quarta-feira, 4 de março de 2020

Besugos assados no forno com alho e limão


Mudar de Vida

O que nos leva a querer mudar de vida? A definir outras prioridades, a fazer novas escolhas?

É, na minha opinião, uma vontade interior que se começa a sobrepor a tudo o resto. Olhamos para a nossa vida e questionamo-nos sobre aquilo que queremos continuar a fazer, passamos a reflectir sobre como estamos a aproveitar o nosso tempo, e se aquilo que estamos fazer é realmente gratificante. Este anseio de mudar, é mais forte do que a vontade de nos mantermos na conformidade de tudo o que temos. A possibilidade de fazermos coisas novas, de encontrarmos outros desafios, de apostarmos naquilo que gostamos, são alguns dos factores que impulsionam a urgência da mudança.

Mudar implica transformação, coragem, inspiração e muita determinação. Podemos querer mudar de trabalho. Podemos querer mudar o modo como estamos a conduzir a nossa vida. Podemos querer mudar o nosso estilo de vida - ir ao ginásio, cuidarmos mais de nós, mudar as nossas amizades - o modo como nos alimentamos, como nos relacionamos com os outros. Podemos escolher uma infinidade de possibilidades. Podemos escolher e decidir as mudanças que queremos na nossa vida.

A vontade de mudar não aparece, de um dia para o outro. É como uma semente. Instala-se e, aos poucos, vai germinando. E esse impulso de querer fazer diferente começa a instalar-se no nosso dia-a-dia, até ao momento em que temos que ter a coragem de decidir.

Alexandra Vinagre no seu livro Até Onde Quer Chegar?, nas páginas 23 e 24, conta-nos o seguinte:

« O jovem repórter acabava de chegar, apressado e entusiasmado. Integrara a equipa de um dos mais famosos jornais científicos há poucos meses e estava prestes a entrevistar Albert Einstein. O artigo intitulava-se “Grandes questões para Grandes Cientistas” sendo colocada uma única questão a cada entrevistado.

Chegou com os últimos raios de sol e encontrou Einstein sentado na cadeira de baloiço, tranquilamente, a fumar o seu cachimbo e a apreciar o por-do-sol.

“Tenho apenas uma questão para si Dr. Einstein,” disse, nervoso, enquanto retirava o bloco de notas e se preparava para registar a resposta. “Qual a pergunta mais importante que um cientista pode fazer a si próprio?”.

Imaginem o velhinho Einstein de cabelo grisalho e desalinhado na varanda de casa, a baloiçar na cadeira e com os olhos a brilhar. “Essa é uma grande questão, meu caro, e merece uma resposta séria” disse. Nesse momento recostou-se na cadeira e continuou a fumar.

Os minutos que se seguiram pareceram intermináveis, e o jovem antecipava uma resposta que pudesse entrar para os anais da matemática ou da física quântica.

A resposta, contudo, surpreendeu-o. “A pergunta mais importante que QUALQUER pessoa deve colocar é se o Universo é um lugar amigável?”

“O que quer dizer? Como pode ESSA ser a pergunta mais importante?”.

Einstein respondeu, solenemente. “A resposta que encontramos para esta pergunta determina o que fazemos com a Vida. Se o universo for um lugar amigável, iremos gastar o nosso tempo a construir pontes. Caso contrário, usaremos o tempo a construir muros. A escolha é nossa!”
»

O modo como olhamos para tudo aquilo que nos rodeia é mesmo determinante, permite-nos construir pontes ou erguer muros. Podemos escolher a atitude que temos face à mudança e construir coisas novas, apostar em novos desafios.

Para mim, para além de ter mudado de vida, sinto que a mudança é algo que procuro de forma constante. Faço listas de coisas, sejam de livros e/ou de objectivos que tento alcançar. Não faço isto como algo que me traz ansiedade mas como uma forma de me fazer sentir que tento aproveitar a vida e o meu tempo. Tudo isto me ajuda a criar laços, permite-me olhar para a vida com um sentido de realização pessoal muito grande. Mudar é uma constante. Por vezes, parece que aquilo que tentamos mudar é tão pouco, mas quando olhamos para trás, percebemos que afinal agora não saberíamos viver de outra maneira. Ou seja, que não mudámos apenas pequenas coisas na nossa vida, mas que a nossa vida também mudou. No processo de mudança há sempre transformação.

Comer de forma mais equilibrada foi também um dos passos que tomei no sentido de mudar a minha alimentação. Comida de verdade, com muitos legumes, sopas, pratos de carne e peixe fazem parte das refeições, cá em casa. Espero que estes besugos assados no forno vos inspirem a incluir mais peixe nas vossas refeições.


Besugos assados no forno com alho e limão

Ingredientes para 2 pessoas:
2 besugos
Sumo de 1 limão
100 ml de azeite
3 dentes de alho laminados
Sal e pimenta-preta q.b.
Tomilho fresco q.b.


1. Pré-aquecer o forno a 180ºC.

2. Colocar o peixe numa travessa de forno. Temperar com sal e pimenta.

3. Regar com o sumo de limão e juntar os dentes de alho laminados.

4. Adicionar o azeite.

5. Levar ao forno cerca de 25 a 30 minutos, dependendo do tamanho dos besugos.

6. Ao sair do forno polvilhar com tomilho fresco. Servir.


Podem servir este prato com legumes cozidos e uma salada de verdes.

2 comentários :

Genny disse...

Adoro peixe! É esses estão com muito bom aspecto

Laranjinha disse...

Genny,
muito obrigada.