sexta-feira, 29 de maio de 2015

Biscoitos de alfarroba e amêndoa


A primeira vez que provei uma sobremesa com alfarroba foi num Verão em que passei férias em Santa Luzia, no Algarve. Gostei tanto que comecei a estar mais atenta a este ingrediente que associo sempre a esta zona do país.

Neste sábado, dia 30 de Maio de 2015, às 16h vou estar no stand da Marcador, na Feira do Livro de Lisboa, para um showcooking e sessão de autógrafos dos meus livros Cozinha para Dias Felizes e Delicioso Piquenique. Passam por lá?

Deixo-vos, hoje, uma receita doce a pensar no fim-de-semana que se aproxima e com alfarroba.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Sumo de laranja com cenoura e gengibre


Gosto tanto desta altura do ano. Gosto dos dias grandes em que a noite chega tarde. Gosto de ver a paisagem ainda verde, cheia de flores. Gosto destes dias de calor, sem serem demasiado quentes, em que apetece passear ou ir à praia. Gosto de ver o céu azul. Gosto da energia que sinto nestes dias bonitos. Felizes.

Gosto de ir aos mercados e poder usufruir da abundância de frutas e legumes que o final da Primavera nos deixa para recebermos o Verão. Nesta altura do ano decreto aberta a época dos sumos e dos batidos. Espero que gostem desta sugestão que hoje vos deixo. Fresquinha, sabe mesmo bem!

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Salada de abacate com tomate e ovo


Os livros e a leitura fazem parte do meu dia. Esta semana ando a ler As Cidades Invisíveis de Italo Calvino. Nem imaginam como tenho sonhado com as cidades que o maior viajante de sempre, Marco Polo, descreve ao imperador dos Tártaros, Kublai Khan. Marco Polo vai descrevendo onze cidades, associadas por temas, ao estilo das Mil e Uma Noites. As cidades parecem-me mulheres, misteriosas, cada uma diferente da outra, mas todas com segredos, teias, enredos encantados que apetece seguir e não voltar. Em cada cidade há poesia, há escadas que nos transportam pela imaginação, há encantamento e armadilhas. As cidades fazem-se de pessoas, de ruas, de edifícios, de terra e céu, mas também de luz e de sombras, de desejos e destinos.

Agora vou voltar para a minha leitura. Quero tanto acabar esta viagem com Marco Polo. Mas antes queria deixar-vos uma deliciosa salada que combina bem com estes dias quentes do mês de Maio. Espero que gostem.

terça-feira, 26 de maio de 2015

Como assar pimentos no forno?


Estes dias quentes de finais de Maio fazem-nos sonhar com encontros de família, sardinhas assadas na brasa, servidas com uma fatia de pão e a imprescindível salada de pimentos assados.

Adoro pimentos assados. Cheguei-a fazê-los em casa recorrendo ao bico do fogão, mas desde que os comecei a assar no forno, que não quero outro método. É muito prático e a pele sai de forma muito fácil.

Costumo assar os pimentos, tirar-lhes a pele e guardá-los numa caixa no frigorífico para ir usando. Ficam tão bons!

segunda-feira, 25 de maio de 2015

O jantar na Casa dos Sabores


Quando podemos comemorar a vida com os outros à volta da mesa, esses são sempre momentos memoráveis. E foi isso que aconteceu na passada sexta-feira, dia 22 de Maio, durante o jantar na Casa dos Sabores da Iglo com alguns dos leitores do Cinco Quartos de Laranja.

Confesso que estava bastante expectante, juntar pela primeira vez, para um jantar, vários leitores que têm em comum o gosto pela comida e em que a grande maioria não se conhecia entre si. Parecia-me desafiante.

Enquanto nos cumprimentávamos, descobríamos afinidades e gostos em comum, fomos petiscando muitas coisas boas. Começámos com soja feita no forno, crocante, que boa surpresa! Gostámos tanto, que para quem não conhecia os grãos frescos, pedimos à Isabel Queirós, a chef de serviço, para espreitar uma embalagem. De seguida, provámos um dip de espinafres e queijo servido com grissinos, muito agradável. Antes de passarmos para a cozinha, o coração desta Casa dos Sabores, provámos ainda uns nuggets feitos no forno e servidos com dois molhos, um deles com manteiga de amendoim, que suscitou a curiosidade de todos. Tanto que a nossa chefe, amavelmente, nos explicou que para fazermos em casa bastava juntar manteiga de amendoim, leite de coco, uma colher pequena de pasta de caril vermelho e sumo de uma lima. Tenho que experimentar!


Assim que percebemos que éramos um grupo divertido, interessante e que queríamos aproveitar bem este encontro, começámos a tirar fotos ora com a máquina da Casa dos Sabores ora com os nossos telemóveis. E cada foto era motivo para muitas gargalhadas, brindes e boa disposição.

Já sentados à mesa, saboreamos um delicioso salmão com crosta de broa servido com batatas e umas tenras e deliciosas couves-de-Bruxelas, que agradaram a todos, até mesmo a quem achava que não gostava. Durante o jantar a conversa foi muita animada. Falámos principalmente de comida, de chefs nacionais e estrangeiros, de ingredientes e de ... comida, novamente!


Para sobremesa, um suspiro, com recheio cremoso, servido com creme de iogurte e natas, regado com frutos vermelhos. Que excelente maneira de terminar uma refeição feliz, com um grupo fabuloso de pessoas que fez deste jantar um momento cheio de boas memórias. A comida estava muito boa, a Casa dos Sabores da Iglo é um local que nos faz sentir bem, que nos recebe de braços abertos como se fôssemos família e a companhia, cheia de boa energia, fez toda a diferença. Quando cheguei a minha casa sentia-me feliz, de alma cheia. E só dizia, que bem que correu! Obrigada a todos!

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Carne de vaca guisada com cenoura e puré de batata


Adoro pratos que sabem a conforto, que me lembram as comidas de infância, os almoços em família, daqueles em que se ouvem o bater dos talheres nos pratos e deixam no ar gargalhadas. E destes almoços, há pratos que sabem bem tanto no Verão como nos dias mais quentes. Para mim, um desses pratos é o que hoje vos trago e que desenvolvi para a rubrica Cuisine Companion, o robot de cozinha da Moulinex.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Granola com caju, amêndoa e coco


Fazer granola é tão fácil e permite-nos elaborar as mais diversas misturas de frutos secos, frutas desidratadas, adoçantes e óleos. Gosto de a usar, principalmente, nos pequenos-almoços. Uma taça de iogurte com frutas frescas aliadas ao crocante da granola é uma forma deliciosa de começar o dia. Gostam?

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Batido de abacate com banana e kiwi


A primeira vez que comi abacate ou melhor pera abacate, como se dizia na altura, foi há já uns bons anos. Decidi comer ao natural e confesso que não gostei nada! Disseram-me que ficava bom com mel ou açúcar e um pouco de canela, mas nem cheguei a tentar. A experiência com o abacate estava arrumada.

A verdade é que nunca devemos dizer nunca! A vida dá tanta volta. Mudamos os gostos e as vontades. E cá estou eu, passadas algumas décadas a gostar cada vez mais de abacate. Passou a ser uma fruta habitual cá em casa que uso em saladas ou em sandes. Mas a sugestão que hoje vos trago é um batido de frutas em que o abacate ajuda a fazer a diferença. Espero que gostem.

terça-feira, 19 de maio de 2015

Cookies de cranberries com chocolate branco


No sábado, ao final do dia, a minha amiga Helena organizou um lanche para comemorar o seu aniversário. A tarde estava quente e soube muito bem estar à conversa ao ar livre em volta de uma mesa cheia de coisas boas. Sempre que visito a Helena e o Luís, amigos de longa data, acabamos por ficar à conversa horas e horas, como se não conseguíssemos esgotar tudo o que temos para dizer e partilhar. Rimos, contamos histórias das nossas vidas, trocamos receitas, falamos do futuro, aconselhamo-nos uns aos outros sobre pequenos aspectos do quotidiano. No final, fica uma sensação boa, de tempo bem passado.

Na mesa, a Helena colocou umas bolachas deliciosas, crocantes, que se comiam de forma muito gulosa. Gostei tanto que decidi experimentar fazer a minha versão.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Sopa de abóbora com maçã e caril


Nos últimos dias tenho andado de um lado para o outro a participar em algumas actividades, ligadas ao mundo da gastronomia. Uma das em que participei foi um workshop de sushi com o chef Paulo Morais, no âmbito do Sushi Fest, um evento organizado por Nuno Graciano e que irá decorrer em Oeiras, nos dias 2, 3, e 4 de Julho de 2015. Marquem na agenda, vai ser um festival especial, único, para quem gosta de sushi.

Este fim-de-semana que passou fui visitar os meus pais. Nesta altura sente-se a fértil abundância da terra. Regressei a Lisboa com muita coisa boa do nosso quintal, desde couves, grelos, ervilhas, alfaces, laranjas e nêsperas, maduras e doces. Tão boas! As idas a Santarém são também pautadas pela mesa. E ir lá é sinónimo de muitos petiscos e alguns excessos, pois temos sempre que provar tudo o que vem para a mesa. Neste domingo não resisti também ao convite do meu irmão para ir comer sandes de porco no espeto. Adoro! Hoje cá por casa, vamos à procura do equilíbrio e por isso nada como um prato de sopa, como a que vos trago hoje, que desenvolvi para a revista Comer de Janeiro/Fevereiro de 2015.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Lombos de bacalhau fresco em molho de tomate


Não me lembro da primeira vez que comi bacalhau fresco. Penso que deve ter sido num restaurante, movida pela curiosidade da introdução deste produto na nossa cozinha. Culturalmente, bacalhau para nós portugueses é o seco, que se demolha e vem cheio de sabor para os nossos mais de mil e um pratos. Mas, um destes dias numa ida às compras deparo-me com lombos de bacalhau fresco congelados e assim, sem pensar muito, decidi trazê-los para casa. A minha primeira experiência foi o prato que hoje vos trago, uma excelente sugestão para quando se tem pouco tempo para estar na cozinha.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Risoto de tomate cereja assado


A tradição da cozinha portuguesa à volta do arroz é grande. Somos conhecidos como os chineses da Europa pela quantidade de arroz que consumimos por ano. Desde os arrozes servidos como acompanhamento, de tomate, com feijão seco ou de cenoura, passando pelos pratos principais como por exemplo, com línguas de bacalhau e grelos, com entrecosto, com alheira e couve, com tomate e goraz, entre muitos outros, até às saladas e aos aproveitamentos.

Se gosto dos pratos de arroz portugueses, o que é certo é que nas minhas viagens a Itália me apaixonei pelos risotos. Acreditam que numa das minhas visitas a Veneza fui até à ilha de Burano para experimentar o risoto de peixe , um peixe típico das lagoas, do restaurante Trattoria da Romano? Foi um dos risotos mais cremosos e cheios de sabor que comi até hoje.

E quando se viaja regressa-se sempre diferente. Eu pelo menos venho sempre com ideias de pratos a colocar em prática. E ao longo destes anos os risotos têm sido feitos cá em casa com muita regularidade. O último que preparei foi com tomate cereja assado. Ficou tão bom!

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Sumo de laranja com banana e beterraba


Maio traz o calor. Os dias de céu azul e a vontade de ir à praia, de passear pela cidade junto ao Tejo, de parar ao final do dia numa esplanada. Gosto destes dias de Maio bonitos, inspiradores.

E com os dias quentes, cá por casa, começa também a época dos sumos frescos, ricos, com a fruta ou legumes que tenho prontos a usar. Um dos últimos que preparei foi com laranjas, que tinha trazido de Santarém, pequenas mas muito doces e sumarentas, banana e beterraba cozida.

A primeira vez que me lembro de ter provado um sumo de beterraba foi no Algarve, na Praia do Barril, onde passei férias durante vários anos com a família. Depois da praia tínhamos o hábito de parar numa das esplanadas da praia e tomar um sumo de fruta natural, preparado com ingredientes frescos. Esses momentos deixaram saudades! Na altura o sumo da beterraba não me conquistou, talvez pelo sabor térreo a que não estava habituada. Mas passados uns anos, pouco a pouco fui incluindo esta planta na alimentação cá de casa, devido aos seus benefícios para a nossa saúde. Deixo-vos, hoje, um sumo, em que a beterraba é uma das estrelas.

terça-feira, 12 de maio de 2015

Panquecas de aveia com iogurte


Durante a semana sinto sempre que ando de um lado para o outro sem tempo. Parece-me que o tempo voa enquanto o diabo esfrega um olho. Entre preparar-me, sair de casa, apanhar transportes, estar a horas nos locais combinados, voltar para casa, apanhar transportes, em alguns dias passar pelo supermercado para comprar aquele ou aqueles ingredientes que faltam para o jantar, chego a casa e parece que não fiz nada. Ao fim-de-semana gosto de contrariar esta sensação de não ter tempo. E começo logo pelo pequeno-almoço.

Na cozinha ligo o rádio e sintonizo-o numa estação que tenha música. Gosto de ouvir música enquanto cozinho! Bato os ovos com farinha e leite, junto mais alguns ingredientes que tenha disponíveis para as panquecas do pequeno-almoço. Só faço panquecas nestes momentos em que sinto ter tempo. Preparo um sumo. Corto umas fatias de fruta, toranjas e morangos, junto uma mão cheia de framboesas e mirtilos. Misturo tudo numa taça.

Ponho a mesa, enquanto o Ricardo se prepara. Recebo-o com um sorriso. Gosto destes momentos em que nos sentamos com tempo para conversarmos sobre a nossa semana, dos assuntos pedentes e o que é mais urgente resolver. Gosto também de lhe falar das coisas que gostava de fazer agora que o bom tempo está a chegar. Digo-lhe que me apetece ir à praia ao final do dia, de passear junto ao mar, de comermos caracóis numa esplanada, falo-lhe também dos filmes giros que sei que vão estrear no cinema. Ele fala-me dos seus jogos de futebol, da música que foi ouvindo durante a semana, da situação política da Grécia, dos problemas do Euro e das crónicas que eu tenho que ler de alguns dos seus autores de referência. Os jornais semanais em papel passaram para o tablet. Mas nestes momentos de pequenos-almoços com tempo, fazemos um esforço para os colocarmos de lado. Nem respondemos às mensagens que o telemóvel nos sinaliza que vão chegando. Há alturas em que precisamos de parar e olhar para a vida sem pressas, com tempo para falar, para rir e saborear as coisas boas que podemos usufruir de forma tão fácil. E para isso, nada melhor do que começar um pequeno-almoço de fim-de-semana com um prato de panquecas.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Inauguração da Casa dos Sabores


Há casas que se transformam, que ganham vida para receber quem chega com vontade de se sentar à mesa, conversar e partilhar sorrisos. Foi isso que senti quando voltei pela segunda vez à Casa dos Sabores da Iglo. A casa cheira a conforto, convida à partilha. Tem alma. A cozinha está toda equipada, as prateleiras estão cheias de apetrechos e livros, as paredes estão decoradas com quadros alusivos aos momentos de convívio à volta da mesa. A sala, para além dos sofás com almofadas coloridas, tem puffs e convida a sentar antes de passarmos para a cozinha, onde se passa toda a acção. A cozinha é o coração desta Casa dos Sabores.

No dia da inauguração tive a oportunidade de conhecer a Isabel Queiroz, a chef de serviço, que irá confeccionar os vários jantares da casa. Recebeu-me de sorriso aberto e amavelmente explicou-me o menu que ia servir nesta primeira refeição. Ainda antes de nos sentarmos à mesa, pudemos saborear um delicioso e fresco guacamole com tortilhas crocantes feitas no forno, entre muitas conversas e gargalhadas. A seguir foi-nos servido uma saborosa sopa de ervilhas com bacon e hortelã que nos soube muito bem. O sabor das ervilhas combina na perfeição com a hortelã. Que boa que estava!


Já sentados à mesa, foi-nos servido crocantes de frango com um recheio cremoso de alho e ervas. A acompanhar, uma salada de rúcula com queijo feta e legumes tenros, saborosos, que combinaram muito bem com a carne. Os pratos vazios, no final, penso que foram o melhor elogio a quem cozinhou.

Ainda houve a oportunidade para a Ana, a Sónia e eu, darmos uma ajuda no empratamento da sobremesa, suspiros com frutos vermelhos. O que vos digo é que a sobremesa estava muito boa! Fresca, com um interessante contraste de texturas dado pelo suspiro e pela cremosidade das natas frescas batidas com iogurte. Para contrabalançar o doce do prato, umas colheradas de frutos vermelhos, que deram elegância e um sabor irresistível, com uma ligeira acidez, a esta sobremesa. Fiquei com vontade de experimentar cá em casa.


Relembro que no dia 22 de Maio de 2015 vai ter lugar o jantar na Casa dos Sabores comigo e por isso ando à procura de onze leitores que se queiram juntar para o delicioso jantar. Podem ver aqui as condições para participarem. Conto convosco?

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Cookies de manteiga de amendoim com pepitas de chocolate


Um dos meus sabores preferidos é o do chocolate. O sabor do chocolate é estimulante, tem o poder de nos fazer sentir bem, de nos fazer pensar em coisas boas. Revigora-nos o corpo e a alma. Comer uma fatia de bolo de chocolate intenso é como receber um sorriso ou um abraço apertado, daqueles que nos fazem sentir especiais e que nos relembram que contamos para aqueles que estão perto de nós. Sempre gostei de abraços, talvez por isso goste tanto de chocolate!

Deixo-vos, hoje, umas deliciosas bolachas de manteiga de amendoim com um intenso sabor a chocolate.

terça-feira, 5 de maio de 2015

Salada de pato assado com favas


A leitura faz parte dos meus dias. Em Abril terminei Se numa noite de Inverno um viajante de Italo Calvino - uma viagem pelo mundo dos livros e com muitas interpelações ao leitor, A Enzima Prodigiosa 2 de Hiromi Shinya - um livro que nos explica alguns cuidados a ter com a nossa alimentação numa altura em que se fala tanto de dietas, e por fim, um livro cheio de estórias de amor, Provo-te de Catarina Beato.

Quem não gosta de histórias de amor? São tantas as que poderíamos enumerar vindas das páginas dos livros. Assim de repente lembro-me da história vivida entre Romeu e Julieta, a de Anna Karenina e o conde Vronsky, a que viveu Madame Bovary com o seu amante, a de Lady Chatterley ou a de Carlos e Eduarda n'Os Maias. Mesmo que não tenham um final feliz, uma boa história de amor é uma lufada de ar fresco no nosso quotidiano. É uma janela aberta para o sonho, a possibilidade de nos colocarmos no lugar dos protagonistas e viver os seus momentos, alegrias e até desgostos. Uma história de amor é um mundo de sentimentos que mexem com as nossas emoções e estados de alma. As histórias de amor ajudam-nos a sonhar, preenchem-nos os dias e o coração, permitem-nos olhar para a vida com um sorriso. Podem até mudar as nossas atitudes e comportamentos. O livro Provo-te, de Catarina Beato tem doze histórias de amor vividas em diferentes cidades. Doze histórias de amor dos tempos modernos, de mulheres que querem ser felizes.

Para sermos felizes precisamos de um coração cheio de histórias de amor e da barriguinha composta. Por isso, desejo-vos hoje muitas leituras acompanhadas, de preferência, de uma deliciosa salada, como a que hoje vos trago.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

O workshop de entradas e petiscos de Fevereiro foi assim ...


No passado mês de Fevereiro realizei, em Lisboa, dois workshops. De manhã, um dedicado a Risotos e outros prato de arroz e à tarde, juntámo-nos para preparar Entradas e Petiscos, numa tarde cheia de sabor e muito divertida. Os meus workshops não são apenas um espaço de aprendizagem, de troca de ideias, são uma forma de juntar pessoas, bem dispostas, à volta de um tema que as une, a comida. E este workshop não foi diferente. Entre preparar as receitas, conversar, rir, trocar ideias, a tarde passou-se num instante.

Preparámos várias receitas muito práticas e deliciosas para petiscar com os amigos ou servir num encontro de família. Confeccionámos caldo-verde, com um truque que partilho com os participantes e que deixa esta sopa sempre muito saborosa, pataniscas de bacalhau que resultam sempre e que são fritas em pouco óleo, croquetes de alheira, pão aos retalhos com queijo e azeite de ervas, ovos mexidos com alheira, rolos de salmão, entre muitas coisas boas e saborosas que deixam quem se junta à mesa sempre com vontade de repetir.


Depois de tudo preparado, juntámo-nos à volta da mesa para saborear todas as coisas boas que foram confeccionadas. Confesso que me sinto feliz, com a alma cheia e um sorriso grande, com as mensagens que me chegam depois de cada workshop. De quem chegou a casa e foi preparar para a família algumas das receitas realizadas, de quem preparou um jantar para os sogros e que foi um sucesso, de quem não sabia cozinhar e que depois do workshop percebeu que afinal preparar um prato pode ser muito fácil.


Nos meus workshops todas as pessoas cozinham. Existem várias bancadas com pontos de calor para os diferentes grupos poderem preparar à vontade as suas receitas. Há quem diga que a cozinha parece as que se costumam ver nos programas do Masterchef, por causa dos vários postos de trabalho e dos equipamentos disponíveis.

No próximo sábado, dia 9 de Maio de 2015, às 10h30, em Lisboa, irei realizar o workshop Entradas e Petiscos II com novas receitas onde iremos preparar entradas e petiscos a pensar nos dias mais quentes que se avizinham, ideias para juntar os amigos e a família à volta da mesa, ou até para levar para um piquenique num dia de praia. À tarde, das 14h30 às 17h00, terá lugar o workshop de Doces e Sobremesas. Quem se inscrever nos dois workshops terá 10% de desconto. Conto com a vossa participação. Inscrevam-se!