quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Tartes de mascarpone e nectarinas


Há dias em que apetece algo doce, reconfortante. Que nos compense a alma, pelo cansaço dos dias, pelas emoções sentidas, pelo desgaste das horas. E para satisfazer esses desejos de um miminho especial, deixo-vos a receita de tartes de mascarpone e nectarinas, que preparei para a edição de Agosto de 2013 da revista Saber Viver.


Ingredientes:
280g de massa fina congelada
150 g de mascarpone
175 g de leite condensado
1 pacote de natas
3 ovos
300 g de nectarinas
Canela para polvilhar q.b.


1. Numa taça bater os ovos com o mascarpone, leite condensado e as natas.

2. Distribuir a massa por formas de pequenas tartes, deixando o papel vegetal que vem com cada rodela de massa.

3. Rechear as tartes com o preparado anterior.

4. Cortar as nectarinas em fatias e distribuir pelas tartes.

5. Levar ao forno pré-aquecido a 200ºC durante 18 minutos.

6. Servir as tartes frias polvilhadas com um pouco de canela em pó.


Estas tartes ficam deliciosas. As nectarinas podem ser substituídas por outra fruta a gosto e/ou da época. Experimentem!

A cozinhar em Bragança


Queridos leitores,

este ano volto a Bragança. Nos próximos dias 2 e 3 de Novembro estarei na feira Norcaça, Norpesca & Norcastanha 2013 no pavilhão NERBA, a cozinhar juntamente com outros sete bloggers, numa iniciativa intitulada Cozinha de Ensaio.

Esta iniciativa pretende colocar cada um dos participantes à prova. Nos vários showcookings a realizar, cada um terá que cozinhar com produtos da região, como perdizes, castanhas, javali, coelho bravo, azedo de caça, trutas, cogumelos e queijo Terrincho. Assim, sem receitas pensadas ou definidas. É seguir a inspiração do momento e a partir dos ingredientes que lhe forem fornecidos criar um prato.

Vai ser um desafio e tanto! Espero conseguir estar à altura.

Apareçam!

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Noite de estrelas no restaurante Feitoria


A noite estava quente, ao longe o Tejo corria tranquilo em direção ao mar. Cheguei ao restaurante Feitoria, numa sexta-feira de Setembro, para mais um jantar especial da Rota das Estrelas. Poder usufruir destes jantares, únicos, feitos a várias mãos, com chefs de topo, é algo que me deixa sempre muito entusiasmada.

Este jantar da Rota das Estrelas contou com a participação do chef João Rodrigues do restaurante Feitoria, uma estrela Michelin, sob orientação do chef José Cordeiro, que abriu recentemente o seu próprio restaurante na Praça do Comércio. Para além dos anfitriões, estiveram presentes o chef Leonel Pereira do São Gabriel, uma estrela Michelin, Hans Neuner do Ocean, duas estrelas Michelin e Miguel Vieira do Costes, em Budapeste, com uma estrela Michelin. O jantar foi antecedido por um cocktail, onde foram dados a provar diferentes produtos, desde vinhos, presunto, sushi, carne, conservas e as fabulosas ostras do Sado.

Este jantar repleto de estrelas Michelin foi aberto com uma saudação do Feitoria. Uma caldeirada de sardinha, lula e carabineiro. Cada colherada, sabia a mar. Um mar com ondas, que nos salpica e faz reagir. Um mar, que nos inspira. Para acompanhar a saudação da casa, foi-nos servido um copo de champanhe Moet & Chandon Brut.


O prato que se seguiu seduziu-me. Um cheiro bom, fresco, a lima, despertou-me os sentidos. Hans Neuner, com a sua irreverência, juntou lagostim, lima kaffir, maçã granny smith e iogurte. Mais um prato com sabores do mar, que nos deixou a sonhar com viagens e paragens longínquas. O toque da lima, inesquecível. Este prato foi acompanhado por um vinho de sabor suave, fresco, Terroir II branco de 2012.


No plano das entradas, faltava ainda a grande surpresa dos chefs do Feitoria. Cereja e foie-gras. Um prato para além de tudo, lindo, sofisticado. A cereja perfeita, uma deliciosa surpresa, com recheio de foie-gras. Comparando este prato à roupa de uma mulher elegante e moderna, seria sem dúvida uns sapatos de sapo alto da Louboutin!


O chef Leonel Pereira trouxe-nos do Algarve um prato com uma laranja especial. Serviu-nos salmonete com laranja queimada em 40 dias de cura de sal fumado e com jus de lúcia lima. Que sabor bom o da laranja e tão doce. Para mim, foi um golpe de mestria. Transformar um ingrediente comum, em algo especial. A laranja fez-me lembrar a astuta Sherazade e as histórias das Mil e Uma Noites. Algo tão bom, suscita-nos o desejo de querer mais, repetir, continuar a ouvir o desenrolar da história. Acompanhámos o salmonete com um vinho branco Reserva do Comendador 2011.


Finalizámos os pratos de peixe com um robalo salteado com nabiças, shimengi e lingueirão, com caldo dashi, pelos chefs do Feitoria. Nunca nos seus sonhos mais profundos, Francisco Zeimoto, um dos primeiros navegadores portugueses a chegar ao Japão, pensaria que um dia usaríamos deste lado do mundo, este caldo,um elemento base de muitos pratos da cozinha japonesa, como é o caso da sopa miso. Para beber, um Vale das Areias branco Fernão Pires de 2012.


Pombo assado com mel e alfazema, cogumelo recheado com trigo, legumes frescos, granola e figos pretos, foi o prato de carne dos chefs João Rodrigues e José Cordeiro. O pombo tenro e suculento. Apetecível, como uma viagem de barco, num dia de Verão. Acompanhado por um vinho tinto Vale Areias Syrah 2010.

Para sobremesa, pêssegos escalfados, framboesa coalhada e sorvete de verbena limão, acompanhados por um vinho licoroso da Hungria, Oremus Tokaji Aszú Puttonyos, que me fez lembrar as colheitas tardias, vinhos com aromas a frutas secas, algo muito guloso. Os chefs do Feitoria não nos deixaram sair, sem nos presentear, com uma sobremesa de chocolate, avelã, fava tonka, toffee e gelado de baunilha. Irresistível. Acompanhada por um Porto Quinta da Casa Amarela Vintage 2011.


Houve a possibilidade de no fim do jantar conversar com os autores dos pratos da noite e trocar algumas impressões. Eu não resisti e quis saber como era feita a cura da laranja do chef Leonel Pereira, que não tem parado de me surpreender, com as imensas coisas boas que nos tem dado a provar.


Esta foi mais uma noite cheia de estrelas, no Feitoria, que tão bem sabe receber e acarinhar quem por lá passa.


Outros jantares no Feitoria:
- Um jantar de estrelas no restaurante Feitoria;
- Do ouvido à boca, a nova carta do restaurante Feitoria.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Piza de chouriço com tomate cereja e queijo


Quando faço piza há qualquer coisa mágica no ar que me transporta até ao país de uma das línguas mais românticas que conheço. Itália. Desde pequena que fui alimentando um sentimento romântico, apaixonado pelas pessoas, pelas cidades e pela comida italiana.

Itália é dos países, que tenho a sorte de já ter visitado, por várias vezes. E venho sempre apaixonada pelos gelados, pelas massas e pelas pizzas! Hoje para a rubrica Momentos Président avec Plaisir, deixo-vos a sugestão de uma saborosa piza.


Ingredientes para piza:
Massa para a base da piza
250 g de molho de tomate
250 g de queijo Mozzarella & Emmental ralado Président
115g de chouriço picante
230g de tomate cereja
Folhas de manjericão q.b.


1. Estender a massa em duas bases para pizza.

2. Colocar o molho de tomate nas bases, de seguida o chouriço cortado às rodelas e o tomate cereja cortado ao meio.

3. Polvilhar com queijo Mozzarella & Emmental ralado Président.

4. Levar ao forno pré-aquecido a 200ºC durante 25 minutos.

5. Servir com folhas de manjericão.


Ingredientes para a massa da piza:
500 g de farinha
15 g de fermento de padeiro
15 ml de azeite
3 dl de água morna
Sal q.b.


1. Colocar numa taça a farinha, o azeite e sal.

2. Dissolver o fermento de padeiro na água morna.

3. Regar a farinha com a água. Amassar e formar com a massa uma bola.

4. Tapar a taça com um pano e deixar a levedar durante uma hora.

5. Dividir a massa em duas pequenas bolas iguais e deixar a levedar mais uma hora.


Ingredientes para o molho de tomate:
1 Kg de tomate maduro
3 chalotas
2 dentes de alho
0,5 dl de azeite
1 dl de vinho branco
2 folhas de alho-francês
1 talo de aipo
Sal q.b.


1. Escaldar o tomate com água a ferver durante cinco minutos. Retirar a pele e as sementes.

2. Colocar as chalotas picadas num tacho com o azeite e os dentes de alho também picados. Deixar refogar até a chalota começar a quebrar.

3. Adicionar o tomate picado, as folhas de alho-francês e o aipo. Temperar com sal e regar com o vinho branco. Deixar cozinhar até parte do líquido se ter evaporado.

4. Retirar o talo de aipo e as folhas de alho-francês. Com a ajuda de um passe-vite triturar a mistura.

5. Levar ao lume e deixar apurar, mexendo de vez em quando.


A massa desta piza fica alta. Mas cá em casa adorámos. Já tinha saudades de comer uma piza!

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Almôndegas com especiarias no forno


Há pratos que por um motivo ou por outro outro nunca me lembro de fazer. Um desses pratos é as almôndegas. Mas a pedido do Ricardo, acabei por trazer numa ida às compras, carne picada e fazer finalmente as tão desejadas almôndegas.

No dia em que as cozinhei acabei por ficar umas horas com a minha sobrinha Marta de apenas três anos. Uma ida ao jardim, uma corrida atrás de um pato, que eu já tratava por senhor pato - as figuras que nós fazemos! - e muitas brincadeiras comigo e com o Ricardo. No final do dia houve direito a jantar. E a Marta adorou estas almôndegas com massinha e molho de tomate. Nem imaginam como fiquei contente.


Ingredientes:
500 g carne porco picada
3 g de orégãos em pó
3 g alho granulado ou 2 dentes de alho picados
1 cebola picada
3 g cominhos
10 g salsa
20 g pão ralado
1 ovo
2 colheres de sopa de azeite
200 g de massa
1 folha de louro
Queijo ralado q. b.


Ingredientes para o molho de tomate:
1 lata de tomate pelado
1 cenoura cortada em quatro
1 cebola picada
2 dentes de alho picados
1 dl de azeite
3 folhas de rama de alho-francês
Sal q.b.


1. Refogar em duas colheres de sopa de azeite, a cebola picada.

2. Numa taça colocar a carne, as especiarias, a salsa, a cebola refogada, o pão ralado e o ovo. Temperar com sal e pimenta.

3. Mexer a carne de modo a que a mistura fique uniforme.

4. Moldar a carne em pequenas bolas.

5. Colocar as almôndegas num tabuleiro de forno.

6. Levar ao forno, pré-aquecido a 190ºC, durante 15 minutos.

7. Cozer a massa em água com sal e uma folha de louro.

8. Colocar os ingredientes para o molho de tomate numa panela. Levar ao lume e deixar cozinhar.

9. Retirar a rama de alho-francês e a cenoura. Triturar com um passe-vite.

10. Depois de cozida, escorrer a massa. Envolver a massa no molho de tomate.

11. Servir as almôndegas com a massa. Polvilhar com queijo ralado.


Estava com algum receio que a Marta não reagisse muito bem ao sabor dos cominhos nas almôndegas. Comeu e até repetiu. Fiquei tão orgulhosa!

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Arroz de alheira com couve, uma receita económica


Esta foi mais uma daquelas semanas que me preenche e deixa feliz. Gosto de chegar ao final da semana e perceber que fiz coisas, que aprendi, que conheci novas pessoas interessantes e que ultrapassei obstáculos. Em termos de leituras voltei ao romance A Sétima Porta de Richard Zimler. Deste autor, um dos meus livros preferidos é O Último Cabalista de Lisboa. E assim, com A Sétima Porta, continuo a seguir as aventuras da família Zarco.

Participei também, esta semana, num workshop promovido pela Margão, juntamente com outros bloggers. Aqui foi-nos entregue uma caixa com ingredientes mistério e tínhamos que preparar com eles um prato em trinta minutos. Um desafio ao estilo do Masterchef. Adorei participar. No meu prato usei todos os ingredientes da caixa e preparei lombinho de porco com legumes salteados numa cama de puré de batata, castanha e queijo.

Tive o prazer de assistir a uma aula sobre foie gras no El Corte Inglés pela Rougié. Foi-nos explicado a diferença entre um paté, que é para barrar no pão, e o foie gras. Como é feita a congelação e como se pode preparar. No final, houve direito a degustação e a minha ideia sobre foie gras mudou. Adorei. Um destes dias, experimentarei utilizar este ingrediente.

Voltei ao Come Prima, um dos meus restaurantes italianos preferidos aqui em Lisboa. Houve uma festa com Pizza Napoletana e cerveja, com direito a música e muita animação. Definitivamente um restaurante a retornar, não só pela qualidade da comida servida como também pela simpatia com que nos sabem receber.

Hoje, ao final do dia, quando chegar a casa, espero ter um prato reconfortante e quentinho, para ajudar a ultrapassar estes dias de chuva e céu cinzento. Neste sentido, apresento uma sugestão para um prato de arroz de alheira com couve que para além de reconfortante é extremamente económico. Desenvolvi esta receita, para a edição de Outubro de 2013 da revista Saber Viver inserida numa rubrica de receitas económicas, em que o ingrediente principal não poderia ser superior a dois euros para uma dose de quatro pessoas.


Ingredientes:
1 alheira Mirandela (200g)
1 dl de azeite
1 cebola picada
2 dentes de alho
300g de tomate
450 g de couve lombarda
300 g de arroz carolino
1,2 l de caldo de escaldar as couves
Sal e pimenta-preta q.b.


1. Separar as folhas de couve e colocá-las num recipiente. Regar as folhas de couve com água a ferver durante 5 a 7 minutos.

2. Escorrer a couve e aproveitar o caldo.

3. Levar ao lume um tacho com o azeite, a cebola e os dentes de alho picados. Deixar refogar até a cebola quebrar. Acrescentar o tomate picado, limpo de peles e sementes e deixar cozinhar mais um pouco.

4. Adicionar o caldo de escaldar as couves. Assim que levantar fervura adicionar o arroz, a couve cortada, a alheira sem pele e cortada em pedaços. Cozinhar em lume brando.

5. Temperar com sal e pimenta preta. Assim que o arroz estiver cozido, retirar do lume e servir.


A alheira torna este arroz muito saboroso.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Pastéis de camarão com caril


Há dias em que chego a casa com tanta pressa e sem tempo, que me apetece estalar os dedos ou ao estilo da feiticeira da série de TV, Bewitched, torcer o nariz várias vezes e plim, mesa posta e comida feita. Mas como não tenho truques de magia, o que tenho feito é ter algo já pronto a colocar na mesa. Uma sugestão muito prática que até se come muito bem frio é pastéis. Nada como ter uns quantos pastéis já feitos, prontos a servir.

Preparei esta receita de pastéis de camarão com caril para a edição de Agosto de 2013 da revista Saber Viver.


Ingredientes:
160g de massa fina congelada
350 g de miolo de camarão tamanho 80/100
25 g de tomate seco
85 g de cebola
2 dentes de alho
3 g de caril
0,5 dl de azeite
15 g de salsa picada
Sal e pimenta-preta q.b.
1 ovo batido para pincelar


1. Refogar a cebola e os dentes de alho picados no azeite. Acrescentar o tomate seco e o caril. Mexer.

2. Juntar o camarão e temperar com sal e pimenta preta a gosto.

3. Assim que o camarão estiver cozido, retirar do lume e juntar um ramo de salsa picada.

4. Distribuir o preparado pela massa.

5. Pincelar as bordas da massa com um pouco de água. Dobrar a massa e com um garfo pressionar para fechar os pastéis.

6. Pincelar os pastéis com ovo batido e levar ao forno num tabuleiro forrado com papel vegetal, pré-aquecido a 200ºC durante 15 minutos.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Goraz com legumes ao vapor na Yämmi


As minhas experiências com a Yämmi continuam e à medida que vou fazendo receitas diferentes, mais à vontade me sinto com a máquina de cozinhar. Para as sopas, já me deixei de medidas. Coloco os ingredientes e a água, tendo o cuidado de nunca ultrapassar a marca dos dois litros. Nas últimas semanas, temos sopa nova todos os dias.

A primeira vez que usei a Yämmi esqueci-me que poderia ter picado a cebola e o alho para a sopa na própria máquina, sem ser eu com faca e tábua. São estas pequenas maneiras de aproveitar as potencialidades da máquina que se vão ganhando com a prática.

Mas, uma das coisas que me entusiasmou na Yämmi, mais do que fazer massas ou receitas que exijam que se esteja a mexer e a vigiar o ponto, foi a possibilidade de cozinhar a vapor. Era algo que queria experimentar há já algum tempo, por isso foi a minha segunda experiência nesta máquina de cozinhar que tem vindo a conquistar o seu lugar na minha cozinha.

Ingredientes:
1 goraz (aproximadamente 680g)
1/2 limão
2 hastes de alecrim
100 g de floretes de brócolos
200 g de curgete
140 g de abóbora manteiga
0,5 dl de azeite
Sal q.b.


1. Temperar o goraz colocando sal nas guelras. Inserir o alecrim e rodelas de limão na barriga do peixe. Colocar duas rodelas de limão por cima do peixe.

2. Cortar a curgete às rodelas e a abóbora em pequenos cubos.

3. Colocar 1 litro de água no copo da Yämmi. Por cima, ajustar a bandeja de vapor.

4. Dispor o goraz no tabuleiro da bandeja de vapor e no tabuleiro superior os legumes cortados.

5. Programar 40 minutos na velocidade 2 e na temperatura ST.

6. Ao retirar os legumes, polvilhar com um pouco de sal.

7. Colocar o peixe e os legumes numa travessa. Regar com azeite.


O peixe e os legumes ficaram tão bons. Cá em casa, há quem não goste de peixe cozido, mas assim, feito ao vapor teve outro encanto.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Curgetes recheadas com carne e queijo Emmental


O meu gosto por curgetes já é conhecido. Adoro cozinhar estas abobrinhas de todas as formas e feitios, por isso ao pensar nas receitas para a rubrica Momentos Président avec Plaisir, decidi incluir uma com curgetes recheadas com carne e queijo Emmental. Espero que gostem.


Ingredientes:
225 g de queijo Emmental ralado Président
400 g de carne de porco picada
50 g de linguiça
1 cebola
2 dentes de alho
1 dl de azeite
0,5 dl de vinho branco
1 colher de chá de tomilho fresco
200 g de tomate maduro
4 curgetes
Sal e pimenta-preta q.b.


1. Picar a cebola e os dentes de alho.

2. Refogar a cebola e os dentes no azeite.

3. Escaldar as curgetes em água a ferver durante 10 minutos.

4. Limpar o tomate de peles e sementes. Picar o tomate e juntá-lo ao refogado.

5. Picar a linguiça e adicionar ao refogado.

6. Cortar as curgetes ao meio. Com a ajuda de uma colher retirar a polpa.

7. Picar a polpa das curgetes e adicionar ao refogado juntamente com o vinho branco e o tomilho. Deixar cozinhar 4 a 5 minutos.

8. Adicionar a carne picada. Temperar com sal e pimenta. Assim que a carne esteja cozinhada e parte do molho evaporado, retirar do lume. Juntar 100g de queijo Emmental ralado. Mexer.

9. Rechear as curgetes com a mistura de carne.

10. Polvilhar as curgetes recheadas como restante queijo ralado Emmental.

11. Levar as curgetes recheadas ao forno pré-aquecido a 200ºC, durante 30 minutos.



Acompanhar estas curgetes com uma salada de verdes.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Bolo de bacalhau com azeitonas para levar para o trabalho


Para o início de mais uma semana de trabalho, deixo-vos uma sugestão prática de aproveitamentos que se podem transformar numa deliciosa refeição para levar para o trabalho ou para um lanche com família ou amigos.

Quando nos sobra bacalhau assado ou cozido, são inúmeras as possibilidades de o transformar num novo prato. A minha sugestão de hoje, é um bolo salgado, que cortado às fatias e acompanhado por uma salada generosa, resulta na perfeição.

Desenvolvi esta receita para a edição de Maio de 2013 da revista Saber Viver, inserida num artigo de aproveitamentos para levar para o trabalho.


Ingredientes:
1 posta de bacalhau assada
4 ovos
1,5 dl de óleo
1 dl leite
50 g de iogurte natural tipo grego
250 g de farinha
1 colher de chá de fermento em pó
50 g de azeitonas pretas às rodelas
10 g de salsa picada
Pimenta-preta e sal q.b.


1. Bater os ovos e acrescentar o óleo e de seguida o leite, batendo sempre.

2. Juntar o iogurte, a farinha, o fermento, o bacalhau desfiado e limpo de peles e espinhas, as azeitonas e a salsa.

3. Temperar com sal e pimenta preta a gosto.

4. Colocar o preparado numa forma tipo bolo inglês, untada com manteiga.

5. Levar ao forno pré-aquecido a 180ºC durante 40 minutos.


Este bolo de bacalhau fica muito saboroso e é uma forma prática de realizar aproveitamentos.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Granola com bagas goji


As sextas-feiras trazem nas horas a esperança da chegada ansiada do fim-de-semana. E o fim-de-semana permite-nos usufruir do tempo sem o inexorável peso dos ponteiros do relógio. Sabe tão bem, acordar tarde. Espreguiçar de café na mão e ler o jornal. Sabe tão bem acordar tarde e fazer um pequeno-almoço com tempo. Preparar pequenos mimos que o horário madrugador da semana impede.


Para os pequenos-almoços de fim-de-semana deixo-vos a mesa posta. Um prato de panquecas com sementes de papoila, sumo de abacaxi com hortelã, ovos mexidos com tomate assado ou pão torrado com tomate e queijo e uma taça de granola com bagas goji e iogurte. São servidos?

Esta granola que desenvolvi para a edição de Julho de 2013 da revista Saber Viver fica bem crocante.

Ingredientes:
200 g de flocos de aveia
125 g de amêndoas
60 g de bagas goji
40 g de passas de uva
20 g de sementes de chia
20 g de sementes de girassol
1 colher de chá de canela
1 dl de óleo
50 g de açúcar amarelo
70 g de mel
0,5 dl de água


1. Levar ao lume um tacho com o açúcar e a água. Mexer até o açúcar se tiver dissolvido.

2. Juntar o mel e o óleo e deixar levantar fervura.

3. Numa taça misturar os flocos de aveia, com a a canela, as amêndoas, as sementes de chia e de girassol. Regar com a mistura líquida quente. Mexer com uma colher de modo a envolver muito bem a mistura.

4. Colocar a mistura num tabuleiro, espalhar de modo a que fique uniforme.

5. Levar ao forno pré-aquecido a 150ºC durante aproximadamente 30 minutos, mexendo a meio a mistura.

6. Numa taça misturar a granola com as bagas goji e as passas de uva.


Votos de um bom fim-de-semana.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Mini tartes de morango


Os últimos dias têm sido preenchidos, mas mesmo assim, tento sempre arranjar tempo para algumas coisas que gosto de fazer. No fim-de-semana, para além de dar um bom avanço no romance de Jane Austen, Emma, fui também ao cinema. Escolhi ir ver o documentário Abelhas e Homens, de Markus Imhoof. Impressionou-me o produtor americano que anda de plantação em plantação, na altura da floração com cerca de quatro mil enxames, que transporta em camiões, para que as abelhas polinizem as flores. Em contraste, na China, há uma região onde não existem abelhas e a polinização é feita à mão pelo homem. Uma região sem abelhas, nunca pensei que fosse possível! O filme aponta algumas causas para o problema da morte das abelhas e mostra-nos como a natureza também consegue reagir, falando-nos como se comportam as abelhas africanas - espécie não domesticada - às pragas e aos pesticidas. Uma espécie de "super abelhas".

No final da semana passada tive a possibilidade de participar num workshop de café promovido pela Associação Industrial e Comercial do Café (AICC). Para mim, foi uma verdadeira viagem pelo mundo destes grãos tão aromáticos, que fazem parte do meu dia-a-dia. Aqui tive a possibilidade de aprender imensas coisas. Desde a história do aparecimento do café, até ao desenvolvimento e comercialização deste produto. Foi-nos explicado como é plantado, colhido e tratado (via seca ou via húmida). Existem mais de sessenta espécies de café no entanto, apenas duas têm valor comercial.

Este foi um workshop prático, que decorreu no espaço da Academia do Café, em que aprendemos as características do arábica e do robusta, para depois os podermos identificar já torrados num recipiente onde estavam todos misturados. Eu não sei bem porquê, mas só encontrava grãos de robusta! O arábica tem um grão de forma mais alongada, de cor verde, é cultivado entre os novecentos e os dois mil metros de altitude, com pouca cafeína mas de acidez acentuada. O robusta, tem um grão de forma arredondada, cor castanha, cultivado a partir dos duzentos metros de altitude, com bastante cafeína e baixa acidez. O robusta tem um sabor forte, enquanto o arábica tem um aroma intenso e um sabor suave.

Depois de percebermos as diferenças, fizemos exercícios para identificar os diferentes sabores, doce, amargo, ácido e salgado. Assim em prova cega, tive algumas dificuldades em identificar o ácido, curiosamente. Um outro exercício, que achei também curioso, foi cheiramos diferentes fragrâncias, de pão, baunilha, etc., tínhamos que as identificar e fazer a correspondência com o café arábica ou com o robusta. Bem, um pouco difícil, mas muito divertido. Aprendemos vários aspectos práticos sobre o café, por exemplo, para ser considerado um expresso tem que ter pelo menos sete gramas de café e que as melhores chávenas para um expresso são as com forma de U. Finalizámos o nosso workshop a fazer e a decorar um capuccino.

Desta iniciativa trouxe a ideia de que nós, consumidores e apreciadores de café, deveríamos estar mais informados. Tanta coisa foi falada sobre as características de um bom café, os cuidados que por exemplo as pastelarias devem ter com as suas máquinas, entre muitas outras informações. Quem gostar de café, tem todo o interesse em informar-se junto da AICC, pelas inscrições para novos workshops e cursos. E nada melhor do que a seguir a uma sobremesa, tomar um café. Eu adoro. Por isso hoje deixo-vos uma sugestão doce, que apresentei na edição de Agosto de 2013 da revista Saber Viver.


Ingredientes:
280g de massa fina congelada
500 g de morangos
2 colheres de chá de hortelã seca
80 g de açúcar
Açúcar em pó para polvilhar
Hortelã fresca para decorar


1. Forrar dois tabuleiros de forno com papel vegetal.

2. Dispor nos tabuleiros as rodelas de massa.

3. Numa taça misturar os morangos cortados em quatro, a hortelã e o açúcar. Mexer.

4. Distribuir os morangos pelas rodelas de massa. Dobrar as pontas da massa e uni-las de modo a formar uma pequena caixa.

5. Levar ao forno pré-aquecido a 200ºC durante 10 minutos.

6. Servir as tartes polvilhadas com açúcar em pó e decoradas com folhas de hortelã frescas.


Já estou a beber o meu café. E vocês?

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Salada de espinafres com abacate e queijo mozzarella


Está a decorrer a Lisboa Restaurant Week, iniciativa que permite conhecer restaurantes de topo por vinte euros, sendo um euro para apoio de associações de solidariedade social. Desde que a iniciativa começou que a tenho tentado aproveitar o melhor que posso. Houve anos, que assim que se sabia quais os restaurantes aderentes que, com um grupo de amigos, marcávamos logo aqueles que queríamos ir conhecer. No âmbito desta iniciativa, ontem, fui ao restaurante Claro! do chef Vítor Claro, no hotel Solar das Palmeiras, junto à Marginal. Já conhecia o restaurante, mas esta iniciativa para mim, para além de permitir conhecer novos restaurantes, também me incentiva a voltar àqueles que eu gosto e sei que vou sair satisfeita.

O jantar foi um menu de degustação que começou com rolinhos de presunto com ervas e molho Waldorf, umas farturas mini de alheira com açúcar e canela, tão boas. É curioso como esta combinação de sabores resulta tão bem. Para acompanhar o jantar optámos por uma degustação de vinhos, paga à parte do menu, neste caso, doze euros por pessoa. Assim, as entradas foram acompanhadas por um vinho moscatel galego branco, Pomares de 2012, frutado e extremamente aromático.

Enquanto o Ricardo e eu falávamos entusiasticamente sobre como tinha corrido o nosso dia, eis que nos colocam na mesa uns filetes de carapau com molho à espanhola servidos com broa desfeita com azeite e ervas. Logo de seguida uma combinação de sucesso, bacalhau à Conde da Guarda com tomate ralado. Um prato que joga com as diferentes temperaturas, mas a que o palato bate palmas. Aqui foi-nos servido um Quinta das Bágeiras branco e um rosé Lavradores de Feitoria respectivamente.

De seguida veio para a mesa mousse e ovas de pescada, servida em molho de caldeirada, que se comeu muito bem. E o cheirinho a caldeirada, que bom! Aba de vitela, tão tenrinha, que quase se desfazia ao toque do garfo, com jardineira de ervilhas, nabo e castanhas, foi o prato de carne. A acompanhar um vinho tinto da Adega Mayor, Caiado, que diga-se, caiu muito bem.

Para fazer a passagem para a sobremesa foi-nos servido um consomé de batata-doce roxa com queijo terrincho ralado. Que boa a batata-doce com o caldinho e o queijo a marcar presença. Confesso que não sabia que existia batata-doce roxa. Ao comer pensei que tinha sido cozida em sumo de beterraba. A sobremesa foi doce de ovos, com amêndoa e cubinhos de marmelada que combinou na perfeição com o Moscatel fresco que foi servido. Já me estava a esquecer do pão. O pão é feito no restaurante e faz lembrar pão caseiro, que comido com manteiga e flor de sal, é de não querer parar. Claramente, um restaurante a revisitar!

E depois de um jantar farto, hoje, meus amigos, é dia de comidas leves para equilibrar os excessos cometidos. Que tal uma salada de espinafres com abacate e queijo mozzarella que desenvolvi para a edição de Setembro de 2013 da revista Saber Viver?


Ingredientes:
100 g de folhas de espinafres baby
1 abacate
2 colheres de sopa de sumo de limão
150 g de queijo mozzarella mini
75 g de presunto de porco preto fatiado
1 cebola roxa pequena
3 colheres de sopa de azeite
1 colher de sopa de vinagre de vinho branco
Sal e pimenta-preta q.b.


1. Descascar e cortar em fatias finas o abacate. Regar com o sumo de limão e reservar.

2. Numa taça colocar as folhas de espinafres, o queijo mozzarella, o presunto, a cebola roxa cortada em fatias e por fim, o abacate.

3. Temperar com sal e pimenta preta a gosto. Regar com azeite e vinagre. Mexer e servir.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Macarrão gratinado com quatro queijos


A comida provoca-nos desejos. É algo tão natural e inevitável, que quando vemos algo apetitoso, suculento, soam campainhas a dizerem: - queremos provar! E isso acontece muitas vezes também graças a séries de televisão, anúncios e filmes. Ou pelo menos comigo é comum.

Lembro-me perfeitamente de andar na escola primária e desejar comer um hambúrguer com ovo a cavalo, por causa de um anúncio de televisão. Na altura a cultura do hambúrguer ainda não tinha chegado a Portugal com a força que hoje conhecemos e lá em casa, carne picada era algo que a minha mãe nunca usava.

Acreditam que quando vi o filme Comer, Beber, Homem, Mulher no cinema pela primeira vez fiquei com uma vontade louca de correr para o primeiro restaurante asiático que encontrasse aberto. Eu e o Ricardo assim fizemos. Mas a experiência não correspondeu à grandiosidade da refeição que o maior cozinheiro de Taiwan preparou para as filhas. Era difícil, eu sei!

Chocolate, o filme a partir do romance de Joanne Harris, quem é que ao ver o filme não ficou com vontade de perceber qual o chocolate indicado para si. O de leite? Ou o negro? Neste filme houve duas coisas que nunca mais me saíram da cabeça, o chocolate quente picante servido por Vianne aos seus clientes, que anos mais tarde fiz, e o almoço de chocolate feito em casa de Armande Voizin. Que fome, me dão alguns filmes!

Mas o cinema e as séries de televisão americanas despertaram-me o interesse por um outro prato, macarrão e queijo. Ao ver um episódio do Masterchef Austrália numa visita a Nova York, em que os concorrentes tiveram que fazer vários pratos de um restaurante familiar, um dos pratos escolhidos foi macarrão e queijo.

Hoje, para a rubrica Momentos Président avec Plaisir, decidi eu também fazer uma versão de macarrão e queijo.


Ingredientes:
425 g de macarrão
300 g de 4 Queijos Ralados Président
1 colher de sopa de azeite
200 g de fiambre
500 ml de natas
1 dl de leite
2 colheres de sopa de panko
Noz moscada q.b.
Pimenta-preta q.b.
Sal q.b.
Manteiga q.b.


1. Cozer o macarrão em água temperada com sal. Depois de cozido, escorrer e regar com uma colher de sopa de azeite. Mexer e reservar.

2. Cortar o fiambre em pequenos cubos.

3. Numa taça misturar as natas com o leite. Temperar com sal, pimenta e noz moscada a gosto.

4. Misturar a massa com o fiambre e o queijo.

5. Untar um tabuleiro de forno com manteiga.

6. Dispor no tabuleiro a mistura da massa.

7. Regar a massa com a mistura das natas.

8. Polvilhar a massa com o panko.

9. Levar ao forno pré-aquecido a 200ºC durante 30 minutos.


Servir acompanhado de uma salada de verdes.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Sandes de filete de peixe espada preto com maionese de ervas


Há alturas em que percebo tão bem o sentimento de Garfield em relação às segundas-feiras. Especialmente aquelas segundas-feiras a seguir a um fim-de-semana preenchido, sem tempo para me organizar na cozinha.

Para quem como eu, de vez em quando precisa de alternativas saborosas e rápidas para uma refeição, aconselho a ter sempre na despensa umas quantas conservas. Cá por casa nunca podem faltar na despensa, pelo menos, atum e sardinhas. Recentemente, acrescentei a esta lista, filetes de peixe espada preto em azeite, das Conservas Nero.


As Conservas Nero, sediadas em Leça da Palmeira, é pertença de uma família com longa história no ramo da captura e transformação do peixe que remonta ao séc. XVII. Recentemente, José Nero revitalizou a indústria conserveira da família e, para além do atum Catraio, das sardinhas Georgette, procura trazer novos produtos para o mercado. Um deles são estes filetes de peixe espada preto de Sesimbra em azeite, que penso ser caso único no mundo.

As latas trazem um filete de peixe espada preto, branquinho e muito versátil. Para inaugurar a nova rubrica, Nero - Fish and Flavours, apresento uma generosa sandes destes filetes com maionese de ervas que cá em casa gostamos muito de comer.


Ingredientes:
2 latas de filetes de peixe espada preto em azeite Nero
75g de maionese de ervas
4 fatias de pão
30g de rúcula selvagem
2 chalotas
2 tomates
2 colheres de sopa de azeite
Vinagre de vinho tinto q.b.
Sal q.b.


1. Barrar as fatias de pão com a maionese de ervas.

2. Distribuir os filetes de peixe espada pelo pão, fazendo, opcionalmente, sandes.

3. Servir o pão com uma salada de tomate, rúcula, chalotas às rodelas, temperada com azeite, vinagre e sal a gosto.


Ingredientes para a maionese de ervas:
75 g de maionese
1 dente de alho
1 colher de chá de cebolinho picado
1 colher de chá de salsa picada
1 colher de café de mostarda em grão


1. Numa taça colocar, a maionese, o dente de alho espremido, o cebolinho, a salsa e a mostarda.

2. Mexer muito bem.


Esta sandes de filete de peixe espada preto em azeite com a maionese fica tão bom!

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Salada de canónigos com laranja e atum


O Outono quando chegou vinha zangado, carrancudo, com chuva e dias cinzentos. Mas depois de marcar a sua posição, deixou que o sol e o céu azul se instalassem para nossa felicidade. Com dias bonitos, apetece saladas cheias de cor. Por isso, hoje deixo-vos uma deliciosa e colorida sugestão que desenvolvi para a edição de Setembro de 2013 da revista Saber Viver, uma salada de canónigos com laranja e atum.


Ingredientes:
125 g de canónigos
2 latas de atum
2 laranjas
75 g de azeitonas pretas
1 cebola roxa
3 colheres de sopa de azeite
1 colher de sopa de vinagre de vinho branco
Sal e pimenta-preta q.b.


1. Descascar e cortar a laranja em gomos.

2. Numa taça colocar os canónigos, os gomos de laranja, o atum, previamente escorrido, as azeitonas e a cebola roxa cortada em meias luas.

3. Numa taça emulsionar o azeite, com o vinagre, sal e pimenta preta a gosto.

4. Regar a salada com este molho. Mexer e servir.


Gosto imenso da combinação atum com laranja. Para além das saladas, também resulta muito em pratos de massa. Já experimentaram?