quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Carne estufada com nabos

Com a chegada dos dias frios começa a apetecer comer comidas mais reconfortantes, quentinhas. Surgem quase como uma maneira de nos ajudar a aquecer.

Esta carne estufada já estava na minha lista de receitas a confeccionar há já algum tempo. É rápida, prática, e muito saborosa. Uma óptima ideia para estes dias mais frios.

Ingredientes:
800 g de carne de vitela cortada em cubos
4 fatias de bacon
vinho branco
sal
pimenta
1 cebola picada
3 dentes de alho picados
2 folhas de louro
azeite
4 cabeças de nabo
salsa

1. Num tacho, fazer um refogado com a cebola, os alhos, o azeite, a salsa, o louro, o sal e a pimenta.

2. Quando o refogado estiver pronto, colocar a carne e o bacon cortado em pedaços. Acrescentar um pouco de vinho branco, para não secar. Tapar o tacho e deixar cozinhar em lume brando.

3. Quando a carne estiver pronta, misturar os nabos cortados aos bocados e deixar acabar de cozinhar.

Os nabos combinam muito bem com a carne e o molho fica muito saboroso.


A receita original em vez do bacon utiliza toucinho branco.

P.S. Receita do livro Sabores Antigos - Receitas da avó de Maria Medeiros, Arte Plural Edições.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Feijão verde guisado com bacalhau e batatas

Há comidas que fazem parte da minha memória. Este prato era muitas vezes confeccionado pela minha mãe, mas já há algum tempo que não o faz. Um destes dias tinha cá em casa um bom saco de feijão verde e não sabia muito bem o que lhe haveria de fazer. Esta foi a solução.


Ingredientes:
1 debola picada
3 dentes de alho picados
5 tomates médios sem peles e sem sementes
pimenta
azeite
sal
1 a 2 folhas de louro
700 g de feijão verde cortado aos peçados
2 colheres de chá de colorau
vinho branco
3 postas de bacalhau demolhado
água
6 batatas cortadas às rodelas

1. Fazer um refogado com a cebola, o tomate cortado, alho e azeite. De seguida adicionar um pouco de vinho branco. Deixar levantar fervura e adicionar o feijão verde, as folhas de louro, sal e o colorau. Tapar o tacho e deixar o feijão verde cozer em lume médio.

2. De seguida adicionar as postas bacalhau, as batatas e tapar com água quente. Deixar acabar de cozinhar.


segunda-feira, 27 de outubro de 2008

A irresistível tentação do chocolate

Eu adoro chocolate e dificilmente resisto a um quadradinho ou a uma sobremesa de chocolate. É divino, sensual, inspirador e calórico quanto baste.

Num destes fins-de-semana que fiquei em casa deu-me uma vontade imensa de comer um doce com chocolate. Teria que ser algo especial e onde pudesse apreciar o sabor do chocolate. A receita escolhida foi um soufflé cuja receita encontrei na revista Teleculinária nº 1356 de 04/04/2005 e segui na íntegra.


Ingredientes:
100 g de chocolate em tablete
30 g de cacau
100 g de açúcar
60 g de manteiga amolecida + manteiga para untar (usei margarina)
4 ovos
açúcar em pó para polvilhar

1. Aquecer o forno a 220 graus. Partir o chocolate em pedaços e derreta-o em banho-maria, mexendo. Retirar e adicionar a manteiga amolecida, mexendo até se dissolver.

2. Separar as gemas das claras. Deitar as claras numa tigela e reserve.

3. Misturar as gemas com o cacau, mexer bem e deitar a mistura no chocolate derretido. Voltar a mexer.

4. Untar com margarina 6 forminhas para soufflé. Bater as claras em castelo e deitar-lhes o açúcar aos poucos, batendo sempre.

5. Juntar metade das claras ao chocolate, misturando bem, mas sem bater. De seguida, adicionar as restantes claras e envolver delicadamente.

6. Distribuir o preparado pelas formas, sem as encher completamente, para não entornar quando durante a cozedura.

7. Levar as formas ao forno a 180ºC durante 10 minutos e servir de imediato.

Assim que sairem do forno, se preferirem, podem polvilhar os soufflés com açúcar em pó. Eu com as pressas para tirar fotografia, esqueci-me.

Uma delícia, com um sabor intenso a chocolate.

domingo, 26 de outubro de 2008

Outono ...

Com o Outono chega a vindima, as folhas amarelas nas árvores, os marmelos, as romãs, a apanha da azeitona, o São Martinho, as castanhas e os dias frios com sol.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Romã ...



quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Queijo fresco com mel e nozes

Queijo fresco com mel e nozes é uma combinação que resulta muito bem para uma entradinha. É muito rápida e prática.

Não tem nada que saber. Basta cortar queijo fresco em fatias. Regar com mel e nozes. E servir.

O mel com nozes que usei é da zona do Algarve e foi um dos presentes que a minha amiga Ana Paula me ofereceu no aniversário.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Um dia em Angra do Heroísmo ...

Nas férias de verão, deixámos S. Jorge com viagem marcada para o outro lado do Atlântico. Toronto, Canadá, era o nosso destino, mas antes parámos por umas horas em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira. Assim que saímos do aeroporto entrámos num táxi para a cidade. A sensação foi estranha. Deixámos uma ilha em que existia apenas uma via rápida, muitas vaquinhas e, claro muito pouco trânsito. Ali era notória a diferença. Auto-estradas, imagine-se.

O taxista foi metendo conversa, tentou perceber quem erámos e explicou-nos o que de melhor ali havia, onde é que poderíamos ir almoçar, etc. Em Angra quando nos preparávamos para pagar e sair, perguntou-nos a que hora queriamos que nos viesse buscar. Como? - perguntámos nós. Pagávamos depois, não havia problema. Apresentou-nos um percurso de regresso ao aeroporto pela cidade da Praia da Vitória, para ficarmos a conhecer mais um pouco da ilha e, obviamente um preço. Aceitámos. Uma atitude completamente inesperada e simultaneamente surpreendente. Cá no continente não deve acontecer com frequência de certeza. A mim nunca me tinha acontecido.

Depois de uma volta pela cidade, sentámo-nos numa esplanada. Queria provar os bolinhos D. Amélia, que aqui no blogue me tinham sugerido e que são típicos da ilha.

Dona Amélia é um bolinho maravilhoso. Conta-se que em 1901, a Rainha D. Amélia e o seu marido D. Carlos visitaram a ilha e as gentes da Terceira ofereceram-lhes os melhores bolos da região que na altura eram conhecidos como Bolos Indianos e que, agora, em honra da Rainha se chamam Donas Amélias.

O restaurante Adega Lusitânia foi o escolhido para o nosso almoço na ilha. Começámos com a Sopa da Tia Urânia. Uma sopa deliciosa, quase divina. Com feijão seco cozido triturado que enriquece o caldo, couve, cenoura, rama de funcho picadinha e uns pedaçinhos de carne que mal se notavam de tão bem desfiada que estava. Maravilhosa. Bendita Tia Urânia.

Para prato principal escolhemos Filetes de Abrotea e um Boca Negro grelhado este sim, muito bom. Fresquinho. Maravilhoso. Acompanhámos estas delícias com um vinho Pedras do Lobo, vinho de verdelho da ilha Terceira.

À hora combinada, econtrámo-nos com o nosso taxista e seguimos viagem. A ilha Terceira será de certeza umas das próximas ilhas a visitar.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Goraz assado no forno

O meu pai já há alguns anos que pesca, de vez em quando aos domingos, em alto mar com um grupo de amigos. Gabo-lhe o gosto e a paciência. Para mim, a pesca é uma actividade de paciência, que eu não sei se teria, mas aprecio muito quem a pratica.

Levanta-se de madrugada. Viaja mais de uma hora até à Nazaré e daí parte para a faina do mar, onde passa o dia inteiro. Antes de ir prepara com todo o gosto e paixão os diversos apetrechos, canas e isco para levar.

Este goraz foi uma oferta da sua última pescaria.

Ingredientes:
1 goraz
2 cebolas às rodelas
5 a 6 dentes de alho laminados
400 g de tomates maduros
1 pimento cortado às tiras
1 raminho de tomilho
1 fatia de presunto
3 fatias de bacon
1,5 dl de azeite
2 dl de vinho branco
2 dl de água
1 ramo de salsa

1. Colocar num tabuleiro as cebolas, os dentes de alho, o tomate sem pele e sem sementes e as tiras de pimento.

2. Por cima do preparado anterior, colocar o peixe com uma fatia de presunto enrolada ao raminho de tomilho inserida na barriga.

3. Temperar com sal, pimenta e o azeite. Colocar as fatias de bacon por cima do lombo do goraz.

4. Dispor um ramo de salsa no tabuleiro. Deitar o vinho branco e a água no fundo do tabuleiro. Levar ao lume para assar.

Acompanhei este peixinho com legumes cozidos e uma salada de alface.

P.S. Receita encontrada aqui.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Apontamentos gastronómicos de uma viagem a S. Jorge III

O terceiro dia na ilha voltou a acordar com chuva. Mas ao longo do dia o Sol foi aparecendo. Depois de uma visita ao Museu Francisco Lacerda na Calheta, seguimos viagem em direcção a Rosais. O objectivo era visitar a Fajã de João Dias, mas como as placas com indicações eram raras, demos por nós a visitar o parque florestal das Sete Fontes. Seguimos viagem por Santo António, Urzelina e depois Porto Manadas.

Antes do almoço ainda fomos visitar a fábrica de queijo Lourais. Visitámos a nova unidade industrial e o antigo armazém. Tivemos a possibilidade de ver como é que o queijo é tratado depois da cura. Primeiro é todo raspado e, depois com uma esponja mergulhada num líquido branco, é encerado ou como ouvi, "leva o plástico". Depois deste processo, a casca do queijo fica brilhante.

O queijo S. Jorge, Denominação de Origem Protegida, surge em dois tipos que são determinados pelo tempo de cura. A base do queijo é a mesma, o que difere é o tempo de cura. Temos, como ali se diz, o queijo frescal e o queijo velho, com mais tempo de cura e que fica ligeiramente picante.

Neste dia para almoçar escolhemos o restaurante Fornos de Lava, em Santo Amaro. Começámos com as famosas Amêijoas da Fajã da Caldeira de Santo Cristo e seguimos para uma Cataplana de Arroz de Peixe e Camarão. As amêijoas estavam boas, mas estariam muito melhores senão fossem congeladas, pois em Agosto as amêijoas estão no período de reprodução.

Em conversa com a dona do restaurante descobri que havia ali em Santo Amaro a Queijaria Canada, que andava a tentar descobrir desde que ali tinha chegado.

Depois do almoço, seguimos viagem e fomos até à Fajã dos Cubres para fazer daí o percurso a pé até à Fajã da Caldeira de Santo Cristo, onde se encontra o viveiro das famosas amêijoas da ilha.

A ligação entre a Fajã dos Cubres e a Fajã da Caldeira de Santo Cristo é feita por "estrada" , ou melhor um caminho de terra batida irregular onde circulam pessoas e apenas motoquatro, dado as condições do terreno. É uma experiência única. São no total oito km de caminhada, quatro para cada lado. O ambiente é quase tropical. Muita vegetação, ambiente húmido e abafado. Ao longo do percurso somos acompanhados pelo chilrear dos pássaros, e pelo barulho das ondas ou da rebentação nas pedras. Inesquecível.

O nosso último dia na ilha começou com a visita à Queijaria Canada, uma unidade de produção familiar e onde pudemos acompanhar todo o processo de fabrico do queijo. O queijo Canada só se encontra à venda nas ilhas do grupo central. A produção não é suficiente para chegar ao continente.

O almoço foi no Restaurante Velense, em Velas, e não foi nada de especial. Escolhi um Boca Negra grelhado e arrependi-me logo assim que ele chegou à mesa. No entanto, dei o benefício da dúvida, apesar de achar estranho o peixe estar a ser servido sem cabeça. Assim que comecei, arrependi-me. Não era fresco. Foi a pior experiência gastronómica que vivi em S. Jorge.

Apesar do almoço ter sido para esquecer, a tarde foi maravilhosa. Depois da visita à Ponta dos Rosais fomos dar uma volta de barco. O objectivo era seguir os passos do escritor Onésimo Teotónio Almeida, mentor desta nossa viagem, e efectuar um percurso de barco por ele sugerido.

À noite sentamo-nos à mesa no restaurante Açor, em Velas, com o Francisco, o Lino, a Ana, o filho destes e um amigo americano. Boa comida e boa conversa.

A nossa viagem à ilha de S. Jorge não poderia ter terminado da melhor forma, com novos amigos e uma vontade imensa de ali voltar.

Agradeço ao Onésimo Teotónio Almeida e a todos os que amavalmente me deram sugestões para esta viagem, aqui no Cinco Quartos de Laranja.

domingo, 19 de outubro de 2008

Apontamentos gastronómicos de uma viagem a S. Jorge II

O segundo dia, na ilha de S. Jorge, acordou chuvoso e com nevoeiro, principalmente nas zonas mais altas da ilha. Apesar disso, decidimos viajar até ao Topo, depois seguimos para a Fajã do Ouvidor, Velas, Urzelina e Manadas. Não tivemos possibilidade de contemplar a beleza natural da ilha e a grandiosidade da vista na sua plenitude, pois o nevoeiro não permitiu.

Nessa segunda-feira, escolhemos para almoçar o restaurante Urzelina na localidade com o mesmo nome. Chovia torrencialmente. O restaurante estava cheio, com quase todos os comensais a terminaram o almoço. Era notória a presença de emigrantes, especialmente vindos dos Estados Unidos e do Canadá.

Depois de olharmos o menu, optámos por uns Torresmos de Serra Fritos, era o que nos parecia um pouco menos usual. Penso até que foi a primeira vez que comi peixe serra e achei-o um pouco seco.

A localidade de Urzelina tem mais outros dois restaurantes, o Manezinho e o Castelinho. Não cheguei a conhecê-los, ainda tentámos num dos dias jantar e noutro almoçar no Castelinho, mas não tivemos paciência para esperar, pois o número de pessoas que aguardava vez era enorme.

Depois do almoço, o tempo melhorou um pouco. Decidimos visitar a fábrica de queijo Manadas. Esta foi a primeira de três fábricas que visitámos. A sala da cura encantou-me. Primeiro o cheiro intenso, forte, apetecível e depois as prateleiras cheias de queijos, arrumadinhos, em fila, à espera de estarem curados, "secos" o suficiente para entrarem no mercado.

Estes recipientes em jeito de panela, devem servir para espremer o coalho e dar forma ao queijo.

Recipiente onde o leite é transportado para as fábricas.

A experiência mais sublime de gastronomia que tive nesta ilha, foi neste dia, e no restaurante A Quinta, da Escola Profissional de S. Jorge, ao jantar.


Para a mesa veio uma Espetada de Bacalhau com Camarão, um Entrecosto "À Quinta" (ovo, batata doce frita, ananás e feijoada) e uma garrafa de vinho Terras de Lava da Ilha do Pico.


A escolha da sobremesa recaiu num Pudim de Mel. A comida estava muito bem confeccionada, as doses eram generosas e o serviço irrepreensível. Fiquei com vontade de lá voltar.

sábado, 18 de outubro de 2008

Apontamentos gastronómicos de uma viagem a S. Jorge

Durante as minhas férias de verão, no mês de Agosto, passei quatro dias na ilha de S. Jorge, nos Açores. Desta ilha tinha muito poucas referências em termos gastronómicos, sabia que era dali o famoso queijo de S. Jorge e pouco mais.

Ia cheia de vontade de descansar, comer muito bem e queria também visitar fábricas de queijo, em particular descobrir o queijo Canada, sugerido por um leitor do Cinco Quartos de Laranja.

No primeiro dia fomos almoçar ao restaurante Os Amigos na vila da Calheta, junto ao mar e com vista para a Ilha do Pico mesmo ali ao lado.

Para entrada, como não poderia deixar ser ou não estivéssemos na terra de bom queijo, tivemos uma fatia de queijo S. Jorge, servida cortada em pequenos cubos, a que nos atirámos com prazer.


Para prato principal, experimentámos a Alcatra à Regional e para sobremesa um Pudim Basalto ou Pudim da Terra. Pelo que soube, um doce feito com natas, leite condensado e bolacha Oreo.

Para primeiro contacto com a gastronomia da ilha, diga-se que correu muito bem. Como devem calcular, férias são férias e depois de tão farto almoço, o melhor foi recolher à Residencial e descansar um pouco.

Ao fim da tarde seguimos à descoberta da Fajã dos Vimes e da Fajã dos Cubres. Pelo caminho o contraste do verde da vegetação, com o azul claro do céu e o azulão forte do mar tornou-se uma verdadeira delícia de prazer para os nossos olhos. Ao longo da ilha sentimos que estávamos rodeados de verde e mais verde.

Ao jantar, devido ao cansaço da viagem, decidimos voltar ao mesmo restaurante. Escolhemos Lírio grelhado e para acompanhar um vinho branco Frei Gigante da Ilha do Pico. Para sobremesa uma fatia de ananás ao natural.

O primeiro dia estava passado. Muito ainda havia para explorar nesta ilha pintada de verde e rodeada de azul.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Arroz de feijão verde

O arroz faz parte da alimentação do dia-a-dia dos portugueses. Pela quantidade que comemos anualmente, somos conhecidos como os chineses da europa.

Portugal produz e tem uma grande tradição culinária no uso do arroz carolino. Embora use outros tipos de arroz, tenho sempre cá em casa arroz carolino e com ele fiz este arroz de feijão verde.


Colocar uma cebola e dois a três dentes de alho picados dentro de um tacho. Regar com um pouco de azeite e levar ao lume. Deixar amaciar um pouco a cebola.

Adicionar uma chávena de arroz carolino. Mexer e deixar fritar um pouco o arroz. Adicionar água quente e feijão verde cortado em pedaços pequenos. Temperar com sal e deixar cozer.

Este arroz é um excelente acompanhamento para carne ou peixe.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Maçã Bravo de Esmolfe

A maçã Bravo de Esmolfe apareceu há mais de 200 anos na Beira Alta, na aldeia de Esmolfe. O que me agrada nestas maçãs bem portuguesas é o seu perfume, o seu sabor intenso e adocicado. São mesmo únicas.

Recordo da minha infância estas maçãs, apesar de eu ter crescido a chamar-lhe peros, muito características do Outono e na altura apanhadas de árvores que cresciam sem químicos. Estes comprei-os na praça.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

É tempo de marmelos

Com o Outono, chegam os marmelos. É um fruto perfumado, de sabor intenso e ligeiramente ácido. Gosto deles amarelinhos. Assim maduros deitam um cheirinho maravilhoso.

Com marmelos costumo fazer a já para mim tradicional marmelada, usá-los em assados de carne e agora resolvi fazer uma tarte tatin. A receita é inteiramente copiada da revista Saberes & Sabores de Outubro de 2005.


Ingredientes:
3 marmelos
limão
50 g de margarina
200 g de açúcar
água
1 embalagem de massa folhada fresca
nozes picadas

1. Lavar muito bem os marmelos. Cortá-los em quatro, retirar a cascas e os caroços. Regar com sumo de limão para não oxidar.

2. Levar a margarina a derreter numa forma com 24 a 26 cm de diâmetro e 3 a 4 cm de altura. Introduzir os marmelos cortados em meias luas e polvilhar com o açúcar e um pouco de água. Deixar cozinhar os marmelos até estarem caramelizados e macios, mas sem se desfazerem.

3. Ligar o forno a 225ºC.

4. Retirar os marmelos do lume. Desenrolar a massa folhada sobre os marmelos. Picar a massa com a ponta de uma faca afiada e levar ao forno durante cerca de 25 minutos.

5. Desenformar logo que sair do forno. Polvilhar com nozes picadas a gosto.

A tarte fica muito deliciosa. As nozes ajudam a dar um pouco de textura.