sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Filetes de cavala com harissa e limão


Numa das últimas pescarias no mar, o meu pai trouxe como recompensa do tempo passado entre o sal, a água e o sol, várias cavalas. Fresquinhas têm um ar tão apetitoso. Perante a oferta da minha mãe nem tive tempo de piscar os olhos antes de dizer sim, quero!

Trouxe quatro lindas cavalas que congelei já arranjadas. As cavalas e as sardas parece-me que se tornaram peixes que caíram em desuso de há uns anos para cá. Em casa dos meus pais lembro-me de comer sardas tomadas do sal e cozidas com batatas. Nunca apreciei. Por isso, tinha que cozinhar as cavalas que prontamente aceitei de forma diferente.


Ingredientes:
4 cavalas
3 colheres de sopa de farinha
sumo de 1 limão
1/2 colher de chá de harissa
salsa picada
azeite
sal


1. Com uma faca cortar os filetes das cavalas. Para isso basta deslizar uma faca bem afiada ao longo da espinha e retirar a cabeça. Depois dos filetes cortados retirar algumas das espinhas.

2. Temperar os filetes com sal e passá-los por farinha.

3. Tapar o fundo de uma frigideira anti-aderente com azeite. Levar ao lume. Quando o azeite estiver quente, colocar as cavalas e deixar cozinhar dois a três minutos de cada lado.

4. Misturar o sumo de limão com a harissa. Regar os filetes de cavala e deixar acabar de cozinhar.

5. Salpicar os filetes com salsa picada e servir.


Eu servi estes filetes com batatas cozidas com casca, azeitonas galegas curadas e uma salada de tomate cereja.

Os filetes de cavala foram uma excelente surpresa. A carne é firme e saborosa. O toque acre do limão e o ligeiro picante da harissa tornaram este prato especial. Resultou muito bem.


Outras receitas com filetes:
- Filetes com crosta crocante de ervas e queijo;
- Filetes com molho de ervas e citrinos;
- Filetes de Granadeiro em tomatada;
- Filetes de panga gratinados;
- Filetes de peixe-porco no forno;
- Filetes em crosta de amêndoa;
- Filetes recheados com presunto em papillote.

[ Published in English as Mackerel fillets with harissa and lemon ]

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Em Perúgia com a boca a saber a chocolate


Chegámos a Perúgia ao princípio da noite, vindos de Roma. Uma das primeiras coisas que fizemos foi procurar um restaurante para jantar. Depois de passarmos pelo centro histórico cheio de esplanadas e de gente na rua, de ver alguns menus, optámos pelo Il Falchetto, um restaurante de comida típica da região da Úmbria.

É bom chegarmos a uma cidade e sermos bem recebidos gastronomicamente. Quando sou bem recebida, lembro-me sempre do episódio sobre os Açores, do programa No Reservations, em que Anthony Bourdain diz que os povos que não dão importância à comida são povos compostos por pessoas sem graça. Em Itália as pessoas são belíssimas e a comida, mamma mia, così buona! Perúgia não foi excepção.

No Il Falchetto comemos penne com molho de tomate e azeitonas, escolha da Graciete, gnocchi de espinafres com ricotta e molho de tomate no forno, opção do Ricardo, risotto de gambas com courgette e tomate cereja, preferência do Nuno e eu rendi-me aos tortellacci com abóbora e açafrão. Uma refeição deliciosa e um excelente cartão de boas-vindas a esta cidade.


Depois do jantar, seguiu-se um passeio pela zona histórica e uma paragem na gelataria Gambrinus. Aqui o gelado de melancia foi uma revelação. Por Itália escolhi sempre que possível as gelatarias com a palavra artigianale. Esta palavrinha faz muita diferença quando se fala em sabor e qualidade. A Gambrinus, em Perúgia, tornou-se uma das nossas gelatarias de eleição desta viagem.

O centro histórico de Perúgia é feito de ruas estreitas, edifícios de pedra bem cuidados, uma zona central cheia de esplanadas e espaços comerciais. É notória a antiga presença dos etruscos e romanos. Aqui visitei o Palazzo dei Priori e a Catedral de San Lorenzo. Andei pelas ruas pequenas e estreitas, passei pelo Arco Etrusco e contemplei a paisagem envolvente. Gostei de Perúgia. Uma cidade interessante, sem o peso de turistas que encontramos em Roma, e muito acolhedora. Uma cidade em que senti que conseguia pensar e olhar. Mas não podia sair de Perúgia sem provar o seu famoso chocolate!


Antes de partirmos rumo a Assis, fizemos uma visita à Augusta Perusia, uma lojinha decorada com cartazes alusivos a filmes em que o chocolate é protagonista. Aqui encontrámos diferentes tipos de massa com chocolate, gelados e pequenos bombons com nomes apelativos, alguns de artistas italianos como Leonardo da Vinci, Caravaggio, entre outros, e o famoso Baci que ajudou a afirmar Perúgia como a cidade do chocolate.


Eu quase que me perdia perante a montra de bombons com ar delicioso e convidativo. Experimentei vários, alguns repeti e não contente, ainda provei uma bolinha de gelado de chocolate. Que "chocoloucura"! E foi com a boca a saber a chocolate que seguimos viagem.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Figos frescos e o meu primeiro gelado


Faço anos no mês de Agosto. No dia dos meus anos para comemorar cá em casa fiz um gelado de figo. O meu primeiro gelado tinha que ser com figos! Eu adoro figos, especialmente frescos. Não resisto e acabo por comer sempre mais do que dois, três ou quatro todos seguidinhos.

Este ano a produção de figos, no quintal dos meus pais, não foi das melhores e não tive a abundância natural de outros anos, com grande pena minha. Cá por casa, os figos frescos são usados em saladas, sandes, bolos e compotas. Frescos, grelhados e até panados, ficam sempre uma maravilha.

O ano passado recebi de presente dos meus sogros uma máquina de fazer gelados que queria muito. O tempo passou, a mudança de casa, as arrumações, outras prioridades e nunca mais coloquei o meu desejo de fazer gelados em prática.


Ingredientes:
16 a 18 figos frescos pingo de mel
125g de açúcar
125ml de água
raspa de 1 limão pequeno
600ml de natas
4 colheres de sopa de sumo de limão


1. Tirar os pezinhos aos figos e cortá-los aos pedaços.

2. Colocar os figos num tacho juntamente com o açúcar, a água e a raspa de limão. Levar ao lume durante aproximadamente 20 minutos, mexendo de vez em quando, até os figos quebrarem e a água reduzir. Deixar arrefecer.

3. Colocar no liquidificador os figos, as natas e o sumo de limão. Triturar.

4. Colocar o preparado na máquina de fazer gelados seguindo as instruções do fabricante.


A receita deste gelado de figo é de Gordon Ramsay e encontra-se publicada no The Times. As natas que usei tinham apenas 35% de gordura quando o aconselhado na receita original era de 48%, aquilo a que os ingleses chamam double cream. Não sei se foi por isso, mas estava à espera que o gelado ficasse mais cremoso. Acho que vim mal habituada de Itália, onde os gelados eram mesmo fabulosos. Mas mesmo assim, não sobrou nada.

[ Published in English as Fresh figs and my first ice cream ]

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Salada de amoras silvestres com queijo de cabra fresco


As férias chegaram ao fim. Hoje é dia de regressar ao trabalho. É a altura de voltar a abrir a agenda e começar a organizar a semana. É altura de escolher um livro para ir lendo nos transportes. De preferência um romance que me faça sonhar. É altura de voltar a olhar para o guarda-roupa, de voltar a entrar na rotina habitual. Ainda parece que foi ontem que entrei de férias. O tempo passa, por isso é que é tão precioso.

A receita que hoje apresento tem uma pontinha de nostalgia e alguns ingredientes a lembrar as férias. As amoras silvestres que apanhei num dos dias quentes que passei em Santarém e a bresaola que trouxe da viagem a Itália.


Ingredientes:
Mistura de folhas verdes (alface, rúcula e canónigos)
4 colheres de sopa de amoras silvestres
2 queijinhos frescos de cabra
6 fatias de bresaola ou presunto
Sal e pimenta-preta q.b.
Vinagre balsâmico q.b.
Azeite q.b.


1. Cortar os queijos frescos em cubos.

2. Numa taça colocar a mistura de folhas verdes. Juntar o queijo fresco, as fatias de bresaola (ou presunto) e as amoras.

3. Temperar com sal e pimenta a gosto. Regar com um fio de azeite e um pouco de vinagre balsâmico. Mexer e servir.


A salada fica muito agradável. As amoras combinam bem com o queijo fresco e com o salgado da bresaola.

Uma salada com aromas a férias mas também para ajudar a quebrar os excessos cometidos à mesa nestes dias de Agosto. É altura de começar a pensar na dieta! ;)

A todos os que regressam hoje ao trabalho ou já regressaram, votos de um excelente dia!


Outras receitas com amoras:
- Mousse de amoras;
- Salmão grelhado com molho de amoras silvestres.

[ Published in English as Wild blackberry and fresh goat cheese salad ]

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Em busca dos segredos do Vaticano e da Capela Sistina ...


Um dos dias em que estive em Roma foi dedicado a visitar a Cidade do Vaticano. A visita aos museus e à Capela Sistina já ia marcada, o que nos valeu passar à frente de uma fila que não parecia ter fim, mesmo debaixo de um sol abrasador.

A viagem do hotel até ao Vaticano foi feita de metro. Quando visito uma cidade evito andar de transportes públicos. Para se conhecer uma cidade não há nada como andar a pé, mas há alturas em que para poupar tempo, recorre-se aos transportes públicos. Andar de metro em Roma foi como descer a umas catacumbas escuras, em obras, quentes e apinhadas de gente. Comparativamente, podemos dizer quão excelente rede de metro é a nossa!

Foi com imensas expectativas que visitei os Museus do Vaticano. O que vi correspondeu ao que pensava. A quantidade de obras é enorme e de uma riqueza sem limites. Existem salas cheias de bustos, pátios cheios de obras da antiguidade greco-romana, mobiliário, mapas, entre outras coisas. Mas o que mais me impressionou foram os frescos de Rafael. Ver o original de A Escola de Atenas, imagem sempre presente nos livros de filosofia do secundário, ao vivo foi algo de muito especial e com um certo sabor a nostalgia.

Para o fim da visita ficou algo de impressionante, de uma beleza e grandiosidade indescritíveis, a famosa Capela Sistina. Entrar ali e começar a olhar para todos aqueles frescos de Miguel Ângelo é de nos deixar de boca aberta. Miguel Ângelo, deveria ter em si um pozinhos de divindade, algo entre o humano e o sobrenatural. A obra é impressionante.

Depois de comer rapidamente uma fatia de pizza com cogumelos quentinha, que se encontram à venda por Itália como por cá as nossas sandes, e de um café numa das esplanadas junto a um dos jardins do Vaticano, seguimos viagem para a Basílica de São Pedro. Entrar ali é de ficar quase sem respiração perante a grandiosidade de tudo o que os nossos olhos vêem. Uma das obras que queria muito, muito ver, era a Pietá de Miguel Ângelo, ali exposta. A Basílica é de uma riqueza estonteante. Depois desta visita, duvido que encontre alguma igreja cristã que se lhe assemelhe.

Depois da sair da Basílica, ainda houve tempo para umas fotos na Piazza San Pietro, que me pareceu bem mais pequena ao vivo do que na televisão. Como conseguem colocar ali as multidões de gente nas efemérides religiosas?


Os segredos do Vaticano e da Capela Sistina continuam a aguardar uma nova visita. Quem sabe, um dos desejos para 2012?!

Ao final do dia, rumámos em direcção a Perúgia.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Vieiras gratinadas para uma amiga


No início do mês de Agosto recebi cá em casa uma amiga de longa data. A Paula Borralho, vem quase todos os anos, nas férias, passar uns dias comigo.

Quando cá está, procuro apresentar-lhe alguns sítios de que gosto - este ano a novidade foi a esplanada do restaurante Darwin's Café - e cozinhar coisas diferentes. Gosto de lhe sugerir novos sabores ou novas combinações.

Este ano para um dos nossos almoços demorados, entre várias coisas diferentes, fiz vieiras gratinadas que resultaram muito bem.


Ingredientes:
8 vieiras com a concha
1 cebola pequena picada
1 dente de alho picado
0,5dl de azeite
1 folha de louro
1 colher de sopa de coentros picados
1dl de natas
1 colher de sopa de cognac
8 hastes pequenas de coentros
2 colheres de sopa de pão ralado
1/2 limão
sal
pimenta
noz moscada


1. Refogar no azeite a cebola e o alho.

2. Adicionar os coentros picados e a folha de louro.

3. Juntar as natas. Temperar com sal, pimenta e noz moscada.

4. Regar com uma colher de cognac. Deixar apurar o molho e retirar do lume.

5. Se necessário lavar as vieiras para retirar alguns vestígios de areia. Regar as vieiras com umas gotas de sumo de limão.

6. Distribuir o molho de natas e coentros pelas vieiras. Colocar uma haste de coentros em cada vieira.

7. Polvilhar as vieiras com pão ralado.

8. Levar ao forno pré-aquecido a 180ºC durante 10 minutos.


É caso para dizer, que coisa boa! As vieiras ficam uma verdadeira delícia.

[ Published in English as Scallops au gratin for a friend ]

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Em Roma, a vida é bela ...


A minha primeira viagem a Roma foi há muitos anos atrás. Fi-la na companhia da princesa Ana e do jornalista Joe Bradley, personagens do filme Férias em Roma, interpretadas por Audrey Hepburn e Gregory Peck. Como eu me diverti e sonhei com as suas aventuras!

Este verão retornei a Roma, mas com outros companheiros de viagem, bem mais reais, a Graciete, o Nuno e o Ricardo. A nossa viagem de férias começou em Roma e passou por várias cidades italianas, terminando em Milão.

Roma chama para si o peso da história de um império. É impossível ficar indiferente aos edifícios, às igrejas, às fontes que por todo o lado nos lembram a importância desta cidade, associada aos irmãos Rómulo e Remo. Os vestígios da imponência de Roma e do seu império são visíveis. Em cada passo dado sentimos a presença de personagens importantes que fizeram história e marcaram a cultura a que chamamos nossa. O Império Romano é relembrado a cada momento, nas estátuas dos vários imperadores, nas ruínas ou no imponente Coliseu, que à noite, iluminado, atinge o seu esplendor. Quantas histórias escondem aquelas paredes? De gladiadores, escravos obrigados a combater? Quantas paixões, negócios e traições ali se terão executado? Trágico, mas simultaneamente misterioso e romântico.


Roma é uma cidade de amores. Foi aqui que a princesa Ana e Joe Bradley se apaixonaram um pelo outro. Os telhados com pequenos terraços cheios de flores deixam-nos a sonhar. Por todo o lado circulam vespas e ainda se encontram os famosos Fiat Cinquecento. Em quase todas as praças encontramos artistas a vender as suas obras ou vendedores com interessantes reproduções de quadros. A vista da cidade ao pôr do sol a partir dos jardins da Villa Borghese é inspiradora, a Fontana di Trevi, mesmo apinhada de gente, tem um charme especial, as esplanadas, tudo isto nos transmite um ambiente convidativo ao dolce far niente. No final do filme Férias em Roma, a resposta à questão de um jornalista sobre qual seria a cidade europeia que mais a marcou, Ana, responde: - "Roma, sem sombra de dúvida, Roma!". Para mim, passou a ser uma das minhas cidades preferidas.


Roma é uma cidade de boa cozinha. A nossa primeira incursão gastronómica foi no restaurante Antica Enoteca, numa ruazinha entre a Piazza del Popolo, a Piazza di Spagna e o rio, um espaço muito agradável, com frescos alusivos à produção de vinho. No centro do restaurante, junto a uma das paredes, encontramos um balcão comprido de madeira escura, onde é possível sentar e beber uma bebida. Aqui pedimos presunto de Parma com mozzarella de búfala, rolinhos de bresaola com laranja, ravioli de carne com molho de cogumelos, tortellini de ricotta com molho de quatro queijos, tagliata de vaca com batatas. Acompanhámos a refeição com um vinho tinto Colle Ticchio. Para sobremesa escolhemos tiramisù e um mil folhas com morangos e chantilly. Esta primeira refeição foi excelente. A comida estava óptima, principalmente os pratos de pasta.


Outras das refeições dignas de registo foi na Osteria Pucci. Um restaurante de cozinha romana muito boa, situado no bairro Trastevere. Bairro onde começa a história do livro Receitas de Amor. Aqui comemos um carpaccio de polvo e alguns pratos de pasta. Escolhemos macarrão com molho de tomate e manjericão, Cacio e Pepe e lasanha. A comida agradou-nos imenso. Achámos que as pastas estavam excelentes. A massa fresca e um bom molho faz toda a diferença. Mas a revelação foi mesmo o prato Cacio e Pepe, tradicional de Roma e arredores. Uma receita tão simples, mas muito deliciosa. É apenas a combinação de massa cozida, esparguete por exemplo, queijo ralado e pimenta acabada de moer. Em alguns locais é servido num cestinho feito a partir de queijo fundido.


Em relação aos gelados, passámos pela gelataria Alberto Pica e pela mais antiga, Giolitti. Em cada uma delas procurámos provar sabores diferentes. Adorámos o sabor a mirtilo que experimentámos na Giolitti. Ao pequeno almoço pedia invariavelmente um cappuccino e um cornetto, a designação para croissant, em Roma.

Em Roma deliciei-me ainda com as imensas lojas de roupa e de sapatos de design italiano que encontramos por toda a cidade, perfumadas de puro luxo. Visitei a Basílica Papal Santa Maria Maggiore, magnífica, o Panteão - com o seu impressionante tecto abóbado, passei pelo Monumento a Vittorio Emanuel II, conhecido como a máquina de escrever, dedicado ao primeiro Rei da Itália unificada e que actualmente serve de monumento ao soldado desconhecido, pelo Campo di Fiori, pela Piazza Navona, pelo Arco de Constantino, passeei à beira rio e não resisti a tentar visitar a igreja de Santa Maria in Cosmedin. Aqui a fila para entrar, como em muitos locais, era enorme. Tirei uma foto à Boca da Verdade, onde Gregory Peck docemente engana Audrey Hepburn numa cena muito divertida e segui viagem por uma Roma inundada de turistas por todo o lado e onde atravessar uma passadeira é mesmo uma aventura.


Que mais se pode dizer de uma cidade com séculos de existência, com centenas de igrejas, por onde passaram vários povos, pano de fundo de milhares de estórias, ponto de encontro e de paixões. Onde se come e vive muito bem. Onde tudo me parece belo e charmoso. A mim, só me resta dizer que em Roma, a vida é bela!