sexta-feira, 29 de maio de 2020

Camarão com noodles de curgete e esparguete


A curgete é um dos legumes que adoro. É muito versátil. Pode ser consumida crua ou cozinhada. Podemos usá-la em mil e uma receitas. Gosto de a usar grelhada, de a misturar na sopa ou, até, ralar para juntar a uns ovos mexidos. Cá em casa, há tantas vezes, curgete cortada em forma de esparguete, pronta a usar.

Quando a Pescanova me desafiou a preparar uma receita com o miolo de camarão gigante, pensei logo numa receita que faço, muitas vezes, cá em casa e nos meus workshops. É uma receita muito prática, de um tacho só e, que se prepara, num abrir e fechar de olhos. Espero que gostem!

quinta-feira, 28 de maio de 2020

Pernas de pato no tacho com legumes


Cozinhar em casa tornou-se uma realidade para muitas famílias, nos últimos tempos. Talvez por isso, tenha recebido mais mensagens a perguntarem-me indicações sobre quais os utensílios básicos que podemos ter nas nossas cozinhas. Esse foi até o tema do último directo que fiz no Instagram do Cinco Quartos de Laranja e que podem ver na IGTV.

Para começarmos a comer melhor, em casa, é importante termos a capacidade de cortar a comida, cozinhá-la e servi-la. Para que esta tarefa seja mais fácil e, agradável, é importante termos alguns equipamentos e utensílios que nos facilitem a vida.

As facas são das coisas que considero básicas a ter, numa cozinha. De preferência, um conjunto de facas que incluam uma faca de descascar e uma faca de chefe ou uma santoku. A faca do pão é essencial e, se puderem, tenham também uma faca pequena de serrilha que permita cortar tomate. Se temos um bom conjunto de facas é importante termos um amolador.

Ainda relacionado com o cortar, tenham na gaveta da cozinha uma ou duas tábuas de corte. Gosto de usar tábuas de plástico, porque não absorvem os odores facilmente e podem ser lavadas na máquina da loiça. O peso da tábua é importante para que quando estivermos a trabalhar não escorregue e salte na bancada. Antes de começar a cortar ou picar, costumo colocar, sempre, por baixo da tábua, uma folha de papel absorvente ligeiramente humedecido.

Gosto de ter, também, uma vara de arames, copos e colheres medidoras, um tapete de silicone, taças e tigelas para misturar ingredientes ou fazer marinadas - de preferência de vidro ou cerâmica, para não absorverem sabores - e diferentes tipos de escorredores. Adoro ter um espremedor de alho e um ralador.

Pinças, espátulas, esmagador de batata, concha, escumadeira, um termómetro, tabuleiro e travessas de forno, dão sempre imenso jeito. Um centrifugador de legumes, para secar as folhas depois de lavadas, que tanto uso nas saladas, é muito útil. Colheres de pau e luvas de forno, cá em casa, nunca são demais.

Na minha cozinha, é fundamental ter uma chaleira eléctrica, um processador e um liquidificador. Apesar de ter um robot de cozinha onde faço todas as semanas, sopa, a verdade é que não dispenso ter uma varinha mágica.

Na cozinha, é também importante termos, pelo menos, duas frigideiras. Uma antiaderente e uma de inox, com um fundo espesso, que nos permita, por exemplo, fazer um bife. É importante termos um conjunto de, pelo menos, um tacho e uma panela. Confesso que tenho um conjunto, com tachos e panelas de diferentes tamanhos. Caso possam fazer este investimento, terão mais possibilidade de escolha. Se cozinhamos em casa, vamos precisar de caixas para guardar a comida no frigorífico ou congelador.

Cá em casa, tenho também tachos de ferro fundido. Estes tachos conduzem o calor de forma muito eficaz e são bastante versáteis. Uso-os para cozer pão. São óptimos para fazermos risotto, assim como, estufados. Adoro fazer assados de forno nos tachos de ferro fundido. Ficam tão bons! Mesmo para quem vai começar a cozinhar, este pode ser um bom investimento para a vossa cozinha.

quarta-feira, 27 de maio de 2020

Como fazer noodles ou esparguete de curgete?


Noodles de curgete, zoodles ou esparguete de curgete?
São estas as designações, com que muitas das vezes, nos deparamos quando se fala da curgete cortada como se fosse esparguete.

Como fazer noodles ou esparguete de curgete? Que utensílios podemos usar?
Para fazermos os noodles ou esparguete de curgete, partilhei recentemente no Instagram do Cinco Quartos de Laranja um vídeo com os diferentes utensílios que podemos usar.

Podemos fazer o esparguete de curgete de diferentes maneiras. O esparguete de curgete é muito usado em receitas vegetarianas e isentas de glúten. É, também, utilizado por quem procura variar e incluir mais legumes na sua alimentação.

O esparguete de curgete é muito versátil. Podemos cortar a curgete desta forma e usá-la em substituição do esparguete, ou juntá-la a um prato de massa e assim incluirmos mais um legume no nosso prato. Podemos usá-la em sopas, saladas, salteada, entre muitas outras utilizações.

Para cortarmos a curgete em tiras finas a fazer lembrar o esparguete podemos usar um espiralizador. Este utensílio exige, por vezes, um pouco de esforço da nossa parte, mas o resultado final é bom.

Podemos recorrer a um cortador de juliana, é pequeno e por isso não ocupa muito espaço na gaveta da cozinha, e a uma mandolina. Os noodles de curgete feitos com estes cortadores ficam mais finos. Cortar a curgete com a mandolina é mesmo muito rápido. Mas cuidado com os dedos!

A forma mais prática de fazermos noodles é usarmos um cortador eléctrico. Há no mercado várias opções. Há até adaptadores de corte que se colocam nas batedeiras. Há varinhas mágicas que trazem utensílios que permitem cortar em juliana. É importante percebermos se o cortador deixa os noodles de curgete com muita água.

Numa ida às compras, vão ver que encontram os diferentes utensílios de que falo.

Nas minhas pré-preparações costumo fazer noodles de curgete para depois usar nas refeições da semana. Coloco-os numa caixa com papel absorvente e aguentam-se cerca de dois a três dias.

Fazer esparguete ou noodles de curgete é tão fácil!

terça-feira, 26 de maio de 2020

Arroz frito com couve-flor e frango


O tempo quente traz a vontade de comidas frescas e coloridas. No dia-a-dia, cozinhar em casa para a família, é uma necessidade e se pudermos fazer esta tarefa de forma prática e, sem sujar muita loiça, isso é excelente.

Para a rubrica Oliveira da Serra resolvi fazer mais uma receita de um tacho só. O resultado foi um prato cheio de cor e sabor, que pode ser feito para dar destino a sobras ou para utilizar alguns legumes que tenhamos no frigorífico. Uma receita prática, colorida e feliz!

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Menu semanana #11


O que cozinhar esta semana?

Para vos ajudar a responder a esta questão, seleccionei um conjunto de sugestões, que espero que vos sirvam de inspiração.

Ver também menu semanal #10.

sábado, 23 de maio de 2020

Uma ajuda na preparação de comida colorida


Fazer sopa é um hábito que valorizo e tento promover. A sopa é uma excelente forma de começar uma refeição, é uma maneira de incluirmos mais legumes na nossa alimentação. A sopa é um alimento para toda a família. Quando chegamos a casa tarde, ter uma sopa feita, pode ser uma excelente forma de conseguirmos fazer uma alimentação equilibrada.

A conversa que tive com Ana Garcia Martins, conhecida como A Pipoca Mais Doce, no âmbito do projecto Samsung Food Skills, começou pelo modo como gerimos a alimentação da família e como devemos incutir valores à mesa. Falámos da importância da sopa.

A sopa é uma preparação que nos permite ser sustentáveis na cozinha. Podemos fazer sopas com o que há no frigorífico numa tentativa de aproveitamento. A sopa que preparámos durante a nossa conversa foi uma sopa de lentilhas vermelhas com leite de coco. Uma sopa perfumada que nos faz viajar.


Tive a oportunidade de mostrar à Ana, algumas das características do Family Hub, como a possibilidade de ver o interior do frigorífico sem abrir a porta, para além de podermos ter uma agenda partilhada e até deixar recados para a família!



O Samsung Family Hub, é mais do que um frigorífico, é um excelente aliado na gestão da nosso dia-a-dia.

Ver também:
- Quando o frigorífico nos ajuda a não desperdiçar;
- Planear as refeições com a ajuda do frigorífico;
- E se o frigorífico nos ajudasse a organizar as nossas compras?

quinta-feira, 21 de maio de 2020

Tostas com queijo cottage e curgete


Um dos sinais nos mercados de frutas e legumes da chegada dos dias quentes é a abundância de curgetes. Verdes, brancas, laranjas, amarelas, riscadas a verde e branco, redondas ou alongadas, chegam em grande força, para nossa satisfação, entre Maio e Julho, apesar de as encontrarmos já durante todo o ano, à venda. A curgete é da família das abóboras, parente próximo do pepino e do melão. Apesar das diferentes variedades, todas as curgetes se caracterizam por um sabor delicado, e todo o legume é comestível, desde a casca, polpa e sementes.

A palavra portuguesa, curgete, vem do francês courgette que significa pequena abóbora. É conhecida no Brasil como abobrinha e foi Cristóvão Colombo que trouxe as sementes do Novo Mundo para Espanha. A curgete tem múltiplas utilizações na cozinha. Entre tantas outras coisas, pode substituir a batata nas sopas.

Tenras, cortadas em fatias finas, fazem deliciosas saladas. Grelhadas e servidas com lascas de queijo e um fio de azeite, são de comer e chorar por mais. Recheadas com legumes e queijo fazem-nos sonhar com dias bonitos. Podem ser usadas em bolos, em suflés, pães e transformadas em compota. Servem de acompanhamento a carne e a peixe. Combinam bem com pratos de massa ou arroz. É ingrediente obrigatório no conhecido prato francês ratatouille, cuja preparação, no filme com o mesmo nome, conquistou o exigente crítico de gastronomia, Anton Ego.

As flores de curgete, tanto as femininas como as masculinas, são também comestíveis, apesar de nos mercados nacionais ainda ser difícil encontrá-las. Tornam-se uma verdadeira iguaria quando fritas previamente passadas por polme, recheadas ou usadas em tartes. Experimentem juntá-las a uns ovos mexidos para servir com torradas ao pequeno-almoço. Delícia! As curgetes são um excelente alimento para colocar no prato este Verão!

E para vos inspirar, deixo-vos uma receita muito prática, que pode ser servida como entrada, lanche ou para uma refeição rápida num dia de sol.

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Bifes de atum com ervas e limão


Os livros, são uma companhia tão preciosa. Para além de serem companheiros, permitem-nos viajar, reflectir, aprender. Gosto tanto de livros!

Em Abril, chegou às livrarias o meu último livro, feito em parceria com o gastrónomo, Virgílio Nogueiro Gomes, Petiscos de Açúcar e de Mel. Já têm? São mais de quarenta receitas doces.

Em termos de leituras, comecei a ler Mau Tempo no Canal de Vitorino Nemésio. É a segunda vez que começo a ler esta obra. A primeira, foi há uns anos atrás, quando comecei a visitar os Açores. Este ano, decidi que tinha que o ler.

Uma das obras que chegaram, cá a casa, recentemente, foi o último livro do jornalista Ricardo Dias Felner, O Homem que Comia Tudo. Lê-se tão bem e permite-nos viajar por diferentes geografias e cozinhas.

Tal como os livros, há pratos que nos fazem viajar. As viagens de sabores tornam-se tão especiais. Quando faço um prato de cuscuz, penso no Norte de África, quando faço caril vou até à Índia, quando cozinho atum, viajo até ao Algarve e lembro-me tanto dos Açores.

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Menu semanal #10


Mais uma semana que começa. Partilho, hoje, convosco, um conjunto de sugestões para vos ajudar a organizar o menu da semana. Não são sugestões para seguir à letra, no entanto, espero que vos inspirem, que vos ajudem a tirar ideias e, que sejam uma mais valia no momento de pensarem as refeições da semana, para a família.

O menu é pensado para ir alternando pratos de peixe e de carne, com uma ou outra, opção vegetariana. Tem também sugestões de sopas e, por vezes, algumas sobremesas.

Ver também menu semanal #9.

sexta-feira, 15 de maio de 2020

Frango assado no forno com mostarda e maionese


Todos os anos nesta altura gosto de fazer uma limpeza e destralhar um pouco. Já comecei. Este ano decidi dar uma grande volta às revistas. Para mim, escolher e seleccionar as revistas que quero manter, as que quero levar para a casa em Santarém e as que terão que ir para reciclagem, é sempre tão difícil. Quando me mudei para a casa onde hoje vivo, tive que deixar para trás toda a coleccção de revistas Grande Reportagem. Lembram-se? Adorava. Comprei desde o primeiro número. Mas a verdade é que temos que fazer escolhas e o espaço é cada vez uma questão que temos que saber gerir da melhor forma, principalmente quando temos uma casa pequena.

Quando penso em destralhar, faço-o por partes, ou seja, escolho uma área e tento dedicar-me a ela até ter conseguido os meus objectivos. Para terem uma ideia, costumo destralhar algumas das zonas da casa como o closet, o escritório, onde ainda existe uma área proibida, intocável, que é a área das gavetas dos CDs de música. A dos filmes em DVD, já desapareceu, mas ainda mantemos o leitor! Curioso, não é?

Aos poucos e poucos vamos arranjando espaço que mais cedo ou mais tarde acabamos por preencher com novas coisas. É um ciclo. Mas sabe bem fazer o processo de destralhar, limpar, rever o que temos e o que não usamos. Renovamos espaços e emocionalmente isso traz-nos uma sensação boa.

Para os dias em que ando mais ocupada, uma das coisas que gosto de fazer em termos de comida, são pratos de forno. São práticos e libertam-nos. Enquanto estão no forno, podemos ir fazendo outras coisas. Um dos últimos assados que fiz cá em casa, foi um delicioso frango.

quinta-feira, 14 de maio de 2020

Compota de morango com sementes de chia


Sementes de chia são, daqueles ingredientes, que costumo ter sempre, em casa. Costumo usá-los, principalmente, para fazer pudins. Mas gosto, também, de as colocar nas papas de aveia ou nos batidos.

Os pequenos-almoços são uma das minhas refeições preferidas. Gosto de começar o dia, de preferência, com comida colorida. E adoro, divirto-me até, em ir variando o que vou comendo.

De há uns tempos para cá, comecei a fazer nas pré-preparações para as refeições da semana, uma compota rápida de frutos com sementes de chia. A primeira que fiz foi com framboesa.

Estas compotas não são iguais às tradicionais compotas de fruta em que juntamos açúcar e deixamos apurar, ao lume, até obter um ponto. Estas compotas de fruta com sementes de chia são uma opção rápida e o seu tempo de conservação é diferente. É para fazermos e irmos comendo num curto espaço de tempo.

E nos últimos tempos, a compota que mais tenho feito, cá em casa, para servir ao lanche ou nos pequenos-almoços é a de morango com sementes de chia. Fica tão boa!

quarta-feira, 13 de maio de 2020

Musse de chocolate com manteiga de amendoim


Das minhas primeiras lembranças de infância, à volta da cozinha, estão as de uma maravilhosa musse chocolate, feita com ovos caseiros. Na altura, uma revelação! A cremosidade, o sabor intenso do chocolate ... ficaram para sempre gravados na minha memória!

A musse de chocolate é, para mim, sempre uma sobremesa de eleição, seja em dia de festa ou, para o dia-a-dia. Talvez por isso, goste de ir experimentando novas receitas de musse.

Há uns tempos, experimentei fazer a musse de chocolate com abacate. E finalmente, decidi partilhar convosco a receita de musse que tenho feito, mais vezes, nos últimos tempos. Musse de chocolate com manteiga de amendoim, sem manteiga e sem ovos, mas com um ingrediente muito especial, que deixa esta musse fofa, leve, cremosa, como se levasse as claras batidas em castelo.

E o ingrediente secreto, que torna esta musse tão maravilhosa, é ... a água de cozer o grão de bico. Sim, verdade! Esta água é conhecida como aquafaba, designação dada por Goose Wohlt, em 2015.

Goose Wohlt, segundo Jane Black, um dia depois da sua mulher lhe dizer que viu um vídeo onde dois cozinheiros franceses faziam uma musse de chocolate com a água de cozer o grão, decidiu aplicar a mesma técnica e fazer uma receita de merengue. Foi uma verdadeira revolução, depois de a partilhar numa página do Facebook. Passou-se a poder substituir, de forma mais eficaz, o ovo em algumas receitas.

A descoberta desta utilização foi feita pelo Joël Roessel, em 2014. Foi Joël que verificou que era possível bater a água de cozer o grão durante alguns minutos e obter uma consistência semelhante à das claras em castelo.

O termo aquafaba vem do latim aqua (água) e faba (feijão ou grão). Podemos usá-la na preparação de muitas sobremesas. Há quem a use, até, para fazer maionese. Cá por casa, tem sido o ingrediente secreto, nas últimas receitas de musse de chocolate que tenho feito. E fica tão bom!

terça-feira, 12 de maio de 2020

Arroz frito com atum e legumes


É bom voltarmos às nossas rotinas, mesmo que seja, aos poucos. Ontem, regressei aos estúdios da RTP, em Vila Nova de Gaia, para participar na rubrica de culinária do programa Praça da Alegria.

As últimas participações no programa, foram feitas via Skype, com a querida Sónia Araújo a cozinhar comigo, a partir do estúdio. Foi uma experiência muito divertida. Mas confesso que voltar, soube tão bem!

Neste regresso, fiz uma receita muito prática, de um tacho só, inspirada no famoso arroz xau-xau. Esta receita pode ser uma opção para aproveitar sobras de arroz ou para dar destino a algumas latas de atum. Pode, até, ser uma excelente sugestão para as marmitas da semana.

segunda-feira, 11 de maio de 2020

Menu semanal #9


Cozinhar as refeições da semana, para a família, é sempre um desafio. Há semanas em que estamos cheios de ideias e é fácil pensar e preparar os pratos escolhidos. Mas, há outras, em que todas as ajudas são bem-vindas.

Para quem procura inspiração para preparar as refeições desta semana, deixo-vos mais um conjunto de deliciosas sugestões. Espero que gostem!

Ver também menu semanal #8.

sexta-feira, 8 de maio de 2020

Quando o frigorífico nos ajuda a não desperdiçar


Gerir a nossa comida, é a melhor maneira de evitarmos o desperdício alimentar e, se tivermos a ajuda do nosso frigorífico, ainda melhor!

Quase tudo pode ser aproveitado. Combater o desperdício alimentar, é uma obrigação de todos e devemos começar por fazê-lo nas nossas casas, por um lado, à mesa, mas também na nossa cozinha.

Este foi o mote para a conversa com o actor Jorge Corrula, que decorreu no âmbito do projecto Samsung Food Skills. O modo como gerimos a nossa comida, é fundamental para evitar o desperdício. Quantas vezes, nos esquecemos de alimentos no frigorífico ou na despensa, que ultrapassam a validade ou deixam de estar em condições para serem consumidos? Mais vezes do que desejaríamos, por certo. Com a ajuda do Family Hub, não desperdiçar torna-se muito mais fácil. O frigorífico ajuda-nos a cuidar da nossa comida e da nossa família. Ao evitar o desperdício alimentar, estamos a poupar.


O Samsung Family Hub é muito mais do que um frigorífico, é uma ferramenta que nos ajuda a gerir as compras, a nossa comida, entre outras funcionalidades. Entre elas, destaca-se o ecrã táctil que nos permite aceder a canais de informação e de entretenimento, podemos, por exemplo, ouvir música ou ver televisão. Até é possível usá-lo para atender chamadas, como podem observar, da minha conversa com o Jorge Corrula. Como tinha as mãos sujas, acabei por atender uma chamada com o cotovelo. Já viram?



Preparámos um tábua para recebermos amigos em casa ou, para fazermos num momento descontraído para a família. Aproveitámos as cascas de batata que "fritámos" no forno - ficam tão boas! - e fizemos uns rolinhos de curgete com uma pasta de atum, que são irresistíveis. No final, brindámos aos momentos bons passados em casa, com a família.


Rentabilizar a nossa comida, é cada vez mais importante. E quando o frigorífico nos ajuda a evitar o desperdício alimentar, isso é mesmo muito bom!

Ver também:
- Planear as refeições com a ajuda do frigorífico;
- E se o frigorífico nos ajudasse a organizar as nossas compras?

quinta-feira, 7 de maio de 2020

Como cozer arroz integral?


O arroz é, talvez, o rei dos cereais e nós, portugueses, somos da Europa, o país que mais consome arroz. Este cereal vai bem com tudo, seja carne, peixe ou vegetais. Seja como prato principal ou acompanhamento. Devemos ter no nosso receituário mais receitas de arroz do que de bacalhau!

A grande maioria das variedades de arroz procede de duas espécies, a Oryza sativa (arroz asiático) e Oryza glaberrima (arroz africano). As muitas variedades de arroz estão classificados pelo tamanho ou formato do grão (grão longo, médio ou curto).

Numa ida ao supermercados encontramos, facilmente, o arroz agulha, o carolino, o vaporizado, o selvagem, o basmati e o integral. Por vezes, encontramos também, o arroz vermelho e o arroz preto.

Se estamos habituados a cozinhar com arroz branco, quando passamos para o integral, possivelmente todos temos experiências menos bem sucedidas. Ou demorou muito a cozer ou, mesmo depois de deixarmos a cozer muito tempo, não ficou com a consistência desejada.

O arroz integral é um arroz ao qual não foi retirada a película protetora durante o processo de branqueamento, por isso, é rico em fibras. Todos os tipos de arroz podem ser encontrados na sua versão integral, com excepção do selvagem.

Como cozer arroz integral?

Um dos primeiros passos, é demolhá-lo, apesar de nas embalagens de arroz não constar esta indicação. É obrigatório fazê-lo? Não. Mas temos vantagens em demolhar o arroz integral.

O Dr. Joel Fuhrman, no livro Comer para Viver, diz-nos « (...) pôr os cereais integrais, como o arroz integral, o trigo mourisco ou a quinoa de molho no dia anterior faz aumentar o seu valor nutricional. Alguns dos fitonutrientes e das vitaminas são activados quando o cereal começa a germinar. Todos eles incluem fenóis quimiopreventivos que inibem o crescimento de células anormais. Demolhá-los durante 24 horas induz o estado inicial de germinação, mas os rebentos não se veem. Faz também com que o tempo de preparação seja mais curto. »

O arroz integral é muito saboroso, com uma textura crocante e fica bem em mil e um pratos. Agora, que o calor chegou, é perfeito para juntar às saladas ou para preparar uma refeição rápida.

Cozer arroz integral

Ingredientes:
300 g de arroz integral
2 l de água
1 tira de alga kombu (opcional)
Sal q.b.


1. Deixar o arroz a demolhar de um dia para o outro, ou umas horas antes de o cozer.

2. Escorrer o arroz e passá-lo por água corrente.

3. Levar uma panela com água ao lume. Quando ferver adicionar o arroz e contar 20 minutos.

4. Quando a água voltar a ferver, adicionar uma pitada de sal e a alga kombu, caso a utilizem.

5. Passados os 20 minutos, escorrer o arroz.

6. Deixar na panela mais 10 minutos tapado.

O tempo de cozedura poderá variar de acordo com o produtor e o tipo de arroz usado. Caso experimentem, depois, digam-me como correu.

quarta-feira, 6 de maio de 2020

Ensopado de bacalhau com pimentos assados e grão


Participar no programa Praça da Alegria na RTP1 é, sempre, para mim, tão gratificante. Gosto da dinâmica, da adrenalina associada aos directos, gosto de partilhar e dar ideias a quem anda à procura de receitas práticas para fazer com a família.

A receita que eu e a Sónia Araújo preparámos, na passada segunda-feira, foi uma sugestão de um tacho só, para não sujarmos muita loiça. Foi um daqueles pratos que rende, que dá para fazer quando temos muitos comensais, à volta da mesa. Preparámos um ensopado de bacalhau. Espero que gostem!

terça-feira, 5 de maio de 2020

Pudim de chia com cacau


Fazer pudim de chia com chocolate ou cacau é tão fácil e, fica delicioso. Faço, muitas das vezes, pudim de chia nas minhas pré-preparações para as refeições da semana. Torna-se muito prático para servir nos pequenos-almoços, lanches ou, até como, sobremesa.

O pudim de chia pode ser feito com leite ou bebidas vegetais. Resulta muito bem, também, com leite de coco ou, até com água. Aguenta-se bem no frigorífico cerca de 4 a 5 dias. Caso façam em grande quantidade, também, pode ser congelado.

Esta semana, para aproveitar o resto de uma embalagem de cacau cru em pó, decidi fazer um pudim de chia. Segui a receita base de pudim de chia que costumo fazer e acrescentei-lhe o sabor intenso, guloso, do cacau. Fica tão bom. Experimentem!

segunda-feira, 4 de maio de 2020

Menu semanal #8


Maio chega com dias de Sol e promete dias felizes. Que assim seja, para todos nós.

Pensar e preparar as refeições da semana, exige tempo e inspiração. E para vos ajudar, deixo-vos, hoje, mais um menu semanal. Espero que gostem das sugestões:

Ver também menu semanal #7.

sexta-feira, 1 de maio de 2020

Argolas do mar com puré de feijão branco


Cozinhar em casa, é ter a liberdade de adaptarmos as receitas ao nosso gosto. O facto de termos que conciliar, a vida pessoal com a profissional, agora que estamos em casa, exige-nos tantas vezes que pensemos em pratos rápidos de preparar, com os ingredientes que tenhamos à mão.

Há ingredientes que procuro ter em casa, normalmente. Leguminosas e peixe congelado. Quando a Pescanova me desafiou a preparar uma receita com as argolas do mar, decidi preparar uma receita que acredito irá ser do agrado de miúdos e graúdos. Gostam da sugestão?