Chegámos a Jerez de la Frontera, vindos de Sevilha, na quinta-feira à noite, depois de uma viagem brindada com alguns momentos de chuva intensa. Não tinha nenhuma ideia formada sobre a cidade. A Jerez de la Frontera apenas associei as concentrações de motards de que já ouvi falar. Ia sem expectativas. Esperava apenas que fosse uma localidade que não estivesse "fechada" com os preparativos da Semana Santa e que se cumprisse o que ali nos levou, que pelo menos de vez em quando o sol espreitasse. Por isso soube muito bem, na sexta-feira sair do hotel com o sol a sorrir lá no alto pelo meio das nuvens.
O nosso passeio por Jerez de la Frontera começou pelo Alcázar, de seguida passámos junto à Catedral e andámos pelas simpáticas ruas da cidade. Em Jerez voltámos a encontrar laranjeiras nas ruas e jardins, e nas pastelarias, vários doces tradicionais da Semana Santa. Percebi que esta localidade é marcada pela produção de vinhos e que Tio Pepe é uma referência.
Ao contrário do que eu esperava, também Jerez de la Frontera se preparava para a procissão e algumas das ruas já estavam com as bancadas montadas.
Para almoçar escolhemos o restaurante Gallo Azul, situado na calle Larga, uma movimentada rua de Jerez, com uma esplanada. Aqui comemos choco frito, almôndegas com molho de cogumelos e bochechas de bacalhau fritas com pimentos. Desta refeição não esqueço, principalmente as bochechas de bacalhau. Uma delícia. Muito saborosas. Nas almôndegas o molho de cogumelos brilhou e em Espanha tenho comido sempre bom choco frito - os famosos calamares. Nesta sexta-feira acordámos tarde, ouvimos chover durante toda a noite, quando saímos do hotel decidimos aproveitar o sol e passear um pouco pela cidade. Quando nos sentámos para almoçar a fome era mais do que muita. Entre ora tiras tu, ora tiro eu, o que é certo é não houve paciência para fazer o registo fotográfico da nossa refeição. :)
A seguir ao almoço, rumámos até Ronda.
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