quinta-feira, 16 de junho de 2016

Sala de Corte em Lisboa


A última vez que, me lembro de ter ido a uma steakhouse, foi nos Estados Unidos, a um restaurante da cadeia australiana Outback. Por isso, foi com agrado que aceitei o convite para um almoço no restaurante Sala de Corte, um espaço dedicado ao maravilhoso mundo da carne.

O espaço tem pormenores que nos fazem lembrar um talho, balcão forrado a mármore, a vitrine com a carne pendurada e a entrada para as casas de banho é feita através da porta de uma câmara frigorífica. Sentados ao balcão ou nas mesas com sofás, podemos ver a azáfama de algumas peças de carne a serem grelhadas. Mas não se assustem, o forno/grelhador não faz chegar à sala nem uma réstia de fumo.

Eu assim que entrei gostei do espaço, achei-o acolhedor e simpático. Dos últimos novos restaurante que conheci sinto que cada vez mais apostam numa linha internacional, tanto na decoração como na oferta das cartas.

Cortar carne tem muito que se lhe diga, como sabemos o corte de uma peça faz toda a diferença, e grelhá-la para que chegue à mesa ligeiramente caramelizada, suculenta e deliciosa por dentro, tem também os seus segredos.


Depois de nos sentarmos, começámos a refeição com uns croquetes de novilho servidos com mostarda Dijon, mornos, cremosos, uma verdadeira delícia. Seguiu-se um carpaccio de novilho, fresco e com diferentes texturas.

Para prato principal tivemos entrecôte e lombo de novilho, mas poderíamos ter escolhido entre outros cortes como vazia, picanha, chateaubriand e Chuletón de buey. As carnes chegam à mesa em tábuas de corte acompanhadas de tomate cereja assado, relish de tomate e sal grosso rosa. E para saboreamos com a carne temos uma grande variedade de molhos: chimichurri - muito usado na Argentina e Uruguai, Stilton, pimenta, maionese trufada, cogumelos, béarnaise e manteiga de alho e ervas - qual deles o melhor - mas confesso a minha preferência pela maionese trufada, que é simplesmente maravilhosa.


A escolha é também variada em termos de acompanhamentos, para além das batatas fritas podemos optar pelo puré de batata com azeite de trufa - que recomendo vivamente - dauphinoise de batata-doce - é tão bom! - corações de alface com vinagrete de mostarda e mel, esparregado de espinafres com queijo da ilha, salada de endívias com Roquefort e nozes e legumes grelhados com azeite de alho e tomilho. Ninguém sai com fome deste restaurante.


Acompanhámos a refeição com um vinho tinto Dona Maria 2013. E depois de um repasto farto, com a carne suculenta, tenra e deliciosa, chegou a vez da sobremesa. Aqui optámos por uma Pavlova servida com gelado de framboesa, que nos fez sorrir e pensar que vale a pena voltar à Sala de Corte.

9 comentários :

Maria disse...

Pronto.... lá se vai a dieta! Tão bom aspeto!

therasiathecook disse...

Bem, é de cortar a respiração, fiquei com muita vontade de visitar :D

Fumo Na Panela disse...

Ques fotografias de lindas, dá mesmo vontade de lá ir!!! Bjs

Anónimo disse...

Parece apetitoso mas não consigo comer carne com sangue... se não for bem passada pura e simplesmente não entra!!! O meu estômago não aceita!

Laranjinha disse...

Maria,
vale a pena conhecer o restaurante Sala de Corte.

Laranjinha disse...

Therasia The Cook,
gostei muito da comida. Vale a pena.

Laranjinha disse...

Cátia,
obrigada. :)

Laranjinha disse...

Olá,
compreendo. Bem passada fica mais seca. Mas gostos não se discutem.
Um beijinho.

Bela disse...

Não consigo encontrar esta receita ou alguma similar. Experimentei a Pavlova na Sala de Corte e é divinal!!!