Partimos bem cedinho de Lisboa, numa quarta-feira que prometia sol. O nosso destino passaria por Alcobaça, Caldas da Rainha, mas a nossa primeira paragem foi em Óbidos.
Óbidos é uma vila cercada pela muralha de um castelo, ligada a reis e rainhas, que parece saída de um conto de fadas. As ruas são estreitas e limpas, as casas mantêm a traça tradicional, caiadas de branco com barras ora azuis, ora amarelas e, em quase todas as varandas encontramos flores.
Chegámos a Óbidos quando as lojas começaram a abrir e as ruas ainda tinham poucos visitantes. Depois de andar pelas muralhas e de contemplar as vistas, visitámos os espaços comerciais.
Muitas são as lojas dedicadas à ginjinha, tradicional da zona e agora, graças à influência do Festival Internacional de Chocolate, esta bebida é servida em copos ou pequenas chávenas de chocolate.
Óbidos, sem qualquer tradição chocolateira, graças à ideia genial deste festival ficou assim ligada a este ingrediente. Tem muito mais piada beber ginjinha num copo de chocolate, e pela clientela nas várias lojas, não fui só eu a achar ;) Quem quiser pode comprar conjuntos de copinhos ou de chávenas para servir em casa.
Para além da ginjinha em copo de chocolate, encontramos à venda, em várias lojas, garrafas de ginja com elas ou sem elas, ginja com chocolate e até café servido em copo de bolacha revestido a chocolate, que tive que provar, como imaginam.
O comércio da vila é também marcado pelas lojas de artesanato tradicional e contemporâneo, produtos regionais, bordados, mantas, doces e compotas, vinhos, entre outros produtos. Numa dessas lojas tive a possibilidade de ver o processo de fabrico da louça de verguinha, cerâmica tradicional da região.
Antes de seguir viagem, ainda parámos à entrada da vila e espreitámos as bancas com venda de tremoços, frutos secos e doces regionais. Entre os doces regionais vi as famosas Cavacas das Caldas, que já não como há anos e que quando era miúda adorava.
Parámos para almoçar nas Caldas da Rainha. A caminho do restaurante ainda passámos pelo mercado de frutas e legumes, na Praça da República. Favas, cebolas novas, couves, alfaces, abóboras, batatas, cenouras, frutas enchiam as bancas dos vendedores, criando a imagem de uma manta de retalhos colorida.
Quis voltar a um restaurante onde almocei há uns anos atrás e de que guardava boas memórias. Às vezes o melhor é não voltar, porque o que fica é sempre a última impressão e esta não foi nada favorável.
A última paragem antes de regressar a Lisboa foi em Alcobaça. Depois de um curto passeio pela cidade que incluiu a compra de doces regionais (pastéis de feijão e pastéis de amêndoa) e uma entrada rápida numa loja de chita, visitámos o Mosteiro de Alcobaça, outrora pertencente aos monges da Ordem de Cister e que guarda os túmulos de D. Pedro e de D. Inês.
O Mosteiro é uma obra notável. Andar por ali faz-nos recuar no tempo e pensar nas estórias maravilhosas que ali devem ter tido lugar. Os ingredientes inquietam-me a imaginação: monges, segredos, conspirações, amores, guerras ... Um dos espaços que não me deixou indiferente foi a cozinha ;), um espaço enorme. Penso na vida que aquela cozinha já teve, na azáfama que deixou marcas em cada uma daquelas pedras, nos tanques de água, nas fogueiras que cozinharam milhares de refeições. Que deliciosas iguarias dali devem ter saído!
Óbidos é uma vila cercada pela muralha de um castelo, ligada a reis e rainhas, que parece saída de um conto de fadas. As ruas são estreitas e limpas, as casas mantêm a traça tradicional, caiadas de branco com barras ora azuis, ora amarelas e, em quase todas as varandas encontramos flores.
Chegámos a Óbidos quando as lojas começaram a abrir e as ruas ainda tinham poucos visitantes. Depois de andar pelas muralhas e de contemplar as vistas, visitámos os espaços comerciais.
Muitas são as lojas dedicadas à ginjinha, tradicional da zona e agora, graças à influência do Festival Internacional de Chocolate, esta bebida é servida em copos ou pequenas chávenas de chocolate.
Óbidos, sem qualquer tradição chocolateira, graças à ideia genial deste festival ficou assim ligada a este ingrediente. Tem muito mais piada beber ginjinha num copo de chocolate, e pela clientela nas várias lojas, não fui só eu a achar ;) Quem quiser pode comprar conjuntos de copinhos ou de chávenas para servir em casa.
Para além da ginjinha em copo de chocolate, encontramos à venda, em várias lojas, garrafas de ginja com elas ou sem elas, ginja com chocolate e até café servido em copo de bolacha revestido a chocolate, que tive que provar, como imaginam.
O comércio da vila é também marcado pelas lojas de artesanato tradicional e contemporâneo, produtos regionais, bordados, mantas, doces e compotas, vinhos, entre outros produtos. Numa dessas lojas tive a possibilidade de ver o processo de fabrico da louça de verguinha, cerâmica tradicional da região.
Antes de seguir viagem, ainda parámos à entrada da vila e espreitámos as bancas com venda de tremoços, frutos secos e doces regionais. Entre os doces regionais vi as famosas Cavacas das Caldas, que já não como há anos e que quando era miúda adorava.
Parámos para almoçar nas Caldas da Rainha. A caminho do restaurante ainda passámos pelo mercado de frutas e legumes, na Praça da República. Favas, cebolas novas, couves, alfaces, abóboras, batatas, cenouras, frutas enchiam as bancas dos vendedores, criando a imagem de uma manta de retalhos colorida.
Quis voltar a um restaurante onde almocei há uns anos atrás e de que guardava boas memórias. Às vezes o melhor é não voltar, porque o que fica é sempre a última impressão e esta não foi nada favorável.
A última paragem antes de regressar a Lisboa foi em Alcobaça. Depois de um curto passeio pela cidade que incluiu a compra de doces regionais (pastéis de feijão e pastéis de amêndoa) e uma entrada rápida numa loja de chita, visitámos o Mosteiro de Alcobaça, outrora pertencente aos monges da Ordem de Cister e que guarda os túmulos de D. Pedro e de D. Inês.
O Mosteiro é uma obra notável. Andar por ali faz-nos recuar no tempo e pensar nas estórias maravilhosas que ali devem ter tido lugar. Os ingredientes inquietam-me a imaginação: monges, segredos, conspirações, amores, guerras ... Um dos espaços que não me deixou indiferente foi a cozinha ;), um espaço enorme. Penso na vida que aquela cozinha já teve, na azáfama que deixou marcas em cada uma daquelas pedras, nos tanques de água, nas fogueiras que cozinharam milhares de refeições. Que deliciosas iguarias dali devem ter saído!
15 comentários :
Nas Caldas comeste na adega do albertino?
Eu aceito uma ginginha!!
obidos é linda e especial.não vai um giginha mas ia um sumo dessas belas laranjas. acredita. bjs
Ai... Gosto tanto de passear contigo!... Bela reportagem, como sempre!...
Babette
Maravilhoso passeio por terras de Portugal! Como eu gosto destes passeios!... Da última vez que visitei Óbidos trouxe de uma dessas lojinhas uma compota chamada Creme de Vinho do Porto.Eu chamar-lhe-ia Geleia de Vinho do Porto e digo-vos que é um néctar dos deuses!
Essa do cafézinho em chávena de bolacha envolta em chocolate é que eu gostei! É novidade para mim! quando lá for tenho de provar. Obrigada pelo passeio! Bjs.Bombom
Não é por ser tendenciosa nem nada (cresci nos arredores de Alcobaça), mas a ginginha de Alcobaça é bem melhor que a de Óbidos!! Eles só nos ganham é no castelo, porque o de Alcobaça quase ninguém sabe que existe, ehehehe Excelente passeio o teu!
Fantástica reportagem. AMEI!!
Beijinhos,
Lia.
Laranjinha
Gostei muito de rever esses sítios, através das fotos e texto.
Um passeio muito agradável.
Não conheço essa zona mas sou mais de café em copo de chocolate do que ginginha. Não é por não gostar mas faz-me mal ao bicho he he
É sempre um prazer "passear contigo"....
Obrigado pela partilha...
Beijinhos...
Gosto tanto de passear por Óbidos e já lá não vou há algum tempo e agora fiquei com vontade só de ler este post e ver essas fotos
Sai uma ginginha em copo de chocolate (:
Que belo passeio, fiquei com saudades de voltar a passar por lá.
Bjs
piacevole ricordo di una bella gita e di un buon pranzo in ottima compagnia
valerio
Che posti meravigliosi !
Baijos
gostei do que aqui li mas..."estórias" ? que palavrão é este? Será que te querias referir a histórias?
Em relação a "estória" consultar s.f.f.:
http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=est%C3%B3ria
http://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%B3ria
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