segunda-feira, 31 de julho de 2017

Salada de tomate com grão e queijo feta


Sinto sempre o início de cada semana como algo positivo, como um mundo de novas oportunidades em que podemos mudar o rumo do que queremos para a nossa vida ou insistir, ainda com mais energia, nos nossos objectivos. Cada semana é uma janela aberta para começar. Para tomar decisões. Para vivermos com garra, para pensarmos que temos que persistir e que a palavra desistir nem sempre faz parte do nosso vocabulário emocional! Vamos ao trabalho?!

No passado fim-de-semana, participei num painel de debate na apresentação do programa Alimentação Saudável 2017/2020 do Ministério da Saúde, no Mercado de Alvalade. Falarmos de alimentação, é falarmos de saúde. E é cada vez mais importante, falarmos de uma alimentação saudável, equilibrada que remeta, por exemplo, para os princípios da Dieta Mediterrânica.

E para começarmos a semana com energia, deixo-vos, hoje, uma deliciosa e nutritiva salada para saborearem num dia bonito de sol. Boa semana para todos!

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Vamos fazer pão: Pão para partilhar com pesto e queijo


Pão é um dos alimentos que procuro ter sempre em casa. Adoramos pão. Faço pão uma a duas vezes por semana, dependendo se temos visitas ou se levamos pão para casa de amigos ou família. Fazer pão é uma deliciosa aventura. O nosso pão é único e especial. Podemos misturar farinhas e juntar mil e um ingredientes que tenhamos à disposição. Vamos fazer pão? Deixo-vos, hoje, um pão muito saboroso, ideal para colocar na mesa em dia de festa para partilhar com os amigos ou a família.

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Bruschettas de pimentos com lascas de bacalhau


Verão é sinónimo de comidas leves. De encontros com amigos. De conversas pela noite dentro. De idas à praia. Nesta altura do ano, a vontade de cozinhar resume-se muitas vezes à pressa de fazer coisas saborosas e muito, muito práticas.

Uma das receitas que faço muitas vezes para partilhar, quando tenho amigos em casa, é bruchettas de pimentos com lascas de bacalhau. Fica tão, mas tão bom! Nunca sobra nada. Experimentem esta receita que preparei para a rubrica Pescanova.

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Entrecosto no tacho com massa de pimentão


Procuro diversificar as refeições da semana. Normalmente tenho sempre sopa feita. Costumo fazer uma base. Congelo metade e assim durante a semana consigo ter duas sopas diferentes. Numa, por exemplo, coloco feijão verde e na outra coloco agrião e curgete picada, ou outras verduras que tenha no frigorífico. Adoro sopas com textura.

Ao longo da semana, há refeições em que optamos por saladas. Isto acontece, normalmente ao jantar, nos dias em que chegamos tarde a casa. Nos restantes dias vamos intercalando entre pratos de peixe e de carne, sempre acompanhados com muitos legumes cozidos ou assados. Procuro ter sempre no frigorífico, brócolos, couve-flor, cenoura, curgete, abóbora, um saco com folhas de espinafres, alface. No congelador procuro ter sempre à mão um saco com ervilhas, para juntar a um arroz, a uma salada ou simplesmente cozer e servir com uma carne.

Quando tenho tempo, ao fim-de-semana, preparo alguns pratos para depois irmos comendo ao longo da semana. Um dos pratos que de vez em quando preparo com antecedência é carne de porco no tacho, que pode ser pá de porco em rojões ou tiras de entrecosto. A receita que vos deixo hoje é com entrecosto. Fica tão bom!

terça-feira, 25 de julho de 2017

Cataplana de goraz


Este ano, estou a tentar esquecer-me que existem pratos de forno, agora no Verão. Eu adoro cozinhar no forno, mas em dias quentes, numa casa quente, o resultado final é que transformo tudo num verdadeiro forno. Confesso em prol da verdade que não estou assim tão esquecida! Ainda um destes dias, assei uns lombinhos de porco, testei dois ou três bolos e mais uma coisa ou outra que acabou por aquecer a cozinha, mas como o dia estava farrusco, não tive as habituais reclamações de que passo o dia a aquecer a casa!

Decidi, para contrariar este meu sentido prático de usar o forno, que nos dias quentes, posso utilizar com mais frequência a cataplana. A comida fica muito saborosa. Faz-se um brilharete assim que chega à mesa. E outra vantagem maravilhosa, é que cozinha tudo muito rápido. Se não têm uma cataplana, vale a pena o investimento. Pensem nisso!

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Salada de figos grelhados com presunto e queijo Roquefort


Mais uma semana que começa. Por cá, ainda se pensam e definem alguns dos próximos trabalhos. No passado sábado estive a cozinhar durante toda a manhã na festa de inauguração do renovado Mercado de Alvalade. Fiz tantas coisas boas. Limonada de framboesas, sopa fria de tomate, salada de bacalhau com grão de bico e terminei com uma suculenta cataplana de peixe. As receitas foram confeccionadas com muitos dos produtos que adquiri no neste mercado, um sítio onde gosto de ir fazer compras.

Dia 29 de Julho, sábado, volto ao Mercado de Alvalade, a convite do Ministério da Saúde para a apresentação pública da Estratégia Interministerial para a Alimentação Saudável 2017/20. Irei participar num dos painéis de debate. Podem consultar o respectivo programa aqui.

Cá por casa, nesta altura do ano, a grande maioria das refeições é feita à base de saladas. Adoramos saladas! É uma forma de comermos mais legumes, e por outro lado, é uma forma de dar destino a muitos dos produtos que trago da horta de Santarém. Uma das receitas que fiz recentemente, para um almoço, foi uma salada com os primeiros figos da época. Adoro figos grelhados!

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Vamos fazer Pão: Pãezinhos com pasta de sésamo preto


Fazer pão pode tornar-se deliciosamente viciante. Adoro fazer pão em casa, Misturar farinhas. Juntar legumes, frutos secos ou sementes. O pão feito por nós é sempre único e especial.

Cá em casa, passou a ser regra, sempre que recebo amigos ou família para uma refeição, ter sempre pão fresco bom para colocar na mesa. Nesta altura do ano em que muitas das refeições se fazem à base de saladas ou de comidas mais leves, gosto de fazer pão para sandes ou servir com um suculento hambúrguer. A sugestão que vos deixo, hoje, é um misto de pão de leite com sementes de sésamo, uma combinação especial que fica tão boa! Vamos fazer pão?

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Workshop Sabores de Verão da Pescanova

( Fotografia de Nuno Fontinha )

O Verão, com os seus dias quentes, exige mudanças na nossa alimentação. Privilegiamos os sumos, os pratos frios, e a fruta fresca, sumarenta, para terminar a refeição. Se gostamos de churrascos, a verdade é que na nossa mesa, em dias de grande calor procuramos ter a frescura e a suculência de um prato de peixe ou de um bom marisco.

E foi este o mote para o workshop Sabores de Verão da Pescanova, que se realizou no espaço Samsung Chef's Experience - Time Out Market, em que tive o privilégio de ser convidada a participar. Este workshop foi dinamizado pelo chef Miguel Mesquita e contou com a presença do actor Lourenço Ortigão e da nutricionista Raquel Abrantes.

Numa altura em que se fala tanto de alimentação, neste workshop exemplificou-se como podemos preparar uma refeição nutricionalmente equilibrada, com produtos de fácil acesso e com ingredientes característicos da Dieta Mediterrânica, como os legumes, o peixe, o pão e o azeite.

Quem procura fazer uma dieta equilibrada, deve incluir nas refeições semanais mais pratos de peixe, do que carne. E nas carnes, privilegiar as chamadas carnes brancas em detrimento das vermelhas. Cá em casa tentamos seguir este princípio. Gostamos de carne, mas o peixe tem um peso elevado nas refeições semanais.

Em prol da nossa saúde é sempre importante percebermos os benefícios que os alimentos nos trazem. Às vezes decidimos optar por produtos que estão na moda sem perceber os seus reais benefícios ou se existem outros igualmente bons e mais acessíveis à nossa bolsa.

Neste workshop, utilizámos, como ingredientes principais, o miolo de camarão e de mexilhão, e os medalhões de pescada do Cabo da Pescanova. O miolo de camarão e de mexilhão, cá em casa, nesta altura do ano, são ingredientes privilegiados para usar nas saladas. São muito práticos e toda a gente adora. O chef Miguel Mesquita surpreendeu-nos, também, com uma interessante maneira de confeccionarmos a pescada, cozendo o peixe num caldo com vinho branco.


O ambiente vivido nesta manhã de aprendizagem foi de alegria e boa disposição. É curioso ver como um grupo de pessoas se pode divertir a cozinhar. Preparámos, sob a supervisão do chef, dois pratos. Uma entrada, salada de camarão e mexilhão, muito fresca. Servida com fatias de pão torrado, uma mesa cheia de amigos e um vinho branco fresco, é de ir ao céu. Experimentem!

O prato principal foi medalhões de pescada com crumble de broa e azeitona. O sabor fresco da pescada combinou de forma deliciosa com a mistura de pimentos e com os aromas quentes da broa de milho. Um destes dias vou experimentar fazer cá em casa, para a família, pois é um prato que se prepara num abrir e fechar de olhos e é delicioso. Mais uma forma de servir pescada. Os medalhões ficaram suculentos e com muito sabor.

Neste workshop fiz grupo com duas colegas muito simpáticas e divertidas, a Ana do blogue A Nitricionista, e a Gabriela. Quando cozinhamos com pessoas felizes, tudo corre bem!

( Fotografia de Nuno Fontinha )

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Estupeta de atum


Todos os dias nos deparamos com as decisões de escolher o que comer às nossas refeições. E com a quantidade de informação sobre alimentação que nos chega ficamos muitas vezes na dúvida sobre o que devemos ou não comer. Se seguimos as tendências da moda, abandonando o nosso legado gastronómico ou se optamos por seguir a nossa tradição alimentar baseada na Dieta Mediterrânica / Atlântica. A minha linha orientadora, em termos de alimentação saudável, é seguir o nosso legado gastronómico e cultural, baseado em princípios de equilíbrio. É fazer uma alimentação com legumes, carne, peixe, pão e vinho. Iniciar as refeições com sopa. Comer mais peixe do que carne durante as refeições semanais. Incluir legumes a todas as refeições. Comer fruta, todos os dias. Gerir o consumo de sal, açúcar, fritos e enchidos. Privilegiar o uso do azeite.

As cozinhas são dinâmicas. Há maior circulação e oferta de produtos nos mercados. E podemos aproveitar esta abundância para recuperar o que temos de bom na nossa tradição gastronómica, fazer adaptações, melhorar práticas e assim conseguirmos fazer uma alimentação saudável, ajustada às exigências da vida moderna. A cozinha e a alimentação não se fazem apenas de produtos. É importante cultivar os momentos passados em família à volta da mesa. O acto de partilhar uma refeição é uma forma de transmitir valores, princípios aos mais novos. Se cada um come onde quer. No quarto, em frente ao computador, ou a jogar no telemóvel, deste modo perde-se o valor da refeição, o valor dado à escolha dos alimentos e promove-se a desregulação das práticas alimentares no seio familiar. Comer em família é mágico! É uma forma de reforçar laços.

Uma das receitas que faz parte da nossa tradição gastronómica e que se enquadra no espírito de uma alimentação saudável, é a estupeta de atum. Conhecem? Tradicional do Algarve, onde era feita com atum de salga húmida. A receita que vos deixo, hoje, foi adaptada de uma que aprendi com o chef João Santos. Quem quer experimentar?

terça-feira, 18 de julho de 2017

Salada de toranja com camarão e amêndoa crocante


Os últimos dias têm sido dedicados a preparar os próximos workshops e as actividades em que vou estar brevemente envolvida. Posso já dizer-vos que no dia 19 de Agosto vou estar no Festival Oito24, no Mercado Municipal de Espinho num showcooking de Petiscos às 11h30, com receitas do meu último livro. Marcam na agenda?

As refeições nestes dias quentes de Verão, cá por casa, têm sido principalmente saladas. É dos pratos que faço durante todo o ano, mas nesta altura, faço com muito mais frequência. A última que preparei, juntou fruta, folhas verdes, miolo de camarão e amêndoa tostada. O resultado final foi uma refeição fresca, crocante e cheia de sabor!

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Bruschetta de tomate com abacate e manjericão


O tomate pertence a muitos momentos de felicidade cá em casa. Momentos simples de puro prazer para o palato. Tenho a sorte e o privilégio de poder apanhar tomate maduro na horta, em Santarém, nesta altura do ano. Uma das formas mais apreciadas para desfrutarmos de toda a sua doçura e suculência, é cortá-lo em rodelas, depois com a ponta dos dedos polvilha-se com flor-de-sal e termino com um fiozinho de azeite virgem. O tomate maduro de sol, firme, com esta simplicidade de temperos é uma verdadeira delícia. Outra forma de comer tomate, muito apreciada cá por casa, é em bruchettas. Uma fatia de pão torrado esfregada com um pouco de alho e por cima uma mistura de tomate fresco com sal e ervas. Que maravilha! Um verdadeiro elogio ao tomate e às coisas boas do Verão. Gostam?

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Vamos fazer pão: Pães de queijo mozzarella com bacon


O pão é um alimento que faz parte de muitas refeições e lanches cá de casa. Fazer pão traz muitas vantagens. Há semanas, em que faço um pão para irmos cortando em fatias, mas quando há festas ou quando queremos levar para a praia uns pãezinhos já prontos penso noutras alternativas. Faço muitas vezes pão para prepararmos umas sandes, ou pão que já por si está completo e é uma verdadeira delícia como a sugestão que vos trago hoje. Vamos fazer pão?

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Salada Caprese com vinagre balsâmico cremoso


Adoro tomate, principalmente nesta altura do ano quando nos começa a chegar cheio de sabor. Um destes dias, quando fui às compras, trouxe tomate de diferentes variedades. Acreditam que nos dias seguintes houve tomate em todas as refeições?! Como gostamos e como tentamos aproveitar as frutas e os legumes na sua época, esta aparente imposição tornou-se num verdadeiro prazer para o nosso palato.

Uma salada de tomate que para mim, é sinónimo de Verão, é a salada Caprese. Adoro! A sua simplicidade de confecção traduz-se numa surpreendente combinação de sabores. Das vezes que estive em Itália, fiz, muitas vezes, questão de a pedir nos sítios por onde ia passando. Uma que me ficou na memória, foi saboreada em Assis, num dia bonito de sol, num pequeno restaurante com esplanada. Feita com bom tomate transforma-se num prato cheio de sabor. A versão que vos deixo, hoje, é com uma combinação colorida de tomate e vinagre balsâmico cremoso.

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Peito de frango grelhado com cobertura de ananás e abacate


Muito se fala, hoje em dia, de alimentação e de comida saudável. Diabolizam-se uns alimentos e promove-se a inclusão de outros. A verdade, é que a nossa alimentação sempre foi dinâmica. Ao longo dos tempos a inclusão de alimentos novos e o abandono de outros refletiu-se de forma profunda na nossa gastronomia.

Veja-se quando a batata chegou às nossas mesas. Em virtude disso, abandonámos o consumo, por exemplo, da castanha. Para mim, é importante fazermos uma alimentação saudável em prol da nossa saúde, do nosso bem estar. Todos sabemos que há alimentos que devemos comer com parcimónia, principalmente quando são ricos em açúcar, sal e algumas gorduras. Que há pratos que sabem bem em dias de festa e que não são, por hábito, para as refeições do dia-a-dia.

Perante as questões da alimentação, o importante é encontrarmos um ponto de equilíbrio, entre o que gostamos de comer e aquilo que sabemos que é bom para nós. Há coisas que adoro comer. E quando como, sei que só o volto a fazer passado algum tempo. Por exemplo, o Cozido à Portuguesa é para encontros em família. E comemos por ano, talvez, umas três refeições de cozido. Doces conventuais são para dias especiais assim como muitos pecadinhos de boca mais calóricos.

Com o intuito de encontrar o equilíbrio, nas refeições do dia-a-dia, cá em casa, opto por incluir muitos legumes e/ou frutas nos pratos que preparo. Agora no Verão, sabem tão bem!

terça-feira, 11 de julho de 2017

Junho e a chegada do Verão


Junho traz a alegria da chegada do Verão. Uma das minhas estações preferidas. Para mim o Verão é sinónimo de férias, de dias longos, de idas à praia, de sardinhadas com a família. É tempo de abrandar o ritmo, de andar de chinelos, de olhar mais vezes para o céu, de fazer passeios pela cidade, de ir à praia, ler livros leves e inspiradores. Em Junho li Um Ano para Ser Feliz de Lori Nelson Spielman, um livro delicioso para saborear nos dias bonitos de céu azul. Conta-nos a história de Brett, que depois da morte da mãe, tem de realizar uma lista de objectivos que escreveu quando era miúda e que a mãe guardou ao longo dos anos. Entre os objectivos conta-se apaixonar-se, ter filhos, fazer as pazes com o pai, ajudar os pobres, voltar a dar aulas, ter um cavalo, um cão ... Um romance com final feliz que nos inspira a traçar e a realizar objectivos. Imaginem o que fariam se tivessem um ano para mudar a vossa vida? Um livro, para quem como eu, gosta de fazer listas de coisas que quer fazer.

Junho foi um mês de trabalho. Estive a fazer pão com crianças na Quinta da Ribafria numa interessante iniciativa para as famílias organizada pela Câmara Municipal de Sintra. Fizemos pão de beterraba com nozes, de cenoura com salsa e alho - o mais apreciado de todos - de abóbora e de espinafres. Em Lisboa teve lugar o workshop Receitas Frescas de Verão. Foi uma manhã de domingo muito bem disposta. Estive ainda na Feira do Livro de Lisboa numa tarde bonita, cheia de sol, para um showcooking. O carinho de quem fez questão de assistir deixou-me de coração cheio. Obrigada!


Fui também até à Biblioteca Municipal da Chamusca apresentar receitas do meu livro O Livro de Petiscos da Isabel. Já experimentaram as sangrias ou a limonada com framboesas? Nestes dias quentes, sabem tão bem! Estive também em Loures, na loja IKEA, para um showcooking com produtos que gosto muito como o concentrado de flor de sabugueiro, a mistura de grãos e o salmão. Uma das receitas que preparei foi uma infusão com flor de sabugueiro adaptada do meu livro Delicioso Piquenique, que faço muitas vezes cá em casa, durante o Verão.

Tentei aproveitar o quintal em Santarém. Gosto de ver as plantas a crescer. De olhar para as árvores de fruto. De apanhar hortelã. De dar de comer às galinhas. Pequenas coisas. Acreditam que este contacto com a terra inspira-me? Regresso a Lisboa sempre mais feliz!

Em Junho passei pelo Alvarinho Wine Fest, um festival dedicado aos bons vinhos desta casta que se produzem na região de Melgaço. Aprendi a fazer tapioca com o chef Vicente Neto. Receita a reproduzir num dos meus próximos workshops dedicado ao brunch. Vão adorar! Fui também a uma aula de sushi. Para mim, a parte mais difícil é sempre preparar o arroz, sem a panela para o efeito. Mas consegue-se fazer.

Voltei ao Porto para mais uma participação no programa da RTP, A Praça, onde apresentei duas deliciosas saladas de Verão. Daquelas que dá para fazer para toda a família ou para levar para a praia. É sempre tão bom voltar aos sítios onde fomos ou somos felizes!

O saber não ocupa lugar, como se costuma dizer. E quando se é curioso, a sede pelo conhecimento não tem fim. Por isso aceitei o convite da Parmalat para participar num workshop com receitas sem lactose com o chef Pedro Sommer. Tenho que partilhar convosco o leite creme que o chef nos ensinou a preparar com hortelã e laranja. Tão bom! Estive também na Academia Time Out num workshop Samsung Chefs Experience com a Pescanova e o conhecido actor, José Fidalgo. Preparámos camarão de Moçambique na frigideira com malagueta e bacalhau confitado, com um toque de citrinos. Para sobremesa, um arroz doce fidalgo, feito, em tempos idos para dias de festa, com muitas gemas de ovos. Uma verdadeira delícia!


E para quem gosta de Van Gogh, não percam a exposição na Cordoaria Nacional, em Lisboa, até ao fim de Agosto. Eu já lá estive. É uma exposição interactiva, cheia de momentos inspiradores e com a poesia característica das coisas bonitas.

Em Junho fiz pão. Cozinhei as coisas boas que trouxe da horta. Fiz compotas. Quando faço compotas penso sempre que é uma maneira de guardarmos um bocadinho do Verão para irmos saboreando nas outras estações do ano.


Junho foi um mês de trabalho, com muitas coisas boas. Espero que Julho nos traga a felicidade dos dias bonitos de Verão.

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Salada de quinoa com frango assado e vinagrete de maçã à antiga


O Verão é a época do ano perfeita para incluirmos saladas nas nossas refeições. Cá em casa adoramos saladas e, nesta altura do ano, fazemos muitas. Muitos dos nossos almoços e jantares são à base de saladas.

As saladas preparam-se num abrir e fechar de olhos. São muito práticas e podem ser feitas com quase tudo o que temos no frigorífico. Hoje em dia, para quem tem pouco tempo, encontram-se sacos com misturas de folhas verdes já lavadas e prontas a usar. Comer saladas é um hábito saudável que deveríamos incluir mais vezes à nossa mesa.

As saladas são uma forma de aumentarmos o consumo de legumes e frutas. São ricas em fibras. Ajudam muitas vezes na perda de peso. Eu gosto de saladas coloridas e com textura. Por isso, junto muitas vezes frutos secos, ou cereais cozidos, para as enriquecer e dar-lhes crocância, que a cada garfada, nos sabe tão bem.

Os temperos que uso nas minhas saladas são quase sempre feitos com azeite e vinagre. Gosto de usar diferentes tipos de vinagre. A salada que partilho convosco, hoje, foi desenvolvida para a rubrica da Oliveira da Serra. Esta marca lançou recentemente uma interessante gama de vinagres de fruta portuguesa.

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Vamos fazer pão: Pão fofo com sementes de sésamo


Pão é um daqueles ingredientes que nunca falta cá em casa. Procuro ter sempre pão. Quando faço em maior quantidade congelo. Corto em porções, embrulho em película aderente e vai para o congelador. Quando preciso, tiro-o umas horas antes e deixo-o a descongelar à temperatura ambiente.

Se o pão é um ingrediente sempre presente na minha mesa, confesso que no Verão ainda é mais. Há pão na mesa ao pequeno-almoço. Corta-se pão para acompanhar os petiscos de Verão ou os almoços de sardinhas assadas, em família. Leva-se pão, em forma de sandes, para a praia ou para os dias em que vamos passear sem horários. E nos dias quentes em que não apetece cozinhar come-se pão com o que há no frigorífico.

Deixo-vos, hoje, um pão muito fofo, ideal para as sandes de praia ou para acompanhar um delicioso hambúrguer, naqueles dias em que procuramos fazer refeições rápidas. Cá em casa, este pão é sempre um sucesso. Vamos fazer pão?

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Perninhas de frango com batata-doce e ervilhas


Uma das coisas que gosto de ter cá em casa é perninhas de frango. Acho-as tão práticas. Rapidamente preparamos um petisco ou um prato para toda a família. Da última vez que fui às compras, trouxe duas caixas com perninhas de frango que tiveram como destino um guisado com batata-doce e ervilhas. Resultou tão bem! Acho que vamos voltar a repetir este prato cá em casa mais vezes ...

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Croquetes de alheira com sementes de sésamo


A primeira vez que me lembro de comer croquetes de alheira com sementes de sésamo foi no restaurante O Nobre confeccionados pela conhecida chef Justa Nobre. E sempre que lá volto, de vez em quando, aparecem os bilharacos de alheira, nome pelo qual se designam estes croquetes ou bolinhos de alheira. São uma verdadeira delícia. Costumam chegar ainda mornos à mesa para nossa tentação. Ficam tão bons!

terça-feira, 4 de julho de 2017

Doce de alperce com morangos


Todos os anos procuro fazer uma lista de pequenas coisas que gostaria de fazer nos dias de Verão. O bom tempo traz energias positivas e motivação para pensarmos em tarefas ou projectos que gostaríamos de fazer ou de colocar em prática. A ideia é definirmos pequenas coisas que nos ajudem a ser felizes e que não estejam relacionadas com a nossa vida profissional. Este Verão gostava de:

- Fotografar mais vezes os sabores frescos do Verão, principalmente as frutas e os legumes que me chegam da horta. É um privilégio poder acompanhar o crescimento dos alimentos que colocamos na nossa mesa;

- Viver mais a cidade de Lisboa. Ir a exposições. Tomar café numa das esplanadas da Gulbenkian; passear junto ao Tejo;

- Retomar as minhas caminhadas dos 10.000 passos, duas vezes por semana. Quem me quer fazer companhia?

- Voltar à universidade, para umas formações de curta duração;

- Ler 3 romances de Verão, com sabor a férias, daqueles que nos fazem sonhar;

- Beber mais água. É um desafio que me imponho;

- Apanhar amoras e orégãos no campo. É algo que procuro fazer todos os anos no Verão. Este ano espero fazê-lo novamente. São gestos, acções que me levam até à infância;

- Aproveitar a fruta fresca de Verão e fazer doces para irmos saboreando ao longo do ano. Esta é uma forma doce de guardar os sabores do Verão.

Deixo-vos, hoje, um doce que fiz com os alperces do quintal dos meus pais.

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Salada de peito de pato com amoras e pêssego grelhado


Há ingredientes que nunca faltam na minha despensa. Um desses ingredientes é o vinagre. É um elemento indispensável nas muitas saladas que faço ao longo do ano. Por curiosidade, o termo deriva do francês vinaigre que significa vinho agre ou azedo. E é um produto milenar.

Existem registos da existência do vinagre no antigo Egipto. Na Bíblia, uma das mais conhecidas referências é quando os romanos oferecem a Jesus Cristo uma esponja com vinagre para beber, durante a sua crucificação, de modo a que se revigorasse. Para Hipócrates, pai da medicina, o vinagre tinha propriedades medicinais. Ao longo dos tempos o vinagre foi utilizado na conservação dos alimentos, hábito que ainda hoje prevalece.

O vinagre resulta de duas fermentações. A primeira é uma fermentação alcoólica e a segunda uma fermentação acética. Na fermentação alcoólica dá-se transformação de açúcar em álcool e posteriormente, na fermentação acética, ocorre a transformação desse álcool em ácido acético formando assim o vinagre. Qualquer matéria prima que contenha açúcar pode ser usada para o fabrico de vinagre, como por exemplo, as uvas, a maçã, a batata, a beterraba, a pêra, o figo, entre outras. Um dos primeiros vinagres conhecidos no Médio Oriente é o de tâmaras.

Como sabemos, no Japão e na China, usa-se o vinagre de arroz. Existem diferentes tipos de vinagre dependo do produto ou fruto usado na fermentação alcoólica. Recentemente a Oliveira da Serra fez chegar ao mercado quatro novos vinagres feitos a partir de frutas portuguesas. São eles o vinagre de tomate, o vinagre de maçã, o vinagre de pêra Rocha e o vinagre de figo. Deixo-vos, hoje, uma deliciosa salada de peito de pato com o toque aromático e delicioso do vinagre de figo.