugueses.


Pela mão de Hans Neuner chegou-nos um prato muito apelativo, barriga de atum dos Açores com fígado de ganso fumado em pó, cogumelos nori, redução de alho preto e cubos de chuchu. Tal como um pintor joga com as cores, Hans compôs um prato a lembrar uma pintura colorida com todos os seus elementos geometricamente alinhados. Em que cada um foi pensado cuidadosamente, desde a forma, a cor e a textura, para combinar com os restantes, num perfeito equilíbrio. Este foi um prato inspirador, em que a textura crocante do chuchu cru foi uma surpresa assim como o alho preto em puré, tão suave. O alho preto é obtido através de um processo de fermentação e é muito usado na cozinha asiática. O vinho que acompanhou esta entrada foi Casal Santa Maria branco reserva 2010 (da zona Colares).


Ainda nas entradas, fomos presenteados com falsos raviólis de camarão em caldo dashi, com fatias crocantes de raiz de lótus, flores de jasmim, cogumelos e coentros. Um prato perfeito. Equilibrado e cheio de sabor. O vinho escolhido foi um Vale das Areias Branco Sauvignon e Arinto 2011.


O prato de peixe foi da responsabilidade do chef Ricardo Costa, que nos serviu dourada do mar, sautée com crosta de tomate, lula recheada com foie gras, polenta cremosa, torresmo de peixe e aneto. Um prato surpreendente. Adorei o pormenor da pele do peixe frita, crocante. O vinho servido para acompanhar este prato foi Redoma branco reserva 2010.


O chef Vincent Farges serviu-nos peito de pata barberie escalfada e assada, cenouras da Quinta do Poial glaceadas com galanga, puré de cenoura-toranja e molho do assado. Na mesa, surgiu a dúvida, porquê pata? E o que seria a galanga? A carne era tenra, suculenta e no puré notava-se a presença cítrica da toranja. Este foi um daqueles pratos que de certo não vou esquecer. Notável! Bebemos um Quinta do Grifo tinto 2008 a acompanhar este prato.


O chef Cordeiro e a sua equipa trouxeram-nos como pré-sobremesa cornetos recheados com petazetas, que depois de descobertas, explodem na boca como fogo de artifício.

A sobremesa foi lasanha doce, feita com tapioca, parfait de morango, sorvete e merengue de frutos vermelhos, com mirtilos e amoras frescas. O chef Ricardo Costa não fez apenas uma sobremesa, fez uma pintura com variações de frutos vermelhos, em tons de cor de vinho, e com diferentes texturas. A sobremesa foi acompanhada por um vinho do Porto, Rozés Vintage 2009.


A acompanhar o café, ainda nos serviram uns pequenos miminhos doces. Eu não resisti aos macarons.

Depois do jantar tivemos a oportunidade de conversar um pouco com os chefs, estrelas da noite, juntamente com os outros convidados e clientes. Assim que conseguimos falar com o chef Vincent Farges, não hesitámos em perguntar-lhe sobre o porquê da escolha da pata barberie e sobre a galanga. O chef explicou-nos que a qualidade desta carne é muito boa e que o segredo está na técnica. Ao descobrir que não sabíamos o que era galanga não hesitou em pedir que nos trouxessem um pedaço para vermos. Perante a oferta se queria trazer um bocadinho, disse prontamente que sim. Em casa, no dia seguinte, experimentei logo uma receita que o chef me ensinou e com quem adorei conversar. Triturei duas maçãs granny smith com um pedaço de galanga. Juntei água bem fresca e ficou uma bebida muito agradável.


Nesse dia ao sair do Feitoria, senti que tinha participado numa noite especial e única. Quem valoriza este tipo de coisas, penso que me poderá compreender. Não é todos os dias que se come num restaurante em que o jantar é preparado por quatro chefs premiados com estrelas Michelin. É isto que a vida tem de melhor. Podermos aproveitar cada bom momento que ela nos proporciona, com o coração aos pulos de entusiasmo. Para mim, ficou a vontade de voltar ao Feitoria, e até quem sabe, à cozinha, de jaleca posta para aprender com quem sabe.

[ Fotos da autoria e cedidas por Paulo Barata / GUERRILLA Food Photography ]


Outros olhares sobre este jantar:
- Um jantar no Feitoria em noite de estrelas por Alexandra Prado Coelho;
- Estrelas que brilham muito alto por Duarte Calvão.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Alhada de cação


Há uns tempos atrás visitei durante dois dias a zona de Moura e que incluiu uma visita à central solar fotovoltaica da Amareleja. No regresso passámos pela barragem do Alqueva e decidimos almoçar num restaurante, que já não me lembro o nome, mas fica mesmo em frente à junta de freguesia da terra. Aqui comi uma açorda de cação, que equivale às nossas sopas, com bastante caldo, verdinha, cheia de coentros picadinhos e servida com pão frito, que estava maravilhosa. Assim que saí do restaurante, disse para a minha colega, tenho que experimentar fazer!


Ingredientes:
1Kg de cação
2dl de azeite
8 dentes de alho
1 folha de louro
pimenta de moinho
4 colheres de sopa de vinagre de vinho branco
20g de farinha
5dl de água quente
25g de coentros picados ou pisados
pão torrado ou frito para servir
sal


1. Temperar o cação cortado às postas com sal.

2. Esmagar os alhos no almofariz ou picá-los finamente.

3. Num tacho colocar o azeite, os alhos e o louro. Deixar frigir um pouco em lume brando.

4. Introduzir as postas de cação.

5. Assim que levantar fervura, acrescentar a farinha diluída no vinagre. Regar com a água quente e deixar cozinhar lentamente com o tacho tapado.

6. Assim que o cação esteja cozido acrescentar os coentros muito bem picados. Mexer e retirar do lume.

7. Servir com pão torrado ou frito.


As receitas que consultei de açorda de cação e sopa de cação colocam os coentros antes de colocar o cação. Mas eu como queria que ficasse verdinha como aquela que eu comi, optei por colocar os coentros no fim.


Este é daqueles pratos que apesar da sua simplicidade sabem tão bem. Cheios de sabor.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Risotto de lulas e gambas com courgette


Uma boa refeição é sinal de alegria, deixa-nos bem dispostos e felizes. Quando recebo amigos gosto de fazer um prato reconfortante, que os deixe satisfeitos, que nos permita partilhar à mesa coisas boas. A comida é fundamental para marcar o momento, para fazer memórias. Fiz este arroz para um almoço com uma amiga, cá em casa.

Ingredientes:
400g de lulas
300g de camarão
400g de tomate cortado em lata
1 cebola grande picada
3 dentes de alho picados
1dl de azeite
1dl de vinho branco
300g de arroz para risotto
8dl de caldo de legumes
2 courgettes cortadas em palitos
2 colheres de sopa de queijo parmesão ralado
1 colher de sopa de manteiga
sal e pimenta preta de moinho q.b.


1. Num tacho refogar no azeite a cebola e o alho.

2. Adicionar o tomate e as lulas. Temperar com sal e pimenta a gosto. Tapar o tacho e deixar cozinhar em lume brando até as lulas estarem tenras.

3. Adicionar o arroz e mexer. Juntar o vinho branco. Ir adicionando pouco a pouco o caldo.

4. Uns minutos antes do arroz estar cozido juntar o camarão e a courgette. Deixar acabar de cozer.

5. Assim que o arroz estiver cozido, retirar do lume e adicionar o queijo e a manteiga. Mexer e servir de imediato.


A courgette dá um toque especial a este arroz. É importante que fique crocante e não demasiado cozida.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Salada de melancia com queijo de cabra curado


Eu e a melancia temos uma relação um pouco sui generis. Eu gosto de melancia, mas nunca penso em comer melancia. Quando tenho alternativa, opto por ela. Acho a melancia um fruto bonito. O verde da casca esconde um coração de polpa vermelho intenso. Gosto quando se corta pela primeira vez uma melancia acabada de apanhar, ao ceder à pressão da faca parece que estala cheia de sumo.

Quando vou ao supermercado, nunca me lembro de me apetecer trazer uma melancia, colocá-la no frigorífico e depois saboreá-la bem fresquinha, com o sumo a escorrer, como vejo algumas pessoas fazerem. Talvez, me incomode o facto de as melancias terem tantas pevides. Ou talvez, por ter comido muita melancia quando era miúda, o apetite por este fruto foi diminuindo.

De há uns anos para cá, tenho procurado encontrar motivação e usar a melancia mais frequentemente. Este ano já fiz uma gelatina e esta salada. E não é que adoro comer a melancia assim? Entenda-se lá estas questões de gosto!

Salada de melancia com queijo de cabra curado


Ingredientes:
550g melancia sem casca
100g queijo de cabra curado Palhais com teor de sal reduzido
50g rúcula selvagem
200g milho cozido
50g azeitonas pretas às rodelas
1/2 cebola roxa cortada
2 colheres de sopa de alcaparras
15 folhas de hortelã

Molho:
0,5dl azeite
2 colheres de sopa de vinagre de framboesa
pimenta preta acabada de moer q.b.
sal q.b.


1. Cortar a melancia em pequenos cubos e a cebola em meias luas.

2. Numa saladeira colocar a melancia, a rúcula, o milho, as azeitonas, a cebola, as alcaparras e a hortelã, cortada grosseiramente com as mãos.

3. Juntar o queijo de cabra desfeito ligeiramente com a ponta dos dedos.

4. Para o molho, colocar os ingredientes num copo e mexer com uma vara de arames.

5. Regar a salada na altura de servir com o molho. Mexer.


A salada fica muito agradável. Óptima para um dia de Verão.

Esta receita foi publicada na edição de Agosto 2012 da revista Saber Viver.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Salada de queijo halloumi grelhado com alperces


O queijo halloumi é um queijo tradicional do Chipre e muito utilizado nessa zona do Mediterrâneo. Era feito tradicionalmente com uma mistura de leite de cabra e de ovelha, hoje em dia acrescentou-se à confecção o leite de vaca. Tem uma estrutura de camadas que se assemelha ao mozzarella e tem um sabor salgado. Ideal para ser grelhado ou frito porque tem um alto ponto de fusão. Tem uma textura diferente dos outros queijos e por isso, parece que range ou chia quando se come.

É um queijo que considero caro, mas uma vez por outra gosto de experimentar ingredientes novos, com sabores e texturas diferentes. E nada melhor do que uma salada para ainda aproveitarmos os dias de Verão.

Salada de queijo halloumi grelhado com alperces


Ingredientes:
250g de queijo halloumi
150g de salada mista
100g de tomate cherry cortados ao meio
1/2 cebola roxa cortada em meias luas
1/2 colher de chá de açúcar
4 alperces

Para o molho:
0,5dl de azeite
1 colher de sopa de vinagre balsâmico
sal e pimenta preta de moinho q.b.


1. Cortar o queijo em fatias finas.

2. Colocar uma chapa no fogão e assim que estiver quente grelhar as fatias de queijo de um lado e do outro. Reservar.

3. Abrir os alperces ao meio e retirar o caroço. Passar a parte cortada do alperce pelo açúcar e colocar na chapa para grelhar.

4. Para preparar o molho, colocar os ingredientes numa taça e mexer muito bem com uma vara de arames.

5. Numa taça misturar a salada mista com a cebola e o tomate cherry. Regar com o molho.

6. Dividir a salada por quatro pratos, com fatias de queijo e duas metades de alperce grelhado.


O alperce fica ligeiramente ácido e ajuda a dar personalidade à salada.

Esta receita foi feita para a edição de Julho 2012 da revista Saber Viver.

Boa semana!

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Muffins de espinafre


Com o fim-de-semana à porta apetece fazer algo para partilhar com os amigos ou com a família. Apetece fazer algo para aproveitar ainda os dias de Verão, seja numa ida à praia ou num almoço ao ar livre. E nada melhor do que uns muffins para colocar na lancheira, para matar a fome depois de uma ida ao mar, ou para acompanhar uma salada num piquenique com a família, à sombra das árvores.

Ingredientes:
150g de farinha
50g de farinha de espelta
1 colher de chá de fermento em pó
250g de folhas de espinafres
1 colher de chá de alho em pó
125g de iogurte natural
150g de queijo creme
3 colheres de sopa de azeite
2 ovos
sal q.b.


1. Bater os ovos com o iogurte natural (sem soro), o queijo creme e o azeite.

2. Numa taça colocar as farinhas, o alho, e o sal. Verter o preparado anterior e mexer muito bem.

3. Escaldar as folhas de espinafre durante 4 minutos. Escorrer, passar por água fria e escorrer novamente.

4. Picar os espinafres bem escorridos e juntá-los à massa. Mexer. Se necessário rectificar o sal.

5. Distribuir a massa por formas de queque pequenas e levar ao forno pré-aquecido a 190ºC durante 25 minutos.


Os muffins ficam macios e deliciosos. Bom fim-de-semana.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Uma salada colorida com sabores diferentes


Da minha visita ao espaço de agricultura biológico, BioFontinhas, na ilha Terceira, trouxe flores e pedaços de planta do gelo, que estava muito curiosa para provar. Trouxe tomilho, erva-príncipe, manjerona, alecrim do norte, nirá - um cebolinho com sabor a alho - e aipo aromático, estas duas últimas ervas utilizei na salada que hoje vos apresento.

Ingredientes:
200g de queijo de cabra curado Saloio Palhais teor de sal reduzido
150g de tomate cereja
2 laranjas
100g de salada de folhas verdes
125g de framboesas
30g de nozes picadas
1 raminho de nirá (cebolinho com sabor a alho)
1 raminho de aipo aromático
0,5dl de azeite
2 colheres de sopa de vinagre de framboesa
sal e pimenta preta de moinho q.b.


1. Descascar e cortar a laranja em gomos.

2. Picar o cebolinho e o aipo.

3. Numa taça colocar a salada de folhas verdes, os gomos de laranja e o sumo, o queijo cortado em cubos, o tomate cereja cortado ao meio, as framboesas e as nozes.

4. Temperar com sal e pimenta acabada de moer a gosto. Regar com o azeite e o sal. Mexer e servir.


O cebolinho tem um aroma delicioso e o aipo é mais suave do que o que costumamos encontrar. Pensei em fazer uma salada colorida, com vegetais e fruta, a lembrar a variedade, a mistura e a riqueza que encontrei no BioFontinhas.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

A visita ao BioFontinhas


O final do mês de Agosto levou-me até à ilha Terceira, nos Açores. Eu e o Ricardo temos a intenção de visitar todas as nove ilhas do arquipélago, mas ainda nos faltam quatro. Este ano em vez de continuarmos este nosso projecto, decidimos ficar apenas pela Terceira, onde já tínhamos estado por duas vezes. A Terceira é conhecida como a ilha que está sempre em festa e isso deve-se talvez ao espírito acolhedor dos terceirenses. O que é certo é que gosto imenso da ilha. Paisagens bonitas, verde e mais verde, e com a presença das vaquinhas por todo o lado e claro, comida da boa.

Num dos dias que passei na Terceira fui convidada pela Ilídia Bettencourt do blogue Acre e Doce a visitar o espaço BioFontinhas. Fomos num sábado de manhã com sol e eu ia cheia de entusiasmo para conhecer o espaço e o seu mentor, Avelino Ormonde. As duas horas que ali passei foram momentos deliciosos em que procurei beber toda a informação que o Avelino nos ia transmitindo à medida que visitávamos as diferentes estufas. É bom ouvir e conversar com alguém que sabe tanto e que tem preocupações de qualidade com o que produz.

Nas estufas e nos espaços adjacentes encontramos uma enorme variedade de plantas, algumas das quais nunca tinha ouvido falar. Desde a planta do gelo, uma planta com sabor a mar e com um aspecto algo misterioso, com o que nos parece pequenas gotículas de água cristalizada, o amaranto chinês, o alecrim do norte, óptimo para aromatizar azeite, hortelã laranja, nirá, um cebolinho com sabor a alho, tetragónia ou o falso espinafre da Nova Zelândia - que cheguei a ter no meu quintal e conhecia apenas como espinafres - aipo aromático, um aipo parecido com o que encontramos no supermercado mas com o caule mais fino, yacon, uma raiz para comer crua ou usar para fazer xarope, amaranto roxo ou ópio vermelho entre muitas outras. Ao longo da visita tive a possibilidade de ir experienciando algumas das diferentes espécies.


A minha visita ao BioFontinhas foi também uma possibilidade de reflectir um pouco sobre a nossa alimentação. Dizia-me o meu anfitrião, quando nos sentamos à mesa, uma das questões que devemos fazer é: - o que comeu a comida que eu vou comer? Aqui a conversa encaminhou-se para o peixe que comemos e o que come esse tipo de peixe. O melhor para nós é o que se alimenta à base de algas devido ao facto de não estar no fim da cadeia alimentar como é o caso de peixes de maior porte tendo assim menor probabilidade de não acumular tantas substâncias potencialmente perigosas.

Falámos também de hidroponia, que não aconselha e de aquaponia, que até tive a possibilidade de ver uma pequena experiência e pensar que uma família poderia ser auto-suficiente na produção da proteína e dos vegetais para a sua alimentação. Fui ver os cantinhos de agricultura selvagem e de permacultura que o Avelino criou e mantém no seu quintal.


Terminámos a nossa visita a falar da influência da família nos nossos hábitos alimentares. Questionada sobre a influência que a minha tetravô teria na minha cozinha, respondi, nenhuma. E a sua mãe? Muita, claro. Existe uma herança de hábitos, costumes, maneiras de estar à mesa que inevitavelmente passam para nós, de geração em geração. Para mudarmos, é necessário uma consciência e uma reviravolta de mentalidades. Pouco a pouco encontro cada vez mais pessoas preocupadas com a sua alimentação e a origem da comida.

Ao Avelino e à Ilídia o meu muito obrigada!

terça-feira, 4 de setembro de 2012

O mês de Agosto e uma frittata de flores de courgette


Agosto chegou ao fim e Setembro já se instalou. Agosto é o grande mês das férias. Do calor. Das idas à praia, dos almoços prolongados, seguidos de uma sesta. Dos encontros com amigos de longa data. De muitos risos e sorrisos. De matar saudades e de ficar a conversar noite dentro, com as estrelas a brilhar no céu. É tempo de calções e dos chinelos nos pés. É tempo de preguiçar e de levantar tarde. De ir às compras e espreitar as novas colecções.

Este Agosto passeei por Lisboa. Andei pelo Chiado, tirei fotografias e bebi sumo de laranja. Não resisti aos gelados da Artisani na loja perto da Estrela. Aproveitei as esplanadas do Hotel Altis Belém e da Fundação Champalimaud.

Agosto foi também o mês em que me deliciei com o retorno do Fizz limão, que pelos vistos foi obra do grande Nuno Markl. Coloquei em dia algumas leituras e fui uns dias à Ilha Terceira, nos Açores. E que momentos bons ali vivi! Um destes dias, falo-vos das minhas aventuras nesta ilha.


Em Agosto, apanhei figos, amoras, tomate e muitas courgettes. Cozinhei e fiz inúmeras experiências. As flores de courgette marcaram a minha cozinha, este verão. Depois de colhidas têm que ser consumidas com a maior brevidade e podem ser usadas em múltiplas receitas. Eu usei-as num risotto e na frittata que a seguir vos apresento.

Frittata de flores de courgette


Ingredientes:
6 ovos
100g de queijo ricotta
1dl de leite
3 colheres de sopa de crème fraîche
1 cebola pequena picada
100g de tomate cereja
12 flores de courgette
12 courgettes mini com flor
sal e pimenta preta de moinho
4 colheres de sopa de queijo Grana Padano ralado


1. Pré-aquecer o forno a 200ºC.

2. Retirar os estames às flores de courgette.

3. Bater os ovos com o queijo ricotta, o leite, o crème fraîche, o sal e a pimenta a gosto.

4. Juntar o tomate cereja cortado ao meio e as flores de courgette.

5. Forrar um tabuleiro de forno com papel vegetal.

6. Colocar o preparado no tabuleiro e dispor as courgettes mini com flor, de modo a que fiquem mergulhadas na mistura.

7. Polvilhar com queijo Grana Padano ralado.

8. Levar ao forno durante 20 minutos.


Servir com uma salada de verdes. Nesta frittata, as courgettes mini ficam crocantes, deliciosas.

Agora, resta-me dizer, bem-vindo, Setembro.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Uma receita com Sabor do Ano - As participações


Ao longo do mês de Agosto promovi o desafio Uma receita com Sabor do Ano, em parceria com a Sabor do Ano. E sabendo que este mês é uma altura privilegiada de férias, agradeço desde já a todos leitores que participaram, que consultaram a lista dos produtos e deram asas à imaginação. Ao longo do mês as participações foram chegando e abrindo o apetite. Este foi um desafio cheio de coisas boas e deliciosas. Digam-me se não tenho razão:

1
Receita:Panquecas com nectarina, tomate e mozzarella
Produto
Sabor do Ano:
Vinagre de balsâmico Gallo
Autor(a):Ondina Maria
Blogue:Coentros & Rabanetes
2
Receita:Arroz doce de chocolate branco em base de mascarpone e cobertura de molho de morangos
Produto
Sabor do Ano:
Arroz aromático Bom Sucesso
Autor(a):Cláudia Pinto
Blogue:Delícias Cá da Casa
3
Receita:Arroz doce da avó
Produto
Sabor do Ano:
Arroz carolino Bom Sucesso
Autor(a):Dulce Caldeira
Blogue:Duxa's Kitchen
4
Receita:Tarte Invertida de Tomates Recheados
Produto
Sabor do Ano:
Alho granulado Suldouro
Autor(a):Helena Gonçalves
Blogue:Tentações Sobre a Mesa
5
Receita:Arroz Colorido de Verão
Produto
Sabor do Ano:
Arroz agulha Bom Sucesso
Autor(a):Mariana Teixeira
Blogue:Receitas para a Felicidade
6
Receita:Pêra bêbeda recheada com gelado de noz acompanhada por praliné de noz
Produto
Sabor do Ano:
Vinho tinto Monsaraz
Autor(a):Ana Rita
7
Receita:Açorda de Bacalhau
Produto
Sabor do Ano:
Bacalhau demolhado e ultra congelado Riberalves
Autor(a):Lúcia Fernandes
Blogue:O Barriguinhas
8
Receita:Arroz Limão
Produto
Sabor do Ano:
Arroz aromático Bom Sucesso
Autor(a):Cristina Fonseca
Blogue:Salpicos Doces
9
Receita:Arroz de Santola
Produto
Sabor do Ano:
Arroz agulha Bom Sucesso
Autor(a):Tanocas
Blogue:Mil Sabores Mil Maneiras
10
Receita:Pernas de frango com vinagrete de mostarda, mel e vinagre balsâmico
Produto
Sabor do Ano:
Vinagre de balsâmico Gallo
Autor(a):Sónia Alegre
Blogue:Uma Pedra de Sal
11
Receita:Salada de espirais
Produto
Sabor do Ano:
Vinagre de vinho branco Gallo
Autor(a):Liliana
Blogue:Sabores com História
12
Receita:Creme de Beterraba
Produto
Sabor do Ano:
Vinagre de vinho branco Gallo
Autor(a):Stela Rato
13
Receita:Arroz de Açafrão e Caju
Produto
Sabor do Ano:
Arroz agulha Bom Sucesso
Autor(a):Sandra Batista
Blogue:Doçuras & Especiarias
14
Receita:Pasta de Humos
Produto
Sabor do Ano:
Vinagre de balsâmico Gallo
Autor(a):Aurea Sá
Blogue:Receitas de Sedução
15
Receita:Folhado Misto com Sésamo e Orégãos
Produto
Sabor do Ano:
Fiambre da perna Incarpo
Autor(a):Ricardo Tiago
16
Receita:Salada de rúcula e salmão fumado
Produto
Sabor do Ano:
Vinagre de vinho tinto Gallo
Autor(a):Pintea Leon Si Ramona
Blogue:Piri Piri e Canela
17
Receita:Chutney de Pêssego com Gengibre
Produto
Sabor do Ano:
Vinagre de sidra Gallo
Autor(a):Babette
Blogue:A Festa de Babette
18
Receita:Naco de Vaca com Gratin de Legumes e Mozarella em Molho de Vinho Tinto
Produto
Sabor do Ano:
Vinho tinto Alandra
Autor(a):Sónia Melo
Blogue:Chez Sónia
19
Receita:Requeijão com manjericão e pimentos
Produto
Sabor do Ano:
Bolacha craker integral de sésamo
Autor(a):Marta Duque
20
Receita:Refresco de Orangina com sumo de limão e gengibre
Produto
Sabor do Ano:
Orangina
Autor(a):Goreti Dinis
Blogue:Coisas da Go
21
Receita:Frango com laranja e vinagre balsâmico
Produto
Sabor do Ano:
Vinagre de balsâmico Gallo
Autor(a):Manuela Lourenço Marques
Blogue:O Bolo da Tia Rosa
22
Receita:Almôndegas de carne de frango com arroz de cogumelos
Produto
Sabor do Ano:
Arroz carolino Bom Sucesso
Autor(a):Marisa Ferreira
23
Receita:Pão aromatizado
Produto
Sabor do Ano:
Chouriço corrente Incarpo
Autor(a):Isabel Salvador
Blogue:Receitas da Belinha Gulosa

Nota: As imagens utilizadas são da autoria dos(as) respectivos(as) autores(as) acima mencionados(as).


Os cinco contemplados com um cabaz oferta da Sabor do Ano, são:





Muitos parabéns! As cinco pessoas sorteadas serão em breve contactadas pela Sabor do Ano através de eMail.