Gosto imenso de sopas e tenho postado algumas delas. E, também gosto da sopa que se faz a partir do caldo do Cozido. Antigamente, na maior parte das nossas aldeias o dia da matança do porco e o dia a seguir eram, normalmente, dias de festa. Era uma forma de juntar a família e alguns amigos. Um dos pratos que se costumava fazer era o Cozido à Portuguesa e a respectiva sopa. A sopa era feita com o caldo de cozedura das carnes e, posteriormente, dos legumes, com massa esparguete e um ramo de hortelã.
Com a minha sogra aprendi a fazer uma sopa de cozido mais rica. Ao contrário do que antigamente se fazia, não se cozinha e, consequentemente, não se come no dia em que se faz o cozido. É feita depois e é uma forma de aproveitar as sobras.
Aproveita-se, na mesma, o caldo da cozedura e junta-se os legumes e a carne que sobrou tudo cortado em pedaços. Leva-se ao lume, quando levantar fervura adiciona-se massa esparguete (ou outra) partida em pedaços. Quando a massa estiver quase cozida junta-se alguns enchidos cortados às rodelas e deixa-se acabar de cozinhar. Rectificar o sal. Antes de servir, adicionar um ramo de hortelã.
Aproveita-se, na mesma, o caldo da cozedura e junta-se os legumes e a carne que sobrou tudo cortado em pedaços. Leva-se ao lume, quando levantar fervura adiciona-se massa esparguete (ou outra) partida em pedaços. Quando a massa estiver quase cozida junta-se alguns enchidos cortados às rodelas e deixa-se acabar de cozinhar. Rectificar o sal. Antes de servir, adicionar um ramo de hortelã.
6 comentários :
Fui habituado desde criança, a comer estas sopas. Era a massinha do caldo. E que boas que elas são.
Por causa desta sopa levei o primeiro e único estalo do meu pai. Ainda hoje só o cheiro me agonia.
Não seria pela sopa de cozido que eu levaria um estalo (pela de cebola, sim), e muito menos por esta - adoro grão -, e um dia que aqui façam cozido, algo desta sua, isto é, de sua sogra, irei buscar.
Faz amanhã uma semana que saboreei uma sopa de cozido num modestíssimo restaurante de Runa, Torres Vedras, já passava das duas da tarde. Não há muito chamavam casas de pasto a estes restaurantes. Pois será muito difícil esquecer essa surpreendente sopa. Umas farripas de couve e o caldo, transparente, quase um consomé, com os sabores todos, sendo o da carne de vaca dominante, e os das outras carnes sentindo-se, mas nada em excesso. Sem hortelã, sem massa, sem nada, o caldo numa tigela e as farripitas de couve, três ou quatro, e o sal justo, e até a temperatura de serviço. Uma grande lição de cozinha.
Entre esta sopa e o próprio cozido, opto pela sopa!
Nem mais, às vezes faço o cozido só para depois deliciar-me com a sopinha... Essa forma mais completa de fazer a sopa dá imenso jeito, pois pode-se fazer quase uma refeição a partir dela. Dá para aproveitar ainda mais o cozido.
Ai que bom!! Sopinha do cozido, nham, nham.
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