quarta-feira, 28 de abril de 2010

Feira da Serra em Tavira

O programa Paladares ao Sul dinamizado pela Associação do Sotavento Algarvio, incluiu uma ida às compras na cidade de Tavira. No Sábado, antes do almoço descobrimos a loja de produtos biológicos Beterraba, no mercado de Tavira, onde nos deslumbrámos com a variedade de produtos, desde legumes frescos, massas, chocolates, farinhas, lacticínios e até produtos de cosmética.

À tarde passámos pela loja gourmet e garrafeira Vital, na Praça da República, um espaço pequeno mas acolhedor, cheio de produtos portugueses como conservas, doces, vinhos, licores, azeites, entre muitos outros.


Atravessámos a ponte velha de Tavira, também conhecida como ponte romana, contemplámos o Gilão e fomos visitar a loja Ex-Libris Gourmet, na Rua 5 de Outubro. Um outro espaço de mercearia fina em Tavira, com doces regionais, vinhos, licores, sal, chás, compotas, conservas, chocolates e até ginjinha de Óbidos, servida em copo de chocolate.

Acabámos a tarde com uma visita à Feira da Serra, no Jardim do Coreto, junto ao antigo mercado, onde encontrámos artesanato, doces regionais, queijos, azeites, enchidos, compotas, ervas, chás, aguardentes de medronho, entre outros produtos tradicionais da Serra do Caldeirão e de outras zonas do país.

Deslumbrei-me com o expositor das especiarias. Tantas e tão variadas.


O pão com chouriço feito em forno de lenha. Apetecível. Que cheirinho bom. Após tirar a fotografia, a senhora que assistia o nosso padeiro disse em tom divertido: "Amanhã apareces no jornal!". A cestaria.

As compotas e os doces regionais (folar do Algarve, os morgadinhos de amêndoa, broas de alfarroba, os queijos de figo ...), tudo uma tentação.


Depois da prova de doces, reconheço que o doce de alfarroba me conquistou.


Regressámos de táxi ao hotel rural Quinta do Marco, onde estávamos alojadas. E não é que o senhor taxista não sabia ao caminho! Entre andar para cá e para lá ... entre contactar a central e um outro taxista que dizia que sabia o caminho, mas que afinal não sabia, o nosso humor subiu ao rubro. Em vez de desesperar começámos a rir e a brincar com a situação. Dentro de um táxi quatro moçoilas perdidas no interior algarvio, não deve ser história que aconteça todos os dias! No fim, até o taxista ria nervosamente com a situação. No entanto, não me lembrei de lhe pedir para voltarmos à estrada principal, a partir de onde eu sabia o caminho! Isto de ir no banco de trás e na galhofa com a Ameixinha, Mónica e Pipoka, é o que dá! :)


11 comentários :

Especialmente Gaspas disse...

Na primeira foto aqueles tubinhos, sabes dizer-me o que são?

Jinho

Salsa Verde disse...

Que fotos lindas e que descrição fantástica. Até me senti em todos os locais que descreves e a viagem de táxi, é, no mínimo sui generis e muito surrealista...
Beijinhos,
Lia.

Susana Antunes disse...

Que fim de semana...maravilhoso...
Com experiências fantásticas e deliciosas...
Gostei muito das fotografias...
Obrigado por partilhares...

ameixa seca disse...

O passeio de táxi foi memorável e inesquecível. Aliás, tudo foi assim e que venham mais viagens tão alucinadas e bem humoradas :)
É tão bom poder dizer agora que te conheço. Que honra :)

Moira - Tertúlia de Sabores disse...

Deste post tudo é uma perdição, mas a minha preferência vai para os cestos, o folar algarvio e o queijo de figo, traria um de cada :)

Susana Gomes disse...

Melhor do que aparecer no jornal, é ter honras de foto no blog da Laranjinha!! :) :)

Beijinhos grandes.

Isabel (pipoka) disse...

Olha que cá para mim o taxista estava com um riso nervoso com medo que o atacássemos...hehehe.

As broas da Casinha da Avó eram fantásticas. E que tal o folar?

bjs

Anónimo Interessado disse...

Folar? Qual folar? ;)

Laranjinha disse...

Especialmente Gaspas,

não sei bem o que são aqueles tubinhos. Parecem-me feitos de cana. A imagem é o cartaz da feira.

Bjs

Anónimo disse...

Os tubinhos devem conter sal marinho. Já vi iguais no museu do sal da Figueira da Foz

pekeninalol disse...

Sim, são brinquedos tradicionais! São uns "passarinhos" feitos com cana, que se enchem de água e que se sopra pelo tubinho mais fininho (vê-se atrás, no primeiro) e o som produzido parece um passarinho a cantar.