segunda-feira, 30 de junho de 2008

Caril de borrego com maçã

Gosto de pratos de caril. Cá em casa fazem sempre muito sucesso. Gosto do perfume desta mistura de especiarias.

Nunca experimentei fazer o caril em pó. Acabo sempre por comprar nos supermercados, sabendo que a qualidade é muito inferior. Pode ser que um destes dias me aventure, ponha mãos à obra e experimente fazer. Entretanto, aqui fica o meu mais recente cozinhado com o caril.


Ingredientes:
carne de borrego (usei 500 g de carne da mão já desossada e cortada em cubos)
sal
pimenta de moinho
1 limão
4 dentes de alho
1 cebola picada
1 dl de azeite
2 colheres de sopa de caril
2 cardamomos
2 dl de leite de coco
1 alho francês (sem rama)
2 cenouras
1 maçã reineta
30 g de corintos (usei passas de uva)
coentros frescos picados

1. Temperar os pedaços de borrego com sal, pimenta moída na altura, raspa da casca e sumo de limão.

2. Colocar o azeite num tacho e juntar o alho picado. Levar ao lume e deixar alourar um pouco.

3. Adicinar os pedaços de borrego e deixar fritar a carne de todos os lados. Adicionar o caril e o cardamomo. Mexer bem.

4. Adicionar a cebola picada e deixar cozinhar em lume brando, com o tacho tapado, enquanto se prepara e corta o alho francês às rodelas.

5. Adicionar o alho francês ao borrego. Mexer. Tapar o tacho e deixar cozinhar em lume brando. Entretanto, preparar as cenouras. Depois de retirar a pele, cortar as cenouras em cubos.

6. Juntar as cenouras ao preparado e deixar cozinhar 15 a 20 minutos, sempre com o lume muito brando.

7. Regar com o leite de coco. Assim que retomar fervura, adicionar a maçã ralada sem a casca e os corintos. Rectificar o sal se necessário e deixar acabar de cozinhar.

8. Servir o preparado com coentros picados e cuscuz.


P.S. Receita publicada revista Saberes & Sabores nº 170 de Abril de 2008, a que apenas acrescentei o cardamomo.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Orégãos ...


...indispensáveis na piza e deliciosos numa salada de tomate. Este ramo acabou de chegar à minha cozinha.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Sopa de Letras, evento de culinária e literatura


O blogue Quiche de Macaxeira está a promover o evento Sopa de Letras, juntamente com a escritora Socorro Acioli. Este evento alia a culinária e a literatura, duas coisas que eu adoro e que tento também aqui, no Cinco Quartos de Laranja, promover e divulgar. Achei logo a ideia muito original e interessante. Contactei a Luna e resolvi participar com uma receita aqui publicada, enquanto não ponho em prática outras.

Sem querer, para este evento surge um escritor que também faz a ligação Portugal/Brasil. Tem piada, não tem?


Há uns tempos atrás, li o romance Longe de Manaus de Francisco José Viegas. Acompanhei os passos do detective Jaime Ramos na investigação de um crime que liga Portugal e o Brasil, mais concretamente à cidade de Manaus.

Francisco José Viegas é um respeitado autor nacional, que se tem destacado na área do romance, na crónica jornalística e gastronómica, na rádio e na televisão. Acompanhei sempre com interesse as suas crónicas (O Cozinheiro Ideal e À Mesa) na revista Grande Reportagem e que ainda hoje guardo. Que pena esta publicação ter acabado!

Mas voltando ao romance policial Longe de Manaus. A determinada altura o personagem Jaime Ramos cozinha um arroz que me deixou cheia de vontade de experimentar, quase que consegui sentir o cheirinho do refogado de tomate e do pimento a invadir os meus sentidos. Como eu gostava de me ter sentado à mesa, nesse dia, com Jaime Ramos e Ramiro.

Francisco José Viegas escreveu assim:

“(...) Jaime Ramos tinha terminado de fazer em lascas o bacalhau apenas escaldado e arrefecido de seguida no parapeito da janela. A água onde fervera durante três minutos o bacalhau fora acrescentada ao refogado de cebola, alhos, tomate, meio pimento verde e meio pimento vermelho. Quando chegou a hora de acrescentar o arroz ao caldo, juntamente com o bacalhau desfeito em lascas, procurou o resto dos pimentos, um molho de salsa, duas malaguetas douradas, uma folha de louro – e olhou para o tacho com melancolia, tapando-o.”

Longe de Manaus, p. 198, ed. Asa

Ora bem, como esta receita tinha povoado a minha imaginação, resolvi pô-la em prática. Fiz assim:


1. Cozi durante sensivelmente três minutos duas postas de bacalhau (usei postas de bacalhau congeladas, já previamente demolhadas). Retirei o bacalhau e deixei arrefecer. Reservei a água.

2. Para um tacho, piquei uma cebola, 4 dentes de alhos. Reguei com azeite e levei ao lume.

3. Limpei de peles e sementes 3 tomates grandes e bem madurinhos. Cortei-os em pedaçinhos e juntei ao refogado da cebola e alho.

4. De seguida, cortei 1/2 pimento verde e 1/2 pimento vermelho. Adicionei ao refogado. Deixei cozinhar um pouco.

5. Antes de adicionar 2 chávenas de chá de arroz, juntei ao refogado a água de cozedura do bacalhau. Assim que a água levantou fervura, juntei o bacalhau previamente desfiado, o arroz, 2 piripiris, 2 folhas de louro e um ramo de salsa. Adicionei também um pouco de sal.

6. Tapei o tacho e deixei cozinhar.

Segui, praticamente todas as indicações de Jaime Ramos, excepto a utilização do resto dos pimentos.

Assim que vi que o arroz já estava cozido servi de imediato, pois eu gosto dele malandrinho. Tal como Jaime Ramos fez, eu também acompanhei este arroz com uma garrafa de vinho. Escolhi um vinho branco meio seco do Douro, Grandjó de 2006.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Lasanha de salmão com espinafres e cogumelos


Ontem para o jantar resolvi fazer uma lasanha. Tinha no frigorífico uma embalagem de massa fresca que tinha que ser consumida por causa da validade. No entanto, quando resolvi fazer lasanha pensei que teria que fugir às natas e ao molho branco. Teria que optar por um molho de tomate. Ai as calorias, as calorias!

Ingredientes:
400 g de lombos de salmão
1 embalagem de massa de lasanha fresca
1 cebola picada
3 dentes de alho picados
6 colheres de sopa de azeite
4 tomates grandes e madurinhos (usei tomates congelados)
1 dl de água
1 dl de vinho branco
400 g de espinafres (usei congelados)
1 embalagem de cogumelos laminados (340 g)
pimenta preta acabada de moer
sal
queijo mozzarela ralado


Num tacho coloquei a cebola, o alho e o azeite. Levei ao lume e deixei refogar um pouco até a cebola quebrar. De seguida, adicionei os tomates sem pele e cortados aos pedaçinhos, 1 dl de água, 1 dl de vinho branco e deixei ferver um pouco. Os tomates que usei têm muito poucas sementes, se não for esse o caso, aconselho a tirar as sementes. Eu não gosto de encontrar no prato as sementes.

Com a ajuda da varinha mágica triturei o preparado anterior. Entretanto, coloquei os espinafres congelados num recipiente e deitei-lhes água a ferver. Escorri-os e reservei.

No preparado de tomate adicionei os cogumelos e deixei cozinhar dois a três minutos. De seguida adicionei os espinafres e o salmão cortado em cubinhos. Temperei com sal e pimenta. Deixei cozinhar uns minutos.

De seguida, untei com um pouco de margarina um tabuleiro de ir ao forno. Coloquei um pouco de molho de tomate que retirei do preparado anterior e uma folha de lasanha. Fui colocando alternadamente lasanha com o preparado de salmão e legumes, às vezes até escorrendo um pouco o molho para não ser demais. Terminei com uma folha de lasanha e queijo mozzarella ralado.


A lasanha ficou muito saborosa e saudável. Sem grandes excessos de gordura.


P.S. Da próxima vez corto o salmão em pedaçinhos mais pequenos. Achei que ficaram pedaços muito grandes e até tive alguma dificuldade em colocar as folhas de lasanha.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Salada de feijão verde e atum

Para o almoço de ontem fizemos, cá em casa, sargo grelhado. Para acompanhar tivemos feijão verde cozido com batata e cenoura. Para além da salada de alface e tomate, sempre habitual nestas andanças de grelhados no quintal.

Do almoço sobraram legumes cozidos. Ao jantar resolvi aproveitá-los e fazer uma salada.

Numa saladeira coloquei legumes cozidos: uma cenoura, 2 batatas e feijão verde. Tudo cortado aos pedaços. Juntei-lhes uma lata de filete de atum em azeite, três tomates chucha cortados em cubos, azeitonas pretas e alface Rainha de Maio.

À parte fiz um molho vinagrete com mostarda (Savora), vinagre, azeite e pimenta. Mexi bem e acompanhei a salada com este molho.

Mais uma vez, não adicionei sal. Fui-me habituando a diminuir a quantidade de sal na comida, que às vezes até me esqueço.

Mais uma salada simples, rápida e que permitiu aproveitar legumes cozidos.

sábado, 21 de junho de 2008

Tomate Coração de Boi



Numa conversa com o meu colega Ricardo, num almoço no restaurante O Cortiço, em Viseu, ele falou-me que para além da Couve Coração de Boi também existia o tomate. Desconhecia ou até ao momento não tinha dado atenção. Na primeira ida ao supermercado, depois desta conversa, eis que encontro o Tomate Coração de Boi.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Salada de bacalhau com figos


Mais uma saladinha muito agradável para este tempo quente. Já há algum tempo que esta receita me chamou a atenção. A combinação de ingredientes suscitou-me a curiosidade e abriu-me o apetite.


Ingredientes:
1 posta de bacalhau do lombo previamente demolhada
1 queijo de cabra curado (usei Palhais)
4 figos
Salada mista
Pinhões torrados

Ingredientes para o molho vinagrete de manjericão:
Azeite
Vinagre
Folhas de manjericão
Mostarda q.b. (usei mostarda Savora)
Pimenta-branca moída
Sal (facultativo)


1. Cozer a posta de bacalhau. Lascar o bacalhau e deixar arrefecer.

2. Dispor a salada num prato. Por cima colocar as lascas de bacalhau, o queijo laminado, os figos cortados em gomos e os pinhões torrados.

3. Para o vinagrete: colocar todos os ingredientes num recipiente e triturar com a varinha mágica.

4. Regar a salada com o molho vinagrete de manjericão.


Os ingredientes combinam muito bem. Os figos e o molho fazem a diferença! Uma salada a repetir.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Quiche de alho francês com presunto e mostarda


Ingredientes:
1 embalagem de massa folhada fresca
2 alhos franceses (apenas a parte branca)
cebolinho fresco picado
3 fatias de presunto
1 pacote de natas (200 ml)
3 ovos
5 colheres de sopa de leite
1 colher de sopa de mostarda
noz moscada
pimenta
queijo mozzarella ralado

1. Colocar a massa folhada num recipiente de tarte, segundo as instruções da embalagem.

2. Cortar o alho francês em rodelas e colocar na base da tarte. Por cima, colocar o cebolinho picado e o presunto cortado aos pedaços.

3. Numa tigela, bater os ovos com o leite, as natas e a mostarda. Temperar com noz moscada e pimenta a gosto. Mexer novamente.

4. Deitar o preparado anterior no recipiente da tarte, por cima dos ingredientes já lá colocados. Polvilhar com queijo mozzarella ralado e levar ao forno.

Já há algum tempo que não fazia quiches. Apesar de um pouco calóricas, são bastante agradáveis e versáteis. Com este calor gosto de comer a quiche fria com salada, muita salada.

Na quiche não coloquei sal. O presunto para mim já tem que chegue.

P.S. A ideia de colocar cebolinho, nesta quiche, foi tirada de uma receita que encontrei aqui.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Salada de Fusilloni com atum, azeitonas e coentros

Nos dias quentes, por contraste, apetece comer coisas frescas, mais leves, pois dão-nos a sensação que ajudam a refrescar. As saladas são uma óptima opção. Eu de vez em quando costumo fazer esta salada com fusilloni.

Cozo a massa em água temperada com sal e um fio de azeite. Depois de cozida, escorro e passo por água fria para acelarar o processo de arrefecimento.

Coloco a massa numa saladeira, junto duas latas de atum em azeite, azeitonas pretas a gosto e coentros picados. Mexo bem.


Também gosto de acrescentar, quando tenho cá em casa, tomate cereja cortado ao meio, às vezes até o sirvo à parte. Nesta salada esta massa faz a diferença.

Os livros e a Feira do Livro de Lisboa ...

Este ano fui várias vezes à Feira do Livro. Conto pelo menos umas quatro vezes. Assisti à palestra sobre Alimentação Mediterrânica proferida pela nutrucionista Ana Leonor Perdigão e fiz umas comprinhas, como não poderia deixar de ser.

A leitura para mim é um vício. Tenho que andar sempre a ler um livro. Às vezes até mais do que um. Desde que tenho o Cinco Quartos de Laranja que procuro saber mais sobre cozinha, sobre técnicas de confeccção, sobre cozinheiros, sobre alimentos, etc. Sinto que me preocupo em saber mais sobre alimentação em geral.

Até há sensivelmente dois anos atrás a minha biblioteca gastronómica resumia-se a alguns livros, muitas revistas, centenas de folhetos, recortes de jornais e de revistas com receitas e dicas. Agora preocupo-me em saber os livros que saem sobre este tema, ler algumas referências, ler sobre história e tradições culinárias, ler romances em que a cozinha esteja presente e um sem fim de coisas. Na foto estão as minhas aquisições feitas na Feira do Livro.


O livro Sabores da Toscana já estava na minha lista desde o ano passado, tem umas fotos e receitas muito interessantes. Algumas tenho que colocar brevemente em prática.

O Cozinheiro dos Reis é um livro sobre a vida de Antonin Carême. Fiquei ainda mais interessada em ler este livro, quando soube que já foi adaptado para teatro duas vezes e que o seu autor, Ian Kelly, foi o apresentador de um documentário feito a partir do livro. O próprio Ian Kelly me parece um personagem curioso.

Palavra Puxa Receita de Maria Lourdes Modesto, foi uma aquisição pelo meu gosto pela autora. É uma referência para nós portugueses no que toca ao mundo da cozinha. Na minha biblioteca ainda falta um livro desta grande autora que considero essencial: Cozinha Tradicional Portuguesa.

Para uma História da Alimentação de Lisboa e seu termo
de Alfredo Saramago é outro dos livros que passou da lista do ano passado para este. Alfredo Saramago, que nos deixou no dia 25 de Maio deste ano, foi um grande historiador e gastrónomo.

Cozinha Indo-Portuguesa, receitas da bisavó foi um livro que me ficou debaixo de olho desde que o meu amigo Nuno Vaz fez cá em casa Xacuti de Galinha e trouxe este livro para descobrirmos um pouco mais da cozinha indo-portuguesa.

Quando li, em Junho de 2007, este post no Mangia Che Te Fa Bene fiquei com uma vontade imensa de ler o livro Sopa de Romã de Marsha Mehran. Procurei, mas pelo que parece não está traduzido entre nós. Mas a curiosidade de descobrir a autora ficou. Vou ter agora a oportunidade de ler Café Babilónia. Para além de uma boa história ainda vou descobrir um pouco da gastronomia persa.

À Mesa com a nossa Selecção dos chefes Hélio Loureiro e Luís Salvador foi um presente do meu amigo Pedro. Quem sabe se, na quinta-feira, ainda escolho alguma das receitas apresentadas para ir petiscando durante o jogo Portugal-Alemanha.

Cozinha Confidencial de Anthony Bourdain porque simplesmente tinha que ser. Há já algum tempo que sabia que havia uma tradução em português, mas andava fugida das livrarias. Na Feira do Livro foi a oportunidade.

Por este ano as compras, na Feira do Livro, ficaram feitas. Para o ano, se tudo correr bem, há mais!

terça-feira, 17 de junho de 2008

Salada de fruta com molho de iogurte e sementes de papoila ...

Fruta. Para mim é essencial comer fruta. Todos os dias como fruta e se não o faço, sinto falta de a comer. Mesmo quando vou de viagem levo sempre duas ou três maçãs comigo.

A ideia para esta receita fui roubá-la ao livro de cozinha das Donas de Casa Desesperadas. É uma óptima sugestão para comer fruta nestes dias de calor.


Ingredientes:
fruta cortada em pequenos pedaços (morangos, manga ananás, kiwi, uvas... )
framboesas
2 iogurtes de baunilha
mel
sementes de papoila
sumo de laranja
crocante de amêndoa

1. Misturar os iogurtes com o mel (usei meia colher de sopa), as sementes de papoila a gosto e sumo de uma laranja pequena (se se colocar muito sumo, o molho fica muito líquido).

2. Servir a fruta com o molho de iogurte e crocrante de amêndoa.

Para o crocante de amêndoa usei miolo de amêndoa granulado sem pele, à venda nos supermercados. Levei ao lume numa frigideira anti-aderente e deixei tostar um pouco.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Entrecosto no forno com alecrim

Gosto de pratos de forno, confeccionados no forno do fogão. São práticos e normalmente não dão muito trabalho. Nesta altura do ano têm apenas um senão, aquecem um pouco a cozinha. Mas eu nem me importo.

Nestes assados gosto do sabor das ervas. Aqui o alecri
m fica muito bem. Cheguei em tempos a ter um pé de alecrim no quintal, herança da avó Maria. Entretanto secou e ainda não o substitui.


Ingredientes:
1,300 g de entrecosto
4 dentes de alho laminados + outros 4
2 cebolas em cubos
1 colher de sopa mal cheia de colorau
alecrim (usei duas hastes)
2 folhas de louro
1 dl de vinho branco
azeite
sal
pimenta preta moída no momento

1. Colocar o entrecosto a marinar com o vinho branco, 4 colheres de azeite, colorau, louro, alecrim, sal e pimenta, durante 15 minutos.

2. Num tabuleiro colocar as cebolas e 4 dentes de alho laminados. Por cima, dispor o entrecosto e a marinada. Regar com um fio de azeite e levar ao forno a assar em forno pré-aquecido a 180ºC, durante uma hora.

Servi este entrecosto com arroz branco, maçã assada com queijo de ovelha e salada de alface e tomate. Uma delícia.

Para preparar as maçãs, primeiro cortei-as ao meio e, de seguida, retirei-lhes o caroço. Recheei o espaço do caroço com queijo de ovelha, cortado em pedaços pequenos. Polvilhei com pimenta preta acabada de moer e levei ao grill do microondas uns minutos.

Confeccionei as maçãs de forma ligeiramente diferente da indicada no folheto de onde retirei a receita. Usei também maçãs vermelhas porque se estavam a acumular na fruteira, mas as indicadas são as reinetas, pois ficam menos doces.

P.S. A receita foi adaptada a partir de um folheto do Pingo Doce: Sabores Mediterrânicos, receita 5, 2007.
Ver também : Entrecosto no Forno e Entrecosto assado com tomilho fresco e laranja.

domingo, 15 de junho de 2008

Bacalhau em papelote com alho francês e mistura de pimentas

O bacalhau é um ingrediente recorrente cá em casa. Ultimamente, tenho-me rendido ao bacalhau demolhado congelado. É muito prático.

Ingredientes:
3 postas de bacalhau
pimento morrone de conserva (1 embalagem das pequenas)
1 alho francês (sem a rama)
1 cebola cortada em meias luas
pimenta verde em grão
pimenta vermelha em grão
cebolinho
coentros
azeite

1. Cortar três pedaços de papel de alumínio. Em cima das folhas de alumínio dispor uma folha de papel vegetal.

2. Distribuir a cebola, o alho francês, previamente cortado em tiras, e umas tiras de pimento morrone pelas três folhas de papel vegetal. Em cima colocar a posta de bacalhau.


3. Em cima do bacalhau dispor umas tiras de pimento, as pimentas, cebolinho e coentros. Regar com azeite. Fechar o papelote e levar ao forno.


Como o bacalhau, para mim, já tem sal que chegue, não volto a colocar. Acompanhei este bacalhau com batatas cozidas e salada. Preparei também uma emulsão de cebolinho, alho e azeite (tudo triturado) que serviu para temperar no prato o bacalhau e as batatas.

O bacalhau seco e demolhado faz parte da cultura gastronómica do nosso país. Não há casa portuguesa que não tenha este ingrediente. Há pouco tempo passou na RTP um documentário sobre a pesca do bacalhau feita pelos portugueses na Terra Nova. Fiquei impressionada. Lembrei-me logo da Mallory e da sua paixão por este peixe.

sábado, 14 de junho de 2008

Bolo de Nêspera


Há sensivelmente quinze dias trouxe de Santarém uma caixa de nêsperas, daquelas nêsperas que crescem nos quintais e que não são produzidas com químicos. São mais pequenas que as que se encontram à venda nos supermercados, apresentam uma cor laranja mais intensa e são muito docinhas.

Como comer tanta nêspera? Procurei no Google e encontrei uma proposta de bolo de nêspera que me agradou. Encontrei aqui, no website da Ana Maria Braga. E também encontrei esta tarte que me ficou debaixo de olho.

Acabei por fazer este bolo duas vezes, com apenas dias de intervalo. Duas experiências. Sempre com quantidades diferentes. Como não posso comer tanto bolo, acabei por partilhar com os meus colegas de trabalho.


Ingredientes:
4 ovos inteiros
uma chávena e meia de açúcar
duas chávenas e meia de farinha
1 colher de fermento em pó
50 g de manteiga sem sal derretida
4 colheres de sopa de leite
25 a 30 nêsperas
açúcar para polvilhar
margarina para untar a forma

1. Pré-aquecer o forno a 180ºC.

2. Numa tigela bater os ovos com o açúcar, ir acrescentando a farinha com o fermento em pó.

3. Adicionar a manteiga e o leite e bater até a mistura ficar homogénea. (Derreti a manteiga no microondas e deixei arrefecer.)

4. Tirar a pele das nêsperas, cortar ao meio e retirar os caroços. Enterrar as frutas no bolo com a parte côncava para baixo.

5. Colocar o preparado numa forma untada com margarina. Polvilhar com açúcar a gosto (4 colheres de sopa cheias) e levar ao forno.



Este bolo fica muito agradável. Mas da próxima vez que fizer irei acrescentar mais manteiga, em vez dos 50g irei usar 100g. Para quem se quiser aventurar a fazer este bolo, aviso que tirar a casca às nêsperas é uma tarefa demorada e se não se usar luvas fica-se com os dedos e as unhas manchadas de castanho. Foi o que me aconteceu. Acabei por lavar as mãos com sumo de limão e desapareceu logo. Valeu o esforço.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Dourada assada com molho especial

Como tem sido costume nos últimos tempos, aos sábados vou à praça comprar produtos frescos, e quase sempre aproveito e compro peixe. No sábado passado comprei estas douradas. A receita é do Pingo Doce, publicada em 1998, eu apenas acrescentei as pimentas.


Ingredientes:
2 douradas
4 tomates maduros ou uma lata de tomate pelado
2 limões
2 cebolas
4 dentes de alho
7 colheres de sopa de azeite
1,5 dl de vinho branco
1 ramo de salsa
1 colher de café de erva doce
mistura de pimenta preta e pimenta rosa
pimenta cayena
sal

1. Colocar num tabuleiro de barro um fio de azeite. Colocar o peixe já amanhado.

2. Regar o peixe com o sumo de um limão. Temperar com sal, a mistura de pimentas e pimenta cayena.

3. Cortar às rodelas finas as cebolas para dentro de um tacho. Picar os alhos. Levar a lume brando com as 7 colheres de azeite.

4. Assim que a cebola começar a ficar transparente, adicionar os tomates sem pele e cortados em pedaçinhos, o vinho branco, a salsa picada e a erva doce. Deixar apurar um pouco o molho até o tomate estar em puré. Se for necessário acrescentar mais um pouco de vinho com água.

5. Derramar o molho sobre as douradas. Cortar um limão às rodelas. Cobrir as douradas com o limão.

6. Tapar o tabuleiro com folha de alumínio e levar ao forno previamente aquecido durante aproximadamente 40 minutos.

7. Dois a três minutos antes de retirar a dourada do forno, retirar a folha de alumínio e deixar alourar um pouco.

O molho é realmente especial. O limão dá-lhe um toque especial.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Almoço de petiscos no Dia de Portugal ...

Dia 10 de Junho é o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas e, como tal, é feriado. Esteve um dia quente, característico desta altura do ano, entre nós. Pelas notícias, foi um dia em que muita gente aproveitou e foi para a praia. Eu, fiquei a maior parte do dia em casa. Só saí ao final do dia para o jantar de aniversário do À Volta das Letras e, mais uma volta pela Feira do Livro.

Aos fins-de-semana e feriados tenho sempre mais tempo para pensar no que vou cozinhar e até costumo fazer pratos mais demorados do que durante a semana. Mas ontem, estava com pouca vontade e não me apetecia nada de especial. Resolvi fazer uma salada gigante com pequenos petiscos.


Grelhei no grill do microondas espargos, courgettes e cogumelos.

Cogumelos portobello grelhados na chapa.

Saladinha de cenoura com alho.

Cozi três cenouras. Cortei às rodelas e temperei com dois dentes de alho picadinhos, azeite e vinagre. Esta ideia foi-me passada pela minha amiga Paula Borralho. Eu só acrescentei uns coentros picados para a apresentação.

Couve Coração de Boi salteada.

Numa frigideira coloquei 4 colheres de sopa de azeite e três dentes de alho picados. Adicionei uma couve coração de boi cortada fininha. Temperei com sal e um piripiri cortado em pedacinhos. Quando a couve estiver pronta, adicionar sumo de um limão. Mexer e servir.

Camarões salteados com alho e sementes de sésamo.

Numa frigideira coloquei um pouco de azeite e dois dentes de alho picados, levei ao lume. Quando o alho começou a sentir o calor juntei 200 g de camarões descascados, temperei com um pouco de sal e deixei cozinhar, mexendo sempre. Por fim, adicionei sementes de sésamo.


Cozi dois ovos e servi cortados à rodelas. Também servi queijo fresco e queijo feta aos cubos.


Salada de alface, tomate e rúcula.

Arroz basmati cozido.

Este almoço foi acompanhado de um vinho verde fresquinho Quinta do Minho, Loureiro, de 2006.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Tagliatelle com salmão e pimenta rosa


Eu adoro massas. E desde que se encontram com facilidade nos supermercados várias massas frescas, ainda me tornei mais fã.

Pensei em fazer esta receita para participar no evento promovido pelo blogue Colher de Tacho, que esta quinzena é dedicada à pimenta.


Ingredientes:
400 g de lombos de salmão
sumo de limão
pimenta preta
azeite
2 dl de natas
1 lata pequena de cogumelos laminados (185 g)
250 g de massa tagliatelle fresca
sal e pimenta preta
queijo parmesão ralado
pimenta rosa
coentros picados

1. Temperar os lombos de salmão com sumo de limão, pimenta preta acabada de moer e sal. Deixar a marinar durante 30 minutos.

2. Cortar os lombos de salmão em cubos.

2. Colocar 3 dentes de alho picados numa frigideira com 3 colheres de sopa de azeite. Levar ao lume. Assim que o alho começar a dar sinais que está quente, juntar o salmão. Deixar cozinhar um pouco.

3. Adicionar os cogumelos, previamente escorridos. Mexer e deixar cozinhar mais um pouco.

4. Por fim, adicionar as natas e deixar cozinhar 1 a 2 minutos. Servir logo.

5. Ao mesmo tempo, introduzir a massa na água a ferver e deixar cozinhar durante 3 minutos.

6. Servir a massa com o salmão, com queijo parmesão ralado e coentros. Salpicar com pimenta rosa.


Este prato fica muito saboroso. A pimenta rosa dá-lhe um toque especial.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Sopa de Legumes com arroz

Fiz esta sopa, ontem, como uma forma de consumir courgettes e couve lombarda que tenho no frigorífico há já algum tempo. As sopas têm esta mais valia, ficam bem com quase todos os legumes.


Cortei para uma panela 2 cebolas às rodelas, uma cabeça de nabo, um chuchu e 3 courgettes sem casca. Temperei com sal e tapei de água. Levei ao lume para cozer.

Entretanto, cortei meia couve lombarda, 2 cenouras e uma embalagem de cogumelos frescos.

Depois dos legumes cozidos triturei. Adicionei os legumes frescos, mais um pouco de água quente e uma chávena de café de arroz. Temperei com azeite e deixei cozinhar.



Esta sopa é simples, mas muito saborosa.