Em cada ano que começa, gosto de olhar para trás. Contemplar e reflectir. É um exercício que me faz pensar no que fiz, no que quero fazer, no fundo, que rumo e sentido quero continuar a dar à minha vida.
Acredito sempre que todos os anos nos trazem coisas boas. Acredito, também, que cada um de nós consegue fazer as escolhas certas de modo a ser feliz. Mesmo quando há coisas que não controlamos ou que não dependem de nós. Acredito que há sempre caminhos. E se nos deparamos com um muro. Esperamos. Ponderamos e arranjamos maneira de o superar. Nem que para isso tenhamos que construir degraus. Na vida há sempre dias menos bons, em que nos falta a energia, em que colocamos em dúvida muitas coisas, mas também há outros, em que parecemos estar ligados à corrente e sentimos cá dentro uma voz forte e determinada que nos diz: Tu consegues! Tu consegues! Vai, força! Esses são os melhores dias! E que esses, ao fim de um do ano, sejam sempre a dobrar em relação aos outros. A nossa postura perante a vida faz toda a diferença. Ao ver um copo com água, gosto sempre de pensar que está meio cheio e não meio vazio!
A gratidão é um sentimento de reconhecimento pelo bom que a vida nos oferece. Sinto-me grata pelas coisas boas que 2016 me trouxe. Pelas oportunidades. Pelos momentos doces que vivi. Por ter aqueles de quem gosto, perto de mim. Por acordar todos os dias junto da pessoa que escolhi para partilhar a minha vida, que me estende a mão e me diz muitas vezes: "Tu és capaz"!
Nos balanços finais de um ano, entre as coisas boas e menos boas, só gosto de contar e relembrar o que de bom pude viver. É disso que se alimenta a minha energia, a minha vontade e força para continuar.
De Janeiro a Julho, estive às quartas-feiras no programa
A Praça na
RTP1. Participar numa rubrica de um programa de TV da manhã, de forma regular, foi muito gratificante. Aprendi. Conheci novas pessoas. Cresci.
2016 foi um ano marcado por
workshops e
showcookings. Grande parte deles realizados em Lisboa e no Porto. Mas consegui também ir a Salvaterra de Magos, Óbidos, Estoril, Castelo Branco, Constância, Sintra e Abrantes. Voltei à
Feira do Livro de Lisboa. Estive no
Street Food Festival no Estoril, no centro comercial
Alegro de Castelo Branco, na
InterCasa,
ACPP,
WORK espaço criativo e na escola
Isto Faz-se. O carinho com que sou recebida enche-me o coração. Obrigada. Muito obrigada a todos por estarem presentes. Por me fazerem companhia.
Festejei
10 anos de blogue. Uma data doce e especial. A festa foi feita com
um workshop oferecido aos leitores do
Cinco Quartos de Laranja pela
Samsung. Nunca imaginei que este projecto me iria fazer mudar de vida. Ou pelo menos, tem-me feito caminhar por estradas que nunca imaginei. Todos os dias dou graças por o ter feito nascer.
Visitei novos espaços. Estive na
Estufa Real num almoço. Passei pelo
Cais da Pedra e pela
Sala de Corte. Voltei ao
Ritz para um almoço com Alvarinho. Retornei ao
River Lounge, ao
Flores e ao
Claro. Descobri o
Estórias. E jantei maravilhosamente na
Casa de Chá da Boa Nova.
Encontrei-me com alguns amigos em datas felizes. Reencontrei-me com outros, distantes pelo passar dos dias, mas sempre presentes no lado esquerdo do peito.
Participei, enquanto membro do júri, nos concursos
As Presidentes e
A Revolta do Bacalhau. Estes convites deixam-me sempre feliz. São oportunidades que gosto de aproveitar.
Fiz a minha primeira palestra num seminário dedicado ao Empreendedorismo, onde apresentei o projecto
Cinco Quartos de Laranja. Foi muito interessante ter uma plateia de jovens a assistir.
Lancei um novo livro,
O Livro de Petiscos da Isabel, pela editora
Marcador. É um livro com receitas práticas e muito saborosas. É sem dúvida um livro que vos vai ajudar a serem felizes à volta da mesa.
2016 foi um ano de
muitas leituras. Gosto de andar sempre a ler e todos os meses não resisto a comprar novos livros. Há sempre tantas novidades!
Lancei duas novas rubricas que me têm dado muito prazer em partilhar convosco. A
Vamos Fazer Pão? - já com mais de 15 receitas de pão e pão doce - e a
Vamos Preparar o Natal. Em 2017, espero poder partilhar mais ideias e receitas para vos ajudar a preparar uma das minhas épocas preferidas do ano. Têm acompanhado?
Em 2016 pude abraçar o meu pai e a minha mãe. Dizer-lhes, a cada um deles, muitas vezes, gosto de ti. Em 2016 olhei para o azul do céu. Vi o pôr-do-sol no final de um dia de praia. Andei de mão dada pelas ruas de Lisboa. Ri-me. Fiz rir. Olhei a noite estrelada numa noite quente de Verão. Coloquei flores nas jarras que tenho espalhadas pela casa. Ouvi fado. Rodopiei, na minha cozinha, ao som da Ana Moura. Brinquei e corri com os meus cães em Santarém. Vi a horta crescer. Apanhei fruta madura nas árvores que vi plantar.
Em 2016 tentei agarrar a felicidade das pequenas coisas. Dos pequenos nadas que somados se tornam gigantes.
Que 2017 seja um ano que nos continue a permitir sonhar!