sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Filetes forno com ervas aromáticas e cuscuz de legumes salteados


A interrupção lectiva do Carnaval, leva a que muitas famílias aproveitem e passem uns dias fora, de férias. O regresso às rotinas exige, sempre, organização e quando nos questionamos sobre o que fazer para o jantar, a resposta que damos, normalmente, a nós próprios, é algo que seja rápido, saboroso e que a família goste. Para estes momentos, é bom termos alguns congelados, prontos a colocar no forno.

Quando a Pescanova me desafiou a preparar uma receita com os seus filetes de forno, pensei logo nestes momentos em que chegamos a casa e queremos colocar o jantar na mesa, sem grandes preocupações.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Creme de couve-flor com alho-francês


Ou Isto ou Aquilo

« Ou se tem chuva e não se tem sol,
ou se tem sol e não se tem chuva!

Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!

Quem sobe nos ares não fica no chão ,
Quem fica no chão não sobe nos ares.

É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo em dois lugares!

Ou guardo dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e não guardo o dinheiro.

Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo...
e vivo escolhendo o dia inteiro!

Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranquilo.

Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.
»

Cecília Meireles


Mudar de vida é uma escolha. Todos os dias fazemos escolhas, sejam elas simples ou complexas. Desde que acordamos até ao deitar, a nossa vida é feita de escolhas. Tomamos café ou leite no pequeno-almoço, saímos para o trabalho com os ténis novos ou levamos os sapatos de sempre. Ao almoço optamos pela salada ou pelo prato tradicional de que já temos saudades, convidamos os amigos para jantar na sexta-feira ou vamos sair ... Na espuma dos dias, não temos outra opção, senão exercer o nosso livre arbítrio e escolher entre isto ou aquilo, como refere o poema de Cecília Meireles.

Escolher é optar. E isso implica sempre uma de várias possibilidades. E este é que é o grande desafio. Ao escolhermos uma coisa, largamos a possibilidade de termos outras. Associado à escolha está o medo do arrependimento. O tormento da dúvida, sobre se fizemos bem ou mal. Nos momentos de escolha, há sempre um "e se ...".

Talvez não haja escolha sem sacrifício. A escolha exige um processo de transformação, pessoal, interior, que passa por diferentes fases. Escolher ajuda a dar sentido à vida, traz dinâmica, promove o nosso potencial criativo. É importante não ter medo de escolher.

Como podemos fazer escolhas que nos tornem felizes? A resposta está em nós. Nos nossos valores, nos princípios que orientam a nossa vida, nas nossas escolhas e necessidades. Mudar de vida implica querer, comprometer-se, escolher um caminho.

Escolher mudar é sempre uma opção nossa, até nas coisas mais simples. Cá em casa, as mudanças fazem-se, também, à volta da mesa, na escolha do modo como decidimos comer. Uma dessas mudanças, é que passei a ter sempre sopa feita para as refeições da semana.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Granola de chocolate


Fevereiro está, quase, a chegar ao fim. Confesso, que a chegada de Março, é sempre revestida de mudança. É, neste mês, que passamos do Inverno para a Primavera, uma das épocas, para mim, mais bonitas do ano. A mudança do tempo, também, provoca mudanças em nós.

Mas antes de olhar em frente, de vez em quando, gosto de fazer balanços, de rever o que fiz de acordo com alguns dos meus objectivos. Decidir fazer coisas, traçar pequenas metas pessoais, é uma forma de darmos colorido à nossa vida. São um modo de estar na vida, de encontrarmos um caminho de forma a aproveitarmos, da melhor maneira, o nosso tempo. Ou, pelo menos, pensarmos que o fazemos.

Este ano decidi fazer uma lista de 12 livros que quero ler. Neste momento, estou quase a acabar o O Grande Gatsby de F. Scott Fitzgerald. Entretanto já li: O Meu Nome é Alice de Lisa Genova - um livro que não nos deixa indiferentes sobre uma doença assustadora; A Lista que Mudou a Minha Vida de Olivia Beirne - gostei tanto que decidi fazer também a minha lista; A Mística do Instante de José Tolentino Mendonça - um autor que me inspira e a que volto muitas vezes; É Isto que Eu Faço - Uma Vida de Amor e Guerra de Lynsey Addario - para mim este livro é uma lição de vida; Viver para Contá-la de Gabriel Garcia Marquez, um livro para quem quer saber um pouco mais sobre a vida deste grande autor. Gosto tanto de ler. Os livros ajudam-me a viajar, a aprender, a sonhar. Sempre que acabo um livro, acrescento mais títulos à lista de livros que quero ler.

Em termos de pequenas coisas que gostaria de fazer durante este ano, já consegui ir aprender a fazer os diferentes tipos de massa folhada e queijo fresco. Beber dois litros de água por dia, confesso que estou a tentar. Há dias, em que me disciplino e corre bem, há outros, que quando dou por mim, lá tenho que beber mais água. Um destes dias quero partilhar convosco algumas ideias sobre a importância da hidratação. Mas o importante é não perder o foco e irmos tentando.

Das coisas que continuo a valorizar, no meu dia-a-dia, são os pequenos-almoços, de preferência coloridos e felizes. E para quem gosta de ir variando a primeira refeição do dia como eu, deixo-vos a receita de granola que fiz nas pré-preparações desta semana. Com chocolate, fica tão boa!

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Lentilhas estufadas com cogumelos


Será que podemos escolher o modo como queremos viver?

Mudei de vida aos 41 anos, porque achei que queria um caminho diferente, tinha uma necessidade urgente de mudar a minha maneira de viver. Curiosamente, cruzo-me com muitas pessoas que também sentem vontade de mudar mas não sabem que caminho seguir. Mudar de vida é um processo, que exige resiliência e, muitas vezes, o apoio da família.

Mesmo que estejamos sempre com ar bem disposto, a verdade é que todos passamos, na nossa vida, por dificuldades, desafios, provações. O que nos distingue, é a nossa atitude, é o modo como decidimos encarar as coisas menos boas que nos acontecem. Perante as dificuldades, temos sempre duas opções: queixarmo-nos, por isto, por aquilo, por tudo. Ou aceitarmos ser resilientes e tentamos dar a volta ao que nos acontece. Quando leccionava, perguntava muitas vezes aos meus alunos: - "para que servem os muros?" E a resposta que esperava ouvir era: "- Servem para nós os superarmos."

Quando optamos por nos vitimizar, por reclamar de tudo, acabamos por dar vida aos nossos problemas. Uma pedra no sapato, pode transformar-se num pedregulho no nosso caminho. Gastamos energia de forma desnecessária, preocupamo-nos demais, fazemos filmes ou longas metragens na nossa cabeça, perdemos tempo. Não conseguimos distinguir o essencial do acessório. Por vezes, basta parar, inspirar, pensar de forma clara e seguir em frente. Perdermos tempo com coisas inúteis, que não nos levam a lado nenhum não é benéfico.

O importante, é que na nossa vida consigamos escolher, sempre, o que achamos que seja o melhor para nós. As escolhas não são fáceis. Entre um parar e andar, entre um sim e um não, optar sempre por aquilo que nos traga paz, tranquilidade de espírito, bem estar. Estarmos bem connosco e com os outros é um bem tão precioso.

Se podemos escolher o modo como queremos viver? - Claro que sim! Somos o resultado de escolhas.

Todos os dias fazemos escolhas. Sejam sobre o modo como queremos viver, seja sobre o que iremos vestir ou comer. Em termos de alimentação, procuro incluir, cada vez mais, legumes nas minhas refeições. Tento até fazer, pelo menos, uma refeição sem carne e sem peixe, cá em casa, durante a semana. Um dos últimos pratos que fiz foi lentilhas estufadas com cogumelos. Fica tão bom! As escolhas que fazemos em termos de alimentação também reflectem o modo como decidimos viver.

Boa semana e bom Carnaval!

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Rolinhos de beringela no forno com queijo e molho de tomate


O molho de tomate é um daqueles ingredientes que não deveria faltar nas nossas cozinhas. Para além de tornar tudo mais saboroso, ajuda-nos a preparar pratos para a família, de forma rápida.

O molho de tomate é o ponto de partida para muitos pratos. Podemos usá-lo nas pizzas, em massas, em pratos de carne ou de peixe.

Costumo fazer molho de tomate no Verão, quando tenho tomate da horta, em abundância. Mas, durante o resto do ano, acabo sempre por comprar já pronto. Por um lado, torna-se muito prático, e por outro, a verdade, é que para fazermos molho de tomate bom, é fundamental termos tomate maduro, saboroso, o que não acontece durante o resto do ano. Por isso, comprar já pronto tornou-se, para mim, a melhor solução.

Quando a Guloso me desafiou a preparar uma receita com um dos seus molhos de tomate, escolhi o molho Q.B. Original, um molho perfeito para massas e que resulta bem para usarmos em recheios, ou como base para muitos dos nossos pratos. Basta aquecer e está pronto a usar. Adoro molho de tomate! Uso-o bastante em muitas das receitas que faço, cá em casa, como a que partilho, hoje, convosco.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Como conservar ervas aromáticas, em azeite, no congelador?


As ervas aromáticas tornam tudo mais saboroso, seja uma sopa, uma massa, um prato de forno, uns ovos mexidos ou até uma salada. O ideal seria termos uma horta e irmos usando à medida que precisamos. Mas, para quem vive num apartamento, nem sempre é possível, apesar de, cá em casa, ter uma pequena horta.

Como podemos ter o sabor das ervas frescas, no dia-a-dia, nos nossos pratos? Como podemos dar destino a algumas ervas que comprámos e sabemos que não vamos utilizar em tempo útil?

Uma das soluções, poderá passar por conservar as ervas aromáticas em azeite, no congelador. Mas como o podemos fazer?

1. Preparar as ervas
O primeiro passo, é lavar as nossas ervas aromáticas, independentemente de onde quer que tenham vindo. Depois de bem lavadas, secar com papel absorvente.


2. Como conservar as ervas aromáticas em azeite
Para este processo iremos precisar de cuvetes de gelo. Escolham, de preferência, formas de gelo com tampa.
  1. Picar as ervas aromáticas, depois de lavadas e secas. Caso queiram, dependendo da escolha das ervas, poderão deixar pedaços inteiros, como as folhas ou pequenos raminhos;
  2. Preencher cerca de 2/3 de cada forma de cubo de gelo com as ervas;
  3. Regar com azeite até encher cada um dos cubos da cuvete. Em vez do azeite, podem optar por água, manteiga sem sal derretida ou óleo de coco;
  4. Tapar. Levar ao congelador.

Depois de congelado, poderemos manter os cubos nas cuvetes. Ou, caso prefiram, podem retirar os cubos de ervas congelados em azeite para um saco de plástico, com fecho hermético ou, para uma caixa. Depois é ir usando.

Consumir as ervas aromáticas congeladas em azeite no prazo de 3 meses.


3. Como escolher as ervas aromáticas
Há ervas aromáticas que resultam melhor congeladas do que outras. Por exemplo, a hortelã e o manjericão, famosas pelo seu aroma e sabor, usadas normalmente frescas, podem ser congeladas, mas por serem ervas que exigem frescura, não são as mais indicadas.

Cebolinho, salsa, coentros, apesar de serem muitas vezes usadas frescas, podem ser conservadas assim, em azeite.

O tomilho, o alecrim e a sálvia, que usamos tantas vezes em assados, estufados ou em pratos de arroz, também podem ser congeladas usando este método. Como têm folhas rijas, resultam muito bem.

A escolha do azeite é também importante. Optem por azeite virgem extra. Este é um azeite de qualidade superior, possui sabor e cheiro intensos a azeitona sã, a sua acidez é igual ou inferior a 0,8% e não apresenta defeitos organolépticos.


4. Vantagens
Com este método podemos ter sempre ervas aromáticas prontas a usar nos nossos cozinhados. Podemos fazer as nossas misturas de ervas ou optar por cubos com apenas uma variedade. A escolha é nossa.

Torna-se muito prático. Podemos usar os cubos de ervas aromáticas em azeite em mil e uma receitas.

Ao preservamos as nossas ervas aromáticas estamos, também, a evitar o desperdício de alimentos nas nossas cozinhas.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Os 10 pequenos-almoços preferidos pelos leitores em 2019


Os pequenos-almoços são uma das minhas refeições preferidas. Gosto de ir variando o que como, na primeira refeição do dia. Sempre que posso, tento fazer pequenos-almoços coloridos e felizes. Por vezes, uso legumes.

Relembro que sábado, 29 de Fevereiro de 2020, das 10h30 às 13h30, irá ter lugar o workshop Pequenos-almoços Práticos e Saudáveis no Isto Faz-se, em Lisboa. Inscrições através do eMail: escola@istofaz-se.pt


Os 10 pequenos-almoços preferidos pelos leitores em 2019, foram:

  1. Waffles de espelta e batata-doce;
  2. Papas de aveia no forno com banana e morangos;
  3. Granola de coco e azeite;
  4. Waffles de batata-doce com fios de bacon;
  5. Panquecas de trigo sarraceno com beterraba;
  6. Cestinhos de fiambre com ovo no forno;
  7. Panquecas de espelta e abóbora;
  8. Panquecas de aveia com abóbora assada;
  9. Papas de aveia com banana e manteiga de amendoim;
  10. Pudim de chia.

Destes, qual o vosso preferido?

Ver também os 10 pequenos-almoços preferidos pelos leitores em: 2018.