segunda-feira, 29 de abril de 2013

Tartelettes de farinha de grão com alho-francês e cogumelos


Em Abril a Primavera instala-se de vez, apesar de o Inverno deixar ainda rasgos fortes de vento e pingas de chuva. Neste mês, os dias são azuis e as flores sorriem nos canteiros a quem passa. Que espetáculo bonito é ver avenidas, em Lisboa, com árvores cheias de flores.

Abril sabe a Liberdade e traz a vontade de fazer coisas, de renovar objectivos e vontades. E se ainda não fiz a mudança das roupas de Inverno para a meia estação, na cozinha a vontade de fazer pratos coloridos e apetitosos sobrepõe-se a todas as vontades.

Na minha última ida às compras aos supermercados biológicos Brio não resisti ao queijo quark fresco e às farinhas. Trouxe de espelta e de grão. Esta última foi para mim, uma verdadeira novidade.

Ingredientes para a massa:
150 g de farinha de grão
50 g de farinha de espelta
100 g de farinha de trigo tipo 1050
130 g de manteiga sem sal
30 g de tomate seco
80 ml de água fria
sal e pimenta preta q.b.


1. Trabalhar as farinhas com a manteiga, sal e pimenta preta.

2. Adicionar o tomate seco triturado. Regar com a água e trabalhar a massa.

3. Formar uma bola e envolver a massa em película aderente. Levar ao frigorífico durante 20 minutos.

4. Estender a massa numa superfície polvilhada com farinha.

5. Forrar 8 formas de tartelettes com a massa.

6. Picar o fundo da massa com um garfo.

7. Encher as formas com feijão seco e levar ao forno pré-aquecido a 190ºC durante 20 minutos.


Ingredientes para o recheio:
220 g de cogumelos brancos
80 g de alho-francês sem rama
4 ovos médios
1 queijo quark fresco de 200g
2 dl de leite
40 g de queijo pecorino ralado
1 colher de chá de alecrim fresco picado
1 pitada de noz moscada
sal e pimenta preta q.b.


1. Limpar e cortar os cogumelos em fatias finas.

2. Cortar o alho-francês às rodelas.

3. Numa taçar misturar os ovos com o leite, o queijo quark e metade do queijo pecorino. Adicionar os cogumelos e o alho-francês. Temperar com a noz moscada, o alecrim , sal e pimenta a gosto.

4. Rechear as tartelettes com esta mistura. Polvilhar com o restante queijo ralado.

5. Levar ao forno pré-aquecido, a 190ºC, durante 20 a 25 minutos.


Servir as tartelettes com salada de verdes. A massa destas tartelettes fica crocante e cheia de sabor. O tomate seco triturado e a mistura de farinhas ajuda a fazer a diferença. Eu optei por fazer pequenas tartes, mas podem optar por colocar a massa numa tarteira maior.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Cavala, um peixe com Sangue na Guelra


Este ano no Peixe em Lisboa decorreu um evento satélite a este festival, promovido pela Amouse Bouche, intitulado Sangue na Guelra. Este evento teve lugar no restaurante Cantina da Estrela e contou com dois jantares confeccionados pelos sub-chefes de vários restaurantes estrelados, nacionais e estrangeiros, em que elaboraram pratos de peixe e marisco. Eu tive a possibilidade de ir assistir, num sábado à tarde, à apresentação do evento no Pátio da Galé e respectivos showcookings.


Estes, consistiram na apresentação de pratos com cavala. O primeiro chef a apresentar um prato foi David Jesus do Belcanto, que confeccionou um prato da carta do restaurante, cavala marinada com azeite de escabeche. Leandro Carreira, do restaurante Viajante, em Londres, brindou-nos com cavala marinada e fumada servida com pão ensopado em molho de pimentos assados. João Rodrigues do Feitoria confeccionou também um prato de cavala marinada, servida com pepino, rabanete e gel de leite queimado. E por fim, Yoji Tokuyoshi, da Osteria Francescana, em Itália, fez-nos um suposto chá verde, uma infusão de cavala que abriu o apetite a todos os que assistiram. A apresentação deste evento foi feita pelo crítico de gastronomia, Miguel Pires, que foi interpelando os chefs com várias questões, ajudando assim a compreender o que estava a ser feito.


Antes dos showcookings houve espaço ainda para uma apresentação muito interessante feita pelo Pedro Bastos da Nutrifresco, onde explicou, por exemplo, a diferença entre a sarda e a cavala. Uma das diferenças está relacionada com o facto de a cavala andar em constante movimento e necessitar consequentemente de mais sangue na guelra. Daí a sua carne ser mais avermelhada. Enquanto a cavala tem listas na pele, a sarda tem pintas. Ao longo da apresentação ficámos a perceber que afinal a sarda é da família da cavala e que ambas as espécies devem ser conservadas em água salgada e gelo. Como é um peixe que se deteriora com muita facilidade devido a enzimas próprias de ambas as espécies, é importante estar atento no momento da compra. Escolher apenas as com aspecto firme e hirto, e de preferência as maiores.


Esta foi uma iniciativa bem interessante e que espero ver repetida nas próximas edições do Peixe em Lisboa.


Outros apontamentos sobre esta iniciativa:
- Os "número 2" da cozinha mostram o que valem por Alexandra Prado Coelho e Ana Brasil;
- Nadar em cardume com sangue na guelra por Fátima Moura;
- Cavala em destaque no Peixe em Lisboa por Miguel Pires;
- Sangue na Guelra: A crónica de um sucesso por Miguel Pires;
- Sangue na Guelra: a crónica de um sucesso (Parte 2) por Miguel Pires.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Uma Cozinha Feliz para o Dia da Mãe


No próximo dia 5 de Maio de 2013 comemora-se, em Portugal, o Dia da Mãe. E para assinalar esta data tão especial, o Cinco Quartos de Laranja e a editora Marcador promovem um desafio intitulado Uma Cozinha Feliz para o Dia da Mãe em que serão oferecidos três exemplares autografados do meu livro Cozinha para Dias Felizes, para que possam mimar as vossas mães.


O desafio está aberto a todos os leitores, com morada válida em Portugal continental e ilhas, e para participar deverão até às 24h de 5 de Maio de 2013:
- Ser fã da página de Facebook da Marcador;
- Ser fã da página no Facebook do Cinco Quartos de Laranja;
- Partilhar publicamente (para que qualquer pessoa possa ver) esta imagem no respectivo mural de Facebook do leitor (clicar em Partilhar/Share e não esquecer de indicar Público/Public na opção do lado esquerdo do botão de Partilhar foto/Share photo);
- Preencher correctamente o formulário a seguir apresentado.

No dia 6 de Maio de 2013 serão anunciadas as três participações consideradas válidas que serão alvo de sorteio.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Bulgur com beringela grelhada e atum


Há alturas em que temos necessidade de fazer coisas que deixámos mas que sentimos falta. Fazer exercício tem sido uma delas. Desde que me envolvi na organização e escrita do Cozinha para Dias Felizes, que os ténis e o meu equipamento estavam bem arrumados no armário. A semana passada tomei uma resolução e voltei aos treinos. Corro duas horas por semana, em dois dias alternados. Comecei por fazer um exercício conhecido, que é correr dois minutos, depois andar outros três, isto durante uma hora. Nos dias seguintes ao primeiro treino, nem vos digo. Acho que não sentia nenhuma parte do meu corpo. Mas, o dorido compensou a sensação boa que o exercício físico nos traz. Recomendo.

Voltei também a fazer um plano de leituras. Por ano leio aproximadamente trinta livros, entre romances e livros de cozinha. Este ano, as minhas leituras têm andado mais lentas, contando apenas: Abraço de José Luis Peixoto, Cozinhar com Jamie Oliver, Todas as Palavras de António Manuel Pina e Cozinha com Identidade do chef Fausto Airoldi, lançado no evento Peixe em Lisboa, com prefácios de Maria de Lourdes Modesto e Henrique Sá Pessoa, textos de Virgílio Nogueiro Gomes e fotografia de Adriana Freire.

Mas na minha lista de leituras para este ano já tenho: Emma de Jane Austen. Assisti a apenas uma sessão do Clube de Leitura de Jane Austen na livraria Bertrand dinamizada pela minha amiga Paula Freire e o bichinho de ler este livro ficou.

Os Mistérios do Abade de Priscos de Fortunato da Câmara e The Sprouted Kitchen de Sara Forte já estão encomendados.

Cá em casa, acabadinhos de chegar para entretanto explorar tenho Small Plates & Sweet Treats de Aran Goyoaga, autora do blogue Cannelle et Vanille, que é para mim uma verdadeira inspiração e The Smitten Kitchen Cookbook de Deb Perelman, uma blogger americana que nos conta as delícias que saem da sua pequena cozinha em Nova Iorque. E para ir lendo com calma, Modernist Cuisine at Home de Nathan Myhrvold e Maxime Bilet.

Hoje entre exercício físico e muitas leituras, deixo-vos um prato de bulgur para os dias de sol que finalmente a Primavera nos fez chegar e que apresentei na edição de Outubro de 2012 da revista Saber Viver.

Ingredientes:
250 g de bulgur
7,5 dl de água quente
400 g de beringela
2 latas de atum
25 g de coentros picados
15 folhas de hortelã
1 dl de azeite
2 colheres de sopa de sumo de limão
sal e pimenta preta de moinho q.b.


1. Colocar o bulgur numa panela com sal a gosto. Regar com a água quente e levar ao lume numa panela com a tampa, durante nove minutos.

2. Cortar e grelhar a beringela.

3. Numa taça colocar o bulgur, a beringela grelhada, o atum previamente escorrido, os coentros, as folhas de hortelã cortadas com as mãos.

4. Regar com o azeite e o sumo de limão. Temperar com sal e pimenta a gosto. Mexer e servir.


Boas leituras. Feliz Dia do Livro!

Dia do Livro

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Salada de arroz vermelho com batata-doce e abóbora Hokkaido


Adoro descobrir e utilizar ingredientes novos. Na minha última ida aos supermercados biológicos Brio, a loja onde faço as compras, em Campo de Ourique, colocou em exposição alguns cereais menos conhecidos. Ao ver os diferentes produtos, eis que me salta à vista uns pacotes de arroz vermelho. Arroz camargo vermelho? - Nunca experimentei, pensei eu. Estava decidido o ingrediente para a receita desta semana.

Camargue é uma região da Provença, junto ao rio Ródano e onde o cultivo do arroz se faz desde o século XIV. O arroz vermelho recebe esta designação devido à coloração dos pigmentos da sua casca. Possui na sua composição uma substância (a monocolina) que pode ajudar a reduzir o nível de colesterol mau no sangue. Demora um pouco mais a cozer do que o arroz branco e, também enche mais, por isso pode-se reduzir um pouco a quantidade por pessoa.

Ingredientes:
250 g de arroz camargo vermelho
400 g de batata-doce
475 g de abóbora Hokkaido
200 g de queijo feta
70 g de folhas de agrião
2 dentes de alho com camisa
1,5 dl de azeite
1 colher de sopa de vinagre
Sal e pimenta-preta q.b.


1. Descascar e cortar a abóbora e a batata-doce em cubos.

2. Colocar os cubos de abóbora e batata-doce num tabuleiro de forno com dois dentes de alho com camisa esmagados. Regar com 1dl de azeite e levar ao forno previamente aquecido a 200ºC durante 30 minutos. A meio mexer os legumes.

3. Cozer o arroz em água temperada com sal. Depois de cozido, escorrer e reservar.

4. Colocar numa taça a abóbora e a batata-doce assadas, já frias e descartando os dentes de alho, o arroz cozido, o queijo feta cortado em cubos, o agrião.

5. Numa taça emulsionar 0,5dl de azeite com o vinagre, sal e pimenta-preta a gosto. Regar a salada com o molho, mexer e servir.


Esta salada é uma mistura rica de sabores e texturas. Colorida e nutritiva, ideal para uma refeição com amigos num bonito dia de céu azul, com o sol lá no alto, a brilhar.

Boa semana para todos.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Receita de bacalhau do Cozinha para Dias Felizes no El Corte Inglés


O supermercado do El Corte Inglés, organizou a Feira do Bacalhau, durante o qual ocorreram diversos showcookings com alguns nomes bem conhecidos do mundo da gastronomia nacional. Eu tive o privilégio de ser uma das convidadas.

Como a receita a confeccionar teria que ter bacalhau, decidi fazer um arroz de abóbora com agrião servido com lascas de bacalhau assado em azeite (pág. 49), do meu livro Cozinha para Dias Felizes.

Cozinhar em público tem sido uma experiência muito gratificante. Adoro conhecer os rostos de alguns leitores que fazem questão de aparecer, de conversar com as pessoas que se aproximam e querem saber mais sobre o que estou a cozinhar, sobre o meu livro ou sobre algum ingrediente menos comum. Este contacto é muito especial.


O arroz de abóbora com agrião servido com as lascas de bacalhau assado, agradou aos visitantes e isso deixou-me muito feliz.

Obrigada ao El Corte Inglés pelo convite e a todos os que fizeram questão de estar presente.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Sopa de frutos silvestres com gelado em 5 minutos


Eu adoro sobremesas. Terminar uma refeição com algo doce, corresponde a um pequeno mimo, que nos ajuda a fechar em beleza o nosso repasto. Há dias em que gosto de comer algo doce a meio da tarde. Quando recebo visitas inesperadas, coloco sempre uns petiscos na mesa e para terminar, gosto de servir um doce. Para estes momentos em que não se tem muito tempo para estar na cozinha, deixo-vos uma sugestão rápida e deliciosa, que vai surpreender e que se prepara em menos de cinco minutos. Fiz esta sobremesa para a edição de Março de 2013 da revista Saber Viver.

Ingredientes:
450 g de frutos vermelhos congelados
1,5 dl de vinho do Porto
100 g de mel
1 colher de sopa de açúcar
2 g de canela em pó
gelado de nata para servir
folhas de hortelã para servir
framboesas frescas para decorar


1. Colocar os frutos vermelhos, o vinho do Porto, o mel, o açúcar e a canela num tacho. Levar ao lume e deixar ferver durante aproximadamente 4 minutos.

2. Servir a sopa de frutos vermelhos com bolas de gelado, decoradas com folhas de hortelã.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Ovos mexidos com túberas


A primeira vez que me lembro de ter ouvido falar em túberas foi pela voz de uma amiga e colega com quem partilho a minha sala de trabalho. Falou-me tão bem, que me deixou cheia de curiosidade. Tão curiosa que coloquei como um dos meus objectivos, em 2011, experimentar este fungo muito comum em anos de chuva, no Alentejo (e em algumas zonas do Ribatejo), entre Fevereiro e Maio. Ao ler o meu apontamento, uma leitora muito querida - a Cristina Lebre do blogue Olhapim - enviou-me uma surpresa pelo correio e nesse ano vi assim o meu desejo concretizado.

Esta semana, a minha colega fez-me uma surpresa. Trouxe de Lavre um saco com túberas que partilhou na nossa sala de trabalho. Eu e outras colegas, não resistimos a esta oferta. Deveriam ter visto o meu ar feliz.

Ingredientes:
250 g de túberas
60 g de manteiga sem sal
1 folha de louro
6 ovos
sal e pimenta preta q.b.
1 colher de sopa de cebolinho picado
fatias de pão para servir


1. Levar ao lume uma frigideira com a manteiga e a folha de louro. Assim que derreter adicionar as túberas previamente descascadas e cortadas em rodelas finas.

2. Bater os ovos com sal e pimenta preta acabada de moer a gosto.

3. Juntar os ovos às túberas e mexer.

4. Servir os ovos mexidos em fatias de pão, polvilhados com cebolinho picado.



Obrigada, Milena! Estes ovos mexidos ficaram muito bons.


Outra receita com túberas:
- Túberas com manteiga e coentros.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Bolinhos de batata e salmão


Nos dias em que o sol espreita, são dias felizes para mim. Sinto mais energia no ar e vontade de fazer coisas, aproveitar bem o tempo. Sair de casa, olhar mais para o céu, sonhar um pouco mais.

Uma das coisas que gosto de fazer em dias bonitos é pratos coloridos. Pratos saborosos e com cor, com vida. Apelativos.

Hoje, apresento-vos uma receita de bolinhos de batata e salmão, desenvolvida para as Batatas de França e que combinam bem com o dia bonito que se faz sentir, já agora de manhã.

Ingredientes:
1 kg de batatas
400 g de lombos de salmão
1 cebola
1 ovo
30 g de mostarda em grão
30 g de salsa picada
8 colheres de sopa de pão ralado
sal e pimenta preta q.b.
2 dl de azeite


1. Cozer os lombos de salmão em água temperada com sal durante três minutos. Depois de cozido, com um garfo lascar os lombos. Reservar.

2. Cozer as batatas cortadas em cubos em água temperada com sal. Depois de cozidas, escorrer e reduzir a puré com um esmagador de batata. Deixar arrefecer.

3. Numa taça colocar a mostarda em grão, a cebola e a salsa picadas. Adicionar a batata em puré, o salmão e o ovo. Temperar com sal e pimenta preta a gosto. Envolver muito bem.

4. Com o preparado de batata e salmão, moldar pequenos bolinhos.

5. Passar os bolinhos pelo pão ralado, sacudir o excesso.

6. Colocar azeite numa frigideira até cobrir o fundo e levar ao lume. Assim que estiver quente colocar os bolinhos, deixar alourar de um lado e do outro. Acrescentar o azeite, à medida que se vão fritando os bolinhos. Retirar e deixar a escorrer em papel absorvente.

7. Servir os bolinhos com salada de verdes ou com legumes cozidos.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

A cozinhar para dias felizes na Alimentaria



Há momentos que nos fazem bater o coração e pensar que devem ser vividos de forma especial, com um grande sorriso. No domingo, sinto que tive um desses momentos especiais.

Publicar o Cozinha para Dias Felizes foi uma etapa muito gratificante, mas agora poder vivê-lo junto dos meus leitores ganha ainda um sabor mais doce, a fazer lembrar fruta madura suculenta, fresca, saboreada num dia quente de verão. E foi o que aconteceu no passado domingo no meu showcooking, na Alimentaria, a cozinhar com as facas da IVO Cutelarias. Estive rodeada de vários leitores, que me acarinharam de forma muito especial.


Para este encontro, confeccionei uma salada de batata-doce com quinoa vermelha (pág. 171), uma salada recomendada para dias felizes, junto da família, ou até para levar para o trabalho ou quem, sabe para partilhar com amigos num piquenique quando a Primavera perder a vergonha e instalar-se de vez.

A outra receita que apresentei, foi um arroz de lulas com vinho tinto (pág. 42), a recriar alguns dos sabores dos arrozes tradicionais da cozinha portuguesa, que fazem parte das nossas memórias.

Esta foi uma experiência feliz, em que o carinho dos leitores foi fundamental. E já agora, cozinhar com uma boa faca, faz toda a diferença.

Sopa de trigo sarraceno com espinafres


Na minha última ida às compras aos supermercados biológicos Brio entre os vários produtos diferentes que tinha vontade de experimentar, eis que me deparei com uma embalagem de trigo sarraceno e achei logo que o destino seria uma sopa. Uma sopa cheia de legumes como eu gosto.

O trigo sarraceno, apesar do nome não é da família do trigo mas das Poligonáceas. É o fruto de uma planta da família do ruibarbo, mas em termos culinários é classificado como um grão. Uma das curiosidades deste grão é a sua forma triangular. Tal como o arroz, para cada medida de grão, usar duas de água.

Ingredientes:
215 g de trigo sarraceno
2 cebolas médias
3 dentes de alho
1 folha de louro
1 dl de azeite
3 cenouras
1 lata (400g) de tomate pelado
115 g de funcho
150 g de alho-francês sem rama
1,7 L de caldo de legumes ou água
200 g de folhas de espinafres
sal e pimenta-preta de moinho


1. Levar ao lume, numa panela, o alho, a folha de louro e o azeite. Deixar frigir um pouco e de seguida adicionar as cebolas picadas.

2. Adicionar as cenouras cortadas em pequenos cubos, o funcho picado, o alho-francês cortado em meias luas e o tomate pelado. Deixar cozinhar durante 4 a 5 minutos.

3. Adicionar o trigo sarraceno e mexer. Regar com o caldo de legumes e temperar com sal e pimenta preta acabada de moer a gosto.

4. Quando os legumes e o trigo estiverem cozidos, adicionar as folhas de espinafre, mexer e passado um minuto retirar do lume. Servir de imediato.


Esta é uma sopa rica, consistente a que o trigo sarraceno dá um toque muito especial. Faz-me lembrar uma que comi numa das minhas viagens de verão, num dia bonito ao pôr-do-sol, num pequeno restaurante, na região da Toscana, em Itália. Que saudades!

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Cozinhar com facas IVO na Alimentaria - As participações


A IVO Cutelarias desafiou-me a realizar um showcooking com as receitas do meu livro, Cozinha para Dias Felizes, na Alimentaria, salão internacional da alimentação, hotelaria e tecnologia para indústria alimentar no próximo domingo, dia 14 de Abril de 2013 às 10h30.

Neste sentido, o Cinco Quartos de Laranja em parceria com a IVO Cutelarias promoveram um desafio intitulado Cozinhar com facas IVO em que foram oferecidas dez entradas para a Alimentaria para o dia do meu showcooking e dez facas santoku. Este desafio chegou ao fim. Publico agora as trinta e cinco participações submetidas, todas elas com frases bem engraçadas.

1
B. Jacinto
Numa Cozinha para Dias Felizes com facas IVO faço pratos com que cativo!
2
Manuela Rendeiro Costeira
No meio de aprendizes
Se for bem assertivo
Leio Cozinha para Dias Felizes
E não dispenso as facas IVO
3
Ana Rita M.
Se chef queres ser, duas coisas tens de dominar: o Cozinha para Dias Felizes ler e reler e as facas IVO manusear.
4
Catarina Cruz
Cozinha para Dias Felizes
tantas receitas para cozinhar
nada melhor que as Facas IVO
para os alimentos preparar!
5
Joaquim Carvalho
Um grande chefe tem que ter
Facas IVO para trabalhar e
Cozinha para Dias Felizes para ler...
6
Salomé
Tenha facas IVO e terá uma Cozinha para Dias Felizes com toda a família!
7
Salomé
Surpreender e impressionar na cozinha quando não se sabe cozinhar?
Ler Cozinha para Dias Felizes e as facas IVO utilizar!
8
Mafalda Lucena e Vale
Com as facas IVO para cortar
E o Cozinha para Dias Felizes para consultar
Vou fazer tantas receitas
Que no Masterchef me vou tornar...
9
Sandra Anjos
Só com facas IVO e com Cozinha para Dias Felizes é que cozinho com sentido!
10
Ana
IVOu aprender a cozinhar para dias felizes com a faca maravilha!
11
Maria Oliveira
Seja Verão ou Inverno, ao sabor de sumos frescos ou de um bom vinho, conto sempre com as facas IVO para ajudar a deixar a minha casa inundada pelos aromas e paladares irresistíveis das receitas da Cozinha para Dias Felizes.
12
Maria João Martinho
E porque uma Cozinha para Dias Felizes se quer com a máxima qualidade...ela pressupõe o uso das extraordinárias facas IVO!
13
Maria João Martinho
Facas IVO são sinónimo de uma Cozinha para Dias Felizes de altíssima qualidade!
14
Carlos do Carmo
Facas IVO, os melhores utensílios de Cozinha para Dias Felizes.
15
Sonia Alegre
Quero muito estar presente
Que excelente incentivo
Levo o Cozinha para Dias Felizes
So falta mesmo ... As facas IVO!
16
Ana Avelar
Nas receitas de Cozinha para Dias Felizes não podem faltar as facas IVO, para confecionar pratos maravilhosos é necessário aliar as melhores receitas aos melhores instrumentos de trabalho para um resultado extraordinário.
17
Andreia Miguel
Desde criança que viajo pelo mundo dos sabores, cozinhar é uma forma de sentir e de nos relacionarmos com os outros, uma experiência de prazer único e que nos faz sonhar, por isso enfrento a cozinha como uma história de encantar em que o livro Cozinha para Dias Felizes é nosso amigo e aliado e as facas de IVO são a nossa espada contra o mal.
18
Ricardo Ferreira
Cozinha para Dias Felizes
E facas IVO,
Para mestres ou aprendizes
Do bife ao aperitivo,
Deleite para bocas e narizes
Comer é um acontecimento festivo.
19
Ana Castro
Cozinha para Dias Felizes
é para graúdos e petizes
e com as facas IVO
novas receitas para experimentar,
começando, pelo Aperitivo!
20
Sofia Figueiredo
A Isabel Rafael foi brilhante,
Ao escrever Cozinha para Dias Felizes
As facas IVO são um utensílio importante,
Para todos os chefs e aprendizes!
21
Nelson de Matos
As minhas facas IVO são novas, já cozinhava alguma coisa, mas agora até faço Cozinha para Dias Felizes.
22
Nelson de Matos
Cozinhar é a minha paixão, quando faço Cozinha para Dias Felizes às minhas facas IVO devo dar a máxima atenção.
23
Nelson de Matos
Pelas facas IVO me cativo, com o auxilio destas tenho uma Cozinha para Dias Felizes com um toque muito inventivo.
24
Catarina Isabel Reis
Dica para ser feliz: receber inspiração da Cozinha para Dias Felizes e dar forma a muitas e boas iguarias com a ajuda das facas IVO.
25
Catarina Isabel Reis
- A menina cozinha, para dias felizes?
- Sempre. Quero que todos os dias sejam felizes :)
- E qual é o segredo?
- A ajuda de instrumentos adequados de boa qualidade e bom desempenho, como as facas IVO.
26
Ana Duarte
Facas IVO na cozinha...para dias felizes!
27
Ana Duarte
Na Cozinha para Dias Felizes
Uso sempre as facas IVO
Trago sempre cá visitas
E é assim que as cativo
28
Ana Duarte
Cozinha para Dias Felizes, é o livro a ler...
E depois, com facas IVO, é as receitas fazer!
29
Daniel Branco
Ao Cozinha para Dias Felizes ler,
vontade para as facas IVO utilizar vou ganhar.
30
Paulo Silva
Acompanhado de Cozinha para Dias Felizes,
armado com as facas IVO,
que irei ganhar,
até o José Avillez fica a pasmar.
31
Carlos Janeiro
Com facas IVO numa mão,
E Cozinha para Dias Felizes a acompanhar,
Não há quem me diga que não,
Quando estou a cozinhar
32
Isabel
Com Cozinha para Dias Felizes no PC
Tantas ideias novas para fazer,
Junto as facas IVO já se vê,
Cozinho sempre por prazer
33
Elisabete Ferreira
Para chefes e aprendizes,
Facas IVO não há melhor,
Com Cozinha para Dias Felizes,
Cada prato tem outro sabor.
34
Gabriela Felgueiras
Com Cozinha para Dias Felizes e o petisco escolhido preparado com
facas IVO, é sucesso garantido.
35
Marco Mendes
Com as facas IVO consigo SOMAR qualidade, SUBTRAIR preocupações, MULTIPLICAR satisfação entre a família, elevando assim a minha Cozinha para Dias Felizes!



A IVO Cutelarias escolheu as seguintes participações. Os respectivos leitores serão contactados com as instruções para levantarem o bilhete no domingo:
  #2: Manuela Rendeiro Costeira (comunicou impossibilidade em assistir)
  #3: Ana Rita M.
  #4: Catarina Cruz
  #5: Joaquim Carvalho
  #7: Salomé
#13: Maria João Martinho
#14: Carlos do Carmo
#20: Sofia Figueiredo (comunicou impossibilidade em assistir)
#33: Elisabete Ferreira
#34: Gabriela Felgueiras
#15: Sónia Alegre (nova selecção)
  #8: Mafalda Lucena e Vale (nova selecção)

Parabéns a todos! Espero-vos no domingo na Alimentaria. As facas serão entregues no final do showcooking.